Comportamento

SEXO: É cada vez maior o número de mulheres brasileiras casadas insatisfeitas na cama, revela pesquisa feita para Veja

Negreiros/VEJA)

J., produtora, 37 anos, em um relacionamento há seis anos

“Falta a faísca, falta fogo. Quando eu era solteira, gostava muito de sexo e tinha sempre vontade de fazer. A rotina, o stress do trabalho e a mesmice deixaram o meu relacionamento morno. Tenho medo de dizer o que sinto e acharem que sou muito mandona ou castradora. Evito falar de sexo por medo de assustar ou de afastar meu companheiro ainda mais.”

As mulheres casadas estão insatisfeitas na cama. Eis o resultado, sem meias palavras, de uma pesquisa feita para VEJA pela sexóloga brasiliense Cátia Damasceno, animadora do mais popular canal do YouTube a respeito da sexualidade feminina, com mais de 4 milhões de inscritos, autoridade no assunto. Foram ouvidas 3 172 mulheres de todas as regiões do país, de 18 a 45 anos, em relacionamentos estáveis. A principal revelação: seis em cada dez afirmam querer relacionamentos sexuais mais frequentes e de melhor qualidade. Apenas 30% disseram estar felizes. Quase a metade sonha ver o companheiro se comportar como no início da união, “com romance, surpresas e jantares” (acompanhe os resultados detalhados no gráfico abaixo). “Vivemos num momento de conquistas em que nos sentirmos desejadas e termos orgasmos passou a ser tão decisivo quanto buscar um espaço no mercado de trabalho ou na divisão justa das tarefas domésticas”, diz Cátia.

VEJA encomendou o levantamento ao perceber, no espaço eletrônico de Cátia e em outros endereços das redes sociais, um crescimento explosivo de reclamações femininas. Já não há dúvida: acabou o estereótipo do homem de apetite sexual inesgotável e da companheira que, para evitá-lo, alega a famosa “dor de cabeça” e vira de lado. É um tabu que aos poucos vem sendo superado. Elas querem mais, elas exigem mais, definitivamente, ainda que permaneça viva alguma barreira de vergonha, de incômodo — por isso, talvez, as personagens ouvidas por VEJA pediram anonimato (leia os depoimentos ao longo desta reportagem).

Ainda hoje, diz Carmita Abdo, psiquiatra e sexóloga da Universidade de São Paulo (USP), “algumas mulheres preferem o rótulo de baixa libido a ter de explicar para o marido que as preliminares dele não são mais tão interessantes”. O homem, como sempre, fica perdido e inseguro — e a falta de comunicação vira sinônimo de falta de sexo. Convém ressaltar que já foi muito pior, e que a bravura de pioneiras abriu as portas. Até meados dos anos 1970, o corpo da mulher era um tema secreto: a palavra clitóris, pensavam os supostamente bem informados, era proparoxítona — e palavrão. Foi apenas com a publicação do Relatório Hite, da sexóloga americana Shere Hite, em 1976, que o orgasmo feminino passou a existir nos jornais, nas revistas, nos programas de televisão e rádio. O volume de 400 páginas, construído a partir de longas conversas, chegou a ser proibido, inclusive no Brasil. O Relatório foi como uma senha de que algo muito grande fora rompido, e bastaria olhar um pouquinho para trás, no tempo. Em dezembro de 1966, uma edição especial da revista Realidade, publicada pela Editora Abril, foi recolhida das bancas, depois triturada, por trazer capítulos sobre prazer, aborto e fotos de um parto. No despacho, o juiz de menores que ordenou a censura e autorizou o recolhimento dos exemplares pela Delegacia de Costumes de São Paulo foi claro ao dizer que a publicação continha “algumas reportagens obscenas e profundamente ofensivas à dignidade da mulher, ferindo o pudor e a moral comum, com graves inconvenientes e incalculáveis prejuízos para a moral e os bons costumes”.

P., advogada, 28 anos, em um relacionamento há três anos

“Parece que o sexo é uma responsabilidade minha, apenas. Tenho de pensar na roupa, comprar uma lingerie, seduzir o meu parceiro e convidá-lo para o sexo. A parte dele é só aceitar. Não acho que ele tem essa preocupação de quebrar a rotina, inovar, pensar em como me atrair ou me seduzir. No começo de tudo, era ótimo. Fazíamos sexo pelo menos três vezes na semana. Hoje, só uma vez. Talvez fosse apenas o calor da novidade. Quando transamos, eu sinto prazer. Não é esse o problema. A falta de iniciativa dele é que me frustra.”

Não há mais hipótese de aparecerem reações autocráticas desse tipo, e, se surgirem, serão expelidas. A revolução sexual venceu, com feridas no caminho. E, no entanto, mesmo com os avanços, há ainda uma longa estrada a ser atravessada. Hoje, apesar da liberdade e da diluição de preconceitos, as mulheres lutam por um novo passo: anseiam por qualidade entre quatro paredes, querem ser ouvidas, querem diálogo — por gosto, porque é bom, mas também em razão de necessidades biológicas e comportamentais.

Uma pesquisa publicada recentemente na revista científica Social Psychological and Personality Science revelou que os casais que fazem sexo pelo menos uma vez por semana são mais felizes com seu relacionamento do que aqueles que o fazem com menos frequência. A explicação vai além do romance. O sexo aumenta a imunidade e melhora o humor, diminuindo os níveis de stress. Chegar a um orgasmo estimula ainda mais esses mecanismos, com a descarga de ocitocina e de endorfina, substâncias ligadas ao prazer e ao relaxamento. E, no entanto, psicólogos e sexólogos tentam minimizar a relevância da quantidade de sexo. Há uma ideia consensual: a frequência boa é aquela em que os dois estão satisfeitos e ponto. Um casal pode funcionar muito bem se fizer sexo três vezes por semana. Outros combinam perfeitamente se as relações ocorrerem duas vezes por mês. O problema acontece quando cada parte do casal deseja uma rotina diferente — e daí surge a insatisfação. “A única definição de sexo bom ou sexo normal é o sexo que você gosta, que você aproveita”, disse a VEJA a psicóloga americana Emily Nagoski, autora do best-­seller A Revolução do Prazer — Como a Ciência Pode Levar Você ao Orgasmo. “Não importam as estatísticas de sexo. Tem a ver com você e com a sua vida sexual, o seu prazer, o seu relacionamento e o seu corpo.”

L., advogada, 33 anos, em um relacionamento há um ano

“É tudo quase perfeito. Nós não brigamos, gostamos dos mesmos filmes, do mesmo estilo de música, dos mesmos restaurantes. Adoramos ficar juntos. Mas falar sobre sexo com o meu parceiro é uma barreira enorme. Gostaria que a nossa frequência na cama fosse maior. Às vezes, ficamos um mês sem sexo, e sinto que esse tempo de abstinência não é exatamente um problema para ele.”

Na equação da rotina sexual é preciso ter em mente determinadas variáveis que mudam as regras do jogo. A principal delas, fundamental: o tempo de relacionamento. Algumas pesquisas já mostraram que o período da paixão e da conquista acaba após cerca de dois anos, quando o fogo inaugural se apaga. Depois desse tempo, é preciso aprender a conciliar segurança e previsibilidade com o desejo. Essa conta nem sempre fecha se não houver esforço das duas partes. E o que as mulheres parecem desejar, apontam as respostas obtidas no levantamento de VEJA, é a mudança dentro do quarto, a chance de reacenderem a flama. Nas ruas, nas últimas décadas, houve vitória parcial, e ela deve ser celebrada. No mercado de trabalho, apesar de ainda existir um fosso, o salário da mulher começa a se aproximar do recebido pelo homem. Movimentos como o americano #MeToo, contra o assédio sexual, espalham-se como necessidade, jogando na lata de lixo da história ironias como a de Millôr Fernandes, que a certa altura, no início dos anos 1970, escreveu que “o melhor movimento feminino ainda é o dos quadris”. Há machismo, sim, mas a sociedade tem anticorpos para debelá-lo.

Enfim, na ágora pública a mulher de hoje não é a de ontem, e a lei está aí para defendê-la, para pô-la em pé de igualdade com o homem, como deve ser. Contudo, na intimidade, salvo exceções que confirmam a regra, as distâncias abissais permanecem. Caducou uma indagação clássica e centenária do pai da psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939), repetida à exaustão, a ponto de ter perdido completamente o sentido: “Afinal, o que quer uma mulher?”. Quer — entre muitas outras vontades, como sempre puderam querer os homens — mais sexo.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. – Olha , o brasileiro come mal. Alguns passam fome. Mas é inaceitavel.
    A brilhante frase de Bolsonaro explica melhor que Freud a crise de tesão que soterra a maioria dos brasileiros.

    1. Sim, acontece que discutir a opinião e os anseios masculinos sobre o sexo está fora de moda.

      Hoje, o que ganha os holofotes da imprensa são as opiniões baseadas na ótica do feminismo radical.

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Gastronomia

O Papo de Fogão vai deixar sua Páscoa muito mais saborosa com três receitas deliciosas

O Papo de Fogão vai deixar sua Páscoa muito mais saborosa com três recitas deliciosas.
O Chef Consultor Fernando Gomes vai preparar uma deliciosa salada de bacalhau que surpreende pelo sabor e facilidade de preparo e uma torta de sardinha gratinada para seu almoço de Páscoa. E para adoçar as comemorações a Chef PaulistaTânia Bayeux vai fazer um Petit Gateau de chocolate na Dica Rápida que fica pronto em minutos.

O Papo de Fogão de páscoa está imperdível e delicioso.

SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 8h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Geral

Moraes manda para prisão domiciliar terceiro preso de “lista crítica” do 8/1

Foto: Antonio Augusto/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou para a prisão domiciliar o terceiro de uma lista de presos pelo 8 de janeiro considerados em situação crítica de saúde.

Trata-se de Sergio Amaral Resende, de 54 anos, já condenado a 16 anos e 6 meses de prisão e que cumpria pena no presídio da Papuda, no Distrito Federal. Segunda a defesa, ele tem pancreatite que evoluiu com necrose, infecção hospitalar, hérnia umbilical grande e anemia profunda.

Amaral integrava uma lista com outros 19 presos considerados pela Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro como casos que enfrentam situações graves de saúde e que precisariam ser soltos.

A lista foi encaminhada a Moraes, que antes de Resende já havia encaminhado para prisão domiciliar outros dois presos.

Um é Jorge Luiz dos Santos, também condenado a 16 anos e 6 meses de prisão e que apresentou um laudo informando da necessidade de cirurgia cardíaca. Ele tem, segundo a defesa, hipertensão arterial grave e sopro cardíaco de grau 6, o que faz com que sua pressão não seja controlada por medicamentos. Moraes o mandou para a prisão domiciliar no dia 15 de abril.

Outro é Marco Alexandre Machado de Araújo, que estava preso desde abril de 2023 sem julgamento. No documento enviado ao STF, a Associação informou que dentro do presídio ele desenvolveu problemas psicológicos, passando alguns meses na ala psiquiátrica e que no momento se encontra com depressão, tomando medicação. Afirmou ainda que possui uma filha de 1 ano, que não chegou a conhecer. Moraes o encaminhou a domiciliar no dia 11 de abril.

Os movimentos de Moraes coincidem com a crescente pressão da oposição por uma anistia aos investigados e presos pelo 8 de janeiro.

Parte do STF vem resistindo à tese, que tem adeptos de grande parte do Congresso Nacional e até mesmo dentro do governo Lula. Ministros da corte defendem que o melhor caminho é justamente o controle da execução das penas, como a que Moraes fez nesses três casos.

CNN Brasil – Caio Junqueira

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Geral

VÍDEO: Bolsonaro caminha e faz exercícios de fisioterapia no hospital, ex-presidente tem ‘boa evolução clínica’

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, postou vídeo nas redes sociais caminhando pelos corredores e fazendo exercícios de fisioterapia. O último boletim médico indicou que ele mantém “boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências”.

Bolsonaro fez exercícios com uma bola de basquete, além de tornozeleiras com peso. O ex-presidente está internado desde o último sábado e, no domingo, passou por cirurgia.

“O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Mantém boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências. Apresenta também melhora dos exames laboratoriais. Segue em jejum oral, com nutrição parenteral exclusiva. Hoje, continuará o programa de fisioterapia motora (caminhada fora do leito) e respiratória. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, afirmou o último boletim médico.

O Globo

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Geral

Familiares de presos pelo 8/1 cogitam greve de fome para pressionar Hugo Motta por anistia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Familiares dos presos pelos atos criminosos de 8 de janeiro começaram a procurar parlamentares bolsonaristas com uma estratégia que estão chamando de “solução Glauber Braga” para pressionar pela aprovação do Projeto de Lei (PL) da Anistia.

A ideia é que parentes, juntamente com parlamentares, iniciem uma greve de fome dentro do Congresso Nacional, com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar, em regime de urgência, o projeto de lei que concede anistia aos condenados pelo suposto plano de golpe de Estado.

Eles estão motivados pelo fato de que, na última quinta-feira (17), Hugo cedeu à greve de fome de nove dias do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

O presidente da Câmara prometeu não pautar, por 60 dias, a análise em plenário da decisão do Conselho de Ética que, por maioria, votou pela cassação do mandato do parlamentar por quebra de decoro — Glauber expulsou a chutes e xingamentos, de dentro do Câmara, um militante do MBL em 2024.

O parlamentar com quem conversei ainda não tomou uma decisão sobre o assunto. Ele me disse que, a princípio, ficou um pouco surpreso, mas depois admitiu que se trata de uma reivindicação dos familiares “que faz todo sentido”.

O parlamentar com quem eu conversei ainda não tomou uma decisão sobre o assunto. Mas me disse que, primeiro, ficou um pouco surpreso, mas depois, admitiu, é uma reivindicação dos familiares “que faz todo sentido”.

CNN Brasil – Débora Bergamasco

Opinião dos leitores

  1. Esse cara é mais fraco do que caldo de biloca. Vão morrer tudo desnutrido. Só quem não enxerga a real situação é quem é cego ou apaixonado.

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Geral

Casa Branca declara que ‘vazamento de laboratório’ da China é a verdadeira origem da Covid-19

Foto: Governo Americano

Sob o governo de Donald Trump, a Casa Branca defende a teoria de que o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, é um patógeno artificial que vazou de um laboratório de doenças infecciosas em Wuhan, na China. A página onde está publicada a teoria antes era dedicada a informações de saúde e reacende um longo debate sobre as origens da pandemia.

O novo site é intitulado de “Lab Leak – The True Origins of Covid-19” ou “Vazamento do laboratório — a verdadeira origem da Covid-19”, em tradução livre. Entre as evidências apontadas pelo página estão: “o vírus “possui uma característica biológica que não é encontrada na natureza”; “Wuhan abriga o principal laboratório de pesquisa sobre Sars da China, que tem um histórico de conduzir pesquisas de ganho de função (alteração genética e sobrecarga de organismos) em níveis de biossegurança inadequados”, e que “se houvesse evidências de uma origem natural, elas já teriam surgido”.

A página também acusa o infectologista Anthony Fauci, que se tornou um dos principais nomes na luta contra a Covid-19 nos EUA, de se basear em um só estudo para “ocultar” outras versões.

Anteriormente, os Estados Unidos sustentavam a hipótese de que a Covid-19 surgiu da passagem de um vírus de um animal para humanos, e que o surto inicial se concentrou no mercado de municipal de Wuhan, na China. Essa hipótese é apoiada por muitos cientistas após uma série de descobertas. Isso inclui evidências que potencialmente ligam o coronavírus a cães-guaxinins no mercado de Hunan; que os primeiros casos estavam concentrados no mercado; e que evidências genéticas sugerem que o vírus só surgiu no final de 2019.

O Globo

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Geral

Velório e sepultamento de Bertone Marinho serão restritos aos familiares

Foto: reprodução

O velório e o sepultamento do ex-vereador de Natal e advogado Bertone Marinho serão restritos aos familiares. A informação foi confirmada pela família à jornalista Eliana Lima.

A família de Bertone expressou gratidão às mensagens de carinho recebidas: “Agradecemos, de coração, todas as mensagens de carinho e solidariedade recebidas neste momento de dor. Em um gesto de cuidado com nossos sentimentos e em busca de serenidade, escolhemos viver as despedidas de Bertone de forma reservada, restrita ao seio familiar. A compreensão e o respeito de todos são, para nós, profundamente reconfortantes”.

Bertone faleceu na manhã desta sexta-feira (18), aos 41 anos. A causa da morte não foi informada. Ele foi vereador em Natal entre os anos de 2012 e 2016, ao final do mantado, decidiu por não tentar a reeleição e buscou se dedicar a advocacia. Bertone era filho dos ex-prefeitos de Canguaretama Jurady Marinho e Fátima Marinho, e irmão da ex-deputada estadual Gesane Marinho. Ele deixa dois filhos pequenos.

Com informações de BZNotícias

Opinião dos leitores

  1. Meus sinceros sentimentos a familia e amigos, Bertone um rapaz simples , de um coração bom. Sempre disponível a ajudar aos menos favorecidos. Lamentamos a sua partida prematuramente.

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Geral

Mais de 335 mil pessoas vivem em situação de rua no Brasil

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O número de pessoas vivendo em situação de rua em todo o Brasil registradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, em março deste ano, chegou a 335.151. Se comparado ao registrado em dezembro de 2024, quando havia 327.925 pessoas nessa situação, houve um aumento de 0,37% no primeiro trimestre deste ano.

Os dados são do informe técnico de abril do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/Polos da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG), divulgados na segunda-feira (14). O estudo foi feito com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) sobre o CadÚnico.

O número apurado em março é 14,6 vezes superior ao registrado em dezembro de 2013, quando havia 22,9 mil pessoas vivendo nas ruas no país.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informou que retomou, em 2023, as capacitações para entrevistadores e operadores do cadastro único, fortalecendo a atuação dos municípios na coleta de dados. A pasta também destacou a subnotificação e a inconsistência dos dados anteriores, devido ao enfraquecimento da atualização cadastral na gestão anterior (2019-2022).

No Brasil, o relatório demonstra que o CadÚnico registrou em março de 2025:

  •       9.933 crianças e adolescentes em situação de rua (3%);
  •       294.467 pessoas em situação de rua na faixa etária de 18 a 59 anos (88%);
  •       30.751 idosos em situação de rua (9%);
  •       84% são pessoas do sexo masculino.

Em relação à renda, 81% (272.069) das pessoas em situação de rua sobrevivem com até R$ 109 por mês, correspondente a 7,18% do salário mínimo, hoje R$ 1.518.

Mais da metade (52%) das pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental ou não têm instrução, a maioria é de pessoas negras. Esse percentual é mais que o dobro do total da população brasileira que não completou a escolaridade básica ou em condição de analfabetismo, de 24%, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A baixa escolaridade dificulta o acesso das pessoas às oportunidades de trabalho geradas nas cidades, sugere a pesquisa.

Onde vivem

A Região Sudeste concentra 63% da população em situação de rua do país, o equivalente a 208.791 pessoas. Em seguida, figura a Região Nordeste, onde 48.374 pessoas (14%) estão em situação de rua. Na Região Sul, são 42.367 (13%), na Região Centro-Oeste, 19.037 (6%), e na Região Norte, 16.582 (4%) indivíduos estão nesta condição de vulnerabilidade social.

A análise revela que quatro em cada dez pessoas que vivem na rua no Brasil se encontram no estado de São Paulo (42,82% do total da população em situação de rua). O segundo estado é o Rio de Janeiro com 30.997 pessoas em situação de rua ou 10%, sucedido por Minas Gerais, com 30.355 pessoas.

Em números absolutos, as cinco capitais com as maiores populações em situação de rua são:

  • São Paulo, com 96.220 pessoas;
  • Rio de Janeiro, 21.764;
  • Belo Horizonte, 14.454;
  • Fortaleza, 10.045;
  • Salvador, 10.025;
  • e Brasília, 8.591.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Eu estava certinho que isso já havia acabado, será que o pai dos pobres, sócio da JBS, CONSTRAN, CAMARGO CORREIA, ODEBRECHT, EIKE BATISTA, SETE BRASIL, ANDRADE JUTIERREZ, NAO VAI FAZER NADA? PORCARIA GUGU MAFRA SANTOS, VCS FICAM FALANDO DE BOLSONARO.

  2. Lule esqueceu desses aí para tirar da pobreza? É balela prá fazer jegue zurrar.

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Geral

Dono de churrascaria é morto dentro do próprio estabelecimento em São José de Mipibu

Foto: Maurício Teixeira/TV Ponta Negra

O dono de uma churrascaria foi morto na madrugada desta sexta-feira (18) no quarto em que morava dentro do próprio estabelecimento em São José de Mipibu, na Grande Natal. A vítima foi identificada como Nilson Winter – a idade não havia sido confirmada.

O caso aconteceu no distrito de Taborda. Uma pessoa próxima à vítima, que preferiu não se identificar, disse que o corpo foi encontrado amarrado e com manchas de sangue por todo o quarto.

“Ele estava no chão, enrolado, com a cabeça enrolada, como se fosse enforcamento. E também como se tivessem sido facadas, algo assim”, disse.

O corpo foi encontrado por funcionários pela manhã. Uma delas tentou contato sucessivas vezes por telefone com a vítima, mas não teve retorno. O dono da churrascaria morava no estabelecimento com o neto, que é menor de idade, e estava sob os cuidados do avô.

Uma das portas dos fundos do estabelecimento estava arrombada. Para os funcionários do local, o criminoso teria acessado a churrascaria por esse trecho. Ainda não havia confirmação se o crime foi cometido por uma ou mais pessoas.

“Ele sempre tinha suas discussões com o povo, mas discussões sem maldade. Mas ninguém sabia [de algo a mais que isso]. Aí ontem aconteceu isso”, disse uma pessoa próxima à vítima.

A Polícia Militar foi acionada e a Polícia Civil também esteve na churrascaria para iniciar a investigação do crime, assim como o Instituto Técnico-Cientifico de Perícia (Itep), que realizou a análise no quarto do crime e fica responsável pela necropsia.

g1-RN

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Geral

Bolsonaro agradece mensagens de apoio após uma semana internado

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) agradeceu nesta sexta-feira (18) congressistas norte-americanos, parlamentares europeus e ministros das Relações Exteriores que o desejaram pronta recuperação e enviaram mensagens de apoio enquanto se recupera de uma cirurgia. “São gestos que não esquecerei”.

“Em momentos assim, o corpo precisa parar, mas o espírito se renova e se fortalece. Cada oração, cada mensagem, cada gesto de amizade reacende a chama da esperança e lembra da missão que temos pela frente. Há pausas que não interrompem, apenas nos preparam”, escreveu Bolsonaro. Ele completou uma semana internado nesta sexta.

Segundo o boletim médico publicado nesta sexta-feira (18), Bolsonaro está sem dor e sem intercorrências. Ele realizou tomografias de controle que não indicaram nenhuma complicação em decorrência da cirurgia. O ex-presidente continua em jejum oral, alimentando-se exclusivamente por sonda desde a cirurgia.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Saúde presidente Bolsonaro, volta logo presidente, ainda mais Forte, a extrema esquerda fica Louca…..

    1. Esse Pufal é de vc soltar muito ele kkkkkkkk, aí dentro fedorento.

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Geral

Morre o ex-vereador Bertone Marinho

Faleceu na manhã desta sexta-feira (18), em sua residência, o ex-vereador da cidade do Natal, Bertone Marinho, aos 41 anos. A notícia pegou de surpresa familiares, amigos e a comunidade política da capital potiguar.

Até o momento, não foram divulgadas informações sobre o velório e o sepultamento.

Bertone Marinho deixa dois filhos um legado de atuação pública e de serviços prestados à cidade.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

Com informações de Rodrigo Loureiro

Opinião dos leitores

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