O autor do perfil Luciano Ayan, que escreveu o texto mais compartilhado com informações falsas sobre a vereadora Marielle Franco, revelou sua verdadeira identidade. Em texto publicado no site Ceticismo Político neste sábado, Carlos Augusto de Moraes Afonso assumiu a autoria dos textos que até então eram assinados por Ayan. Também neste sábado, após reportagens publicadas pelo GLOBO, o Facebook tirou do ar dois perfis relacionados a Ayan e a página do Ceticismo Político.
No texto, Carlos Afonso admite pela primeira vez que Luciano Ayan é um “pseudônimo”. Diz que o Ceticismo Político foi criado por ele, e hoje tem outros colaboradores, cujos nomes não são revelados. Afonso afirma que editou o post “Desembargadora quebra narrativa do PSOL e diz que Marielle se envolvia com bandidos e é ‘cadáver comum’”, que recebeu mais de 360 mil compartilhamentos no Facebook e se tornou o link mais influente na campanha difamatória contra a vereadora assassinada.
Na postagem deste sábado, Carlos Afonso confirma que atua para influenciar o debate político na internet. Ele diz que desde 2011 desenvolveu “um método para a guerra política”. A atuação do perfil Luciano Ayan nas redes sociais endossou movimentos de apoio ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Um dos grupos que organizaram atos contra a petista foi o Movimento Brasil Livre. Nas redes sociais, o MBL compartilha conteúdos do Ceticismo Político e já publicou em seu blog textos assinados pelo pseudônimo Luciano Ayan. Um dos coordenadores do movimento, Renato Battista, disse ao GLOBO que não conhecia a identidade de Ayan, mas que isso não o impedia de compartilhar seus conteúdos. O MBL compartilhou no Facebook, de forma idêntica, o link do Ceticismo Político sobre Marielle. Depois, o post foi apagado.
O dono do Ceticismo Político afirmou neste sábado que o site movimenta dinheiro, mas não revela valores e o nome dos financiadores. Segundo Afonso, o site “passou a ser monetizado em meados de 2017”.
“O perfil Luciano Henrique Ayan é meu pseudônimo. Me chamo Carlos Afonso e atuo na área de tecnologia. Mas nas horas vagas decidi, há mais de 13 anos, estudar métodos relacionados à dinâmica política. Inicialmente, realizava refutações básicas de discursos, mas a partir de 2011 comecei a desenvolver um método para a guerra política. Sinto dizer aos meus oponentes: o método funciona que é uma beleza”, escreveu Carlos Afonso.
O GLOBO procurou por e-mail o dono do perfil Luciano Ayan na manhã da última quinta-feira, mas não obteve resposta. Neste sábado, Carlos Afonso confirmou que usa a mesma conta de e-mail para a qual foi remetida a mensagem do GLOBO com perguntas. Embora não tenha respondido as perguntas feitas para o e-mail de Ayan, Carlos Afonso respondeu as questões do GLOBO enviadas para o Movimento Brasil Livre.
Pois é, essa campanha política q se aproxima vai revelar mto desses delinqüentes certamente ainda tem mtos atrás das sombras dos fakenews…
Está assumindo a culpa por saber que não dá em nada!!! Mais um boi de piranha da política Brasileira!!!
Bandido da pior espécie. Cadeia nesse delinquente.
Essa sujeitinho que não tem vergonha na cara de dizer que inventa descaradamente mentiras e destrói propositadamente a reputação de pessoas é sócio do MBL que é financiado pelo Flavio Rocha, Habibs, Drogasil, Luciano Hulk, João Dória, Jorge Lemon, e tem a sua frente Alexandre Frota e Kim baba ovo de Tucano.
Agora caia na onda que esse movimento é espontâneo e apolítico.
A mim o MBL nunca enganou, até postei comentário na nota anterior aqui no blog sobre esse assunto.