Foto: Divulgação/Sony
Na 97ª edição do Oscar, realizada neste domingo (2) no Dolby Theatre em Los Angeles, o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” foi consagrado como Melhor Filme Internacional, marcando um momento histórico para o cinema nacional. Dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, o longa aborda a luta de Eunice Paiva, viúva do deputado Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar no Brasil.
Esta é a primeira vez que uma produção brasileira conquista uma estatueta do Oscar, o mais prestigiado prêmio da indústria cinematográfica mundial. Além de Melhor Filme Internacional, “Ainda Estou Aqui” também concorre nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz, com Fernanda Torres, que já havia sido premiada no Globo de Ouro por sua atuação no filme.
A vitória de “Ainda Estou Aqui” representa um marco significativo para o cinema brasileiro, destacando a capacidade do país de produzir obras de relevância internacional que abordam temas históricos e sociais profundos. A conquista foi celebrada amplamente nas redes sociais, com muitos comparando a emoção ao sentimento de uma final de Copa do Mundo.
O filme competiu com produções de peso, como “Emilia Pérez” (França), “Flow” (Letônia), “A Semente do Fruto Sagrado” (Alemanha) e “A Garota da Agulha” (Dinamarca). A premiação foi entregue pela atriz Penélope Cruz, que ressaltou a importância da diversidade no cinema mundial.
Inspirada em livro de 2015 com escrita biográfica de mesmo título, de autoria do escritor Marcelo Rubens Paiva, a obra foi lançada em 2024 e levou mais de cinco milhões de pessoas ao cinema. Esta foi a primeira vez que um filme brasileiro venceu o Oscar, apesar de, em 1960, o longa brasileiro Orfeu Negro vencer na categoria de melhor filme estrangeiro, mas o filme estava representando a França (do diretor Marcel Camus).
Marcelo Rubens Paiva é um dos cinco filhos da advogada e ativista Eunice Paiva (1929 – 2018).e do ex-deputado Rubens Paiva (1929 – 1971), que teve o mandato cassado e depois foi perseguido, raptado, torturado e morto por agentes da ditadura (da Aeronáutica e do Exército).
Até agora, o longa recebeu 38 prêmios nacionais e internacionais, entre eles, o Prêmio Goya e o Globo de Ouro de Melhor Atriz. No Oscar, foi indicado em três categorias melhor filme, melhor atriz, para Fernando Torres, e melhor filme internacional.
Tribuna do Norte
Eu estava torcendo contra.
Eu pensei que era um Nobel, aqui estamos precisando mesmo é de uma lei Rouanet de estímulo a educação ,saúde e ciência , talvez assim escolhemos políticos probos com políticas públicas honestas pra coletividade, pois a fome, ignorância, corrupção podemos dizer em alto e bom som : NÓS AINDA ESTAMOS AQUI !!!
O filme premiado não recebeu incentivo da lei Rouanet!
Vc esqueceu que no governo do golpista das rachadinhas, vulgo joalheiro das arábias não houve incentivo à educação, nem saúde nem ciência muito menos a arte? Ele cortou verbas em todas essas áreas e ainda aumentou a fome, ignorância, negacionismo e corrupção? Ou vc acha mesmo que ele só roubou joias no governo dele?
Eu ainda estou aqui esperando a Picanha…
PARABÉNS 🙌🙌🙌