Diversos

Decreto presidencial estabelece regras mais rígidas para realização de concursos; Órgãos públicos terão que provar que precisam de novas contratações

Foto: Reprodução

Decreto presidencial publicado nesta sexta-feira (29) no “Diário Oficial União” estabelece critérios mais rígidos para abertura de vagas para concursos públicos no Poder Executivo Federal. As regras passam a valer a partir de 1º de junho.

De acordo com o governo, haverá “maior rigor na autorização de concurso público e na autorização de nomeação de aprovados”.

Alguns pontos da nova regra:

os órgãos públicos deverão atender critérios mais específicos e rigorosos para justificar que precisam abrir concurso;

o concurso não terá prazo de validade maior que dois anos, salvo se houver previsão no edital;

antes de pedir abertura de concurso, órgão públicos deverão provar que tentaram outras medidas para preenchimento de vagas, como remanejamento de pessoal.

“Os entes públicos interessados vão precisar dar mais elementos para comprovar que, realmente, é necessário o concurso público e que não há como resolver o problema com a realocação de mão de obra já disponível na administração pública federal ou com mão de obra terceirizada”, afirmou o governo no decreto.

Além disso, a nova regra também concede mais autonomia aos ministros e aos titulares de autarquias e fundações para, “dentro de certos parâmetros, organizarem administrativamente suas unidades”. Essa medida busca dar liberdade para os órgãos remanejarem com mais liberdade as vagas e cargos dentro de sua estrutura.

“Ministros de Estado e titulares de entidades ficam menos dependentes de decreto presidencial para questões triviais de organização administrativa”, explicou o governo.

A decisão de disciplinar com mais rigor a abertura de novas vagas, por meio de concursos públicos, veio após a extinção de 21 mil cargos, funções e gratificações. Com a medida, o governo pretente economizar R$ 195 milhões por ano (0,05% do que o governo estima que vai gastar com servidores em 2019, R$ 326 bilhões).

Prazo do concurso

Pelas regras atuais, os concursos públicos valem pelo prazo de dois anos prorrogáveis por mais dois anos. Com a mudança, não haverá mais prorrogação, a não ser que o edital preveja essa possibilidade.

Atualmente, os órgãos públicos podem nomear os candidatos previstos no edital e, se o Ministério da Economia autorizar, 50% além do ofertado no edital. As novas regras preveem que esse percentual será diminuído para 25% além do ofertado no edital.

Critérios para novos concursos

De acordo com a regra, os ministérios, fundações e autarquias deverão apresentar 14 pontos no pedido de abertura de novas vagas. Entre esses pontos, estão:

o perfil necessário aos candidatos para o desempenho das atividades do cargo;

a descrição do processo de trabalho a ser desenvolvido pela força de trabalho pretendida e o impacto dessa força de trabalho no desempenho das atividades finalísticas do órgão ou da entidade;

a base de dados cadastral atualizada do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – SIPEC e o número de vagas disponíveis em cada cargo público;

a evolução do quadro de pessoal nos últimos cinco anos, com movimentações, ingressos, desligamentos e aposentadorias e a estimativa de aposentadorias, por cargo, para os próximos cinco anos;

demonstração de que os serviços que justificam a realização do concurso público não podem ser prestados por meio da execução indireta.

Comprovação de medidas de ‘eficiência de gestão’

Informações da área econômica do governo Bolsonaro dão conta de que o formato anterior para pedido de concursos públicos se baseava, principalmente, na demanda apresentada pelos ministérios, fundações e autarquias com base no quantitativo de cargos vagos.

O novo sistema buscará aprofundar essa análise.

Antes de pedir cargos, os órgãos públicos terão de demostrar que já adotaram algumas medidas de “eficiência de gestão”, como digitalização de serviços e requisição de servidores de outros órgãos (remanejamento) – para que haja uma “melhor alocação dos quadros já instituídos”.

Além disso, conforme as regras publicadas no decreto presidencial, terão de comprovar, com mais detalhes, a real necessidade de novos servidores. A partir de agora, de acordo com informações do Ministério da Economia, a abertura de novas vagas tende a ser menor, e destinada a “atividades finalísticas”, que são as atividades típicas de cada órgão.

Concursos restritos nos últimos anos

Na prática, a abertura de novas vagas no governo federal já vinha sendo limitada nos últimos anos diante das dificuldades nas contas públicas – que vem registrando rombos bilionários desde 2014.

No ano passado, por exemplo, o déficit primário foi de R$ 120 bilhões nas contas do governo e, para 2019, a meta é de um rombo de até R$ 139 bilhões. Para cumprir esse objetivo, o governo anunciou recentemente um bloqueio de cerca de R$ 30 bilhões em gastos no orçamento federal – que pode afetar os serviços oferecidos para a população.

O orçamento deste ano, encaminhado em agosto do ano passado ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Temer, já não previa a realização de novos concursos.

De acordo com informações divulgadas naquele momento, a proposta previa somente os concursos já autorizados. São eles: Polícia Rodoviária Federal (PRF); Polícia Federal (PF); Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); e professores para universidades.

G1

 

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Brasil

Em decisão, Moraes admite que eleições pesaram na suspensão do X

Foto: Agência Brasil

O ministro do STF Alexandre de Moraes citou as eleições municipais de 2024 na decisão proferida nesta terça-feira (8/10), na qual ordenou o desbloqueio imediato do X no Brasil.

Na decisão, Moraes admitiu que as eleições municipais pesaram na suspensão da rede social determinada por ele monocraticamente em 30 de agosto e posteriormente referendada pela Primeira Turma do Supremo.

O ministro afirmou que o X foi suspenso em meio à tentativa da plataforma de não se submeter ao ordenamento jurídico e ao Judiciário para instituir um ambiente de terra sem lei nas redes, “inclusive durante as eleições municipais.

Moraes afirma ainda que a rede social foi instrumentalizada por meio da atuação de grupos extremistas e milícias digitais com massiva divulgação de discursos antidemocráticos “inclusive no período que antecede as eleições municipais”.

“Em decisão de 30/8/2024, referendada por unanimidade pela PRIMEIRA TURMA DO STF em 3/9/2024, presentes os requisitos legais necessários, fumus boni iuris, consistente nos reiterados, conscientes e voluntários descumprimentos das ordens judiciais e inadimplemento das multas diárias aplicadas, além da tentativa de não se submeter ao ordenamento jurídico e Poder Judiciário brasileiros, para instituir um ambiente de total impunidade e terra sem lei nas redes sociais brasileiras, inclusive durante as eleições municipais de 2024 , bem como o periculum in mora consistente na manutenção e ampliação da instrumentalização da X BRASIL INTERNET LTDA., por meio da atuação de grupos extremistas e milícias digitais nas redes sociais, com massiva divulgação de discursos nazistas, racistas, fascistas, de ódio, antidemocráticos, inclusive no período que antecede as eleições municipais de 2024, foi determinada A SUSPENSÃO IMEDIATA, COMPLETA E INTEGRAL DO FUNCIONAMENTO DO X BRASIL INTERNET LTDA em território nacional, até que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos fossem cumpridas, as multas devidamente pagas e fosse indicado, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional”, escreveu Moraes.

Fonte: Metrópoles

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Mundo

Coreia do Norte pode enviar tropas em apoio à Rússia, diz Seul

Foto: Contributor/Getty Images

Kim Jong-un pode enviar tropas da Coreia do Norte para lutar ao lado de soldados da Rússia contra a Ucrânia, disse o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyu, nesta terça-feira (8/10).

A preocupação dos sul-coreanos surge meses após Kim Jong-un e Vladimir Putin assinarem um acordo de parceria estratégica, em junho deste ano, que inclui ajuda mútua caso um dos países seja atacado por terceiros.

“Como a Rússia e a Coreia do Norte assinaram um tratado mútuo semelhante a uma aliança militar, a possibilidade de tal mobilização é altamente provável”, declarou o ministro da Defesa sul-coreano.

A declaração de Kim Yong-hyu ainda coincide com relatos divulgados pelo Kyiv Post. Citando fontes de inteligência, o jornal ucraniano afirmou que seis oficiais da Coreia do Norte foram mortos em um ataque da Ucrânia em Donetsk, território ocupado atualmente por forças russas.

De acordo com o jornal, outros três militares norte-coreanos ficaram feridos na ação. Tanto Rússia quanto Coreia do Norte ainda não se pronunciaram sobre o assunto até o momento.

Fonte: Metrópoles

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Informe Publicitário

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Fotos: Cedidas

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Geral

Senado aprova indicação de Gabriel Galípolo para comandar Banco Central

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (8) a indicação do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC). A decisão será comunicada à presidência da República.

Foram 66 votos favoráveis, cinco contrários e nenhuma abstenção.

A indicação do economista já havia sido aprovada, de forma unânime, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Galípolo foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a presidência do BC no lugar de Roberto Campos Neto, que terá o mandato finalizado em 31 de dezembro deste ano.

Sabatina na CAE

No início da tarde, Galípolo teve o nome aprovado por unanimidade em sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, sob relatoria de Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa.

A sessão durou quase 4 horas. Foram 26 votos favoráveis e nenhum contrário.

Indicado de Lula, Galípolo afirmou que, nas conversas que teve com o chefe do Executivo, teve a garantia de “liberdade na tomada de decisões” e a orientação de ter como compromisso os interesses da população brasileira.

Ele negou ter sofrido “qualquer tipo de pressão” no cargo por parte de Lula.

“Eu jamais sofri, seria muito leviano da minha parte dizer que o presidente Lula fez qualquer tipo de pressão em cima de mim sobre qualquer tipo de decisão”, disse.

O economista também afirmou ter a “melhor relação possível” com o presidente e com Roberto Campos Neto. Ele negou ruídos e qualquer “polarização” com o atual chefe do BC.

Desde o ano passado, Campos Neto foi alvo de críticas públicas de Lula e aliados do governo, em especial por causa do patamar da Selic, a taxa básica de juros definida pelo BC. O Executivo defende e pressiona pela redução da taxa.

Na sabatina, integrantes da oposição fizeram elogios a Campos Neto, mas se manifestaram entusiastas da aprovação do nome de Gabriel Galípolo e já o chamavam de presidente.

Quando questionado pelos senadores na CAE sobre autonomia, Galípolo fez questão de esclarecer a definição de autonomia do BC.

“Metas são estabelecidas pelo poder eleito e cabe ao BC perseguir as metas definidas por quem foi eleito. Este é o arcabouço institucional e legal. Sou daqueles que defendem que o BC não deveria nem votar dentro do Conselho Monetário Nacional”, disse Galípolo.

Quem é Gabriel Galípolo

Antes de assumir cargo de diretor de política monetária do Banco Central, no meio do ano passado, o economista era secretário-executivo no Ministério da Fazenda, considerado o “número 2” da pasta.

Aos 42 anos, Gabriel Muricca Galípolo, natural de São Paulo (SP), é formado em Ciências Econômicas, mestre em Economia Política pela Pontífica Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e possui uma pós-graduação em política econômica também pela PUC-SP.

Galípolo começou no setor público em 2007, no governo de José Serra (PSDB), quando atuou na Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo.

Já no setor privado, Galípolo se destacou no comando do Banco Fator, entre 2017 e 2021. Mesmo ano que se aproximou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante uma live com integrantes do mercado financeiro.

Galípolo já escreveu diversos livros junto a Luiz Gonzaga Beluzzo, um dos economistas mais afinados ao PT e professor, como “Dinheiro: o Poder da Abstração Real”, “A Escassez na Abundância Capitalista” e “Manda Quem Pode, Obedece Quem tem Prejuízo”.

O economista também foi entusiasta de um modelo que cria uma regra que controla o gasto, mas com espaço para que o valor evolua além da inflação, limitado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para não aumentar o tamanho do estado na economia.

Galípolo e os juros

Galípolo virou foco de atenção do mercado financeiro pelas falas que indicavam um novo ciclo de aumento dos juros pelo BC.

Desde maio, a taxa se encontrava em 10,5% ao ano até a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em setembro, onde a Selic sofreu um aumento de 0,25 ponto, agora em 10,75%.

Antes da reunião, o diretor de Política Monetária pontuou em diversos momentos que o aumento da Selic estava na mesa do BC e que essa medida seria tomada sem hesitação se fosse necessária para entregar a inflação dentro da meta.

Galípolo participou de nove decisões do Comitê, apoiando o ciclo de queda da taxa de juros no ritmo de 0,5 ponto a partir de agosto de 2023, inclusive na conturbada “rachadura” do colegiado em maio, quando os indicados pelo governo Bolsonaro votaram por diminuir o ritmo para redução de 0,25 ponto — e que acabou vencendo.

Fonte: CNN

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Brasil

[VÍDEO] Lula defende modelo de país “que não tenha Bolsa Família pro cara poder ter o que comer”

“Que esse povo possa melhorar de vida, para que não tenha Bolsa Família pro cara poder ter o que comer, para que a gente não tenha que fazer tanta política assistencial por falta de oportunidade que essas pessoas tiveram”, afirmou o Presidente ao defender trabalho em conjunto com o Congresso.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Polícia Civil transfere investigação sobre laudo falso de Marçal a TRE

Foto: Reprodução/Youtube

A investigação da Polícia Civil sobre o laudo médico falso divulgado por Pablo Marçal (PRTB) para acusar Guilherme Boulos (PSol) de ser usuário de cocaína foi transferida para o Juízo de Garantias do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, onde já tramita uma notícia-crime apresentada pelo Psol.

No sábado (5/10), na véspera do primeiro turno da eleição municipal, o juiz eleitoral Rodrigo Capez determinou, com base na notícia-crime, a suspensão do perfil de Marçal no Instagram. O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB ficou na terceira colocação, enquanto Guilherme Boulos e Ricardo Nunes (MDB) avançaram para o segundo turno.

O delegado William Wong, titular do 89º Distrito Policial da capital, onde corria a investigação da Polícia Civil, afirma que o objetivo da transferência é evitar a duplicidade. “Tudo será apurado em um único procedimento pela Justiça Eleitoral, para evitar bis in idem (termo jurídico usado para se referir a duplicidade de investigação).

Segundo o delegado, não há prejuízo para a investigação de um eventual crime comum. Ele afirma que, se para além do crime eleitoral ficar comprovado que houve crime comum, a Justiça Eleitoral vai encaminhar o caso para a Justiça Comum.

Menos de 24 horas após a publicação do laudo médico falso feita por Pablo Marçal, uma perícia técnica do Instituto de Criminalística confirmou a falsidade do documento.

“É FALSA a imagem da assinatura em nome do médico ‘JOSÉ ROBERTO DE SOUZA’, lançada no receituário objeto de exame, descrito no capítulo ‘Peça de Exame’, posto que tal assinatura não apresenta as mesmas características gráficas dos exemplares observados nos documentos descritos no capítulo ‘Padrões de Confronto’”, afirmam os peritos Nicia Harumi Koga, Marina Milanello do Amaral Pais e Raphael Parisotto”, diz o documento do Instituto de Criminalística.

O laudo da perícia foi anexado à investigação encaminhada à Justiça Eleitoral.

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Brasil

CPI convoca Deolane Bezerra para depor sobre manipulações no futebol

Foto: Reprodução

CPI da Manipulação de Resultados no Futebol aprovou, nesta terça-feira, a convocação da influenciadora e advogada Deolane Bezerra para prestar depoimento.

Deolane é investigada na Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Além dela, sua mãe, Solange Bezerra, e Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte, também estariam entre os beneficiados pelo esquema.

Ela foi presa no Recife em 4 de setembro, mas já foi liberada para cumprir prisão domiciliar.

Foram movimentados, segundo a polícia, de janeiro de 2019 a maio de 2023, cerca de R$ 3 bilhões em contas correntes, em aplicações financeiras e dinheiro em espécie, provenientes de jogos ilegais.

Autor do requerimento de convocação, o senador Eduardo Girão (Novo-MA) justificou que o depoimento de Deolane “pode ajudar essa comissão parlamentar de inquérito a esclarecer questões atinentes ao objetivo final dessa CPI que é o desvendar possíveis implicações de facções criminosas com a as empresas que atuam no mercado de jogos de apostas on-line”.

A CPI também aprovou um convite para o Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, depor.

Por se tratar de um convite, Andrei não é obrigado a comparecer. No caso de Deolane, como é convocação, há obrigatoriedade.

O convite a Andrei se dá diante da participação da Polícia Federal no processo de investigação de manipulação de resultados.

Quais são os crimes investigados?

De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em abril do ano passado e têm como alvo uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais na internet.

Foi determinada a entrega de passaporte, a suspensão do porte de arma de fogo e o cancelamento do registro de arma de fogo dos investigados.

Além de Deolane, estão entre os alvos da investigação algumas empresas envolvidas em jogos na internet, conhecidas popularmente como “bets”. Uma delas é a plataforma de apostas online Esportes da Sorte, que também atua como patrocinadora de alguns times de futebol, como Corinthians, Athletico-PR, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz.

Fonte: g1

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Brasil

FINALMENTE: Moraes autoriza X a voltar a operar no Brasil após rede cumprir exigências legais

Foto: TSE

ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nesta terça-feira (8) que a rede social X volte a funcionar no Brasil.

A decisão foi dada após a empresa comunicar ao STF o pagamento de todas as multas aplicadas à plataforma pelo descumprimento de decisões judiciais e da legislação brasileira.

Além das multas, o descumprimento das decisões levou à suspensão da rede social em 30 de agosto.

De acordo com a rede social, foram quitados os cerca de R$ 28,6 milhões de débitos em multas aplicadas pela Corte. A quitação era a última das exigências do Supremo para que a plataforma volte a ser liberada no Brasil.

Negociação

Na terça-feira (1º), a rede social informou ao STF que os valores seriam pagos com recursos próprios, não envolvendo valores da empresa Starlink.

A Starlink é uma empresa de internet via satélite que opera no Brasil ligada ao bilionário Elon Musk, que também é dono do X.

A Starlink teve restrição de R$ 11 milhões — uma medida usada pelo STF para cobrar os valores devidos pelo X diante dos descumprimentos.

Esses descumprimentos envolveram, por exemplo, ordem de bloqueio de perfis de investigados — o que não foi realizado após determinação da Corte.

  • Em 17 de agosto, em meio à escalada da tensão com o STF, a empresa fechou seu escritório no Brasil, demitiu os funcionários e retirou sua representante.

Além desses R$ 11 milhões da Starlink, pelos mesmos descumprimentos, outros R$ 7,3 milhões das contas do X também foram transferidos para a União.

A rede social X também foi multada em R$ 10 milhões por permitir que usuários voltassem a acessar a rede, por dois dias, mesmo com a suspensão das atividades no país.

Outros R$ 300 mil em multas foram aplicados à plataforma por ter deixado a empresa sem representante legal no país.

Outras exigências

Antes da quitação desta quarta, o X cumpriu outras duas exigências para conseguir garantir a retomada das atividades:

  • o bloqueio de nove perfis de investigados; e
  • a nomeação de um representante legal da empresa no país.

Na semana passada, em 26 de setembro, o X entregou papéis e disse ter comprido as ordens judiciais, quando pediu pela primeira vez a liberação.

No entanto, no dia seguinte, Moraes negou o desbloqueio em função do não pagamento da totalidade das multas.

Em decisão nesta terça, Moraes reiterou a ordem de desbloqueio das contas bancárias do X, justamente para que a plataforma conseguisse quitar a dívida.

O ministro Alexandre de Moraes já havia autorizado a liberação das contas das empresas de Musk, no entanto, ambas informaram que a situação não havia sido regularizada.

Na ocasião, Moraes mandou que o Banco Central procedesse o imediato desbloqueio.

Cálculo das multas

A plataforma diz que pagou algo em torno de R$ 28,6 milhões:

  • multa de R$ R$ 18,35 milhões de forma compulsória (cerca de R$ 11 milhões da Starlink + R$ 7,3 milhões do X), após o bloqueio de contas do X e da Starlink.
  • multa de R$ 10 milhões, devido ao descumprimento de ordem judicial de 18 de setembro, emitida por conta de uma mudança nos servidores do X que fez a rede social voltar a funcionar temporariamente no Brasil;
  • multa adicional de R$ 300 mil em nome da representante legal da empresa, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição.

Fonte: g1

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Eleições

[VÍDEO] Prefeito aposta 3 carros de luxo em eleição do sucessor e perde veículos

O prefeito de Morada Nova (CE), Wanderley Nogueira (PT), apostou três carros de luxo que o candidato Marquinho da Ana, a quem ele apoiava, ganharia eleição municipal. O resultado não foi a favor do atual gestor que perdeu os automóveis.

A eleita foi a candidata Naiara Castro (PSB), da oposição, é quem irá suceder Wanderley a partir de 2025.

Os veículos do modelo Hilux/2022 estão avaliados cada um em R$ 226 mil, segundo a Tabela Fipe, que calcula a precificação de veículos novos e usados Brasil. O prejuízo para o prefeito foi de mais de R$ 700 mil.

O próprio Wanderley Nogueira confirmou a aposta em um vídeo divulgado nas redes sociais.

“Estão aqui as três Hilux. A primeira, a segunda e a terceira. Casadas. Eu aposto que o Marquinho ganha da Naiara. Está aqui apostado”, disse o prefeito da cidade.

Após o resultado das urnas, os opositores filmaram o resgate dos três veículos perdidos na aposta.

Fonte: g1

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Brasil

Porto desaba em meio a obras no Amazonas; população relata que pelo menos 200 pessoas foram soterradas

Foto: Vereador Sassá

Um desastre de grandes proporções aconteceu na tarde desta segunda-feira (7) no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas. A terra que sustentava uma parte do porto deslizou. O local estava em obras, mas seguia funcionando como ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros.

A Defesa Civil confirma o desaparecimento de uma criança, mas testemunhas chegaram a falar no soterramento de 200 pessoas.

O porto conta com uma grande movimentação de pessoas em atividades de carga e descarga de mercadorias. Também há pontos de táxis e mototáxis.

Após o acidente, fora vistos no rio destroços de flutuantes, canos, casas e carros. Flutuantes são casas e hotéis que ficam sobre as águas do rio e são usados, em geral, para moradia e lazer.

Terras caídas

O Porto da Terra Preta abriga o Terminal Hidroviário e a Secretaria Municipal de Pesca (Sempa). O local é estratégico e conecta Manacapuru a diversas outras localidades da região.

O desastre pode ser resultado do fenômeno conhecido na região com “terras caídas”, às margens do Rio Solimões, que sofre a pior vazante da história.

Trata-se do termo como a população local descreve o processo de erosão fluvial, com escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos, que podem ter várias dimensões. Inclusive a que aconteceu agora.

A Prefeitura de Manacapuru divulgou nota em que lamenta o acidente ocorrido e informou que as equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão trabalhando no local.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) também soltou nota e disse que o Porto da Terra Preta não está sob sua responsabilidade. O DNIT afirma que faz a gestão de uma das instalações portuárias, a IP4, de Manacapuru.

Técnicos do DNIT já estão no local para realizar uma inspeção detalhada, com o objetivo de avaliar a extensão dos danos e os riscos que ainda podem comprometer a segurança da estrutura da IP4.

Fonte: Agência Brasil

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