Foto: Daniel Teixeira/Estadão
O presidente Lula da Silva tem bradado que, com ele, “o Brasil voltou”. Pois bem. Imodéstia à parte, é o caso de perguntar: afinal, de que Brasil se está falando? Que país é esse que estaria de volta?
É seguro afirmar que não é o Brasil pelo qual ansiavam milhões de eleitores moderados que, mesmo conhecendo bem o passado de malfeitos dos governos petistas, entenderam que a eventual reeleição de Jair Bolsonaro, um dos mais desqualificados, indecorosos e patrimonialistas presidentes em toda a história republicana, representava uma tragédia a ser evitada a qualquer custo.
Esses brasileiros fundamentais para a apertada vitória do petista em 2022 foram descartados por Lula cedo demais – e sem o menor constrangimento, haja vista o discurso arrogante e as atitudes do presidente. Não que as expectativas fossem altas. A rigor, são pessoas que não esperavam muito mais do atual governo, além do resgate da decência no exercício da Presidência da República e alguns sinais de moderação e responsabilidade na condução do País.
Lula, porém, tem conduzido o Brasil por um caminho perigoso. O governo tem tomado um rumo que, se não chega a configurar estelionato eleitoral – pois só o mais lhano dos cidadãos haveria de acreditar que Lula, de volta ao poder, faria algo muito diferente do que está fazendo –, tampouco sinaliza que, se não os esqueceu, ao menos Lula teria aprendido alguma coisa com os erros cometidos em um passado não muito distante.
Esse Brasil que Lula diz que “voltou” parece ser um país que só existe na cabeça do presidente; um país forjado por seus dogmas, sua recalcitrância, seu voluntarismo na implementação de políticas públicas e quiçá por uma gama de sentimentos que possam ter moldado suas visões de mundo após o período de 580 dias na cadeia.
O Brasil dos fatos, da realidade implacável que está diante dos olhos de qualquer observador que não se deixa enviesar pela vaidade ou pelo fervor ideológico, é o Brasil do retrocesso em mais áreas do que Lula, alguns de seus ministros e apoiadores teriam coragem de admitir em público.
Por óbvio, é indisputável a verdade de que houve guinadas republicanas em áreas fundamentais para o País, como saúde, educação e meio ambiente, três dos setores que foram obliterados pela sanha destruidora de Bolsonaro. A derrota de Bolsonaro, por si só, já foi suficiente para melhorar a qualidade do ar que os brasileiros respiram. Literalmente, pois são perceptíveis os esforços da nova administração federal para reconstruir o aparato de proteção ambiental que conferiu ao Brasil um soft power nessa seara que, há décadas, alçou o País à condição de interlocutor indesviável em fóruns internacionais sobre as mudanças climáticas.
No governo de Lula, vacinas, ora vejam, também voltaram a ser tidas como indispensáveis para evitar mortes, e a cultura deixou de estar sob ataque permanente para voltar a ser tratada como traço de distinção e união de um povo, ou seja, um bem a ser preservado.
Mas, como já dissemos nesta página, não é vantagem alguma Lula posar como um presidente melhor do que seu antecessor porque é virtualmente impossível que haja um governo pior do que o de Bolsonaro. De Lula, esperava-se muito mais do que isso, não só por suas promessas, mas, sobretudo, pelo arco de apoios que o petista construiu – para além da esquerda e centro-esquerda – a fim de pôr fim à barbárie bolsonarista.
O que se viu até agora, no entanto, é igualmente uma política de destruição de marcos republicanos, tais como a lei das estatais, o marco legal do saneamento, a reforma do ensino médio, entre outros. É o voluntarismo megalomaníaco e o improviso de Lula pautando as relações internacionais do País. É o fisiologismo desbragado na relação entre Executivo e Legislativo. É a tolerância à invasão de terras pelos companheiros do MST.
O Brasil que tantos anseiam por ver de volta é o país que, unido, soube superar a ditadura militar, consolidar a democracia e derrotar a inflação e a instabilidade econômica. Com Lula, ao que parece, esse Brasil não voltará tão cedo.
Estadão Conteúdo
Jair Bolsonaro, um dos mais desqualificados, indecorosos e patrimonialistas presidentes em toda a história republicana.
Fez o L e agora compara o elegido com o eleito e , realmente, podemos ver que Bolsonaro sempre teve razão. Só está ruim porque conhecemos o que foi bom.
O problema central do Brasil é gasta muito mais do que arrecada e viver tomando dívida para fechar as contas. Além de atrapalhar quem quer investir. Bolsonaro, cabeçadas à parte, vinha deixando um país menos endividado do que pegou (isso com um pandemia no meio) e soltando as amarras nos investimentos, sobetudo em áreas intensivas de capital e de muita regulação, como as de saneamento, ferrovias e energia. Investimentos que de dão resultado no médio e longo prazos. Agora botaram esse neochavista no Planalto, tudo volta a ser como antes: endividamento, a despeito da carga tributária, capitais produtivos em fuga e serviços públicos porcos. Brasil de volta…. ao trilho da mediocridade.
*gastaR
Simples assim.
Esse editorial devidamente “desapaixonado” e muito bem camuflado por um petralha com problemas de PARAFUSO, só faltou indicar em qual País deveremos viver.
Não sei porquê, meu coração no momento em que comecei a lar a peça bem escrita por sinal, começou a arvorar minha lembrança de que este período de governo será concluído pelo médico Geraldo Alkimin.
Talvez seja o início de um novo ciclo político, econômico e desenvolvimentista que o Brasil estar carecendo, e muito.
Mais tem um grupo que está feliz, seus comparsas. O bozo, foi um péssimo presidente, porém comparar com LULADRAO é brincadeira. Apoiar LULADRAO ou é comparsa ou um completo idiota. Agora é saber onde cada um dos apoiadores se enquadra?
Sem falar nas terríveis intervenções inconstitucionais do STF, o governo Bolsonaro no intervalo de apenas 4 anos, enfrentou uma pandemia e o auge de uma guerra insana. Apesar disso, reverteu o deficit fiscal que há mais de 30 anos não acontecia; as estatais passaram a ter lucro; reduziu impostos; manteve a inflação em níveis melhores que países de primeiro mundo, enxugou a máquina pública e, não menos importante, deixou de abastecer a velha mídia corrupta com dinheiro público. Daí porque o blá blá blá de desqualificado, indecoroso e patrimonialista.
Compreensível a revolta do Estadão, sentimos saudades do Presidente Bolsonaro que a esta altura já tinha ofendido a primeira dama francesa, sendo reforçado por Paulo Guedes; Que começava, junto com seus filhos, a criar confusão com a China; Que azedou a relação com a Europa suspendendo o fundo Amazônia pelo desmonte da proteção ambiental; Na América Latina a coisa não ia diferente, arrumamos encrenca com nosso maior parceiro comercial, a Argentina. Saudades também da boa relação com os EUA trumpista, em que o Brasil era subserviente (exemplo, não exigiamos visto de lá e isso não era recíproco). Saudades do pensamento anti América Latina. Saudades que nessa época em 2019 tínhamos um ministro da educação que nem português falava direito, era o Vélez lembra? Saudades do presidente que designou um ministro da Saúde que ao fazer seu trabalho foi desautorizado e substituído por um Engenheiro de Logística. Hoje nosso ministro de Educação é o ex governador do estado da federação com melhores índices de qualidade do país. Na saúde temos alguém que parece ser competente para suas atribuições. Ah e o Meio Ambiente, poxa nada ver essa de uma ambientalista raiz tipo Marina, prudente mesmo era ter alguém como o Salles lá, que já respondia a processo por crime ambiental. Poxa Brasil, você voltou?
Tu vive em que órbita
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tu dizer que o governo do ladrao de nove dedos ta melhor é muito cinismo ou tu e da turma da mamata
Se é que me entende
Falou muito e falou com o a Dilma, falou com a Janja. Parabéns, cérebro! Kkkkkkk
Brucinho, só não concordo com você, porque seria dois idiotas falando bosta.
Bruce, pelo seu comentário acredito que você é um cientista político ou débito mental.
Kkkkkkkk
Você deve estar de brincadeira, você estar agindo como um verdadeiro janjoloide, sua memória só lembra o que lhe interessa, é a famosa memória seletiva, fingir que não aconteceu escândalos de corrupção nos governos petistas, querer comparar a qualidade técnica dos ministro de Bolsonaro com os do governo atual é imaginar que tudo mundo é otario, ou que o povo só se informa pela mídia velha caducidade.
Parabéns Bruce… só falou verdades 👏👏👏
Kkkk vc só pode estar contando uma piada…
Bruce, você mora no Brasil?
É sério que você está falando isso?
Já vi que você é da turma dos jumentos.
Pense num animal.
Kkkkkkkk
Pessoal, segundo Lulaladrão Bruce tem um parafuso frouxo.
Esse Bruce é um verdadeiro idiota.
Escolhas foram feitas. Vocês compactuaram com isso.
Mas era melhor tirar o bozo pois ele não se portava como um estadista. Esta aí. Um homem que só balbucia asneiras.
Faltam só 4 anos. Passa rápido
Passa não, campeão. Esses quatro de Bolsonaro foram uma eternidade…