Foto: Reprodução
Uma perícia judicial relata a situação de degradação que o Estado deixou o Hospital Itorn, em Natal. O prédio, desativado em um sábado de carnaval neste ano, teve a segurança retirada do local, gerando, a partir de então, uma sucessão de invasões de criminosos, que resultou em roubo de fiações de água e energia, instalações de oxigênio, e todo o restante que tinha de aproveitável. O descaso ainda revela um imbróglio que vai da situação contratual a pagamentos.
Antes dos detalhes, vale ressaltar que depois da desativação Itorn, o Município se interessou no espaço para transformá-lo em Hospital de Campanha, mas ao visitar o local, desistiu de imediato diante do cenário de destruição e abandono. A partir de então, o prédio, que era alugado pelo Estado, e tinha uma obrigação contratual de toda uma manutenção – ( o que não ocorreu) – passou de um espaço que poderia ser aproveitado para projetos pontuais, para um campo minado.
Não bastasse a falta de zelo pelo local, responsáveis pelo prédio contam que o local não estava com seu pagamento de aluguel em dia, com um saldo devedor de R$ 5,8 milhões.
Imbróglio
Em meio a situação da desativação, os donos do espaço contam que participaram de reuniões com o secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, com a procuradoria-geral do Estado, além do departamento jurídico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), na busca por uma solução da entrega do prédio após as últimas ações criminosas de invasão. O apelo parecia que daria resultados. Mais à frente, na visita ao local, o procurador-geral e o departamento jurídico da Sesap teriam saído com a promessa que fariam de tudo para pagar. Posteriormente, contam os responsáveis pelo prédio, foi feito um parecer para a Justiça Federal, em que existia um bloqueio de R$ 2,6 milhões, informando que não iriam se opor ao pagamento.
Contudo, os interessados foram surpreendidos, através de contato com a secretaria. Tomaram conhecimento, que de uma hora para outra, o Governo não autorizou que o pagamento fosse efetuado.
Abaixo, trecho de laudo cujo conteúdo original somam 86 páginas:
Fotos: Reprodução
Nisso acho que o Governo acertou. Pagar 200 mil por mês de aluguel é um descalabro.
Esse é o governo bom e responsável? Inicialmente a desativação do Ruy Pereira foi um descaso com a saúde do estado. Alegando falta de condições na estrutura fisica, entregaram o prédio, ótimo, só esqueceram de dizer que 90 % dos hospitais do estado, estão nas mesmíssimas condições, por fim, a carência de leitos é gritante, haja vista a constante demanda reprimida de leitos no Clóvis sarilho, depois, a falta de cuidado com a linha de atenção a diabeticos com lesões vasculares associadas. Governinho malvado.
E o Desgoverno da Fátima Cadeado continua acabando com o RN.