O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está com Covid-19, afirmou nesta quinta-feira, em live com o presidente Jair Bolsonaro, que permanece no cargo de ministro. A declaração foi dada após um desentendimento entre os dois, relativo à vacina chinesa da Sinovac.
— É simples assim, um manda e outro obedece. Mas a gente tem carinho — disse Pazuello.
Pazuello contou que sentiu cansaço, dor de cabeça e febre, mas que está melhor. Ele afirmou que tomou hidroxicloroquina, o vermífugo anita e azitromicina. Segundo Bolsonaro, o fato do ministro ter melhorado comprova que os remédios tem eficácia, apesar de não haver comprovação científica que os medicamentos são eficazes contra a Covid-19.
— Mais um caso aqui concreto que hidroxicloroquina, azitromicina e anita deu certo. Mais um que deu certo — disse, acrescentando:
A aliados, Bolsonaro não escondeu a irritação com o anúncio de que o Ministério da Saúde compraria 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa chinesa Sinovac. O incômodo maior se deu pelo que o presidente considerou como “uso político” do governador de São Paulo, João Doria, sobre o tema. Na avaliação do presidente, um assunto de “tamanha importância” deveria ter sido discutido com ele antes de anunciado pelo ministro e pelo governador de São Paulo.
Mesmo desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro no episódio envolvendo a compra de vacina para Covid-19, Pazuello se mantém firme no cargo de ministro da Saúde. Ele garante a aliados que não vai ceder à pressão para migrar para a reserva do Exército. General da ativa, Pazuello assumiu a titularidade da pasta no mês passado sob a condição de que poderia se continuar como militar até completar oito anos de oficial general ou quatro anos de general de divisão. Ao empossá-lo, Bolsonaro garantiu que a decisão de ir para reserva seria dele.
A repercussão da aquisição da vacina impactou militantes das redes sociais do presidente, que passou o dia alegando que a compra do produto estava suspensa. Pazuello, que está em isolamento devido à infecção de Covid-19, conversou com o presidente por mensagens de WhatsApp mais cedo. Segundo aliados do ministro, as “visões técnica, política e de gestão” sobre compra de vacinas de coronavírus já estão se acertando para evitar novos imprevistos. Os novos anúncios sobre vacinas devem deixar claro se os produtos serão produzidos no Brasil.
O Globo
Oi???
Não falei nada D+++ ?
Para me pedir moderação !!!
Esse ministro que não entende nada de saúde é só uma marionete nas mãos do filhote de ditador. Se bater mais ele gama !!!!
Vocês que não entendem e nem respeitam a lógica da hierarquia estão mais próximos do Capiroto do que da Luz de Deus. Cristo era Deus e lavou os pés aos discípulos, para um militar obedecer a hierarquia é um dever moral que não traz nenhuma desonra, pelo contrário.
Isso é um Zé ruela e não ministro ……. um manda o outro obedece kkkkk se eu fosse ele pedia pra sair sem moral nem uma .