Saúde

É ‘impensável’ restringir entrada de brasileiros, diz ministra da Saúde de Portugal

Pessoas caminham em Lisboa, no primeiro dia de relaxamento das medidas de isolamento social Foto: RAFAEL MARCHANTE / REUTERS

À frente do combate à pandemia em Portugal, a ministra da Saúde, Marta Temido, está preocupada com uma possível segunda onda da Covid-19. Com pouco mais de mil mortes desde a confirmação do primeiro caso, em 2 de março, e taxa de transmissão abaixo de 1 — quando cada infectado contamina mais uma pessoa —, o país inicia nesta segunda-feira o processo de afrouxamento do isolamento social.

Serão três etapas, até o dia 1º de junho. Temido não descarta a retomada do estado de emergência, se o número de casos voltar a subir. A ministra, que tem parentes no Brasil, diz que os brasileiros deveriam aprender com a experiência de outros países no combate ao coronavírus.

A que a senhora atribui o baixo número proporcional de mortos por Covid-19 em Portugal?

Penso que este resultado decorre de um conjunto de fatores. Portugal beneficiou-se de ter registrado o primeiro caso numa fase em que outros países europeus já lidavam com a situação. Também temos um sistema de saúde que tem um modelo de serviço nacional, que ajuda a dar uma resposta integral e mais abrangente. Toda a nossa população está coberta, independentemente de sua capacidade de pagar. Tivemos a sorte de poder contar com profissionais de saúde muito empenhados. E, em termos do apoio da população portuguesa e de todas as forças sociais e políticas, tem havido um grande alinhamento. É um momento de união para encontrar esse resultado mais positivo possível para todo o povo português.

De que forma a flexibilização do isolamento será feita?

A adesão da população portuguesa ao apelo por isolamento teve uma resposta muito positiva, mas, neste momento, eu tenho alguma preocupação que, com o cansaço acumulado do confinamento e da situação econômica, possa haver um menor cumprimento das regras de distanciamento. Tem que se ter sempre muita atenção, muito cuidado, insistir muito na mensagem de que o sucesso da luta contra a pandemia não depende só do governo, mas de cada um de nós. E cada um de nós tem que ter muita disciplina e muito rigor. Não dá para facilitar.

Mas como será o passo a passo? Existe a possibilidade de voltar atrás no afrouxamento?

Nós sabemos que, ao longo da pandemia, vamos ter que adaptar estratégias aos resultados epidemiológicos. As pessoas têm que estar preparadas para uma estratégia que pode ter avanços e recuos. Não podemos dizer que estamos livres que isso aconteça. Para isso, existem os vigilantes epidemiológicos, que nos permitem acompanhar a evolução do número de novos casos, a ocupação do sistema de saúde, a capacidade laboratorial. Nós temos uma vantagem em comparação com o Brasil: nós somos 10 milhões de habitantes. Nossa realidade é bastante mais simples, mais fácil de gerir.

O que vamos procurar fazer é ter boas práticas, regras específicas a partir de propostas dos vários setores – por exemplo, indústria e comércio – para o alívio de medidas em cada uma dessas áreas. Essas normas vão sendo discutidas até haver um consenso que esteja de acordo com as regras sanitárias. Quando entendemos que temos condições para aliviar um pouco, em função da evolução epidemiológica, então nós fazemos esse passo, mas temos que estar sempre atentos. Por isso vamos fazer esses alívios por medidas sucessivas de 15 em 15 dias. Temos um plano até o final de maio, mas vamos ter que ir acompanhando.

No Brasil, um dos grandes problemas é a falta de testes. Como Portugal tem lidado com isso?

A estratégia de testes que Portugal seguiu é aquela recomendada pela Organização Mundial da Saúde: tentar testar o mais possível. Além da aplicação de testes nos casos suspeitos e em seus contatos, procuramos testar as pessoas com risco especial de contrair a doença. Testamos profissionais de saúde e tivemos a mesma estratégia para estruturas residenciais de idosos e para profissionais de determinadas áreas, como guardas prisionais. Agora, vamos tentar fazer o mesmo para a reabertura dos jardins de infância. São todos locais onde vamos ter população especialmente vulnerável.

Mas nós sabemos que os testes são só uma fotografia daquilo que pode ser a infecção num determinado momento. Testagem é importante, mas não podemos esquecer que o teste é apenas um instrumento de diagnóstico. Não se pode sobrevalorizar o poder do teste. É muito importante que ele seja acompanhado por medidas de prevenção. Sem isto, não serve de nada.

Diante do crescimento do número de casos de Covid-19 no Brasil, o presidente americano Donald Trump chegou a falar em suspender voos vindos do Brasil para os EUA. A senhora acha que Portugal, que recebe tantos brasileiros, deve adotar medida semelhante?

Não. O Brasil é, para os portugueses, um país irmão. Mesmo no nosso pior cenário, sempre mantivemos voos regulares para o Brasil. Muitos portugueses têm família no Brasil. Eu própria tenho família no Brasil. Isso é impensável num contexto como aquele que nós temos em termos de relação entre os nossos países. Desejamos, sobretudo, que a situação no Brasil seja controlada o mais depressa possível, sabendo que é uma situação complicada. Desejamos a maior sorte ao povo do Brasil e aos que trabalham no SUS na luta contra esta pandemia, porque é possível vencê-la.

Como têm sido tratados os imigrantes no sistema de saúde português durante a pandemia? Os ilegais também têm direito a atendimento?

O que fizemos, durante este período, foi dizer que mesmo a população que está à espera de uma decisão quanto a sua legalização no país, neste momento tem acesso ao serviço nacional de saúde sem qualquer custo. É a melhor forma de proteger essas pessoas e também o país todo.

Na sua avaliação, qual é a perspectiva de volta à normalidade?

Até a doença ser erradicada, até encontrarmos uma cura ou vacina, não podemos imaginar o regresso à normalidade. Vamos ter que nos habituar a viver com doença, até para ir aumentando a imunidade de grupo, mas não dá para voltar à vida como ela era. Não sei se isso vai voltar a acontecer, tenho esperança que sim, claro. Mas, neste momento, é preciso continuar a realizar um conjunto de atividades que são essenciais para a vida de toda a comunidade. Não podemos deixar a economia parar. É preciso continuar a produzir pão, a recolher o lixo, os profissionais de saúde precisam continuar a trabalhar, mas tem que ser de uma forma diferente. É importante que todos entendam que o melhor que nós conseguimos fazer neste momento é regressar a uma normalidade diferente. Não há a normalidade de antigamente para voltar mais.

O Brasil está alguma semanas antes de Portugal na evolução da pandemia. Que conselho a senhora daria ao Brasil neste momento?

Para tentarem aprender com os erros dos outros e não os repetir, e tentar seguir as boas lições que alguns países também têm na forma como lutaram contra pandemia. Isto é um processo muito longo e desgastante. Aqui em Portugal, podemos estar numa fase à frente, mas podemos ter uma segunda onda e quem sabe mais. Portanto, isto não se vence com uma corrida curta. Não é um sprint, é uma maratona. Temos que ter noção de que é um processo longo e que exige muita resistência. Então, tem que se preparar psicologicamente para o embate, que é duro, mas é melhor estar preparado.

A melhor sugestão que eu poderia dar é estar sempre bastante atualizado em relação àquilo que vai aparecendo, à recomendação técnica da OMS, e tentar aplicar e adaptar para aquilo que é a maneira de ser de cada sistema de saúde e de cada população.

O Globo

 

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Cidades

Pelo menos 26 atletas são atacados por abelhas durante prova de ciclismo no RN

Foto: Reprodução

Pelo menos 26 ciclistas foram atacados por abelhas durante uma prova esportiva que acontecia na região do Alto Oeste potiguar na manhã deste domingo (27), por volta das 9h30.

A competição de ciclismo “Mamute Racing – Oiticica Ride” reuniu cerca de 204 atletas, que faziam um percurso com 59 km de extensão, passando pelos municípios de Pau dos Ferros, Encanto e Água Nova.

O ataque aconteceu em uma trilha no Sítio Quebra, zona rural de Encanto, em uma área de difícil acesso.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a viatura de salvamento foi acionada e se deslocou rapidamente até a região. Como o acesso para veículos era difícil, o deslocamento dos bombeiros até o ponto de ataque foi feito com apoio das motos do Comando de Policiamento de Trânsito (CPRE).

O resgate dos atletas feridos também foi realizado pelas motos de apoio da própria prova, com suporte posterior do Corpo de Bombeiros e do Samu. A Polícia Militar e moradores da região também colaboraram no socorro.

Entre as vítimas, homens e mulheres, 11 ciclistas deram entrada no Hospital Municipal de Encanto — um deles, com maior gravidade, precisou ser transferido para o Hospital Regional de Pau dos Ferros.

Além disso, 15 ciclistas deram entrada diretamente no Hospital Regional de Pau dos Ferros. Todos foram medicados, receberam alta e liberados para casa após avaliação médica.

Apesar da tensão, a competição seguiu após o socorro.

G1RN

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Saúde

Prefeito de Assú é transferido para hospital em Natal e segue na UTI

Foto: Divulgação

O prefeito de Assú, Lula Soares, foi transferido na manhã desta segunda-feira (28) para um hospital em Natal, onde permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a Prefeitura, a transferência ocorreu de forma tranquila e com o quadro clínico estável. O objetivo foi garantir ao gestor acesso a uma estrutura hospitalar com recursos mais especializados.

Lula Soares está em tratamento contra a dengue, recebendo atenção especial para alterações cardíacas decorrentes do quadro viral. Ele está sob os cuidados de uma equipe médica multidisciplinar.

A Prefeitura informou ainda que segue confiante na plena recuperação do prefeito e continuará atualizando a população por meio dos canais oficiais.

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Brasil

EITA ATRÁS DE EITA: Como a máfia da anestesia encarece a saúde no DF

Foto: Breno Esaki

Nos bastidores dos hospitais do Distrito Federal, um esquema financeiro robusto garante a sobrevivência de um monopólio silencioso, mas devastador: o da anestesiologia. Com domínio quase absoluto do mercado, a cooperativa que controla o setor impôs uma lógica de preços inflacionados, concentrando lucros em poucos sócios enquanto empurra o custo final para hospitais, planos de saúde e, em última instância, para toda a população.

O funcionamento da engrenagem passa por uma tabela própria de preços para procedimentos anestésicos — uma tabela que, em muitos casos, cobra valores até sete vezes maiores do que os praticados pelas referências tradicionais do mercado. Sem alternativas, hospitais e planos de saúde são forçados a aceitar essas condições para garantir atendimento.

Segundo as investigações, o modelo financeiro se baseia em uma divisão desigual: os planos de saúde pagam à cooperativa, que retém uma taxa administrativa e repassa o restante aos grupos de anestesia. Dentro desses grupos, a maior parte do faturamento é concentrada entre poucos sócios, enquanto os anestesistas que executam a maioria dos procedimentos recebem valores fixos baixos, desproporcionais ao volume de trabalho que realizam.

Um hospital de grande porte na capital ilustra bem essa lógica. Com apenas seis salas de cirurgia em operação, o grupo de anestesiologia que atuava no local movimentava mensalmente cerca de R$ 1,2 milhão.

Ainda assim, os profissionais responsáveis pelos plantões recebiam remunerações fixas que, mesmo nos valores mais altos, representavam apenas uma pequena fração do faturamento total — o restante era repartido entre os sócios majoritários.

De acordo com os levantamentos feitos no âmbito da investigação, a consequência direta desse modelo é o aumento expressivo dos custos para os planos de saúde, que inevitavelmente repassam esses gastos aos consumidores em forma de mensalidades mais caras.

O impacto vai além do setor privado, conforme a coluna revelou, hospitais públicos enfrentam sérias dificuldades para contratar anestesistas, já que os preços exigidos pela cooperativa superam as condições previstas em editais públicos.

Em um dos hospitais públicos especializados em atendimento infantil, editais para contratação de anestesistas foram ignorados, inviabilizando a realização de cirurgias. E em toda a rede pública do DF, centenas de procedimentos ficaram represados porque os preços cobrados ultrapassavam a capacidade orçamentária do sistema.

Metrópoles

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Geral

CAOS TOTAL: Natalenses que estão em Lisboa relatam que são impedidos de entrar no aeroporto

Um apagão atingiu grandes áreas da Espanha e de Portugal nesta segunda-feira, 28, deixando milhares de pessoas sem energia elétrica. Segundo informações enviadas ao BLOGDOBG, natalenses que estão em Lisboa relatam que são impedidos de entrar no aeroporto.

“Ninguém entra, aeroporto fechou total para partidas”, disse um dos informantes. Outros natalenses relatam que estão dentro mais que agora ninguém sabe de nada.

As interrupções paralisaram a operação de estações de trem, aeroportos, empresas e edifícios. Ainda não há uma explicação oficial para as quedas de energia.

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Polícia

CONSÓRCIO NORDESTE: PF rastreia verba para respiradores da covid e acha até compra de carros

Foto: Rubens Cavallari

Investigação da Polícia Federal encontrou indícios de que os R$ 48,7 milhões pagos em 2020 pelo Consórcio Nordeste —então presidido por Rui Costa, ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil— para a compra de respiradores pulmonares nunca entregues foram desviados pela empresa contratada por meio de sucessivas transferências bancárias.

Ao final, segundo a PF, o dinheiro público bancou gastos particulares, como a compra de carros e o pagamento de faturas de cartão de crédito. O UOL teve acesso com exclusividade a detalhes inéditos do inquérito.

A investigação revela indícios robustos de um esquema de desvio de recursos. Em um intervalo de apenas um mês (8 de abril a 20 de maio de 2020), a empresa Hempcare esvaziou suas contas, transferindo integralmente os R$ 48,7 milhões recebidos do Consórcio Nordeste para diversas pessoas e empresas sem qualquer ligação com a compra de ventiladores.

O rastreamento da PF detalha que, após o recebimento do pagamento em abril de 2020, a Hempcare pulverizou a quantia milionária em repasses a terceiros alheios ao fornecimento dos respiradores, que também dissiparam os valores por meio de novas transferências.

Em um período inferior a um mês, o dinheiro desviado irrigou a compra de bens de alto valor. Uma das beneficiárias adquiriu um SUV Volkswagen Touareg (R$ 75 mil, em valores da época), um caminhão Mercedes-Benz Accelo 815 (R$ 176 mil) e um Mitsubishi ASX (R$ 76 mil), todos em 2020. Outro destinatário dos repasses utilizou parte dos fundos para quitar R$ 150 mil em faturas de cartão de crédito.

Os recursos serviram até para pagar a mensalidade da escola dos filhos de um dos investigados, segundo a apuração da PF.

“Impressiona verificar que as investigações cuidaram de apontar que até mesmo as faturas de cartões de crédito da investigada, que perfizeram o montante de R$ 149.378,74, foram pagas com valores advindos das contas da Gespar Administração de Bens. Ou seja, com dinheiro originalmente público destinado à compra dos respiradores pulmonares”, diz outro trecho do processo.

A PF aponta que ao menos R$ 5 milhões passaram pelas contas de empresas destinadas à administração de bens, ao ramo imobiliário e a bancos e fundos de investimento, “mas nunca chegaram a uma empresa sequer que efetivamente trabalhasse com a compra de ventiladores pulmonares”.

Na época presidente do Consórcio Nordeste, que reúne os estados da região, Rui Costa assinou contrato com a Hempcare que previa o pagamento adiantado da totalidade do valor. Especializada em medicamentos à base de maconha, a empresa, entretanto, nunca tinha fornecido esse tipo de equipamento nem tinha experiência no ramo. Os respiradores nunca foram entregues, e a totalidade do dinheiro até hoje não foi recuperada.

Na semana passada, o plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu inocentar o então secretário-executivo do consórcio, Carlos Gabas, que emitiu os empenhos para o pagamento antecipado. A decisão contrariou parecer da área técnica, que apontou uma série de irregularidades na contratação e recomendou a aplicação de multa.

O inquérito da Polícia Federal sobre o assunto ainda está em andamento. No início do mês, a Justiça Federal da Bahia devolveu a investigação ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O caso tramitava na primeira instância desde maio de 2023 porque Rui Costa não tinha mais direito ao foro privilegiado de governador. Porém, como o STF (Supremo Tribunal Federal) modificou o entendimento sobre foro privilegiado, o juiz federal Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Criminal Federal de Salvador, determinou o retorno da investigação ao STJ, instância responsável por processar governadores.

Pagamentos a lobistas
O UOL revelou, em abril do ano passado, que a dona da empresa, Cristiana Taddeo, admitiu em delação premiada que pagou comissões milionárias a um lobista que se apresentou como amigo de Rui Costa e da então primeira-dama, Aline Peixoto.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Tá mais que na hora, dá PF sair da omissão e compactuar com os crimes feitos pela Quadrilha dos PTralhas, do contrário ficarão como cúmplices desses bandidos. Tão respeitada que já foi, hoje não passa de uma polícia a mando da Quadrilha dos PTralhas e de LULADRAO.

  2. Misericórdia.so Jesus no comando desse nosso país.eu acho que não tem mais jeito não.

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Mundo

CAOS TOTAL: Apagão atinge Portugal, Espanha e outros países europeus

Foto: Reprodução

Um apagão atingiu grandes áreas da Espanha e de Portugal nesta segunda-feira, 28, deixando milhares de pessoas sem energia elétrica.

Segundo o jornal El País, a queda de energia na Espanha só não afetou as ilhas.

As interrupções paralisaram a operação de estações de trem, aeroportos, empresas e edifícios.

Ainda não há uma explicação oficial para as quedas de energia.

Responsável pelo abastecimento, a operadora espanhola Red Elétrica disse estar trabalhando para restabelecer o serviço.

“Planos de restauração do fornecimento de energia foram ativados em colaboração com empresas do setor após a queda de energia na península. As causas estão sendo analisadas e todos os recursos estão sendo dedicados para resolvê-las.”

A companhia também informou ter começado a recuperar o fornecimento de energia no norte e no sul da península, “o que é fundamental para o atendimento gradual do fornecimento de energia elétrica”.

“Esse processo envolve a energização gradual da rede de transmissão à medida que as unidades geradoras são conectadas. Continuamos trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia”, acrescentou.

Opinião dos leitores

  1. Deram um apagão na aposentadoria dos idosos da previdência social, ai tem dedo dos esquerdopatas.

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Política

Após polêmica, vereadora de Patu emite nota e afirma que conversas foram manipuladas

Foto: Reprodução

Em novo desdobramento da grave crise político-eleitoral que abala o município de Patu, a vereadora da base governista, Magda Godeiro (MDB), fez duras declarações contra a atual gestão municipal em um áudio que circula em grupos de WhatsApp, revelando esquemas internos de favorecimento e a prática de promessas de cargos públicos.

Após tudo isso vir à tona, a parlamentar enviou uma nota se justificando. Confira na íntegra.

Nota de Esclarecimento

Venho, por meio desta, esclarecer os recentes relatos acerca de manipulação de conversas ocorridas em grupo de WhatsApp.

Em momento algum houve qualquer promessa de emprego em troca de voto durante o período eleitoral.

O que foi discutido com as pessoas que integraram o meu grupo de apoio no WhatsApp — e que foram essenciais para a conquista da vitória — foi que haveria a possibilidade de participação política junto à gestão da Dr. Ednardo Moura.

Foi afirmado também que todos os vereadores da situação e até ex oposição possuem participação política junto ao prefeito atual, enquanto eu não tenho espaço.

Reitero meu compromisso com a ética e a transparência, princípios que sempre pautaram minha atuação pública.

Atenciosamente,
Vereadora Magda Godeiro Dutra Teixeira

Opinião dos leitores

  1. Cala a boca Magna. Todo mundo sabe que houve sim troca de votos em promessa de empregos, normal nesse País esculhambado.

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Trânsito

Ponte de Igapó tem nova faixa liberada para tráfego; veja mudanças no trânsito

Foto: STTU

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) liberou mais uma faixa de tráfego sobre a Ponte de Igapó nesta segunda-feira (28). Com a mudança, de acordo com o DNIT, o tráfego de veículos oriundos do Centro em direção à zona Norte de Natal acontece sobre uma das faixas da ponte decrescente (mais próxima à linha do trem). Dessa forma, há disponibilidade de uma faixa de tráfego por sentido, sendo a terceira (faixa 2 da ponte, sentido zona Norte/Centro) reversível. A previsão é que o equipamento seja totalmente liberado até o final de maio.

Com a liberação de mais um trecho das obras, os motoristas precisam ficar atentos à nova sinalização da Avenida Felizardo Moura, uma das principais vias de ligação entre a zona Norte e as outras regiões de Natal. A mudança, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), tem como objetivo avaliar o funcionamento dos equipamentos, a comunicação com motoristas e pedestres, além da sinalização da faixa reversível e da faixa exclusiva para ônibus, com placas luminosas de indicação de sentido.

Durante este primeiro momento, equipes da STTU, compostas por inspetores e agentes de mobilidade, estarão no local para orientar os usuários da via sobre as novas sinalizações, especialmente sobre as faixas reversíveis e exclusivas de ônibus, que serão identificadas por luzes piscantes.

A faixa reversível funcionará em horários específicos:

  • das 5h às 12h no sentido Igapó/Bairro Nordeste;
  • das 15h às 20h no sentido Bairro Nordeste/Igapó;
  • das 12h às 15h e das 20h e 5h da manhã, será fechada ao trânsito.

Após a conclusão das obras da Ponte de Igapó pelo DNIT, a STTU iniciará uma operação de orientação aos usuários sobre os limites de velocidade da via.

Tribuna do Norte

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Geral

Conclave para escolher novo papa começará 7 de maio, diz fonte do Vaticano

Foto: Reprodução 

O Vaticano informou nesta segunda-feira (28) que o conclave para eleger um novo pontífice começará na próxima quarta-feira (7)

A reunião para escolher um novo papa, após a morte de Francisco, reunirá 135 cardeais, com menos de 80 anos, que são aptos a escolher o futuro líder da Igreja Católica.

A data foi decidida durante uma reunião a portas fechadas de cardeais no Vaticano, a primeira desde o funeral do papa Francisco no sábado (26).

CNN

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Geral

Governo divulga lista incompleta de comitiva de Lula em Roma

Foto: Reprodução

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou uma lista incompleta com os nomes das pessoas que acompanharam o petista na viagem para acompanhar o funeral do papa Francisco (1936-2025), no Vaticano, realizado no sábado (26.abr.2025).

A lista divulgada pelo Palácio do Planalto tem 20 nomes, incluindo Lula e a primeira-dama Janja. São 4 ministros de Estado, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, 4 senadores, 8 deputados e Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência.

Imagens do desembarque da comitiva do governo em Roma, na Itália, mostram pessoas que não constavam na lista divulgada pelo Planalto. É o caso da procuradora da Fazenda Nacional Rita Nolasco, namorada de Barroso –ela desce do KC-30 ao lado do presidente do Supremo.

Além da namorada do presidente do STF, outras pessoas não identificadas na lista oficial aparecem desembarcando do avião presidencial em Roma. Ao observar as imagens, o Poder360 contou ao menos 21 passageiros ou tripulantes. Alguns são identificáveis, como Lula, Janja e Barroso. Outros, nem tanto. A lista oficial tinha 20.

É praxe do Planalto não incluir nas listas da comitiva brasileira os assessores e demais pessoas que acompanham a delegação. Ficam só os nomes das autoridades. Há uma falta de transparência nesses casos que envolvem o avião presidencial.

Quem estava na lista oficial:

  • Lula – presidente da República;
  • Janja – primeira-dama;
  • Luís Roberto Barroso – presidente do STF;
  • Mauro Vieira – ministro das Relações Exteriores;
  • Ricardo Lewandowski – ministro da Justiça e Segurança Pública;
  • Paulo Teixeira – ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
  • Macaé Evaristo – ministra dos Direitos Humanos e Cidadania;
  • Celso Amorim – assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República;
  • Davi Alcolumbre – presidente do Congresso Nacional;
  • Hugo Motta – presidente da Câmara dos Deputados;
  • Renan Calheiros (MDB-AL) – senador;
  • Leila Barros (PDT-DF) – senadora;
  • Soraya Thronicke (Podemos-MS) – senadora;
  • Luis Tibé (Avante-MG) – deputado federal;
  • Odair Cunha (PT-MG) – deputado federal;
  • Padre João (PT-MG) – deputado federal;
  • Reimont (PT-RJ) – deputado federal;
  • Luiz Gastão (PSD-CE) – deputado federal;
  • Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) – deputado federal;
  • Professora Goreth (PDT-AP) – deputada federal.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. não entendi, me explica aí? por que os outros presidentes e representantes foram ao funeral mas não levaram as primeiras damas, porém Janja esbanja não largou do pé de lula e tivemos que pagar por mais este passeio?

  2. Quando levaram Silas Malafaia, que não tinha nada a ver com o governo, pra o enterro da Rainha Elizabeth não disseram nada. Também acho desnecessário esse tanto de gente. De um lado ou de outro.

  3. Tudo desse pai da mentira tem doses de mentiras, tem que ser muito safado ou jegue mesmo para acreditar nele.

  4. COMO DIRIA O GRANDE JORNALISTA BORIS CASOY: “ISSO É UMA VERGONHA”. ALGUÉM ESPERAVA ALGO MAIS DESSE GOVERNO, ALÉM DE MENTIRA, HIPOCRISIA E CORRUPÇÃO? TENHO CERTEZA QUE NÃO.

  5. A verdadeira: CARAVANA DO PECADO. Os anticristo que não sabem rezar uma AVE MARIA, foram passear em Roma e gastar nosso dinheiro.

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