Atendendo solicitação feita pela diretoria do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e do Meio Ambiente (IDEMA), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) enviou uma equipe de especialistas para analisar a situação atual do cajueiro de Pirangi, considerado o maior do mundo.
À frente da equipe estava o coordenador de Pesquisa de Produção Vegetal, o engenheiro agrônomo e mestre em fitotecnia, João Maria Pinheiro de Lima, acompanhado de Marcos Antônio Barbosa Moreira, engenheiro agrônomo com pós-doutorado em entomologia.
A observação in loco teve o objetivo de fazer a avaliação sanitária e de desenvolvimento vegetativo/frutífero do cajueiro após a implantação do caramanchão, uma vez que a ele foi atribuído o aumento de doenças e da população de pragas.
Após a avaliação, foram sugeridas várias ações a serem tomadas para o bom desenvolvimento da planta. A poda é uma das ações mais importantes e necessárias, indica o pesquisador João Maria, acrescentando que ela consiste no corte dos ramos extensivos por crescerem demasiadamente, prejudicando a formação da copa. Também tem a finalidade de restabelecer o equilíbrio entre o crescimento vegetativo (ramificações extensivas) e a frutificação (ramificações intensivas), possibilitando que a planta viva equilibradamente, além de propiciar melhor controle de pragas e doenças.
Entre as demais ações para o desenvolvimento saudável da planta, os pesquisadores sugeriram “correção do solo, adubação anual (de preferência orgânica), com base em análise química do solo e análise foliar, monitoramento das pragas e doenças durante o ano para subsidiar um esquema fitossanitário equilibrado e monitoramento quadrimestral do crescimento do cajueiro para quantificar sua expansão com base nas estações do ano.”
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