A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), fez novos ataques ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nesta quarta-feira (22), em Uberaba, no Triângulo Mineiro, onde cumpriu agenda de campanha.
“Sabemos quem é que, no passado, desempregou. Quem é que conseguiu bater o recorde de desemprego em 2002, o governo FHC. Naquele ano, só perdemos para a Índia, que desempregou 41 milhões de pessoas, e nós [Brasil] conseguimos desempregar 11 milhões de brasileiros”, afirmou a presidente, em discurso aos mineiros.
Ela também atacou Armínio Fraga, escolhido pelo seu adversário, o candidato Aécio Neves (PSDB), como ministro da Fazenda, caso seja eleito.
“Está em jogo [nas eleições] o salário mínimo. O candidato dele [Aécio] a ministro da Fazenda [Fraga] acha alto demais e tem que reduzir. Nós não vamos permitir que o Brasil volte para trás”, disse Dilma.
A presidente afirmou também que, se eleita, fará “muito mais” pelo país, na educação, saúde e segurança pública, além de enaltecer o programa de habitação do governo federal, Minha Casa, Minha Vida.
“Construímos três milhões e seiscentas mil casas, oito mil aqui em Uberaba, vinte mil em Uberlândia. E aqui [Uberaba] serão mais doze mil”, disse.
Dilma pediu ainda que as pessoas ajudem a elegê-la no próximo domingo (26), quando ocorre o segundo turno das eleições.
“Vocês vão para a rua convencer seus vizinhos e amigos? Quero pedir o voto de cada um de vocês, para Minas Gerais crescer.”
TERRA SEM REI
Fernando Pimentel (PT), eleito governador no primeiro turno, provocou o PSDB no evento de campanha em Uberaba, dizendo que Minas não tem dono -o partido governa o Estado há 12 anos.
“Minas não tem rei, não tem imperador, não tem dono. O soberano em Minas é o povo, que me elegeu e vai dar, em Minas, a vitória para Dilma. Com o pulso firme para continuar governando o Brasil”, afirmou Pimentel.
“O governo do capital financeiro é o outro candidato”, completou.
Após o evento em Uberaba, Minas foi para o Rio de Janeiro, onde tem atividades de campanha à tarde.
Folha Press
Dilma Russem, era para comparar o fiasco do governo dela com o do Lula, FHC já foi não volta mais, Agora é Aécio 45.