Diversos

Dia dos Namorados impulsiona mercado de vibradores e sugadores

Foto: Ilustrativa

Considerado o Natal para donos de sex shops, o Dia dos Namorados deste ano deve ter mais brinquedos sexuais para casais e solteiros. Confinados e sem restaurantes, os brasileiros devem seguir a tendência francesa, que teve alta nas vendas no dia de São Valentim, celebrado em 14 de fevereiro.

Segundo o portal MercadoErotico.Org, o número de negócios voltados ao mercado erótico em 2020 triplicou em relação a 2019. O levantamento, de fevereiro deste ano, mostrou que 76% das 135 empresas pesquisadas cresceram durante a pandemia, com um aumento médio de 10% nas vendas em relação ao período anterior.

O relatório ainda aponta que o isolamento social trouxe novos clientes para metade dos entrevistados. A procura cresceu tanto que 28,9% relataram dificuldade em encontrar produtos entre fornecedores, principalmente os importados.

As vendas da Pantynova, loja online de produtos eróticos, superaram em 20% no primeiro Dia dos Namorados da pandemia, e a expectativa é que o percentual cresça mais neste ano, contam as empresárias Izabela Starling e Heloisa Etelvin.

“Em vendas, o Dia dos Namorados é o nosso Natal, logo em seguida vem a Black Friday”, contam as empresárias.

A ideia de criar o ecommerce, que começou em 2018, veio de experiências frustradas em achar produtos que atendessem à necessidade do casal. Hoje separadas, mas tocando a empresa juntas, expandiram o negócio com podcasts com conteúdos voltados para educação sexual e contos eróticos.

“Nunca quisemos nos posicionar apenas como uma loja. A ideia veio do descontentamento de um mercado como um todo, que é muito voltado para o universo masculino”, diz Izabela.

A produção de strapons (uma calcinha com um vibrador acoplado) é feita no Brasil, na mesma fábrica que é responsável pelas roupas íntimas da Calvin Klein. Os vibradores são importados da China, e são personalizados em uma fábrica no interior de São Paulo.

“Escolhemos os produtos que têm mais sucesso no exterior, e fazemos a parte de dar a identidade visual”, afirmam.

Até a cantora Anitta colaborou com o impulso das vendas de brinquedos sexuais, afirma o trio de empresárias Clariana Leal, Larissa Ely e Marcela Bull, da loja Climaxxx. No ano passado, após a cantora mostrar sua vasta coleção de vibradores, a loja registrou uma alta procura pelos produtos. O alvo das pesquisas teve um objeto específico: o sugador.

Ao contrário do nome, o aparelho de alta tecnologia não suga. Com uma cavidade arredondada, ele funciona com uma pulsação de ar, estimulando o clitóris e proporcionando orgasmos mais potentes. O item virou um dos queridinhos de vendas durante a pandemia.

“Há cinco anos percebi uma fatia de mercado grande, o feminismo estava tomando uma forma mais universal e o prazer feminino ganhou mais corpo”, diz Larissa. A empresária afirma que sempre gostou de ir a sex shops, mas era uma experiência bizarra, voltada para brinquedos fora da realidade feminina. “Nossa ideia é ter uma empresa que foque no prazer feminino, que atendesse as mulheres”.

O empreendimento, que começou em 2016, faz curadoria de brinquedos e outros produtos como óleos excitantes e lubrificantes. A loja virtual também conta com um espaço para discutir educação sexual e como potencializar o prazer.

Os números para quem produz também saltaram. A Fun Factory, marca alemã de vibradores, teve crescimento de 40% em vendas no ano passado, e o faturamento deste ano de janeiro a maio é o dobro do mesmo período em 2020.

Em maio, viu as vendas aumentarem 170%, tendo como destaque a venda do anel peniano “Nós”, que estimula tanto o pênis quanto o clitóris. “Estamos pregando o ‘slow sex’: uma transa mais exploratória para curtir e apreciar o momento em parceria, não mais aquela coisa da rapidinha”, diz Andréia Paro, diretora da Himerus, representante da Fun Factory no Brasil.

Segundo especialistas, estamos vivendo um novo momento em relação ao prazer. “Vamos cada vez gozar mais e transar menos”, diz Michel Alcoforado, antropólogo e sócio fundador do Grupo Consumoteca. “Estamos vivendo uma quebra da visão de que a masturbação é um sexo piorado. Na verdade, são dois olhares distintos sobre o prazer”, diz.

Esse movimento é puxado principalmente pelos millennials, a geração entre 18 e 35 anos, que trata o sexo como bem-estar. Michel classifica como um momento de virada individualista. “Na geração dos nossos pais o sexo era a conquista da liberdade, uma forma de exploração do próprio corpo, o que era proibido”, diz o antropólogo. “Hoje vemos no mundo todo uma queda do sexo entre os mais jovens, e os sex toys trazem o prazer sem ter o outro”.

Segundo uma pesquisa do grupo, 4% dos consumidores compraram seus primeiros sex toys na pandemia, enquanto outros 4% já compravam e aumentaram a frequência de compra depois da pandemia.

Os sex shops também passaram por uma releitura ao longo das últimas duas décadas, deixando de se concentrar em produtos de má qualidade e focados no prazer masculino, com fantasias e brinquedos pouco adequados à realidade feminina.

“O sex shop era uma coleção de falos de todos os tamanhos, e os novos estimuladores não precisam ter essa característica fálica, ele só precisa cumprir a função dele, que é dar prazer”, afirma o antropólogo.

“A pandemia trouxe uma terceira onda de mudança da visão do produto erótico com foco na saúde e bem-estar”, diz Paula Aguiar, escritora e especialista em mercado erótico. Para a especialista, desde 2010 o mercado começou a ter um olhar mais atento para o orgasmo feminino.

Outro ponto que chama a atenção da especialista é a formação do mercado erótico. Segundo a pesquisa da MercadoErotico.Org, das 135 empresas entrevistadas, 76% eram chefiadas por mulheres. “Elas enxergam o mercado como uma missão, muitas são sexólogas e trazem o acolhimento necessário para deixar o cliente muito à vontade”, diz.

“As pessoas tiveram que se voltar para elas mesmas, se preocupar mais com saúde e vida, e consequentemente a sexualidade entrou em pauta”, afirma. “E o Dia dos Namorados é um momento voltado para sua intimidade, seja com o parceiro ou sozinho”.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

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Brasil

Janones usa cadastro suspenso da OAB em ação para extinguir PL

Fotos: Reprodução

O deputado federal André Janones (Avante-MG) usou um cadastro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) suspenso no ofício encaminhado à PGR (Procuradoria Geral da República) pedindo a extinção do PL (Partido Liberal), do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A PGR encaminhou a solicitação ao Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, que atua em conjunto com o STF (Supremo Tribunal Federal) e coordena as ações e o trabalho de investigação relativos a atos extremistas.

No pedido, Janones não se apresenta como advogado, mas como deputado. Ao assinar o documento, no entanto, usa a OAB 119.293, de Minas Gerais.

O registro usado consta como suspenso no cadastro da OAB.

O Poder360 entrou em contato por mensagem com a assessoria de Janones para pedir um comentário sobre a situação.

Não houve reposta até a publicação desse texto. O espaço segue aberto.  No ofício, Janones disse que o pedido de extinção do PL “fundamenta-se na necessidade de proteção do regime democrático brasileiro, que tem sido alvo de sucessivos ataques e ameaças originados e fomentados por figuras de liderança e membros do partido requerido”.

O documento menciona eventos que, segundo o congressista mineiro, ferem a democracia. Cita o caso do homem-bomba –que concorreu a vereador em 2020 pelo PL– em Brasília. Ainda, o 8 de Janeiro e o suposto envolvimento de integrantes do partido, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (SP) e o deputado federal Carlos Jordy (RJ), em uma possível tentativa de golpe de Estado. Para Janones, o STF deixou claro que é intolerável a existência de práticas antidemocráticas, especialmente quando promovidas ou incentivadas por partidos políticos.

Fonte: Poder 360

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Cidades

Paulinho Freire diz que só deverá anunciar secretariado após o Natal: “Estamos tendo paciência”

Foto: Reprodução

O prefeito eleito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira (2) que o anúncio do seu secretariado só deverá ser feito após o Natal. O novo prefeito tomará posse em 1º de janeiro de 2025, sucedendo a Álvaro Dias (Republicanos). Ele conversou com a imprensa durante reunião da bancada federal para definir a destinação de emendas parlamentares.

“Quanto ao secretariado, nós estamos tendo muita paciência, conversando com algumas pessoas para ver quais os melhores nomes para cada pasta para que a gente venha botar pessoas realmente capacitadas, que possam desenvolver um grande trabalho, cada um na sua área. Então, lá para depois do Natal é que nós vamos ter definido quem serão os secretários do município”, afirmou o prefeito eleito, ao jornal Diário do RN.

O prefeito eleito não adiantou nomes, mas já afirmou, em outras ocasiões, que nem todos os que compõem a equipe de transição serão necessariamente convocados para sua equipe. Entre os nomes que compõem a transição, estão a vice-prefeita eleita, Joanna Guerra (Republicanos), a vereadora Nina Souza (União Brasil) e o advogado Artur Dutra.

Prioridades

Paulinho ressalta que a transição coordenada por Joanna Guerra tem até a próxima semana para reunir todas as informações necessárias para planejar os 100 primeiros dias da nova gestão. O futuro prefeito da capital potiguar garante que as prioridades serão saúde e educação.

Um dos focos será o fim do sorteio de vagas para a educação infantil. “Para isso, tivemos algumas reuniões com algumas experiências vitoriosas fora de Natal, que é o caso de Maceió, o caso da cidade de Sobral, e nós estamos tentando trazer essa experiência, para que seja implantada em Natal. Mas é um compromisso que nós temos desde o primeiro dia que nós vamos assumir a Prefeitura”, declarou Paulinho.

Não somente as filas das creches, Paulinho Freire inclui as filas da saúde também como prioridades. “As demandas reprimidas que nós temos na área da saúde, nós precisamos enfrentá-las também. Então, essas duas pautas aí estão sendo prioridades no nosso planejamento para que a gente possa dar uma resposta mais rápida à população de Natal”, conclui.

Fonte: Portal 98Fm

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Mundo

Parlamento derruba, por unanimidade, lei marcial decretada na Coreia do Sul

Foto: Reprodução

Pouco mais de três horas depois do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretar lei marcial no país, os deputados votaram para exigir que a medida seja derrubada. Segundo a Constituição, a lei marcial deve ser suspensa se a maioria do parlamento exigir. As informações são da agências de notícias sul-coreana Yonhap.

A votação aconteceu em caráter de urgência e uniu deputados governistas e da oposição que são contra a medida. Dos 300 parlamentares, 190 estavam presentes na sessão. Todos eles votaram a favor da derrubada do decreto presidencial.

Com a aprovação da moção, a declaração da lei marcial é anulada, de acordo com o gabinete do presidente parlamentar.

Decreto tinha como objetivo proteger país de ‘forças comunistas’, segundo o presidente

Na manhã desta terça-feira (3), Yoon fez um comunicado nos meios de comunicação anunciando a lei marcial. Segundo ele, a medida tinha como objetivo “salvaguardar a Coreia do Sul de ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestatais”, se referindo a parlamentares da oposição.

Após a declaração da lei marcial, a Coreia do Sul ordenou o fechamento do Parlamento, a proibição de todas as atividades políticas e declarou que a imprensa estará sujeita a controle.

“Todas as atividades políticas, incluindo as da Assembleia Nacional, dos conselhos locais, dos partidos políticos e das associações políticas, bem como assembleias e manifestações, são estritamente proibidas” e os meios de comunicação estarão sujeitos a controle, anunciou em comunicado Park An-su, o comandante encarregado de aplicar a lei marcial decretada pelo presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, nesta terça-feira.

Após o anúncio, os parlamentares foram até a Assembleia Nacional, em Seul, para tentar reverter a medida. O prédio estava fechado e militares tentavam impedir a entrada da população e até mesmo de políticos. Deputados do governo e da oposição convocaram seus partidos para votar contra a lei marcial.

Fonte: Itatiaia

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Cultura

Natal institui “Semana da Poesia Popular”

Foto: Reprodução

O município de Natal agora contará com a “Semana da Poesia Popular” no seu Calendário Oficial de Eventos. A iniciativa, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) nesta terça-feira (3), foi aprovada pela Câmara Municipal e será realizada anualmente na segunda semana de março. A lei entrou em vigor oficialmente na data de sua publicação.

A nova lei estabelece objetivos claros para a celebração, que busca enaltecer a importância da poesia popular na cultura local e nacional. Dentre os principais objetivos, destacam-se:

  • Celebração da poesia popular em suas múltiplas formas de expressão;
  • Reconhecimento e valorização da Literatura de Cordel, patrimônio cultural brasileiro;
  • Estímulo à leitura e à produção literária, especialmente entre os jovens;
  • Resgate de tradições culturais ligadas à poesia popular.

De acordo com o documento, as escolas públicas de Natal desempenharão um papel fundamental durante a “Semana da Poesia Popular”. A programação incluirá palestras e atividades práticas que incentivem a leitura e produção de textos poéticos, aproximando os estudantes das riquezas literárias da cultura popular nordestina.

Fonte: Tribuna do Norte

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Brasil

Governo Lula inclui supersalários na PEC do pacote de cortes, mas deixa militares de fora

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacote de gastos que foi enviada ao Congresso na segunda-feira, 2, prevê alterações no teto de remuneração do serviço público, para combater os chamados “supersalários”. Alterações nas regras de Previdência dos militares, contudo, ficaram de fora.

A PEC determina que só poderão ser excluídos dos limites de remuneração parcelas de caráter indenizatório que serão previstas em lei complementar, em fase de elaboração pela equipe econômica. Por isso, ainda não há estimativas de impacto.

A ideia é fechar as portas para “penduricalhos” excluídos do teto – que, na prática, levam ao aumento salarial.

“Somente poderão ser excetuadas dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput as parcelas de caráter indenizatório expressamente previstas em lei complementar de caráter nacional aplicada a todos os Poderes e órgãos constitucionalmente autônomos”, afirma o texto.

O trecho da Constituição Federal a que a proposta faz referência trata da remuneração dos servidores de todos os Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, além de políticos e dos demais agentes políticos. Considera ainda proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza.

Além dessa medida, a PEC impõe condições e limites para ampliação ou prorrogação de benefícios tributários, restringe a possibilidade de deduções de renda para a concessão de Benefícios de Prestação Continuada (BPC), estabelece que 20% da complementação da União para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja usado nas escolas em tempo integral, traz a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), e a redução para 1,5 salário mínimo de teto elegível para recebimento do abono salarial.

Ainda não foi fechado o pleito que os militares fizeram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um dos pontos em aberto é sobre as novas regras da Previdência dos integrantes das Forças Armadas.

No sábado, 30, Lula se reuniu com o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes do Exército, general Tomás Paiva, da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e da Marinha, almirante Marcos Olsen, para tratar sobre o pacote fiscal.

No encontro, eles disseram ao chefe do Executivo que as Forças Armadas estão solidárias com o pacote de corte de gastos do governo, mas argumentaram a favor de um alívio, particularmente, na criação da idade mínima de 55 anos para a passagem dos militares para a reserva remunerada.

Supersalários

Na quinta-feira, 28, a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que o projeto de combate aos chamados “supersalários” ainda estava em fase final de elaboração e precisaria passar por discussões com outros Poderes. Ela afirmou que o objetivo era ter menos exceções de receitas fora do teto do que a proposta que já está em tramitação no Congresso Nacional – embora parada desde 2021.

São considerados supersalários os pagamentos que ultrapassam o teto constitucional do funcionalismo público, hoje de R$ 44 mil mensais – o equivalente à remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida atinge remunerações de todo o setor público, principalmente do Judiciário e do Ministério Público, que contam com uma série de “penduricalhos” nos salários. A proposta é que esses benefícios, como o auxílio-moradia e o bônus para quem trabalha em mais de uma comarca, sejam restritos a situações excepcionais.

“A ideia é, numa lei complementar única, definir o que está dentro e o que está fora (do teto). A gente, sim, vai partir do projeto de lei que está no Congresso. E a nossa visão é de que tem coisas ali que deveriam estar dentro do teto, e não fora; das exceções que estão previstas naquele projeto de lei”, afirmou Dweck.

Abono salarial e BPC

A PEC traz as alterações nas regras de concessão do abono salarial, benefício no valor de um salário mínimo hoje pago a trabalhadores que recebem no máximo dois mínimos mensais. A minuta a qual o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso define que serão elegíveis à política quem ganha até R$ 2.640, o valor de dois salários mínimos em 2023, já que o direito é adquirido dois anos antes.

A partir de 2026, conforme já divulgou a equipe econômica, esse valor será corrigido pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A ideia é que porta de entrada para o abono seja limitada, ao fim do período de transição, a quem ganha até um salário mínimo e meio, o que ocorreria em 2035, segundo projeções da Fazenda.

Sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC veda a dedução da renda não prevista em lei para se ter direito ao programa.

O benefício é uma das medidas do governo federal para garantir apoio financeiro para pessoas de 65 anos ou mais ou com deficiência física, e que estejam em condições de vulnerabilidade social.

“Para fins de comprovação de renda para elegibilidade ao benefício de que trata o inciso V do caput, concedido administrativa ou judicialmente, ficam vedadas deduções não previstas em lei”, diz trecho da minuta.

O BPC também será impactado pelo projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso na sexta-feira, 29, igualmente parte do pacote fiscal. O PL determina que a renda familiar vai considerar a soma dos rendimentos mensais de membros da família

Quem tiver bens ou propriedade que superem o valor de isenção referente ao patrimônio na declaração de Imposto de Renda não poderá usufruir do benefício. O governo espera economizar R$ 2 bilhões por ano com a medida.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Mundo

[VÍDEO] Presidente da Coreia do Sul declara lei marcial; Exército invade Parlamento e oposição denuncia golpe

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, declarou lei marcial nesta terça-feira (3) acusando a oposição de tentar derrubar a democracia e se alinhar aos interesses da Coreia do Norte ao não aprovar sua lei orçamentária para o próximo ano e por votar o impeachment de membros de seu gabinete. A oposição convocou uma reunião de emergência e chamou a declaração da lei marcial de ilegal.

Atividades políticas e liberdades civis estão banidas, e militares tomaram as ruas de Seul e invadiram a Assembleia Nacional. Imagens mostram militares apontando armas para a população em frente ao Parlamento da Coreia do Sul. Lei marcial geralmente é evocada em tempos de guerra, como na Ucrânia.

Esta foi a primeira vez que um presidente sul-coreano declarou lei marcial desde o fim da ditadura militar no país, no final da década de 1980. Yoon, que foi eleito presidente em 2022, está em um impasse político quase constante com a oposição, que controla o Parlamento. Seus índices de popularidade também estão em queda.

Em um discurso transmitido nacionalmente na terça-feira à noite (horário local, fim da manhã em Brasília), Yoon denunciou a oposição por usar repetidamente sua maioria na Assembleia Nacional para tentar derrubar via impeachment vários membros de seu gabinete e bloquear a aprovação dos planos orçamentários de seu governo. Ele também acusou a oposição de simpatizar com a Coreia do Norte em suas tentativas de bloquear sua administração.

“Estou declarando lei marcial para proteger uma Coreia do Sul livre das forças comunistas norte-coreanas, eliminar as forças descaradas pró-norte-coreanas e anti-Estado que atacam a liberdade e a felicidade do nosso povo, e proteger a ordem constitucional livre”, disse ele. “Eu reconstruirei e protegerei a Coreia do Sul da ruína e do desespero por meio da lei marcial.”

“A Assembleia Nacional, que deveria ter sido a fundação da democracia livre, tornou-se um monstro que a destrói”, continuou o líder sul-coreano.

Não ficou imediatamente claro como essa decisão afeta o governo da Coreia do Sul.

Oposição protesta

O Partido Democrata convocou uma reunião de emergência de seus legisladores após o anúncio de Yoon.

Em uma transmissão ao vivo, Lee Jae-myung, o líder da oposição sul-coreana, pediu aos cidadãos que se reunissem na Assembleia Nacional enquanto ele próprio estava a caminho. “Não há razão para declarar lei marcial. Não podemos deixar os militares governarem este país”, disse ele. “O presidente Yoon Seok-yeol traiu o povo. A declaração ilegal de lei marcial de emergência do presidente Yoon é nula e sem efeito. A partir deste momento, o Yoon não é mais o presidente da Coreia do Sul.”

O líder do partido do presidente, Han Dong-hoon, também criticou o movimento, chamando a decisão de erro e prometendo “pará-la com o povo”.

Lei marcial

A Constituição da Coreia do Sul afirma que o presidente pode proclamar a lei marcial quando “necessário para lidar com uma necessidade militar ou para manter a segurança e a ordem públicas por meio da mobilização de forças militares em tempos de guerra, conflito armado ou emergência nacional semelhante”.

A declaração da lei marcial foi oficialmente publicada pelo governo e entrou em vigor às 23h locais (11h de Brasília). Com ela, o general do Exército Park An-soo, que foi nomeado comandante da lei marcial, proibiu todas as atividades políticas, incluindo atividades de partidos políticos e protestos de cidadãos.

Fonte: Portal 98Fm

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Economia

Bancada federal do RN decide nesta terça (3) destino de R$ 528 milhões para o estado

Foto: Adriano Abreu

A bancada federal define em Brasília, na noite desta terça-feira (3), as emendas parlamentares coletivas, com destinação de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) de 2025 para o Rio Grande do Norte. O valor das emendas coletivas é de R$ 528 milhões, enquanto no caso das emendas individuais cada um dos oito deputados terá direito a R$ 37,28 milhões e cada um dos três senadores vão ter disponíveis R$ 69,53 milhões.

Governo do RN apresenta série de pleitos para a bancada

A governadora Fátima Bezerra apresentou à bancada federal pleitos para indicação de emendas de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) de 2025, destinadas às obras e projetos prioritários para o Estado. Entre as solicitações, estão projetos para construção de adutoras, obras em rodovias estaduais, agricultura familiar e um equipamento de turismo na Via Costeira.

Prefeitura de Natal quer recurso para avançar Hospital Municipal

O prefeito Álvaro Dias (Republicanos) solicitou à bancada federal R$ 40 milhões para a segunda etapa das obras do Hospital Municipal e ainda R$ 40 milhões para obras de drenagem na zona Norte de Natal, principalmente no Pajuçara, que passa “por problemas constantes e desagradáveis no período de inverno”.

Álvaro Dias explicou que na primeira etapa do hospital prevê a operação de 100 leitos, sendo 90 clínicos e 10 UTI’s. O prefeito anuncia que a etapa será concluída e entregue ainda este ano. Em relação à segunda etapa do projeto, ele informou que os trabalhos estão sendo executados e a solicitação dos recursos da emenda de R$40 milhões trará mais segurança e conforto financeiro para a próxima gestão concluir a obra: “Essa é uma obra fundamental para a cidade. Estamos falando de um hospital completo, com vários serviços e que vai oferecer um atendimento de alta qualidade para os seus usuários. Confiamos na sensibilidade da bancada e tenho a certeza de que esse pleito do povo de Natal será atendido”, explicou.

Com informações Tribuna do Norte

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Economia

Preço do café têm alta e pode ficar mais caro nos próximos meses

Foto: Reprodução

Quem tem o hábito de consumir café já percebeu: o preço da bebida subiu significativamente. Nos supermercados, o impacto no bolso do consumidor é evidente, e especialistas alertam que a situação pode se agravar. Os índices globais mostram o aumento expressivo. O café arábica, referência no mercado internacional, registrou em março de 2024 seu maior valor desde 1977, com um crescimento de 70% em relação ao ano anterior. Já o café robusta, uma opção mais acessível, subiu 80% no mesmo período. Esses aumentos assustam os consumidores e os levam a reduzir a quantidade da compra.

O principal responsável pela alta nos preços é o clima adverso. O Brasil, maior produtor mundial de café e responsável por quase metade da oferta de arábica, enfrentou desafios severos, como a pior seca em 70 anos entre agosto e setembro de 2024. Apesar das chuvas ajudarem no cultivo, há incertezas sobre a próxima safra, prevista para julho de 2025.

Além da seca, queimadas também afetaram plantações em estados como São Paulo. “A gente teve seca, chuva em excesso em algumas regiões e até queimadas, muitas delas criminosas. Esses eventos destroem cafezais, que levam anos para voltar a produzir”, explica Robespierre do O’, economista. Segundo ele, a recuperação das plantações será lenta, o que mantém os preços pressionados por mais tempo.

Alta nos valores segue em outros países

O Vietnã, maior produtor de café robusta, também sofreu com extremos climáticos: uma seca no início do ano, seguida por fortes chuvas, prejudicou a produção. A situação é agravada por três anos consecutivos de déficit de oferta. Outros países importantes na produção de café, como Colômbia e Honduras, enfrentam desafios semelhantes, criando um cenário global de alta nos preços.

Como economizar?

Para quem não abre mão do cafezinho, a recomendação é diminuir a quantidade e evitar desperdícios. “É importante pesquisar preços nos supermercados e, se possível, buscar alternativas, como chás, que podem ser mais baratos”, sugere Robespierre.

O Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, e os ajustes no orçamento familiar serão necessários para lidar com os aumentos. A previsão é que os preços permaneçam altos enquanto o setor se recupera dos problemas climáticos e das perdas na produção. Para os cafeicultores, o desafio é manter a produtividade em um cenário cada vez mais incerto, enquanto os consumidores precisam adaptar seus hábitos para enfrentar essa nova realidade.

Fonte: Tribuna do Norte

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Geral

Michelle critica arquivamento de investigação contra Silvio Almeida

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou o arquivamento de um processo contra o ex-ministro Silvio Almeida. “Como fica a ministra assediada e as demais vítimas?”, questionou a mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em publicação no Instagram.

Foto: Instagram

No entanto, o caso analisado pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República não tem relação com as acusações de assédio e importunação sexual que levaram à sua demissão do governo em setembro, segundo informou a Casa Civil.

O processo arquivado na 2ª feira (25.nov) ainda é mantido em sigilo. O Poder360 perguntou o motivo de ele ter sido arquivado, mas a Casa Civil não respondeu sobre a questão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu Almeida depois de o então ministro ter sido acusado de ter cometido assédio sexual contra diversas mulheres, inclusive a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco

Poder 360

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Economia

Fecomércio RN propõe alternativas que evitam aumento do ICMS e asseguram R$ 9,6 bilhões em receitas para o estado

Foto: Reprodução

Em meio ao debate sobre o aumento da alíquota de ICMS no Rio Grande do Norte, a Fecomércio RN apresentou, nesta terça-feira (3), na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa, um estudo que aponta caminhos alternativos para o equilíbrio fiscal do estado.

A análise, acompanhada por deputados, lideranças empresariais e o secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, destacou que o problema das contas públicas reside nas despesas, e não nas receitas, reafirmando que a economia potiguar tem apresentado desempenho robusto, na esteira da atual alíquota de 18%.

Entre as propostas apresentadas, destaca-se a inclusão do abastecimento de água na Parceria Público-Privada (PPP) da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), com potencial de gerar R$ 5 bilhões aos cofres públicos. Adicionalmente, a entidade reforçou a necessidade de envio de proposta legislativa para instituir operações de Transação Tributária e Securitização da Dívida Ativa, o que poderia agregar, ao menos, mais R$ 3,4 bilhões.

O pacote, que inclui ainda a possibilidade de liberação de R$ 1,2 bilhão do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF), totaliza R$ 9,6 bilhões em novas receitas sem necessidade de aumento da carga tributária. Valores esses que teriam impacto positivo também para as finanças municipais, em virtude de repasses constiucionais.

A análise evidenciou que, apesar de a arrecadação estadual ter crescido acima da média nacional nos últimos dois anos, a gestão de despesas permanece um desafio. O comprometimento excessivo com gastos obrigatórios, especialmente com pessoal, coloca o RN como o estado com maior despesa relativa nessa rubrica, comprimindo consideravelmente o orçamento potiguar, situação que inviabiliza operações de crédito com garantia da União.

Por outro lado, o Banco do Brasil projeta para o RN o maior crescimento econômico do País em 2024 (6,2%), o qual aliado a resultados positivos nos setores de comércio, serviços, agricultura e indústria, reforça a importância de estratégias que preservem o dinamismo da economia e a manutenção da geração de emprego e renda.

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, foi enfático ao afirmar que a proposta de aumento da alíquota pode ter efeitos opostos aos desejados. “Os dados mostram que, com uma alíquota de 18%, o estado lidera o crescimento econômico no país, registrando inflação inferior a média nacional. Medidas que sobrecarregam o setor produtivo colocam em risco não apenas a arrecadação, mas também empregos e investimentos. Precisamos adotar soluções estruturais e sustentáveis, como as que apresentamos, para superar os desafios fiscais sem penalizar a população e a atividade econômica”, reforçou.

O posicionamento da Fecomércio RN reafirma que o diálogo entre governo, iniciativa privada e sociedade é essencial para encontrar alternativas que conciliem o equilíbrio das contas públicas com o crescimento econômico.

Fecomércio_Audiência Pública – 02.12.2024

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