Televisão

Detido, ator global Fábio Assunção afirma não ter dinheiro para pagar fiança de R$ 30 mil; audiência de custódia é a esperança

Foto: Guilherme Machado/UOL

Um dos protagonistas da série “Onde Nascem os Fortes” (Globo), o ator Fábio Assunção, 46, deixou no início da tarde desta quinta-feira (3) o distrito policial para participar de uma audiência de custódia no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Assunção foi detido após bater seu carro contra outros dois nos Jardins. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado para a 78ª DP, na rua Estados Unidos, também nos Jardins.

A Polícia Militar, afirmou que Fábio Assunção foi autuado por embriaguez ao volante e deve pagar fiança no valor de R$ 30 mil para responder pelo crime em liberdade. De acordo com o advogado do ator, Theodoro Balducci, Assunção não dispõe dessa quantia.

“Ele tinha se proposto a conseguir os R$ 30 mil, mas o delegado não quis esperar. Agora estamos indo para a audiência de custódia. Esperamos reverter essa situação de prisão”, disse Balducci.

Acompanho por seu advogado, Assunção deixou a delegacia por volta das 13h30 em direção ao fórum. As audiências de custódia permitem ao juiz a possibilidade de, frente a frente com a pessoa presa, analisar de forma mais cautelosa as circunstâncias da prisão.

Balducci afirmou que o exame toxicológico ainda não teve resultado, mas ele sustenta o argumento de que o ator não estava bêbado. Durante a parte da manhã, Assunção deixou a delegacia por volta das 8h40 e levado para o IML Central (Instituto Médico Legal), onde foi submetido a exame de corpo de delito. Ele retornou ao 78° DP por volta das 9h40.

De acordo com reportagem do UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, ao retornar do exame o ator afirmou que havia ido a uma farmácia e a situação era lamentável. “Fui na farmácia e bati no carro da frente, foi só isso. Estou sendo levado de um lado para o outro. Não faço a menor ideia”. […] “Lamentável! Gente, preciso realizar o que está acontecendo, porque realmente é lamentável isso.”

A PM informou que o ator apresentava sinais visíveis de embriaguez, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro no local do acidente.

OUTRAS DETENÇÕES

Em junho de 2017, Fábio Assunção foi preso em flagrante na cidade de Arcoverde (sertão de Pernambuco), sob acusação de dano qualificado ao patrimônio público, desacato a autoridade, desobediência e resistência a prisão.

Em nota oficial, a polícia informou que o ator teria se envolvido em uma briga no Pátio de Eventos da cidade e ficado agressivo. No caminho, os policiais foram informados que Fábio estava ameaçando duas jovens.

Ao tentar ser conduzido para a delegacia, novamente o ator ficou agressivo e se negou a entrar na viatura, sendo necessário o uso de algemas. Quando os policiais o colocaram na viatura, ele quebrou o vidro traseiro do carro.

Em um dos vídeos que circulou na internet, ele apareceu no chão, sendo ofendido por moradores, que o acusaram de “acabar com o São João” da cidade. Em outro vídeo, Assunção aparece pedindo para “chamar o sargento” porque quer “olhar no olho dele”.

F5 – Folha de São Paulo

 

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Política

Senado analisa, nesta terça (17), projeto que renegocia dívida dos estados com a União

Saulo Cruz/Agência Senado

O plenário do Senado deve votar nesta terça-feira (17) o projeto de lei complementar de renegociação da dívida dos estados com a União. De autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta cria o Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados).

O texto retornou à Casa após mudanças feitas na Câmara dos Deputados na terça-feira (10). Nesta semana, Pacheco informou que a matéria constará na pauta do Senado na última semana antes do início do recesso parlamentar.

O relator do projeto no Senado é Davi Alcolumbre (União-AP). Cabe ao Senado agora analisar as modificações promovidas pela Câmara.

O programa oferece descontos nos juros e permite que os estados transfiram ativos para a União como parte do pagamento. Em troca, os estados devem investir em áreas como educação, saneamento, habitação, adaptação às mudanças climáticas, transporte e segurança pública.

Agora, os deputados analisam os destaques ao texto. Em virtude dos ajustes feitos na versão do relator, deputado dr. Luizinho (PP-RJ), o texto retornará ao Senado.

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R7

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Geral

73% dos brasileiros apoiam idade mínima de 55 anos para aposentadoria militar

Pedro Ladeira/Folhapress

A fixação da idade mínima de 55 anos para o militar sair de campo e passar à reserva —o que os civis entendem como aposentadoria— conta com apoio da maioria dos brasileiros, segundo o Datafolha. A pesquisa identificou que 73% são a favor, 23% são contra, 1% se declara indiferente e 3% não sabem.

Atualmente, o militar considera a contagem por tempo de serviço. A fixação do limite de 55 anos foi proposta pelo governo federal para aliviar os crescentes custos previdenciários nesse segmento.

A pesquisa foi realizada nos dias 12 e 13 de dezembro e contou com 2.002 entrevistas, em 113 municípios distribuídos pelo Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os militares na reserva têm direito de receber o salário integral e continuam pagando em folha os percentuais relativos às pensões e ao fundo de saúde. No entanto, a diferença entre o que é desembolsado para cobrir os benefícios e o que é efetivamente gasto para pagar reservistas e pensionistas não é suficiente, gerando um desequilíbrio crescente.

Levantamento publicado pela Folha em 2023 mostrou, por exemplo, que a receita anual para a Previdência dos militares da União cobria apenas 15,5% do total das despesas com benefícios. A diferença é bancada pelo Tesouro Nacional com recursos dos impostos de todos os brasileiros.

As mudanças mais recentes na regras previdenciárias dos militares foram feitas em 2019, em paralelo à reforma dos civis, mas por meio de projeto de lei, pois o tema não é matéria constitucional. Foi estabelecido um mesmo regramento para Forças Armadas em nível federal, policiais militares e bombeiros no estados.

O tempo mínimo de serviço para ter direito a entrar na reserva remunerada passou de 30 para 35 anos, inclusive para mulheres, que em muitos estados podiam se aposentar com 25 anos de serviço.

A legislação, porém, define que os militares que servem em “guarnições especiais” —como batalhões em selva, de difícil acesso e permanência— têm como benefício o acréscimo de um terço no tempo de serviço. Se um militar serve por dez anos na selva amazônica, por exemplo, ele poderá se aposentar três anos antes.

Como detalhou a Folha, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu que a regra de transição para a idade mínima de 55 anos para a reserva dos militares das Forças Armadas vai se estender até 2032.

O prazo foi estipulado após o ministro José Mucio Monteiro (Defesa) e os comandantes das Forças recomendarem que a regra de transição pudesse reduzir os impactos no fluxo de carreira dos militares.

Pelo acordo, os militares próximos de aposentar terão um pedágio de 9% para pagar antes de ir à reserva a partir de 2025. Na prática, oficiais e praças serão obrigados a trabalhar por mais tempo que pelas regras atuais.

O governo incluiu ainda três mudanças nas regras das Forças Armadas para reduzir o déficit das contas com pessoal. O corte envolveu o fim do pagamento da pensão para os “mortos fictícios”, os militares expulsos por crimes ou infrações graves que são considerados mortos para que seus familiares recebam pensão.

A Folha revelou que, só no Exército, o pagamento dos mortos fictícios ultrapassa R$ 20 milhões por ano.

Outra medida voltada aos militares é limitar a transferência de pensão já concedida. Após o benefício começar a ser usufruído por parentes de primeira ordem (por companheiros e filhos, por exemplo), não seria autorizada a mudança da pessoa beneficiária para alguém da segunda ordem. A última iniciativa é o estabelecimento de 3,5% da remuneração do militar para o fundo de saúde militar.

Folha de São Paulo

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Política

Novo texto da reforma tributária corta benefício de saneamento e recoloca refrigerante no Imposto Seletivo

Reprodução

O corte do benefício fiscal para as contas de água e esgoto e a volta das bebidas açucaradas ao Imposto Seletivo estão entre as principais mudanças feitas pelo relator da reforma tributária na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que divulgou nova versão do projeto de regulamentação.

A votação do texto foi marcada para esta terça-feira (17). Se aprovado, ele irá diretamente para sanção da Presidência da República, sem necessidade de voltar ao Senado.

Lopes afirma que a maior parte das mudanças trazidas em seu relatório visa aproximar a alíquota de referência dos novos tributos, para os bens e serviços sem benefícios fiscais, e a trava de 26,5% definida no texto original do governo.

O deputado disse que as modificações feitas na Câmara reduzem a alíquota padrão do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) em 0,70 ponto percentual. Ele se reuniu nos últimos dias com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com integrantes do grupo de t rabalho dedicado ao PLP 68/2024 para elaborar a nova versão.

“Quero garantir ao Parlamento que não teremos alíquota superior a 26,5%”, afirmou o relator ao ler o relatório no Plenário da Casa.

Ele disse acreditar que a alíquota não vá superar 25%. Algumas mudanças não foram calculadas e podem reduzir ainda mais a alíquota. Simulação feita pelo Banco Mundial mostra que a alíquota geral já supera 29%.

As faixas propostas pelo Senado para isenção na compra e aluguel de imóveis foram mantidas, assim como a devolução do imposto para serviços de internet e telefonia para pessoas de baixa renda.

O relator propôs a retirada do saneamento básico da lista de serviços de saúde com desoneração de 60% dos futuros tributos CBS e IBS. A mudança representa queda de 0,38 ponto na alíquota, projetada pelo Banco Mundial em mais de 29% após as mudanças feitas no texto pelo Senado.

Na avaliação do parlamentar, a concessão do benefício para todos os contribuintes é injusta, e a parcela mais pobre já será atendida pelo cashback, com devolução dos tributos na conta de água e esgoto.

Os serviços funerários, de cremação e de embalsamamento continuam com 60%.

Também saíram da lista os serviços veterinários. Os profissionais do setor, no entanto, terão redução de 30%. O plano de saúde pet voltou para a redução nesse mesmo percentual.

‘IMPOSTO DO PECADO’

O relatório coloca as bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos e energéticos, de volta na lista de bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente alvos do Imposto Seletivo. O tributo também incide sobre fumo, bebidas alcoólicas, veículos, embarcações, aeronaves, alguns minerais e concursos de prognósticos (como bets) e fantasy sport.

O relator também retirou a possibilidade de redução do Seletivo para empresas que realizassem ações de mitigação de danos ambientais ou à saúde humana.

A redução de 60% na alíquota para água mineral, biscoitos e bolachas saiu do texto. Tapioca e mate foram mantidos na cesta básica com alíquota zero, na qual também estão as carnes e outras proteínas animais. O café verde voltou para a lista, junto ao torrado.

O relator manteve no projeto incentivos para a atividade de refino de derivados de petróleo na região, mas com limites. Ele disse que houve um acordo político para limitar a atuação da refinaria. “Só pode refinar. Não pode comercializar e nem distribuir para lugar nenhum que não seja dentro da Zona Franca de Manaus.” Há, no entanto, um destaque do PL para derrubar esse incentivo tributário. A irá beneficiar a Ream (Refinaria da Amazônia), empresa controlada pelo Grupo Atem desde 2022, quando foi privatizada.

Lopes retomou a lista de 383 medicamentos com alíquota zero e eliminou artigo colocado pelo Senado que permitia ao Comitê Gestor do IBS e ao Ministério da Fazenda incluir medicamentos nesta lista.

Saiu do texto a alíquota reduzida em 60% para atividades complementares de educação, como cursos de línguas estrangeiras, treinamentos e serviços de educação cultural, desportiva e recreacional.

As SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) tiveram a alíquota para os tributos unificados elevadas novamente de 5% para 8,5%. Os outros benefícios dados pelo Senado também foram retirados do texto, como a isenção de Imposto de Renda nas transações de jogadores.

A Câmara retomou o texto aprovado em julho em relação à taxação de veículos elétricos com o Imposto Seletivo. O Senado havia alterado alguns pontos, para atender a uma demanda da montadora chinesa BYD, reduzindo o impacto desse tributo.

O mecanismo saiu do projeto. A pedido dos governadores, o Senado colocou no texto a substituição tributária, mecanismo amplamente utilizado no ICMS, mas que é considerado incompatível com os novos tributos. A Câmara retirou do texto o trecho que tratava do assunto.

O relator na Câmara retirou o dispositivo que permitia o aumento da lista de defensivos agropecuários destinados à fabricação de agrotóxicos com redução de alíquota.

Rejeitada a alteração do regime específico do transporte aéreo regional que ampliou o limite de tamanho das aeronaves de 150 para 186 assentos.

O relator retirou os representantes comerciais dos profissionais beneficiados com redução de 30%.

Folha de São Paulo

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Brasil

Área queimada no Brasil cresce 90% em relação a 2023

Foto: Gustavo Basso/Getty Images

A área queimada no Brasil de janeiro a novembro de 2024 quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16) pelo Monitor do Fogo e elaborado pelo MapBiomas.

Ao todo, foram queimados no período 29,7 milhões de hectares, um aumento de 90% em relação ao mesmo período de 2023 e a maior extensão dos últimos seis anos. A diferença em relação ao ano passado é 14 milhões de hectares a mais, uma área equivalente ao estado do Amapá, segundo informa a Agência Brasil.

Os dados mostram que a maior parte da área queimada fica na Amazônia com 57% entre janeiro e novembro. Na região, 16,9 milhões de hectares foram afetados pelo fogo, com 7,6 milhões de hectares de florestas, incluindo florestas alagáveis. A área ficou à frente da extensão das áreas de pastagem queimadas na Amazônia, que totalizaram 5,59 milhões de hectares.

“A área queimada nos demais biomas entre janeiro e novembro deste ano foi: 1 milhão hectares na Mata Atlântica, sendo que 71% da área afetada estava em áreas agropecuárias; 3,3 mil hectares no Pampa; e 297 mil hectares na Caatinga – uma diminuição de 49% em relação ao mesmo período de 2023, com 82% das queimadas concentradas em formações savânicas”, informou o MapBiomas.

Diário do Poder 

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Política

Haddad expõe fragilidade política junto ao Congresso pedindo socorro a Lula

Foto: Ricardo Stuckert

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) revelou sua fragilidade política, em momento crucial para o governo, ao incomodar o presidente Lula (PT), que convalesce de cirurgia na cabeça, para que ele telefone a lideres da própria base aliada no Congresso pedindo apoio ao pacote de medidas que a direita o avalia insuficiente. Haddad acabou por expor sua falta de diálogo com petistas, que o acusam de arrogância: eles acham que o pacote impõe prejuízos desnecessários a brasileiros mais pobres.

Malddad se basta

É acusado de não explicar o pacote de maldades ao próprio partido. No desespero, ele propõe ampliar a faixa de isenção de imposto de renda.

Ministro reprovado

Enquanto Haddad pedia socorro a Lula, o Datafolha divulgava pesquisa indicando que só 27% apóiam sua atuação. Menos de um terço do total.

Em loja de cristais

Na porta de Lula, Haddad repetiu a estratégia do chefe de culpar os outros pela próprios erros, e, em vez de agradar, atacou o Congresso.

Superávit frustrado

Culpou a desoneração da folha e o Perse, negociados no Congresso. Em 2022, Bolsonaro deixou superávit de R$54,9 bilhões somando isso tudo.

Diário do Poder

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Esporte

Ronaldo Fenômeno confirma candidatura à presidência da CBF

Divulgação

O que antes era apenas um desejo, vai tomando ares oficiais. Ronaldo, ex-jogador e dono do Valladolid, da Espanha, vai se candidatar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, em 2026.

O pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira já tinha afirmado, em mais de uma oportunidade, seu desejo em ser presidente da entidade. Nesta segunda-feira (16), Ronaldo confirmou, em entrevista ao ge, que irá se candidatar no próximo pleito.

Ednaldo Rodrigues é o atual presidente da CBF e seu mandato vai até março de 2026. O mandatário pode convocar as eleições até um ano antes disso, em março de 2025. Para ser oficialmente candidato, Ronaldo precisa do apoio de quatro federação e quatro clubes, pelo menos. Por isso, Ronaldo promete rodar o Brasil em busca de apoio.

“Esse anúncio é justamente para isso, para mandar uma mensagem aos presidentes de federações de clubes de que eu sou um candidato à presidência da CBF, tenho planos incríveis, e antes de que qualquer um se comprometa com seu voto, eu gostaria de ter uma conversa pessoal com cada um. Vou rodar o Brasil para sentir isso de cada um”, disse ao ge.

Presidência na mira da justiça

O colégio eleitoral para a votação à presidência da CBF é composto por federações e clubes, que têm peso diferente. As federações dos 26 estados e do Distrito Federal têm peso três no voto. Os 20 clubes da Série A têm peso dois e os 20 clubes da Série B têm peso 1.

A CBF vive instabilidade política há alguns anos e o presidente Ednaldo Rodrigues chegou a ser tirado do cargo por decisão judicial, retornando posteriormente por decisão do ministro Gilmar Mendes. Apesar disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vai julgar se Ednaldo deve seguir no cargo ou não.

Jogadores no centro

Ronaldo é dono do Valladolid, da Espanha, e também já foi dono da SAF do Cruzeiro, que vendeu para o empresário Pedro Lourenço. Para o ex-jogador da Seleção Brasileira, os jogadores precisam ter voz ativa na CBF.

“Ouvir os ex-atletas, os verdadeiros protagonistas vai ser importante no meu plano de gestão, trazer as lendas do futebol brasileiro de volta ao protagonismo. O meu objetivo é fazer com que a CBF seja a empresa mais amada do Brasil”, afirmou.

Presidência na mira da justiça

O colégio eleitoral para a votação à presidência da CBF é composto por federações e clubes, que têm peso diferente. As federações dos 26 estados e do Distrito Federal têm peso três no voto. Os 20 clubes da Série A têm peso dois e os 20 clubes da Série B têm peso 1.

A CBF vive instabilidade política há alguns anos e o presidente Ednaldo Rodrigues chegou a ser tirado do cargo por decisão judicial, retornando posteriormente por decisão do ministro Gilmar Mendes. Apesar disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vai julgar se Ednaldo deve seguir no cargo ou não.

Jogadores no centro

Ronaldo é dono do Valladolid, da Espanha, e também já foi dono da SAF do Cruzeiro, que vendeu para o empresário Pedro Lourenço. Para o ex-jogador da Seleção Brasileira, os jogadores precisam ter voz ativa na CBF.

“Ouvir os ex-atletas, os verdadeiros protagonistas vai ser importante no meu plano de gestão, trazer as lendas do futebol brasileiro de volta ao protagonismo. O meu objetivo é fazer com que a CBF seja a empresa mais amada do Brasil”, afirmou.

CNN Brasil

 

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Judiciário

STJ julga casos da Lava Jato e pode beneficiar políticos

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) julgará nesta 3ª feira (17.dez.2024) casos relacionados à Operação Lava Jato que podem beneficiar políticos como José Dirceu, Antonio Palocci e Sérgio Cabral.

A relatora do julgamento será a ministra Daniela Teixeira, que já afirmou ser favorável à anulação de condenações relacionadas à Lava Jato em oportunidades anteriores. A 5ª Turma do STJ, responsável por casos da área criminal, também é composta pelos ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik e Messod Azulay Neto.

Serão, no total, 16 processos julgados, dos quais 3 foram impetrados pela defesa de José Dirceu. O ex-ministro chefe da Casa Civil foi preso pelo caso conhecido como mensalão e tenta finalizar processos por lavagem de dinheiro e propina.

Em outubro deste ano, Dirceu já teve todas as condenações anuladas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes. Ele estendeu os efeitos da decisão da Corte que considerou o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) suspeito em processos que envolvem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Gilmar, há indícios de que o ex-juiz federal tenha atuado com “motivação política e interesse pessoal” para atingir o PT quando era titular da 13ª Vara Federal de Curitiba. Para ele, a mesma falta de isenção de Moro na condução dos processos contra Lula impediram que Dirceu tivesse direito a um julgamento justo e imparcial.

A nova decisão anula, portanto, a condenação que Moro deu a Dirceu em 2016 de 23 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Anula ainda a condenação de 2017 a 11 anos e 3 meses de prisão pelos mesmos crimes. Em 21 maio de 2024, a 2ª Turma do Supremo já havia extinguido os efeitos da pena de 11 anos e 3 meses de prisão por entender que o crime prescreveu.

A decisão permite que Dirceu deixe de ser “ficha suja” e reverta sua inelegibilidade. Ela anula também todas as decisões das instâncias superiores que confirmaram as condenações do ex-ministro na Lava Jato.

A PGR (Procuradoria Geral da República) foi contra a anulação das condenações.

Já Sérgio Cabral tenta, nesta 3ª feira (17.dez), a revogação do uso de tornozeleira eletrônica. O ex-governador do Rio de Janeiro foi outro que teve condenações relacionadas à Lava Jato anuladas, em março deste ano, pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região).

Segundo apurou o Poder360 à época, a Justiça reconheceu a incompetência das instâncias para julgar os processos. Eles se referem às operações Unflairplay, Ratatouille e C’est Fini.

Com a anulação, Cabral teve suas penas reduzidas em 40 anos e 6 meses. Atualmente elas somam 335 anos de prisão.

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci tenta reverter o bloqueio de bens na Justiça. Ele também foi preso durante a Lava Jato e chegou a ser condenado por Moro a 12 anos de prisão, decisão que foi anulada em 2021 pelo STJ.

Poder 360

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Brasil

Governo deve impedir uso de Bolsa Família em bets, diz TCU

Reprodução

O ministro Jhonatan de Jesus, do TCU (Tribunal de Contas da União), determinou no último domingo (15.dez.2024) que o governo adote medidas para que aqueles que recebem o Bolsa Família sejam impedidos de usar os recursos do benefício com apostas on-line.

A decisão se deu depois de solicitação do Ministério Público junto ao TCU. Pela determinação, o governo deve adotar soluções imediatas para que os beneficiários do Bolsa Família e outros programas sociais e assistenciais sejam impedidos de utilizar esses recursos nas chamadas bets. .

De acordo com o ministro do TCU, a proibição busca impossibilitar o desvio do propósito dos recursos. “A medida cautelar restringe-se a evitar o uso indevido de recursos públicos em atividades incompatíveis com os objetivos constitucionais dos programas assistenciais, sem prejuízo à continuidade do atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade que atendam aos critérios legais de elegibilidade”, decidiu o ministro.

Em novembro deste ano, o ministro do STF ( Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux havia determinado que o governo federal deveria impedir que os beneficiários gastassem o dinheiro do Bolsa Família nas apostas. Na última 5ª feira (12.dez), a AGU (Advocacia Geral da União) informou ao Supremo que haviam dificuldades operacionais para o cumprimento da decisão de Fux.

A AGU argumentou que o Executivo não possui os instrumentos técnicos necessários para impedir que os recursos do Bolsa Família sejam utilizados em apostas on-line, uma vez que o governo não tem como diferenciar dinheiro do Bolsa Família de outras rendas que entram na conta bancária dos cadastrados no programa. “Conquanto louvável e necessária a preocupação com a situação econômica de indivíduos e famílias vulneráveis, a adoção de ‘medidas imediatas’ encontra barreiras de ordem prática de difícil superação, razão pela qual faz-se imprescindível o aclaramento do acórdão recorrido”, disse a AGU.

Poder 360

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Brasil

Crise das emendas reacende embate entre Dino e petistas, que veem intenção do ministro de se cacifar à presidência

Reprodução

A crise provocada pela suspensão do pagamento de emendas parlamentares reacendeu o embate de bastidores entre o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o núcleo petista do governo. A principal queixa é que o magistrado busca protagonismo político para, na visão dessa ala da gestão de Lula, se cacifar para concorrer ao Palácio do Planalto no futuro.

Na semana passada, o Congresso ameaçou travar a votação do pacote de ajuste fiscal, o que pode comprometer as contas do governo em 2025, por causa do impasse envolvendo o pagamento dos recursos. A situação foi contornada após a edição de uma portaria pelo Executivo que permitiu a liberação das emendas.

Procurado, Dino não se manifestou. Aliados do magistrado, porém, levantam a hipótese de que a confusão foi gerada porque integrantes do governo fizeram chegar à cúpula da Câmara e do Senado que havia um acordo com o STF para a liberação dos pagamentos, o que o ministro nega.

Assim, parlamentares criaram a expectativa de que os recursos seriam liberados logo após a aprovação, em novembro, de um projeto que estabeleceu novas regras de transparência para as emendas. O texto é de autoria do deputado maranhense Rubens Junior (PT), próximo de Dino. Aliados do ministro do STF, contudo, garantem que ele não teve qualquer envolvimento na elaboração do texto.

Em 2 de dezembro, depois da sanção do projeto por Lula, Dino autorizou os pagamentos, mas impôs novos critérios de transparência que não estavam contemplados no texto, como a exigência de que restos a pagar das antigas emendas de relator (que compunham o chamado orçamento secreto) só podem ser executados caso o parlamentar solicitante seja identificado nominalmente no Portal da Transparência. A decisão foi referendada pelo plenário do STF.

Para um integrante do governo envolvido nas articulações com o Congresso, Dino, ao apresentar novas exigências para liberar pagamentos, quis “legislar”. Esse auxiliar de Lula diz ainda que o ministro do Supremo deveria considerar o momento político do país e o risco para o futuro do governo, se o pacote de ajuste não for aprovado. Aliados do magistrado rebatem a crítica e dizem que a decisão foi tomada com base em critérios técnicos.

As queixas sobre a atuação de Dino já foram levadas a Lula. Os ministros relataram ao presidente, inclusive, que em rodas de conversas de Brasília Dino fala abertamente sobre o desejo de concorrer à Presidência em 2030, o que pode atrapalhar os planos do PT de lançar um nome a uma eventual sucessão de Lula, caso ele seja reeleito em 2026.

As críticas à atuação de Dino não se restringem ao impasse das emendas. Petistas também estranharam a decisão do ministro de determinar que a cobrança de serviços funerários da cidade de São Paulo seja a mesma de antes da concessão de cemitérios pela prefeitura. Para esse grupo, o ministro optou por um despacho de forte apelo popular, mais uma vez de olho em protagonismo político.

As divergências entre Dino e a ala petista do governo tiveram origem no começo do mandato de Lula, em 2023. O incômodo era gerado na época pelo destaque alcançado pelo então ministro da Justiça nos embates frequentes com bolsonaristas. Um outro ponto de mal-estar vinha do fato de o ministro, diferentemente da maior parte dos seus colegas, ter acesso direto a Lula sem passar pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O então ministro da Justiça também esteve em lado oposto de parte de seus colegas na escolha do procurador-geral da República. Enquanto Rui Costa e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), queriam a recondução de Augusto Aras, Dino defendeu o nome de Paulo Gonet, que acabou escolhido por Lula. O advogado-geral da União, Jorge Messias, também considerou o apoio à permanência de Aras.

Dino disputou a indicação para o Supremo, feita por Lula em novembro do ano passado, com Messias. Na época, o diagnóstico era que o maranhense seria um ministro com vínculos apenas com Lula, enquanto o titular da AGU era um nome do PT e poderia atender às demandas dos integrantes do partido de uma forma geral.

Para um aliado próximo, Lula mantém a confiança no ministro do STF, com quem demonstra ter afinidade mesmo sem manter contato frequente. Depois de sua posse na Corte, em fevereiro, Dino, de acordo com aliados, teve no máximo três encontros com o presidente.

O Globo

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Brasil

SALÁRIO MÍNIMO: relator diz que proposta do governo deve ser mantida

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões (AL), relator do projeto de lei (PL) do pacote de revisão de gastos, indicou que deverá manter o crescimento real do salário mínimo previsto na proposta enviada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Atualmente, o salário mínimo é reajustado com base na associação da inflação do ano anterior e a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB). No projeto enviado pelo Palácio do Planalto, o aumento real até 2030 será vinculado aos índices de crescimento real da despesa primária, fixados no arcabouço fiscal.

“Eu acho que está consolidada a decisão de manter, de inserir na verdade, do ponto de vista do arcabouço fiscal, limitando ali o PIB de três anos atrás. É o que eu tenho sentido dos parlamentares com mais força [manter o aumento do salário mínimo conforme o texto enviado pelo Planalto]”, disse Isnaldo Bulhões.

A expectativa é de que o líder do MDB apresente o relatório do PL na terça-feira (17/12) para que a proposta seja apreciada no plenário da Câmara na quarta-feira (18/12). O texto ainda precisa ser analisado no Senado Federal, onde deve tramitar com caráter de urgência, conforme indicou o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Isnaldo Bulhões também ressaltou que deve fazer modificações no que se refere ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

Conforme adiantou o Metrópoles, os deputados demonstraram insatisfação com três pontos principais da proposta apresentada pela equipe econômica de Lula. São eles:

Somar os rendimentos brutos mensais dos membros da família, sem deduções previstas em lei;
Revogar a não contabilização de benefícios da seguridade social de um membro da família para ter elegibilidade ao BPC;
Alterar a definição de família, sendo permitido a adesão de membros sem coabitação para casos específicos.
Com isso, Isnaldo Bulhões apontou que deve fazer alterações nesses pontos. Ele enfatizou a importância de garantir segurança jurídica e social aos beneficiários do programa.

“Primeiro tem que ter justiça social e segurança jurídica [o BPC]. Esse aqui tem que ser o texto, mantendo a justiça social e a segurança jurídica para que aqueles que tenham realmente o direito e seja justo receber o benefício, eles tenham esse benefício garantido”, pontuou o líder do MDB.

Pacote de corte de gastos
A equipe econômica de Lula enviou à Câmara dos Deputados, no final de novembro, um PL e um projeto de lei complementar (PLP) para compor o pacote de revisão de gastos. Já no início de dezembro, o Planalto encaminhou uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

A expectativa do Executivo é economizar aproximadamente R$ 70 bilhões nos próximos dois anos. No entanto, a aprovação da proposta esbarra na proximidade do recesso parlamentar, previsto para começar na segunda-feira (23/12).

Fonte: Metrópoles

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