A função de vice ocupa um espaço particular na política brasileira: fundamental para a eleição e com pouco poder ao ser eleito. Em todas eleições presidenciais da nova República, os vices foram escolhidos ou por motivos eleitorais ou para construir uma base parlamentar. No governo Dilma, pela primeira vez, um vice parece se tornar um articulador político fundamental para a sustentação ou o naufrágio da presidente.
Com a crise política enfrentada pela petista, Michel Temer (PMDB) se torna o vice mais importante desde a ditadura militar. Presidente nacional do PMDB, ele assumiu a coordenação política do governo por alguns meses, o que o senador oposicionista Aécio Neves (PSDB) descreveu como “uma renúncia branca” de Dilma.
Nas últimas semanas, o incondicional apoio de Temer à presidente passou a ser colocado em dúvida, após ele dizer que “é preciso alguém para unir o país” e que com essa popularidade é difícil Dilma resistir por mais três anos.
A fragilidade da aliança se mostra quando as diferenças entre os dois partidos fica mais evidente. “Parte das dificuldades da governabilidade vem dessas coalizões ideológicas muito heterogêneas, com interesses muito distintos”, descreve a cientista política da Universidade Federal de São Carlos Maria do Socorro Sousa Braga.
Diferenças que se tornam mais agudas em um período de crise. “Quando a coisa funciona bem o vice não tem tanta visibilidade, com as dificuldades desse segundo mandato e a falta de uma agenda comum o vice passa a ser fundamental”, explica a cientista política.
Diferenças. Autor da biografia sobre Itamar Franco “O Real Itamar”, o jornalista Ivanir Yazbeck lembra que em 1992, o então vice-presidente em plena crise do governo de Fernando Collor se comportou de forma diferente. “Ele ficou na dele, recolhido no Palácio do Jaburu”, conta. O mesmo não ocorre com Temer, que quando se volta contra o governo passa de tábua de salvação a um rombo no casco da embarcação governista.
Assim como Marco Maciel marcou a aliança de FHC com o PFL, Temer é a figura que ilustra a aliança entre Dilma e o PMDB. Mas ao contrário do PFL do discreto Marco Maciel, que assumia uma posição secundária no governo, o PMDB almeja lançar voos próprios o que coloca o partido e seus representantes em rota de colisão com o PT.
Fundamental para a eleição de Lula, José Alencar, vice por dois mandatos, teve pouca força junto ao petista para levar adiante suas reivindicações. Como vice-presidente, o empresário mineiro foi tratado com gratidão pelo ex-operário, que, no entanto, não fez esforços para compreender seus apelos sobre as taxas de juros e a carga tributária no país. Algo impensável para Dilma, que constantemente precisa buscar o aval de Temer.
Tal como Café Filho, que ao anunciar a Getúlio Vargas que renunciava seus compromissos com o governo isolou ainda mais o presidente, Temer é determinante para o futuro de Dilma.
Sr. MICHEL Temer… ficaria menos mal pra sua imagem, seu partido e reputação caso o sr. Passar a apoiar a maioria dos brasileiros..e passar a não apoiar mais essa safada Comunista…pq se não o sr. Vai "afundar" junto c ela….Se posicione a favor de cortar 2/3 dos Ministérios e Secretarias do governo federal, cancelar o contrato milionário dos carros importados (0km) oficiais dos senadores e deputados com gasolina e motoristas pagos por nós! ! Nós trabalhadores andamos em nosso carros próprios e pagamos nossa gasolina..por que vcs políticos tb não dão o exemplo???..e moralizam de vez…economizará milhões de reais…e ai não precisaria aumentar a gasolina e impostos..e ainda abriria vagas p concursados ganhando menos do que os comissionados. .. mas bem….faça ações boas e honestas pq se não o povo começará a dar o troco nas eleições do px. Ano…Não elegendo ninguém do PMDB igual como os brasileiros farão com o PT…REFLITA….ainda há tempo de se desgarrar dessa comunista e sua trupe…