Foto: Giovanni Sérgio/Assecom Governo do RN
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) prevê que o verão em 2025 no Rio Grande do Norte atinja temperaturas máximas de até 38ºC ou 39ºC em algumas cidades do interior – sem considerar as sensações térmicas -, mas ainda assim a estação tende a ser mais amena do que foi em 2024.
A projeção foi divulgada pelo núcleo de meteorologia da Emparn e vale para os primeiros três meses de 2025. O único mês que ainda pode ter mudanças na previsão, sobretudo em relação às chuvas, é o de março, segundo o prognóstico.
Na capital potiguar, segundo o meteorologista Gilmar Bristot, as condições presentes nos oceanos Atlântico e Pacífico indicam ainda que temperaturas tendem a ficar entre 32ºC e 33ºC entre janeiro e março.
O meteorologista explicou que a ação do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, embora fraca, facilita a transição de ventos na região, o que não deve permitir que as temperaturas aumentem além da média prevista para o período.
“Nós teremos uma circulação dos ventos melhor aqui sobre o Nordeste, não havendo assim o aumento exagerado da temperatura e aumento das massas de ar quente”, explicou Bisttot.
Chuvas de verão
Segundo o meteorologista, a previsão é que as chuvas também se mantenham dentro da normalidade da média histórica, sendo o mês de janeiro uma pouco mais chuvoso que dezembro,
Bistrot explicou que isso se deve à formação de sistemas meteorológicos transientes, que devem trazer chuvas para todo o estado, principalmente na primeira quinzena do primeiro mês do ano.
O meteorologista, porém, reforça que ainda não há uma previsão fechada sobre o mês de março, pois depende da atuação da Zona de Convergência Intertropical.
Inverno 2024: chuvas normais ou acima em 107 cidades
No relatório, a Emparn ainda apontou que no inverno de 2024 as chuvas ficaram dentro da normalidade ou acima das médias históricas em 107 municípios do Rio Grande do Norte.
Os 55 reservatórios públicos monitorados pelo Instituto de Gestão das Águas (Igarn), segundo a Emparn, chegaram à última quinzena de dezembro com o melhor nível acumulado de água desde 2011.
Ao todo, segundo a Emparn, foram 2,83 bilhões de metros cúbicos acumulados, representando cerca de 64,5% da capacidade total dos reservatórios.
Em 2024, alguns reservatórios voltaram a sangrar após mais de um décadas, como foi o caso de Gargalheiras (Acari) e Poço Branco.
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