Pois foi só isto que o ex-governador Iberê Ferreira de Sousa faltou dizer ao ser entrevistado pelo jornalista Gerson de Castro, no Jornal da Manhã, da 95FM.
Iberê disse que o TCE julgou as contas referentes ao seu período de governo – abril a dezembro de 2010 – antes de 16 de agosto, prazo final para que ele, Iberê, responda aos questionamentos feitos pela Inspeção Extraordinária determinada pelo próprio tribunal.
Iberê disse também que exercerá o direito de defesa dentro do prazo e responderá a todos os questionamentos feitos pelo TCE e que fazem parte do relatório do conselheiro Tarcísio Costa, que chegou ao TCE indicado pelo irmão e então governador Vivaldo Costa, hoje adversário de Iberê.
Iberê também disse que a mesma agilidade apresentada na apreciação de suas contas antes de expirar o prazo de defesa o TCE não teve também no julgamento das contas do último ano – 2004 – da administração de Rosalba Ciarlini à frente da Prefeitura de Mossoró.
O ex-governador disse que o processo n. 004724/TC, referente às contas de 2004 da então prefeita, foi protocolado junto ao TCE em 15 de maio de 2005 e aprovado, com ressalvas, somente em abril de 2011. Seis anos depois.
Somente neste ano de 2024, a Polícia Federal já deflagrou 20 operações policiais de combate ao abuso sexual infantil no Rio Grande do Norte.
Na manhã desta quinta-feira, 12/12, foi deflagrada mais uma. Desta vez, a 17ª fase da Operação Carancho, de combate à produção, armazenamento e compartilhamento de material relacionado a abuso sexual infantil na internet.
Foi cumprido um mandado de busca e apreensão no município de Caiçara do Norte, tendo resultado na apreensão de um aparelho celular que será submetido à perícia.
Os crimes investigados estão tipificados no Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas somadas chegam dez anos de reclusão, sendo que, com a recente alteração trazida pela Legislação, o crime do Art. 241-B passou a ser considerado crime hediondo.
As vendas de veículos novos cresceram 15% em 2024 quando comparado aos 12 meses anteriores. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Esse é o maior crescimento percentual do setor desde 2007. Foram emplacados 2,654 milhões de veículos leves e pesados em 2024, contra 2,309 milhões no ano passado.
Comparando o primeiro contra o segundo semestre deste ano, a alta foi de 32%.
No ano, o Brasil obteve o maior crescimento entre os 10 principais mercados globais de veículos, devido ao ciclo de investimento de R$ 180 bilhões anunciado pelas montadoras, o maior da história do setor automotivo brasileiro.
“O primeiro semestre deste ano já tinha sido melhor que em 2023, mas foi no segundo semestre que crescemos 32%, voltando aos níveis pré-pandemia”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
O resultado coloca o país à frente de países como Estados Unidos, Alemanha, Índia e China. Veja abaixo a lista.
Brasil: 15%;
Canadá: 10,5%;
México: 9,4%;
China: 3,8%;
Índia: 3,4%;
Estados Unidos: 2,8%;
Reino Unido: 2,5%;
Alemanha: – 0,4%;
França: – 3%
Japão: – 7,2%.
Para 2025, a Anfavea prevê um crescimento de 5,8% nos emplacamentos de veículos leves, passando de 2,5 milhões para 2,6 milhões de unidades. Os pesados devem ter alta de 2,1%, passando de 146 mil para 149 mil no ano que vem.
A estimativa foi reduzida pela associação depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (11), que elevou a taxa básica de juros do país em 1 ponto percentual, chegando a 12,25% ao ano.
“O cenário para o ano que vem nos fez rever as projeções para 2025, pois estamos trabalhando com a expectativa de que a taxa básica de juros deva girar entre 14,25% e 14,5%”, afirmou Lima Leite.
A Operação Lei Seca, realizada pelo Comando de Policiamento Rodoviário Estadual, registrou em 10 dias a prisão de 27 condutores pela mistura de álcool e direção em Natal.
De acordo com o Comando de Policiamento Rodoviário Estadual, a fiscalização foi no período de 01/12/2024 a 10/12/2024.
O crime é capitulado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro e prevê pena de detenção de 06(seis) meses a 03(três) anos, além de multa.
Diante dos festejos de final de ano, a Polícia Militar segue intensificando ainda mais a fiscalização para coibir a condução de veículos por pessoas sob efeito de álcool, garantindo um trânsito mais seguro.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi escolhido nesta quinta-feira (12) como a pessoa do ano de 2024 pela revista “Time”.
O republicano fez “uma impressionante retomada política” neste ano, segundo a publicação norte-americana: se em maio ele estava sentado no banco dos réus em um tribunal de Nova York recebendo uma condenação criminal, em novembro ele retornava ao cargo mais poderoso do mundo ao vencer a democrata Kamala Harris para um segundo mandato, não consecutivo, como presidente dos EUA. Trump toma posse em 20 de janeiro de 2025.
Segundo a “Time”, Trump remodelou o eleitorado americano nas eleições deste ano, mobilizando jovens eleitores do sexo masculino que o impulsionaram à “notável” vitória, para atingir uma vitória contundente, vencendo no voto popular pela primeira vez e conquistando todos os estados-chave.
Esta é a segunda vez que Trump é eleito pessoa do ano pela “Time”. A primeira foi em 2016, quando ele foi eleito presidente dos EUA pela primeira vez. Na edição deste ano, o republicano desbancou personalidades como a própria Kamala, o bilionário Elon Musk, a princesa Kate Middleton, Yulia Navalnaya, viúva do opositor russo Alexei Navalny, e o premiê israelense Benjamin Netanyahu.
O editor-chefe da “Time”, Sam Jacobs, afirmou no programa “Today” da rede “NBC” nesta quinta que Trump foi “para o bem ou para o mal, quem teve a maior influência nas notícias em 2024”.
“Trata-se de alguém que realizou um retorno histórico, que remodelou a presidência americana e está reorganizando a política dos Estados Unidos. É difícil contestar o fato de que a pessoa que está prestes a ocupar o Salão Oval é a mais influente no noticiário”, disse Jacobs.
Coletiva no Hospital Sírio-Libanês sobre estado de saúde do presidente Lula — Foto: TV Globo
A equipe médica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã desta quinta-feira (12), em entrevista à imprensa, que o presidente está bem e “superestável” após a realização de procedimento para evitar um novo sangramento na cabeça. A previsão de alta está mantida para o início da semana que vem, na segunda ou terça-feira.
Segundo os médicos, o exame neurológico do presidente está normal. A única recomendação é de repouso relativo para que ele não faça esforço físico e evite estresse emocional.
A técnica realizada em Lula não é considerada uma cirurgia, mas um “procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média)”. A intervenção faz parte do protocolo pós-cirúrgico.
O petista, que tem 79 anos, fez uma cirurgia de emergência na madrugada de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça – ainda em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.
“O procedimento foi feito com sucesso, é um complemento ao procedimento cirúrgico [de terça]. O presidente está acordado, na UTI, já está comendo, está superestável. Então, isso não atrasou nem um pouco a programação dos próximos dias, que, dependendo da evolução do presidente, ele deverá ter alta no começo da semana”, afirmou Roberto Kalil, que é médico pessoal de Lula, acrescentando depois que a alta deverá ser na segunda ou terça.
Segundo ele, o presidente sempre se manteve sereno, seguindo ordens médicas e protocolos de tratamento. “Desde o primeiro momento pós drenagem, ele estava sentado, comendo e consciente”, disse.
O procedimento teve início por volta das 7h10 e durou menos de uma hora. Foi usada apenas sedação por se tratar de uma intervenção minimamente invasiva e não precisou de anestesia geral.
O neurologista Rogério Tuma explicou que a intervenção foi feita em caráter preventivo – não houve um novo sangramento. “A chance de [o hematoma] se refazer é baixa”, disse.
Segundo o neurologista Marcos Stavale, que também integra a equipe de Lula, o “risco de ter um novo sangramento é estatisticamente desprezível”. “Ele está neurologicamente perfeito, está ótimo, conversando”, ressaltou.
O dreno que está no local da cirurgia de terça “será, provavelmente, retirado no final desta tarde”, afirmou Kalil. Lula continuará no mesmo quarto onde está, mas, a partir de amanhã, a monitoração dos parâmetros de saúde dele deverá ser reduzida.
“Ele vai continuar nos próximos dias a rotina de fisioterapia. Os cuidados intensivos vão diminuindo, evidentemente. E, se tudo correr como está correndo, no começo da semana, o presidente deve ter alta”, esclareceu.
Sobre o quadro gripal que o presidente aparentava ter na segunda-feira (9), antes da cirurgia, a infectologista Ana Helena Germoglio, chefe da equipe médica da Presidência da República, disse que ele chegou a ter febre, mas que os exames já estão normais.
“Ele teve episódio de febre. Os exames são compatíveis com um quadro viral, que ainda não conseguimos identificar o vírus responsável porque nem todos os vírus a gente consegue identificar de forma pronta, mas os exames já se normalizaram. Então, não há mais sinal sugestivo de doença viral, mas, sim pode ter sido uma concomitância de fatores, que podem ter precipitado esse quadro inflamatório que chegou na hemorragia”, disse.
Logo que o procedimento desta manhã terminou, Kalil já tinha dado uma declaração afirmando que havia sido feito com “sucesso”.
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte recusou, nesta quinta-feira (12), a emenda que tinha sido aprovada na quarta-feira (11) pelas Comissões de Finanças e de Administração e previa manter em 18% a alíquota do Imposto Sobre Comércio e Serviços (ICMS) no estado.
O projeto de lei apresentado pelo governo do Rio Grande do Norte para aumentar o imposto para 20% tinha sido aprovado na CCJ em novembro, mas recebeu uma emenda (modificação parlamentar) ao chegar na comissão de Finanças.
Essa emenda mudava o principal ponto do projeto e previa que o imposto deveria continuar em 18%.
Com a mudança, o texto precisou voltar pra CCJ, onde essa emenda foi votada e derrotada. Agora, o projeto segue para a votação definitiva no plenário com o texto original, como o governo mandou.
A Comissão de Constituição e Justiça tem maioria de deputados da base governista, enquanto as comissões de Finanças e Tributação são compostas, em maior parte, por deputados da oposição.
Relatora do projeto na CCJ, a deputada Isolda Dantas (PT) considerou que a emenda seria inconstitucional, porque apenas o Poder Executivo pode apresentar proposta de modificação de alíquota.
“A emenda mexe no cerne, no mérito do projeto, ela altera a proposta original que veio do Executivo. Só quem pode propor alteração de alíquota é o Poder Executivo. Qualquer coisa fora disso é inconstitucional. A Comissão de Constituição e Justiça derrotou essa emenda e a matéria está pronta para ser votada no formato original que o Executivo mandou”, disse.
Membro da CCJ, o deputado Adjuto Dias disse que a derreto na comissão já era esperada, mas garantiu que a oposição se manterá contrária à medida no Plenário.
“O setor produtivo já passa por dificuldades, a gente não vive um momento econômico tão bom e o aumento do imposto nesse momento pode impactar negativamente a economia, de modo que não venha a surtir o incremento na arrecadação que o governo espera”, disse.
Operadora aprimora a experiência do usuário com nova geração de Wi-Fi, oferecendo conexões ultra rápidas e estáveis no maior Carnaval fora de época do mundo
A Alares, uma das maiores operadoras de internet via fibra óptica do Brasil e uma das principais patrocinadoras do Carnatal 2024, escolheu Natal para testar a nova geração de Wi-Fi, que se destaca por oferecer velocidades de conexão significativamente superiores, menor latência, capacidade avançada de gerenciamento de espectro e resiliência em ambientes com alta interferência. Durante o evento, a operadora trouxe a tecnologia mais moderna de conexão sem fio do mundo para os foliões no camarote Alares e em outras áreas do estádio Arena das Dunas.
“Escolhemos o Carnatal para testar nossa tecnologia devido ao ambiente desafiador que o evento proporciona, com muitos dispositivos conectados simultaneamente. A experiência do público com o Wi-Fi 7 foi de alto nível, o que nos motiva a continuar investindo em soluções cada vez mais eficientes e inovadoras”, destaca Denis Ferreira, CEO da Alares.
O Wi-Fi 7, mais recente evolução tecnológica de conectividade sem fio, está chegando ao Brasil, e a Alares se destaca como pioneira na implementação comercial. A cidade de Natal foi escolhida estrategicamente para o lançamento, se consolidando como um polo importante para a empresa. “Após o piloto bem-sucedido no Carnatal, vamos iniciar a disponibilização gradual do serviço para nossos clientes, com expansão comercial
prevista para o primeiro trimestre de 2025”, conta Décio Feijó, CTO da Alares.
Alares Pro
Além do Wi-Fi 7, a Alares também trouxe para Natal o Alares Pro, um conjunto de soluções de banda larga com XGS-PON, tecnologia de fibra óptica que permite velocidades de até 10 Giga. A inovação oferece maior eficiência na distribuição de dados e maior capacidade de atender simultaneamente a múltiplos usuários em uma rede, o que melhora a experiência do cliente, especialmente em ambientes residenciais e comerciais com muitas conexões ativas.
Essa tecnologia de última geração já é realidade em algumas cidades do interior de São Paulo e, agora, está sendo disponibilizada na capital potiguar, nos bairros Lagoa Nova, Petrópolis, Tirol, Ponta Negra, Capim Macio e Via Costeira. O serviço segue em expansão de localidades nas próximas semanas.
Além de oferecer uma experiência superior para usuários residenciais, o XGS-PON desempenha um papel estratégico no atendimento a pequenas, médias e grandes empresas que demandam conectividade robusta para suportar suas operações. Com alta velocidade, a tecnologia garante maior eficiência e competitividade em um mercado cada vez mais digitalizado.
Na categoria residencial, o Alares Pro traz três novos planos: 1 Giga ou 1,5 Giga com Wi-Fi 6 e um pacote com 2 Giga e Wi-Fi 7. Os valores variam de R$ 139,99 a R$ 199,99. Já para empresas, é possível contratar soluções de conectividade avançadas como internet dedicada de até 10 Giga com velocidades simétricas de download e upload.
Compromisso com a comunidade e investimento na infraestrutura local.
A operadora também destaca o contínuo investimento em infraestrutura na região. “Sempre fomos uma empresa que trouxe inovações para o mercado potiguar, e essas novidades reafirmam nossa capacidade de trazer ao RN o que há de mais avançado em tecnologias de conectividade”, comentou o CEO da Alares, Denis Ferreira.
A Alares é uma das principais empregadoras do estado, com aproximadamente 470 colaboradores próprios no RN. Recentemente, a empresa também inaugurou sua primeira loja conceito em Pipa, uma iniciativa piloto que, a partir da experiência bem- sucedida no mercado potiguar, será expandida para o restante do país.
Com esses avanços, a operadora de telecom tem se consolidado como um dos principais agentes de transformação digital onde está presente, promovendo inclusão e acesso à internet de alta qualidade. “Estamos focados em oferecer soluções de internet mais rápidas e acessíveis para as famílias e empresas. Sabemos da importância de uma internet de altíssima qualidade no cotidiano das pessoas e, logo, queremos ser a escolha de quem valoriza velocidade, estabilidade e bom atendimento”, afirma Ferreira.
Sobre a Alares
Alares é uma operadora independente de telecomunicações, sediada em São Paulo (SP), que fornece serviços de acesso à Internet de alta velocidade, via fibra óptica, assim como TV por assinatura, telefonia fixa, dados, streaming, além de diversas soluções digitais para pessoas e empresas. Reúne aproximadamente 2.700 colaboradores e atua em 228 cidades de sete estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Bahia. Tem uma rede de 32.000 km de fibra óptica de alta qualidade, com cobertura para conectar mais de 3,3 milhões de lares e empresas, atendendo hoje cerca de 777.000 clientes. Além do atendimento telefônico e por canais digitais, conta com 126 lojas físicas e equipes próprias de atendimento ao cliente e técnicos de campo, que reforçam o compromisso de qualidade e proximidade com os consumidores.
Segundo os médicos do presidente, a orientação é que Lula permaneça em repouso e evite estresse, mas não há qualquer condição que o impeça de exercer suas atividades.
O procedimento cirúrgico para complementar a drenagem de uma hemorragia intracraniana ao qual Lula foi submetido não altera o cronograma hospitalar já previsto. O presidente pode sair da UTI ainda nesta sexta-feira (13/12).
A segunda cirurgia, realizada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, começou por volta de 7h25, durou cerca de uma hora, e aconteceu sem intercorrências. Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, após a cirurgia, Lula já havia acordado e estava conversando.
A nova cirurgia realizada nesta quinta-feira consiste na embolização da artéria meníngea média, ou seja, um procedimento pouco invasivo que bloqueia o fluxo sanguíneo em áreas específicas do cérebro.
O servidor do Ministério da Saúde Eduardo Figueira de Sousa, que foi preso em flagrante na terça-feira (10/12) tentando entrar na Câmara dos Deputados com munições, será exonerado da função comissionada que ocupa na pasta.
Eduardo foi informado da exoneração durante uma reunião, na quarta-feira (11/12), com sua chefia no ministério. Ele perderá a função de “assessor técnico especializado” na Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), onde atuava.
De acordo com dados do Portal da Transparência, Eduardo ingressou no serviço público em 1979, sem concurso público, mas conquistou estabilidade após a Constituição de 1988. No Ministério da Saúde, ele trabalha desde 1991.
Como possui estabilidade, o servidor perderá apenas a função comissionada na secretaria do ministério. Ele só será demitido do serviço público caso seja alvo de um processo administrativo disciplinar (PAD), o que não aconteceu até agora.
Eduardo foi preso em flagrante na tarde da terça, após o raio-X da Câmara detectar as munições. Ele foi solto no início da noite, depois que seu advogado pagou fiança de R$ 1.517. O servidor responderá em liberdade pelo crime de porte ilegal de munições.
Servidor é “faz-tudo” do Ministério da Saúde
Conforme informado pela coluna, Eduardo é apontado por outros funcionários do Ministério da Saúde como uma espécie de “faz-tudo” da pasta. Esses servidores dizem que Eduardo nunca demonstrou ser alguém de perfil radical.
Integrantes da pasta afirmam também que o servidor, que é conhecido como “Dudu”, sempre teve boa relação com os colegas. A suspeita dos amigos é de que Eduardo despacharia as munições para outra pessoa pelos Correios.
A proposta de criar uma barreira ortopédica para desafogar o Hospital Estadual Monsenhor Walfredo Gurgel (HEWG), que vive uma de suas maiores crises em 2024, foi aprovada nesta quarta-feira (11) pelos municípios da Grande Natal em uma audiência judicial na 2ª Vara da Fazenda Pública. A aprovação ocorre uma semana depois do Ministério da Saúde anunciar que iria custear o serviço. Inicialmente, o Governo do Estado queria que os municípios pagassem a implantação da barreira. Com a aprovação, a expectativa é de que a implantação da “barreira ortopédica” ocorra em 90 dias.
“Aprovamos desde que seja custeada com recursos federais e estaduais, uma vez que essa barreira ortopédica é em relação à questão do Walfredo Gurgel. Está em consenso. Nós ficamos contrários quando foi colocado que a despesa teria que ser arcada pelos municípios em virtude de que os municípios estão com seus limites acima dos seus investimentos que são de obrigação, e o Estado não está ainda. No momento que veio a proposta do recurso ser do Governo Federal, foi unânime por parte dos municípios”, opina a presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do RN (Cosems-RN), Maria Eliza Garcia.
Ao todo, a barreira ortopédica vai custar R$ 900 mil mensais, em torno de R$ 10,8 milhões para 2025. O MS publicou portaria no dia 6 de dezembro destinando R$ 10,8 milhões ao Estado para bancar o funcionamento do novo serviço, que funcionará no Hospital Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba.
Na prática, a barreira ortopédica, tem como principal objetivo desafogar os atendimentos de média e baixa complexidade de pacientes oriundos de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Macaíba, São José de Mipibu e Ceará-Mirim, que atualmente estão sendo absorvidos pelo Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, que deveria atender apenas pacientes de alta complexidade. Entre janeiro e agosto, o Walfredo recebeu 2.041 casos de baixa complexidade – pequenas fraturas de mão e dedo, por exemplo – vindos desses municípios.
“A pressão no Walfredo Gurgel é algo histórico e esse novo serviço é mais um degrau escalado em direção à saída do problema, junto com várias outras medidas, como as reformas e investimentos em curso”, destacou a secretária de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), Lyane Ramalho.
Na audiência judicial, conduzida pelo juiz Artur Bonifácio e com participação do Ministério Público, foi firmado um compromisso para criação do consórcio que vai gerir o novo serviço em Macaíba 120 dias após o início do funcionamento da barreira ortopédica.
A estrutura da barreira ortopédica contará com uma recepção, sala de gesso, consultório e oito leitos. Os profissionais, entre eles, ortopedistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de gesso, serão contratados em regime diferenciado pelo consórcio interfederativo de saúde, que terá a participação dos municípios de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Extremoz, Ceará-Mirim e São José de Mipibu, apontados como os que mais tensionam o atendimento no Walfredo Gurgel.
A medida é vista como um paliativo para amenizar o Walfredo Gurgel, principal hospital público do RN e que comumente registra pacientes ocupando corredores à espera de leitos e regulação para outros hospitais. Aliado a isso, o Governo tenta viabilizar um edital de licitação para construção de um Hospital Metropolitano de Trauma, que funcionará em Emaús. A expectativa é publicar o edital ainda em dezembro. O investimento será de R$ 184 milhões.
Discutida no âmbito de um processo judicial que visa resolver o problema crônico dos corredores superlotados do Walfredo Gurgel, a “Barreira Ortopédica” entrou em pauta na saúde pública potiguar no final de novembro, com o Governo do Estado propondo ratear os custos do serviço com os municípios, o que daria cerca de R$ 540 mil para as prefeituras citadas. De antemão, os prefeitos inicialmente rechaçaram a ideia alegando inviabilidade financeira. Com a garantia do Ministério da Saúde de custear o serviço, o projeto foi aprovado de maneira unânime pelos municípios.
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