Os Estados Unidos, sob a liderança de DonaldTrump , sairão novamente do Acordo de Paris, conforme comunicado pela CasaBranca nesta segunda-feira (20). A decisão, que coloca o país ao lado de Irã, Líbia e Iêmen como os únicos fora do pacto global, marca a segunda retirada americana em uma década.
Firmado em 2015, o Acordode Paris visa limitar o aquecimento global a 1,5 grausCelsius acima dos níveis pré-industriais, com o objetivo de mitigar os impactos mais severos das mudanças climáticas. A decisão de Trump reflete seu ceticismo sobre o aquecimento global e sua política de desregulamentação para aumentar a produção de petróleo e gás nos EUA.
Os Estados Unidos, atualmente o maior produtor mundial de petróleo e gás natural, tiveram um crescimento significativo impulsionado pela tecnologia de fracking e pelos preços elevados após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Trump já havia retirado o país do acordo durante seu primeiro mandato, mas a medida foi revertida por Joe Biden em 2021. Desta vez, a retirada deverá ser concluída em um ano, o que pode ter um impacto mais significativo nos esforços climáticos globais.
Especialistas questionam essa decisão de Trump e veem a postura como contraditória. Já que o presidente citou em seu discurso de posse desastres naturais como aconteceu na Califórnia, o que foi intensificado pelo aquecimento global.
Um homem identificado apenas como William foi assassinado na noite desta sexta-feira (31) durante uma partida de futebol, em uma quadra de esportes, no residência Campinas, em Macaíba. De acordo com o relatório da Polícia Militar, indivíduos fortemente armados interromperam o jogo e executaram a vítima, atingindo também dois adolescentes que estavam no local e foram socorridos.
Após o crime, os autores fugiram com destino ignorado. Familiares da vítima estiveram no local, mas, ainda segundo a PM, desconhecem as razões para a execução. A DHPP é o ITEP foram acionados com a finalidade de colher o máximo de informações para a elucidação do caso.
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e à Fundação Cesgranrio, a banca organizadora do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), a suspensão da divulgação dos resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) de 2024 até que as falhas no cumprimento de regras relativas às cotas raciais previstas na legislação brasileira sejam resolvidas.
No documento, divulgado na tarde desta sexta-feira (31), o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino, que assina a recomendação, afirma que o inquérito aberto para apurar o caso identificou uma série de irregularidades. “Os elementos evidenciam um cenário de grave violação à política afirmativa de cotas raciais, comprometendo sua finalidade, a igualdade de acesso ao serviço público e a higidez do certame”.
Segundo o MPF, há indícios de que a Fundação Cesgranrio não notificou adequadamente os candidatos reintegrados, comprometendo a isonomia entre os concorrentes. “Bem como de que deixou de fundamentar adequadamente as decisões de enquadramento de candidatos nas cotas de pessoas pretas e pardas”, diz a recomendação do MPF.
Esta e outras recomendações ocorrem a iminência de divulgação do resultado do CNU, prevista para a partir de terça-feira (4).
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) respondeu que não irá se pronunciar. “Como em outros momentos do CPNU, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos não se pronuncia sobre manifestações jurídicas em andamento envolvendo o concurso.
A Fundação Cesgranrio respondeu à Rádio Nacional, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que por força contratual, todas as demandas de imprensa são concentradas com o MGI.
A entrevista coletiva que o presidente Lula deu nesta quinta-feira, 30, a jornalistas no Palácio do Planalto parece ter agradado integrantes da Esplanada que viram, além da oportunidade de reforçar melhor as ações do governo, a chance de mostrar uma imagem positiva em relação a saúde do petista. Lula ficou por mais de uma hora, em pé, respondendo a perguntas de forma bem humorada.
A ideia da nova equipe de comunicação, liderada pelo ministro da secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, era desmistificar a imagem de que o presidente está fragilizado, aos 79 anos, depois de uma cirurgia de emergência a qual foi submetido para tratar uma hemorragia intracraniana. O problema aconteceu em decorrência de um acidente doméstico.
“O presidente está muito bem, teve um acidente, não foi algo decorrente de uma doença, se recuperou muito bem. Muita gente tinha uma imagem diferente dessa situação de vitalidade do presidente Lula”, destacou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em entrevista ao programa Os Três Poderes, de VEJA.
Outra missão, da equipe de comunicação, foi fazer com que o presidente volte a falar de uma forma mais direta com a população para, quem sabe, conseguir reverter pelo menos uma parte da desaprovação constatada por recentes pesquisas. “Acho que a gente vai ter um salto importante”, aposta Padilha.
Talvez, o novo erro do governo seja acreditar que tudo se resolverá com a comunicação. Além de ações positivas, existe a necessidade de um projeto de governo, políticas que realmente impactem a população, que chega ao mercado e ainda vê os preços nas alturas, por exemplo.
Depois de a Casa Branca confirmar que neste sábado, 1°, entram em vigor tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México e de 10% sobre os produtos da China, o presidente Donald Trump avisou que a União Europeia pode ser a próxima. O recado veio na forma de uma resposta a pergunta de jornalistas no Salão Oval, nesta sexta-feira, 31.
Questionado se planejava também um imposto para os produtos provenientes da Europa, o presidente norte-americano respondeu:
“Vou impor tarifas à União Europeia”. E acrescentou uma pergunta a quem tinha feito o questionamento: “Você quer uma resposta verdadeira ou devo lhe dar uma resposta política?”. E, sem esperar, emendou a resposta: “Absolutely (equivalente a “com certeza”). Os europeus nos trataram tão mal.”
Trump não especificou quando seria aplicada essa tarifa, nem o porcentual. A ameaça, porém, já era esperada por representantes da União Europeia. Mais cedo, Olli Rehn, dirigente do Banco Central Europeu (BCE), defendeu que a União Europeia acelere acordos comerciais de livre comércio para enfrentar as ameaças tarifárias de Trump e, entre as alternativas, citou o Mercosul.
Rehn expressou preocupação sobre como a fragmentação do comércio global pode pesar sobre o crescimento econômico da Zona do Euro.
Dirigente do BC Europeu cita Mercosul
“O acordo de livre comércio do Mercosul está se movendo para frente. A ratificação deve tomar lugar antes que países da região, como o Brasil, se voltem para a China, o que não está em nossos interesses. Democracias da América Latina são parceiros naturais da Europa”, disse ele, que preside o BC da Finlândia, em discurso preparado para evento.
“A União Europeia não pretende ficar de braços cruzados, mas se preparou de várias maneiras para possíveis medidas de pressão comercial dos EUA e para fortalecer a posição de negociação da Europa. Esperançosamente, no entanto, o bom senso prevalecerá, e os problemas poderão ser resolvidos na mesa de negociação”, comentou a autoridade monetária.
Rehn afirmou que estes acordos de fortalecimento de parcerias devem ser tratados como “prioridade estratégica”. Isso inclui aceitar ofertas de empresas não integrantes da UE para acessar o mercado do bloco, reduzir tarifas e promover as relações comerciais. Ele destacou ainda que negociações semelhantes estão em andamento com a Austrália, a Índia e a Indonésia.
Em outro front, chips, petróleo, aço, alumínio e cobre
Trump também reforçou, nesta sexta-feira, 31, que os EUA aplicarão tarifas sobre importações de aço, alumínio e cobre. Chips de computador, produtos farmacêuticos, petróleo e gás também estão entre os bens que serão alvos de tarifas já em meados de fevereiro, disse.
“Isso acontecerá em breve”, disse Trump aos repórteres no Salão Oval. “Acho que vamos para o dia 18 de fevereiro e vamos impor muitas tarifas sobre o aço.”
As taxas previstas por Trump devem se somar às tarifas existentes sobre esses produtos, disse, afastando qualquer preocupação sobre as taxas aumentarem a inflação ou complicarem as cadeias de abastecimento globais.
“As tarifas vão nos tornar muito ricos e muito fortes”, disse, acrescentando que não se preocupava com os eleitores ou com a reação do mercado.
Um avião de pequeno porte caiu perto de um shopping center na cidade da Filadélfia, nos EUA, nesta sexta-feira (31). De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), havia uma criança e outras cinco pessoas na aeronave.
Não havia confirmações sobre mortos e feridos no avião e no solo até a última atualização desta reportagem.
A criança, segundo a agência, era uma paciente que estava sendo transferida com a mãe acompanhando. A aeronave era da empresa Jet Rescue Air Ambulance, que faz transporte aeromédico.
Segundo a agência, todos a bordo do voo eram do México. A criança estava sendo transportada para casa, de acordo com o porta-voz da Jet Rescue, Shai Gold. O destino final do voo era Tijuana, com uma parada no Missouri.
A criança e a mãe estavam junto com quatro tripulantes. Gold disse que a tripulação era experiente.
Vídeos publicados em redes sociais mostram focos de incêndio na cidade. Segundo testemunhas, o impacto ocorreu na região de um shopping chamado Roosevelt Mall. Uma imagem, em particular, mostra o que parece ser uma queda de aeronave de nariz em alta velocidade.
Segundo a FAA, agência que regula a aviação civil nos EUA, a aeronave envolvida é um avião bimotor de resgate médico, modelo Learjet 55, que havia decolado do aeroporto Philadelphia Northeast, a poucos quilômetros do local do impacto.
O voo MTS56, que tinha como destino a cidade de Springfield, no estado do Missouri, caiu cerca de 30 segundos após a decolagem. Segundo dados do site FlightRadar24, que monitora tráfego aéreo, o Learjet atingiu uma altitude de 500 m antes de despencar do céu.
A queda teria acontecido por volta das 18h no horário local (20h em Brasília). TVs locais mostram dezenas de viaturas de polícia e bombeiros no local, isolado pelas autoridades. Pelo menos uma casa e vários carros estão em chamas.
O jornalista Rodrigo Bocardi, 49, se pronunciou na noite desta sexta-feira (31) sobre sua demissão da TV Globo. Em um vídeo nas redes sociais, ele comentou sua trajetória na emissora e descreveu o desligamento como “um susto”.
“E aí, pessoal, tudo bem? Sim, está tudo bem. Olha só, que dia hein! Eu quero compartilhar esse sentimento com vocês, está tudo bem. Eu não quis deixar passar tanto tempo para dar uma satisfação para vocês depois do grande susto de ontem”, iniciou Bocardi.
Em seu relato, o ex-apresentador do Bom Dia São Paulo agradeceu a emissora, na qual foi correspondente em Nova York e substituiu âncoras em outros telejornais.
“Vou fazer aqui um depoimento no improviso, da maneira que eu gosto, sem texto, sem nada, para agradecer. Agradecer a TV Globo, 25 anos… Um quarto de século. Quanto aprendizado, quanta oportunidade. A gente fez muita coisa, a gente chorou, a gente sorriu, a gente se divertiu, a gente ficou de mau humor, a gente fez tudo isso”, continuou.
Leia o depoimento na íntegra:
E aí, pessoal, tudo bem? Sim, está tudo bem. Olha só, que dia hein! Eu quero compartilhar esse sentimento com vocês, está tudo bem. Eu não quis deixar passar tanto tempo para dar uma satisfação para vocês depois do grande susto de ontem. Vou fazer aqui um depoimento no improviso, da maneira que eu gosto, sem texto, sem nada, para agradecer. Agradecer a TV Globo, 25 anos… Um quarto de século. Quanto aprendizado, quanta oportunidade. A gente fez muita coisa, a gente chorou, a gente sorriu, a gente se divertiu, a gente ficou de mau humor, a gente fez tudo isso.
E o principal: a gente conseguiu construir essa conexão. Uma conexão crescente, forte, potente, né?! De todos os dias de interação, de respeito, de carinho comigo, que eu só agradeço. Isso é especial. E de crítica e cobrança. E eu tentando ser a voz de todos ali, fazendo as críticas contundentes muitas vezes, não agradando a todos. Mas eu quero dizer para vocês que nesse período, eu atuei da mesma forma. 25 anos com os mesmos princípios, então é isso que deixa a minha consciência tranquila. Bem tranquila.
Quero dizer para vocês que vou aparecer mais vezes por aqui, a gente vai se falar mais, a gente está junto, não tem essa. E quem sabe também em outros lugares, dizendo ‘ bom dia, boa tarde, boa noite’, vai ser o quê? Tem um futuro bonito aí, temos muitos caminhos para percorrermos juntos.
Fiquem bem, aceitem essa minha tranquilidade, o agradecimento à vocês e o agradecimento à TV Globo. Boa sorte ao Bom Dia São Paulo, que continue sendo a potência que sempre foi e a gente se vê. Final de semana está chegando, curtam da mesma forma que eu vou curtir. E amanhã, já sabe né?! Durma até acordar.
Os novos presidentes da Câmara e do Senado serão definidos em votações neste sábado (1°). Pela manhã, a partir das 10h, os senadores escolhem o novo comando da Casa. Às 16h, os deputados iniciam a eleição para a nova presidência.
O favorito entre os senadores é Davi Alcolumbre (União-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. Ele tem o apoio de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente do Senado que chegou ao cargo em 2021 e foi reeleito com o endosso de Alcolumbre.
O senador tem o apoio de oito partidos (MDB, Republicanos, PT, PL, PSB, PDT, PSD e PP), além do próprio União Brasil. Apenas o Novo e o PSDB não embarcaram formalmente na campanha do político.
No caso do Podemos, três senadores da legenda anunciaram endosso a Alcolumbre, mas a sigla teve um racha com dois outros integrantes anunciando candidaturas próprias.
Outros senadores também anunciaram candidaturas avulsas São eles: Eduardo Girão (CE), único representante do Novo na Casa; Marcos Pontes (PL-SP), mesmo sem o apoio da sua bancada e sob críticas de Jair Bolsonaro (PL); e os senadores do Podemos Marcos do Val (ES) e Soraya Thronicke (MS).
Após a escolha do novo presidente, será realizada a votação dos demais integrantes da Mesa Diretora: os dois vice-presidentes, os quatro secretários e os quatro suplentes.
Câmara
Na Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) tem apoio de quase todos os partidos. Apenas as bancadas do PSOL e do Novo não declararam apoio ao deputado.
O deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) também devem disputar o comando da Casa. O prazo para o registro das candidaturas é até 13h30 deste sábado.
Motta reúne apoio, além do próprio Republicanos, de 17 partidos (Avante, Cidadania, MDB, PC do B, PDT, PL, Podemos, PP, PRD, PSB, PSD, PSDB, PT, PV, União Brasil, Rede e Solidariedade). Juntas as bancadas somam 495 deputados, mas o apoio formal das siglas não garante os votos de todos os integrantes, já que a votação é secreta.
Apenas as bancadas do Novo, com quatro deputados, e do PSOL, com 13 integrantes, não apoiaram Motta.
Antes da eleição, os deputados deverão formalizar, até às 9h, a formação dos blocos parlamentares, que servirá de base para a distribuição dos cargos na Mesa Diretora. Quanto maior o bloco, mais cargos o grupo têm direito na Mesa.
O acordo sobre os nomes indicados de cada partido deve ser concluído na reunião de líderes prevista para às 11h.
Os deputados devem registrar 11 votos na cabine eletrônica para: presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. A votação é secreta. Para serem eleitos em primeiro turno de votação, os candidatos precisam receber 257 votos (maioria absoluta).
Davi Alcolumbre faz parte do grupo que tem de pior na política nacional, não dar para entender esse acordo da direita para eleger esse senhor, dessa vez não dar nem para dizer que foi enganado, e não venha com esse papo de costura política, acordo etc…, gente desse tipo não cumpre acordo, eu já mais votarei em parlamentar que ajudar colocar novamente esse senhor na presidência do senado, nossa esperança de consertar esse país, pelo que está se desenhando, mais uma vez será adiada para 2026, com o povo fazendo uma renovação drástica tanto no senado como na câmara
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, declarou nesta 6ª feira (31.jan.2025) que o deficit de R$ 8,07 bilhões das empresas estatais, o maior da história, não deve ser classificado como “rombo”. Segundo Dweck, o resultado negativo é só uma demonstração contábil e não deve ser classificado como prejuízo, porque a maioria das empresas seria lucrativa.
“Não chamem de rombo, a gente já explicou isso, é bom lembrar. Hoje, o que foi divulgado pelo Banco Central é o resultado fiscal das empresas, que pensa só as receitas do ano e as despesas do ano. Como eu já expliquei várias vezes, muitas despesas que são feitas pelas estatais são com dinheiro que estava em caixa e, portanto, ele acaba gerando resultado deficitário ainda que as empresas tenham lucro”, disse a ministra a jornalistas depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os Correios.
As estatais fecharam 2024 com o maior deficit da série histórica, iniciada em 2002. O BC (Banco Central) divulgou o relatório “Estatísticas Fiscais” nesta 6ª feira (31.jan). Eis a íntegra do comunicado (PDF – 274 kB).
Em 2023, as estatais registraram deficit de R$ 2,27 bilhões. O saldo negativo subiu 255,8% no ano passado. Segundo dados do BC, o deficit acumulado das estatais no governo Lula foi de R$ 10,3 bilhões.
CORREIOS PUXAM DEFICIT
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Gestão e Inovação na 5ª feira (30.jan), os Correios puxam a fila do deficit primário das estatais federais, com saldo negativo de R$ 3,2 bilhões. A estatal é presidida por Fabiano Silva dos Santos, advogado indicado ao cargo pelo Prerrogativas, grupo de operadores do direito simpáticos ao presidente Lula. O coletivo atuou e segue atuando fortemente contra as acusações de processos da Lava Jato.
O resultado de R$ 4,04 bilhões diz respeito às companhias que entram na meta fiscal e não incluem empresas do grupo Petrobras e bancos estatais, que estão fora da meta
Dweck declarou que 9 das 11 empresas estatais são lucrativas, apesar de também aparecerem como deficitárias. Isso aconteceria porque as instituições voltaram a fazer investimentos com os recursos em caixa. Não é o caso dos Correios, que ainda precisa se tornar lucrativa.
“O foco com os Correios é que eles sejam uma empresa lucrativa, se vai ter deficit ou superavit é o resultado das receitas do ano e as despesas do ano, é muito importante lembrar isso, não é o rombo, das 11 empresas que têm deficit foram divulgadas hoje, 9 têm lucro, portanto não é rombo. Segundo, o Tesouro não vai arcar com isso, a gente já explicou isso, não é o rombo, de novo, é o resultado pelo fato dessas empresas estarem gastando o dinheiro que está em caixa, terem aumentado os investimentos”, disse.
Correios minimizam deficit
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, minimizou nesta 6ª feira (31.jan) o deficit da empresa em 2024 de R$ 3,2 bilhões em 2024. Ele também diferenciou o valor do rombo com o do balanço, que ainda será divulgado em março, onde será anunciado se a empresa teve lucro ou prejuízo em 2024. Perguntado, entretanto, não citou se há expectativa de lucro para a divulgação marcada para daqui a pouco mais de 1 mês.
“É, assim, nós vamos aguardar a divulgação oficial dos números, ainda estão sendo contabilizados no fechamento do mês de dezembro e quando tiver, naturalmente, esses números vão ser divulgados”, declarou Fabiano.
Ele chegou a dizer, em conversa com jornalistas, que estava trabalhando para que os Correios se tornassem lucrativos ainda em 2025. Perguntado sobre isso, ele recuou, afirmando que os números podem aparecer nos balanços trimestrais ao longo do ano, mas não no fechado de 2024 que será divulgado em março.
Fabiano não quis responder, entretanto, se acredita que a empresa dará lucro em 2024 ou não. A expectativa é que o balanço de 2024 deve mostrar o maior prejuízo da história, de R$ 3,2 bilhões. Até hoje, o pior foi o de 2015, sob Dilma Rousseff (PT): R$ 2,1 bilhões.
O Papo de Fogão desta semana está cheio de sabores imperdíveis. O Chef Luciano Ferreira, do Restaurante O Capo em Fortaleza/CE, apresenta o especial Camarão Iracema, um prato que une tradição e sofisticação. E para a dica da semana, a Chef Maristela Franco, do Restaurante Armazém do Chef em São Luís/MA, traz um delicioso Ceviche de Salmão. Não perca essas receitas incríveis!
SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 7h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
PARAÍBA –
TV CORREIO/RECORD, 10h30
A defesa do tenente-coronel Rodrigo Azevedo, um dos “kids pretos”, grupo de elite do Exército, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid seja anulada. Azevedo está preso pela suspeita de participar do suposto plano de golpe de Estado e assassinato de autoridades.
Segundo a defesa, os áudios divulgados “indicam clara ilegalidade e nulidade do acordo de colaboração premiada firmado entre o tenente-coronel Mauro Cid e a Polícia Federal, uma vez que evidenciam o descumprimento dos requisitos necessários para a validação do aludido acordo”.
Para os advogados de Azevedo, o conteúdo das informações vazadas indica que Cid “teria sido constrangido a assinar um acordo de colaboração premiada cujo conteúdo era dissonante de sua versão a respeito dos fatos”.
Por isso, o conteúdo não teria validade. “Não há dúvidas de que os áudios divulgados pela imprensa indicam possível ocorrência de coação e de ausência de voluntariedade na manifestação de vontade do colaborar, o que, por razões evidentes, deslegitima, invalida e torna ilícito o conteúdo do termo do acordo de colaboração premiada firmado”, completa.
A delação premiada de Cid foi firmada em agosto de 2023 e em 2024. No primeiro depoimento, o ex-ajudante de ordens contou sobre o contexto do grupo de Bolsonaro após a derrota nas eleições para Luiz Inácio Lula da Silva. A delação do tenente-coronel do Exército aborda as divisões internas no núcleo duro de apoio ao ex-presidente.
Como ajudante de ordens da presidência, o tenente prestava assistência direta a Bolsonaro e acompanhava o presidente em compromissos oficiais e reuniões. Ele crava no depoimento que o ex-presidente trabalhava com duas hipóteses.
“A primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por meio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado”, declarou à PF.
‘Vazamentos seletivos’
A defesa de Jair Bolsonaro criticou o vazamento, no último domingo (26), do primeiro depoimento da delação de Mauro Cid, e falou em “indignação diante de novos vazamentos seletivos”. À PF (Polícia Federal), o tenente-coronel contou como aliados do ex-chefe do Executivo teriam divergido sobre a melhor estratégia para ser adotada após a derrota nas eleições de 2022.
Infelizmente não se trata só dos desastres naturais, nesse acordo tem muita linguiça estragada