Vou evitar até fazer comentário, mas o machadão não vai ser derrubado sem os empréstimos estarem aprovados. Por enquanto não tem nenhum, nem para a OAS nem para mobilidade de Natal. Segue reportagem do Nominuto.com
O secretário Extraordinário para Assuntos da Copa, Demétrio Torres, voltou a insistir que o cronograma de obras para o mundial de 2014, no que compete ao Governo do Estado, não está atrasado e disse haver uma desinformação em segmentos da imprensa. “Pergunto-me a quem interessa isso?”, disse.
Em entrevista ao Nominuto.com na manhã desta terça-feira (19) ele foi enfático: “Embora estejamos atrasados em relação aos outros estados, estamos dentro do cronograma acordado com a FIFA”, disse.
Ele comentou também que “tem percebido a disseminação da desinformação na imprensa. Estamos defendendo o interesse público. A quem interessa ir em sentido contrário?”, indagou, se furtando, contudo, a citar nomes.
De acordo com o cronograma, a próxima ação do Governo do Estado é a demolição do Machadão. Demétrio explicou que ela está marcada para 15 de agosto, mas pode ser protelada dentro dos limites estipulados, que são de 30 de setembro.
“Essa é a data limite para que se inicie a construção do Estádio Arena das Dunas. Até lá o Machadão pode ser derrubado. Nós que estipulamos 15 de agosto como meta”, informou. A derrubada do Estádio João Machado depende de licenças, “que já estão sendo providenciadas”, acrescentou o secretário.
Pelo declarado pelo titular da Secopa, o Estado não trabalha com a possibilidade de o empréstimo para a construção da Arena das Dunas ser vetado pelo BNDES. A operação ainda não foi liberada.
“Não tenho temor algum. O empréstimo é uma operação entre a Construtora OAS e o BNDES. Natal foi enquadrada, ou seja, obedeceu aos pré-requisitos necessários à liberação do empréstimo. O banco tem conversado com a empresa e o processo está normal”.
Sobre a Prefeitura do Natal, que tem dificuldades para ter acesso ao empréstimo da mobilidade urbana, Demétrio se esquivou: “Não comentarei esse aspecto”.
Indagado sobre como recebe a notícia de que a OAS é investigada pelo TCU em 282 processos por irregularidades na execução das obras, ele dispara: “Não me preocupo. A legislação não impede que a construtora participe de todo o processo”.
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