Política

Depois do PP, partido de Kassab, PSD, deve anunciar desembarque nesta quarta

O PSD (Partido Social Democrático), presidido pelo ministro Gilberto Kassab (Cidades), marcou para 11h30 de hoje uma reunião de sua bancada na Câmara dos Deputados. A pauta é como a legenda deverá se posicionar a respeito do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, no domingo (17.abr.2016).

Ontem (12.abr.2016) havia apenas 8 dos 36 deputados federais do PSD ainda dispostos a votar a favor do Palácio do Planalto. Hoje, esse número deve cair para perto de zero.

Até a semana passada, Gilberto Kassab relatava para Dilma Rousseff para o governo que em condições muito positivas o PSD daria de 13 a 16 votos contra o impeachment. Essa previsão mudou drasticamente –sobretudo depois que ontem (3ª), o PP (Partido Progressista) desembarcou do governo.

Segundo o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (do Distrito Federal), a reunião da bancada “começa às 11h30 e não tem hora para acabar”. A ideia é ouvir todos os deputados e assumir uma posição unificada –embora não seja uma tradição da legenda “fechar questão” e obrigar todos a votar da mesma forma.

“Mas se for uma posição de 80% a 90% da bancada ficaria difícil não assumir uma posição mais firme”, declara Rosso, que presidiu a Comissão Especial do Impeachment e votou pelo afastamento da presidente da República.

A eventual saída do PSD representará um quadro de irreversibilidade do impeachment.

Até há uma semana, PSD, PP e PR diziam que só aceitariam ajudar Dilma Rousseff contra o impeachment se os 3 partidos conseguissem seguir juntos. Esse cenário não existe mais. O PP já rejeitou ajudar o Planalto. Hoje, será vez do PSD. E o PR pode desembarcar até 6ª feira (15.abr.2016).

Uma curiosidade: o PSD é um partido jovem. Foi lançando em 13 de abril de 2011, uma 4ª feira (como hoje), num auditório da Câmara dos Deputados, em Brasília. Nesse evento foi assinada a ata de fundação da legenda. Caberá a essa sigla, se se consumar o desembarque do governo, selar o destino da presidente Dilma Rousseff.

UOL

Blog Fernando Rodrigues, UOL

Opinião dos leitores

  1. O conspirador Temer e seu vice-presidente Eduardo Cunha, já devem ter prometido céus e terras para o PP e PSD…

  2. Tem até um grupo de Dep petistas sonhando e articulando o desembarque de uma ala do moribundo PT, não vai ficar ninguém para entregar as chaves ao sucessor.

  3. Acaboooooooou, acabooooouuuuuu.
    O fim da corrupção edêmica e sistêmica se aproxima, o Brasil aguarda por ventos de mudança, baseado na legalidade, na justiça. Os amantes do poder e apoiadores de ditaduras, forjados de populistas parecem esta com os dias contados.
    A música enebriante da oferta de cargos e sucateamento da nação não produz mais o encanto de antes.
    O líder populista que vive das benesses do poder e seus luxos, começa a se preocupar com um futuro que não estava em seus planos. Pior, poderá ser julgado pelos caminhos adotados e pouco recomendados. Poderá ser julgado, situação totalmente fora de seu controle, onde até um mês atrás, tudo parecia dominado, do povão a justiça.
    Que venha um novo tempo para dias melhores e mais honrados para o Brasil e o povo brasileiro.
    Que venha um governo que governo para um país e não para um partido.

    1. #SomosTodosCunhaCorrupto!

      "O fim da corrupção edêmica e sistêmica se aproxima, o Brasil ……"
      "Que venha um novo tempo para dias melhores e mais honrados para o Brasil"

      Encontre a hipocrisia.

  4. JAAAAAAAAAAAAAA KKKKKKKKKKKKK E O GOVERNADOR DO RN VAI FICAR NESSE BARCO FURADO DO PT PIADA NEH

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Geral

Pedro Bial faz mea-culpa e tenta reaproximação com Lula após fala polêmica

Foto: Reprodução/TV Globo

O jornalista Pedro Bial afirmou que se arrepende de ter chamado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “mentiroso” em uma declaração feita em 2021. A revelação ocorreu durante entrevista ao programa Provoca, da TV Cultura, apresentado por Marcelo Tas, quando o comunicador comentou o desgaste provocado pela fala e disse que gostaria de voltar a entrevistar o petista.

A polêmica teve início no programa Manhattan Connection, quando Bial ironizou que só entrevistaria Lula acompanhado de um polígrafo, popularmente conhecido como detector de mentiras. A declaração repercutiu mal e, segundo o jornalista, magoou profundamente o então ex-presidente, resultando no rompimento do contato entre os dois.

Durante a entrevista, Bial fez um mea-culpa público, mas também criticou a postura de Lula diante do episódio. “Eu me arrependo da piada que fiz, mas acho que ele também poderia deixar de guardar mágoa, porque ele sabe perdoar quando interessa a ele”, afirmou. O jornalista relatou ainda que foi alvo de diversos cancelamentos nas redes sociais após o comentário.

Apesar do distanciamento, Pedro Bial disse manter o desejo de entrevistar Lula novamente e relembrou a conversa exibida pelo Fantástico em 2006, durante a campanha de reeleição do petista. Segundo ele, aquela entrevista foi decisiva para a trajetória política de Lula. “Foi uma entrevista dura, firme, e depois dali ele só cresceu”, avaliou.

Com informações de O Antagonista

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Mundo

Pressão dos EUA em 2025 pode selar destino de Maduro na Venezuela

Foto: Jesus Vargas/Getty Images

Após mais de duas décadas no poder, o chavismo liderado por Nicolás Maduro enfrenta um dos cenários mais críticos desde sua consolidação na Venezuela. Sob a condução de Donald Trump, os Estados Unidos intensificaram a pressão política e militar sobre o país, com movimentações no Caribe e sinais claros de que não descartam uma ofensiva para retirar Maduro do comando e pôr fim ao regime, classificado como ditatorial por Washington.

Nos últimos meses, o governo norte-americano anunciou recompensas de até US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Maduro, apontado pela gestão Trump como chefe do Cartel de Los Soles. Paralelamente, houve mobilização naval com navios de guerra, caças, um submarino nuclear e o porta-aviões USS Gerald R. Ford, ampliando o cerco militar sob o discurso de combate ao narcotráfico. Especialistas avaliam que essa pressão pode culminar na queda do regime ainda em 2025.

Para o cientista político Maurício Santoro, uma intervenção dos EUA é “altamente provável”, com diferentes desfechos possíveis: morte de Maduro, deposição por militares ou fuga do país. Ainda assim, ele alerta que a estrutura do chavismo — entranhada nas Forças Armadas, no Judiciário e em outras instituições — não seria desmontada rapidamente. “Mesmo com a saída de Maduro, o legado autoritário levará anos para ser superado”, afirma.

A eventual intervenção teria impactos diretos na América do Sul, especialmente no Brasil, que já recebeu quase 148 mil venezuelanos apenas neste ano, segundo o OBMigra. O presidente Lula alertou que uma ação militar pode provocar instabilidade regional e ampliar a crise migratória. Já o professor Antônio Jorge Ramalho, da UnB, avalia que, apesar das fragilidades, a Venezuela conta com apoio de Rússia e China e que, em caso de conflito, o Brasil poderia assumir um papel diplomático de mediação para conter o avanço do caos regional.

Com informações do Metrópoles

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Política

Toffoli mantém acareação no caso Master e rejeita recurso do Banco Central

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou neste sábado (27) o recurso do Banco Central (BC) que pedia esclarecimentos sobre a urgência da acareação marcada durante o recesso judicial. Com a decisão, está mantida a audiência prevista para a próxima terça-feira (30), que reunirá o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, o diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino Santos, e o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

O BC havia protocolado embargos de declaração alegando não se opor ao cumprimento da ordem, mas solicitando detalhamento para evitar o que chamou de “armadilhas processuais”. Toffoli, porém, afirmou que o pedido não deve ser analisado, pois nem o Banco Central nem seu diretor são investigados, classificando-os como “terceiros interessados”.

Na decisão, o ministro destacou que, embora o BC não seja alvo da investigação, sua participação é relevante para esclarecer as tratativas envolvendo a cessão de títulos entre instituições financeiras, que ocorreram sob a supervisão da autoridade monetária. Segundo Toffoli, a atuação do regulador é “salutar” para o esclarecimento dos fatos apurados.

O caso envolve suspeita de fraude em papéis vendidos pelo Banco Master ao BRB, esquema que, segundo a Polícia Federal, pode ter movimentado cerca de R$ 12 bilhões. A decisão de Toffoli ocorre em meio a críticas de entidades do mercado financeiro, que divulgaram nota conjunta defendendo a autonomia técnica do Banco Central e alertando para riscos à segurança jurídica do sistema financeiro.

Com informações do G1

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Política

Equipe médica considera nova intervenção para controlar soluços de Bolsonaro

Foto: AFP

A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia a realização de um novo procedimento para conter a crise de soluços persistente. Neste sábado (27), Bolsonaro passou por um bloqueio anestésico do nervo frênico no lado direito, intervenção realizada na região cervical e ligada ao controle do diafragma.

Segundo os médicos, o ex-presidente seguirá em observação para avaliar a necessidade de repetir o procedimento no lado esquerdo, o que pode ocorrer na próxima segunda-feira (29). As informações foram repassadas em coletiva no hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro permanece internado desde a última quarta-feira (24).

De acordo com a equipe, Bolsonaro está no quarto, consciente e se alimentando normalmente. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou a informar nas redes sociais que o tratamento havia sido concluído, mas os médicos esclareceram que ainda não há previsão exata de alta, estimada em até sete dias, dependendo da evolução clínica e da retomada do autocuidado.

Bolsonaro foi submetido na quinta-feira (25), dia de Natal, a uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral, procedimento autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A cirurgia ocorreu sem intercorrências e não tem relação com a crise de soluços, segundo os médicos, que afirmaram que o pós-operatório segue dentro do esperado.

Com informações da CNN

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Geral

PF aponta coincidência em voos entre lobista investigada e filho de Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A Polícia Federal identificou ao menos seis viagens aéreas em que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a empresária e lobista Roberta Moreira Luchsinger utilizaram os mesmos códigos de reserva. A informação surgiu no avanço das apurações da operação Sem Desconto, que investiga um esquema de descontos irregulares aplicados sobre aposentadorias e pensões do INSS.

De acordo com a PF, entre os deslocamentos mapeados está um voo internacional para Portugal, realizado em 13 de junho de 2024, além de cinco viagens domésticas feitas entre abril e junho de 2025. A coincidência dos códigos de reserva levantou questionamentos dos investigadores sobre a relação entre os passageiros, embora não haja, até o momento, imputação formal contra Lulinha.

Roberta Luchsinger é apontada como lobista no esquema investigado e foi alvo de busca e apreensão na nova fase da operação, deflagrada na quinta-feira (20). Por decisão do Supremo Tribunal Federal, ela passou a cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a entrega do passaporte, a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.

Apesar de citado nas apurações, Lulinha não foi alvo das diligências nem figura oficialmente como investigado no inquérito. A Polícia Federal segue analisando dados financeiros, registros de viagem e comunicações para esclarecer o alcance das relações entre os envolvidos e o funcionamento do suposto esquema.

Com informações de Luiz Bacci

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Geral

Lula sanciona corte de incentivos fiscais e barra pagamento de quase R$ 2 bilhões em emendas

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (26) a lei que reduz em 10% parte dos incentivos fiscais do país, mas vetou um dispositivo incluído pelo Congresso que permitiria o pagamento de quase R$ 2 bilhões em emendas parlamentares.

O trecho vetado revalidava emendas inscritas como restos a pagar entre 2019 e 2023, o que poderia ressuscitar as chamadas emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”, declaradas inconstitucionais pelo STF em 2022. Pela regra aprovada, os valores poderiam ser pagos até 2026.

Lula seguiu pareceres contrários do Ministério do Planejamento e decisão liminar do ministro Flávio Dino, que apontou insegurança jurídica. Para o STF, revalidar restos a pagar já cancelados equivaleria à criação de uma nova autorização de gasto sem base orçamentária.

Dados do Tesouro mostram que R$ 2,97 bilhões em emendas foram cancelados em 2024, sendo R$ 2,49 bilhões ligados a emendas de relator. Uma lei aprovada em 2025 já havia recuperado parte desses recursos, mas com limites agora barrados pelo veto presidencial.

O presidente também vetou regras mais rígidas para concessão de benefícios financeiros e creditícios, como empréstimos subsidiados, alegando que as exigências poderiam prejudicar políticas públicas.

A lei sancionada abre espaço para o governo buscar resultado fiscal positivo em 2026. O texto prevê aumento de alíquotas entre 15% e 20% para casas de apostas, fintechs e o imposto sobre juros sobre capital próprio (JCP), com expectativa de arrecadar cerca de R$ 20 bilhões no próximo ano.

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Geral

VÍDEO: Piloto que morreu após queda de avião na Praia de Copacabana fazia primeiro voo com propaganda; veja o momento do acidente

O piloto do monomotor que caiu neste sábado na Praia de Copacabana fazia seu primeiro voo com propaganda. A informação é do subprefeito da Zona Sul do Rio, Bernardo Rubião. Ele conversou com representantes da empresa Visual Propaganda Aérea que estão acompanhando o trabalho de resgate no local do acidente. Após duas horas e meia de buscas, o piloto foi encontrado morto.

O acidente foi entre os postos 3 e 4, na altura da Rua Santa Clara. No momento da queda, a praia estava lotada. Atraídas pelas águas cristalinas e sem ondas, muitas pessoas estavam no mar.

De acordo com banhistas, normalmente, essas pequenas aeronaves passam próximo à faixa de areia. Esse ultraleve quando caiu estava mais para dentro do mar, relatou uma testemunha. Segundo ela, na hora da queda foi ouvido um barulho forte e, em seguida, a faixa que a aeronave carregava caindo no mar.

O Corpo de Bombeiros divulgou uma nota sobre o acidente. Confira:

“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro foi acionado, por volta de 12h34 deste sábado, para a queda de uma aeronave de pequeno porte (ultraleve) no mar, nas proximidades do posto 3 da praia de Copacabana. Equipes da Corporação atuam no local com todos os recursos disponíveis, incluindo motos aquáticas, embarcações infláveis, equipe de mergulho e apoio aéreo. Até o momento, as buscas seguem em andamento. Ainda não há confirmação sobre a quantidade de vítimas“.

O Globo

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Geral

Toffoli diz que BC e diretor não são investigados e mantém acareação do caso Master

Foto: Gustavo Moreno/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que nem o Banco Central nem o diretor de Fiscalização da autarquia, Ailton de Aquino, são investigados na acareação marcada para a próxima terça-feira (30) sobre o caso Banco Master. Toffoli também defendeu a urgência da audiência, mesmo durante o recesso do Judiciário.

A acareação foi determinada pelo STF para confrontar versões entre Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB, com a participação de Ailton de Aquino. O Banco Central havia apresentado embargo de declaração pedindo esclarecimentos sobre a condição em que o diretor foi convocado — se como testemunha, investigado ou parte ofendida.

No despacho, Toffoli destacou que a presença do diretor do BC é de “especial relevância” para esclarecer possíveis irregularidades na tentativa de venda do Banco Master ao BRB e para avaliar a atuação de gestores e órgãos reguladores. Segundo o ministro, o impacto do caso sobre o sistema financeiro justifica a rapidez na condução das oitivas.

A investigação aponta que, antes da formalização do negócio, o Master teria forjado e negociado cerca de R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito consignado com o BRB. Desde o início de dezembro, todas as medidas relacionadas ao caso tramitam sob sigilo e estão sob relatoria de Toffoli no STF.

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Geral

Entidades do setor financeiro emitem nota conjunta em apoio ao Banco Central, em meio a embate com o STF por conta do Master

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Quatro associações do setor financeiro divulgaram neste sábado (27) uma nota conjunta em apoio ao Banco Central, às vésperas da acareação marcada no STF sobre irregularidades envolvendo o Banco Master. O texto defende a atuação técnica e independente do regulador e alerta para o risco de “instabilidade” no sistema financeiro.

O comunicado é assinado pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Associação Nacional das Instituições de Crédito (Acrefi), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Zetta, entidade que representa empresas do setor financeiro e de meios de pagamento.

Sem citar diretamente a acareação marcada para terça-feira (30) pelo ministro Dias Toffoli, as entidades destacam que a independência institucional e operacional do Banco Central é um dos pilares para a solidez do sistema financeiro.

“As associações reconhecem que o BC exerce esse papel com supervisão técnica, prudente e vigilante”, diz a nota, ao destacar que o baixo número de crises de solvência nas últimas décadas — incluindo a crise de 2008 e a pandemia — comprova a eficácia da atuação do regulador.

O texto ressalta que, mesmo sob fiscalização, instituições financeiras podem enfrentar problemas, cabendo ao BC agir para proteger o sistema e evitar contágio. Segundo as entidades, essa atuação inclui intervenções e, em casos extremos, liquidações.

As associações alertam que revisar ou invalidar decisões técnicas do Banco Central pode gerar insegurança jurídica, comprometer a previsibilidade do mercado e afetar depositantes e investidores.

“O apelo é para que se preserve a autoridade técnica das decisões do Banco Central, evitando um cenário gravoso de instabilidade”, conclui o comunicado.

Com informações de Estadão

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Geral

Moraes cita ‘fundado receio de fuga’ para decretar prisão domiciliar de condenados da trama golpista

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de dez condenados pela trama golpista, citando “fundado receio de fuga” e o “modus operandi da organização criminosa”, que envolveria a evasão do país. As medidas cautelares foram cumpridas neste sábado pela Polícia Federal.

Na decisão, Moraes apontou precedentes recentes, como a tentativa de fuga do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, preso no aeroporto de Assunção, e a saída do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que deixou o Brasil pela fronteira com a Guiana. Para o ministro, o padrão de atuação indica risco concreto à aplicação da lei penal.

Apesar de afirmar que havia elementos para decretar prisão preventiva, Moraes optou pela prisão domiciliar, considerada mais adequada e proporcional neste momento.

As ordens foram cumpridas no RJ, SP, ES, PR, GO, BA, TO e DF, com apoio do Exército em parte das diligências. Além da domiciliar, os alvos devem usar tornozeleira eletrônica, estão proibidos de usar redes sociais, receber visitas, devem entregar passaportes e tiveram suspenso o porte de arma.

Entre os alvos estão Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, e oficiais das Forças Armadas. Dois condenados não foram localizados. As penas impostas pela Primeira Turma do STF variam de 7 a 21 anos de prisão por crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada.

Veja lista completa:

  • Filipe Martins (PR), ex-assessor da Presidência do governo Bolsonaro
  • Giancarlo Gomes Rodrigues (BA), subtenente do Exército
  • Marilia Ferreira de Alencar (DF), ex-diretoria de Inteligência do Ministério da Justiça
  • Angelo Martins Denicoli (ES), major do Exército
  • Fabricio Moreira de Bastos (TO), coronel do Exército
  • Sergio Ricardo Cavaliere (RJ), tenente-coronel do Exército
  • Bernardo Romão Correa Netto (DF), coronel do Exército
  • Ailton Gonçalves Moraes Barros (RJ), ex-major do Exército

Opinião dos leitores

  1. Há também fundado receio de que o banco Master foi “ajudado” por alguém que não poderia ajudar. Manda prender também preventivamente?

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