Judiciário

Erros judiciários beneficiam Vaccari; ex-tesoureiro do PT só cumpriu 9% da pena

POR JOSÉ NÊUMANNE

No fim da semana passada, uma série de medidas comuns, mas que demonstram o absurdo a que chega a impunidade no Brasil, mercê principalmente da cumplicidade de partidos e políticos com corruptos, estelionatários e outros delinquentes, descambou em grave erro judiciário. Só que, desta vez, ao contrário do mais notório do gênero no Brasil, O Caso dos Irmãos Naves, transformado em clássico do cinema brasileiro por Luís Sérgio Person, baseado em livro homônimo de João Alamy Filho, resultou em benefício do réu e em prejuízo de suas milhares de vítimas. O protagonista do feito é o bancário e dirigente político João Vaccari Neto. Suas vítimas são 8.500 colegas de ofício que viram economias de vidas inteiras, descontadas de seus salários, se desfazerem em pó.

Em 1996, o sindicalista Ricardo Berzoíni, que seria deputado federal, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e ministro das Comunicações no governo Lula, fundou a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). O objetivo declarado era fazer com que a categoria profissional dispusesse de meios de financiamento de casa própria. O líder do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Gushiken, teve importância capital na criação e no crescimento do PT, do período sindical até o poder federal. Ele antecedeu Berzoíni na pasta, responsável por um dos maiores projetos de privatização no Brasil depois da Constituição de 1988. Sob sua subordinação, travou-se uma das disputas empresariais mais sujas da História da República, a “guerra das teles”. Ela foi deflagrada após a transferência acionária da estatal Telebrás para consórcios multinacionais, iniciada na gestão tucana e levada ao auge na petista. E chega ao desenlace inevitável agora com a falência anunciada da pretensa “supertele”, Oi.

Em 19 de agosto passado, resumi em post contendo comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado, intitulado Afilhados de Lula quebraram a Oi, o sórdido episódio. “Em 1943, Getúlio Vargas atendeu a um pleito exclusivo de seu às vezes desafeto e às vezes aliado Assis Chateaubriand e criou uma lei para garantir o pátrio poder do “Velho Capitão” sobre a filha fora do casamento. A lei passou, Chatô teve o que queria e o texto entrou na História como Lei Teresoca. Em 2008, Lula fez o Congresso aprovar uma lei só para garantir aos compadres Carlos Jereissati e Sérgio Andrade o comando do que o marketing do PT apelidou de “supertele” brasileira. Virou a Lei Telezoca. Em fevereiro de 2020, 12 anos depois, a Oi faliu e a solução seria cassar-lhe a concessão e pô-la em leilão. Mas o governo Bolsonaro o fará?” Eis a questão reaberta.

Eis que, como toda safadeza sem solução, esta se desdobrou em algo mais pernicioso para o País e mais rendoso para os picaretas que a empreenderam. Conforme registro no Wikipedia, “a Bancoop vem sendo investigada pelo Ministério Público desde 2007, por acusações de lavagem de dinheiro, superfaturamento e desvio de recursos. Um dos indícios da malversação é a situação financeira da empresa. Outrora uma das mais importantes construtoras de imóveis do Estado de São Paulo, com mais de 15 mil cooperados, e mesmo tendo recebido vultosos aportes financeiros, somando mais de R$ 40 milhões a partir de 2003, por parte de fundos de pensões controlados por pessoas ligadas ao PT, transformou-se numa empresa com um déficit estimado em mais de R$ 100 milhões.” Uau!

Com Berzoini instalado nos cargos de direção do PT, entrou neste conto de terror para os bancários lesados outro bruxo. Segundo a revista Veja de 10 de março de 2010, o MP paulista teve autorização da Justiça para acessar mais de 8 mil páginas de registros de transações bancárias realizadas pela Bancoop entre 2001 e 2008. De acordo com a reportagem, em 2002 empreiteiros que prestavam serviços à cooperativa teriam de emitir notas frias em seu favor, os diretores das empreiteiras descontavam os cheques, recebidos como pagamento pelos serviços inexistentes, e repassavam os valores ao técnico em edificações Hélio Malheiro, que depositava o dinheiro em agência de um grande banco. E o na época presidente da entidade Luiz Malheiro, que mandava sacar o dinheiro, então entregue ao na época sindicalista João Vaccari Neto para bancar a campanha de Lula à Presidência da República, em 2002.

O escândalo aumentou mais depois da posse do petista, quando João Vaccari Neto passou a contabilizar as propinas das empreiteiras para o PT e seus chefões, ele inclusive. O ex-tesoureiro, apontado como principal operador de propinas do PT na Petrobrás, foi condenado pelo juiz Sergio Moro, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a 45 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF 4) baixou-a para 37 anos e quatro meses.

Em agosto último, a Justiça Federal do Paraná aceitou um pedido da defesa de Vaccari e reduziu 24 anos de sua pena total. O benefício foi possível mercê de indulto concedido pelo ex-presidente Michel Temer, do MDB. Sucessor de Dilma Rousseff, do PT, após impeachment dela. O indulto seria confirmado em maio por sete votos a quatro pelo Supremo Tribunal Federal e foi pioneiro por beneficiar presos por crimes de colarinho branco, como corrupção e peculato, entre eles Vaccari.

A decisão da Justiça do Paraná permite que o ex-tesoureiro passe a cumprir a pena em regime semiaberto com tornozeleira eletrônica. Pela lei, os presos neste tipo de regime podem sair da prisão durante o dia para trabalhar, mas voltam à noite para dormir. Vaccari ficará na casa de um tio que mora em Curitiba e trabalhará na sede paranaense da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da qual foi dirigente nacional. No local, segundo o site Buzzfeed, já trabalha outro ex-tesoureiro petista, Delúbio Soares, que foi condenado na Lava-Jato e cumpre pena no regime semiaberto.

Além das cinco ações penais julgadas em Curitiba, Vaccari responde a outras quatro ações que podem levá-lo de volta à prisão. Em nota, a defesa do petista disse que a decisão foi justa. “Vaccari faz jus à concessão deste benefício e, mais uma vez, reitera sua confiança na Justiça”, diz.

Em vídeo divulgado em redes sociais de deputados de seu partido, Vaccari agradeceu ao apoio que teve de toda a militância do PT nos quatro anos e quatro meses em que esteve preso “por injustiça do juiz Sergio Moro”. E pontificou ainda: “Tudo o que nós fizemos foi respeitar a lei e, acima de tudo, cumprir a vontade do partido. E também a vontade política da sociedade brasileira”. Mostrando-se fiel ao cinismo e à débil memória do líder e inspirador Lula, que também cumpre pena, ele tratou os ditames do chefe e do partido como se superassem a Constituição e tivessem dom de verbo divino. E omitiu as derrotas do PT e da esquerda nas duas últimas eleições, além de suas nada confortáveis perspectivas para as próximas.

O fato de não ter recorrido a delação premiada para reduzir a pena inicial, mas contando apenas com sua capacidade de resistência à prisão e a leniência dos legisladores comprometidos com as práticas pelas quais foi condenado, o tornou uma espécie de herói. Compartilha essa condição de mártir da causa socialista com outro membro da cúpula partidária, José Dirceu de Oliveira, que, como ele, teria muito a delatar, mas preferiu contar com as brechas de um sistema judicial com consistência de peneira larga. Por isso, não sofreu as reprimendas assacadas pelos petistas presos ou ameaçados de prisão a outro comandante da nau pirata petista, o ex-ministro da Fazenda de Lula e chefe da Casa Civil de Dilma, Antonio Palocci, que tem feito revelações retumbantes a respeito da participação dos ex-presidentes Lula e Dilma nas decisões da roubalheira do mensalão e do petrolão. Outro personagem deste erro judiciário que vitimou milhares de famílias de poupadores, Luiz Gushiken, que viveu os últimos dias de sua vida como se fosse um monge budista numa chácara, não teve de enfrentar as mesmas situações vexatórias do ex-presidente nacional da sigla, José Genoino. E ainda teve suas virtudes e lisura desfiadas em discurso laudatório e fictício da lavra do então relator da Ação Penal 470, Ricardo Lewandowski, que, como amostra máxima da inconsistência das altas instituições judiciárias, ainda presidiria o STF e, nessa condição, o impeachment de Dilma Rousseff, em cujo benefício cometeu a suprema desfaçatez de rasurar a Constituição.

O Estado de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Calma…fugiram da justiça dos homem …justiça dívina irão queimar no inferno

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Brasil

Área queimada no Brasil cresce 79% em 2024, diz MapBiomas

Reprodução

A área devastada por queimadas no Brasil cresceu 79% em 2024 com relação a 2023, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Foram queimados 30.867.676 hectares no ano passado –uma área maior que todo o território da Itália.

Dos mais de 30 milhões de hectares queimados em 2024, 73% foram de vegetação nativa, sendo 25% em formações florestais. As queimadas em áreas de pastagens somaram 21,9% do total de 2024.

O número de área queimada em 2024 foi maior desde 2019, início da série do Monitor do Fogo.

“O ano de 2024 destacou-se como um período atípico e alarmante do fogo no Brasil, com um aumento expressivo na área queimada em quase todos os biomas, afetando especialmente as áreas florestais, que normalmente não são tão atingidas”, disse Ane Alencar, diretora de Ciências do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e coordenadora do MapBiomas Fogo.

A Amazônia foi o bioma com o maior número de queimadas: foram 17,9 milhões de hectares incendiados em 2024. É seguida por Cerrado (9,7 milhões), Pantanal (1,9 milhão), Mata Atlântica (1 milhão), Caatinga (330 mil) e Pampa (3.400).

“O fogo na Amazônia não é um fenômeno natural e não faz parte de sua dinâmica ecológica; é um elemento introduzido por ações humanas”, declarou Felipe Martenexen, do MapBiomas Fogo.

O Estado que mais sofreu com as queimadas foi o Pará: 7,3 milhões de hectares (24% do total). O local vai sediar a COP30 este ano.

Depois do Pará estão os Estados de Mato Grosso (6,8 milhões de hectares) e Tocantins (2,7 milhões).

Poder 360

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Geral

Marido paga equivalente a R$ 1.200 por mês à esposa por “ela ser mãe e menstruar”

Foto: Instagram/Reprodução

A influencer britânica Camilla do Rosario revelou que seu marido paga à ela uma “taxa mulher” de US$ 200 mensais, o equivalente a R$ 1.200, na cotação atual. Segundo a mulher, o “imposto” é cobrado pelo fato dela menstruar todos os meses, além de ser mãe e ter sido submetida à cesariana em ambas.

Entenda

  • O marido da influencer Camilla do Rosario decidiu compensá-la financeiramente;
  • Para isso, ele desembolsa todo mês cerca de R$ 1.200 como uma espécie de “taxa mulher;
  • A “taxa” é para compensar o fato de Camilla menstruar todo mês;
  • Além disso, é uma forma de retribuir a esposa por duas gestações nas quais vomitou quase todos os dias e teve que passar por duas cesáreas.

Em vídeo publicado no TikTok, Camilla explicou que a “taxa” é paga duas vezes por mês em parcelas de aproximadamente US$ 103 (R$ 622), o que significa que seu marido desembolsa US$ 2.472 (R$ 14 mil) por ano. A ideia partiu do próprio marido.

“Não consigo explicar o quão feliz me deixa e isso realmente compensa aquela semana da menstruação. As mulheres têm muita dificuldade, honestamente”, disse a influencer, brincando que os homens “deveriam pagar impostos para as mulheres”.
Camilla disse ainda que quer dar exemplo para as duas filhas. “Elas devem ser cuidadas e também cuidar de si mesmas.”

O método de “imposto sobre as mulheres” foi elogiado pelos seguidores de Camilla. “Homens assim são raros!”, escreveu uma pessoa.

Fonte: Metrópoles

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Geral

Médicos de unidades de Saúde de Mossoró denunciam não receber salário desde novembro

Foto: Arquivo/Secom

O Blog do BG recebeu informações de que os os médicos das UPAS, UBS, PAM e demais serviços prestado pela empresa SAMA à prefeitura de Mossoró, receberam salário pela última vez em novembro de 2024. A categoria está reivindicando os pagamentos atrasados.

 

 

 

 

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Geral

Grávida com morte cerebral é mantida viva por aparelhos para bebê sobreviver

Foto: Arquivo pessoal

Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, está sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, após ter sofrido um aneurisma e ter morte cerebral decretada, no dia 1º de janeiro. A medida foi necessária porque Joyce está grávida de seis meses e, devido à gestação avançada, os médicos decidiram manter os aparelhos ligados até que ela complete o sétimo mês.

De acordo com o marido de Joyce, João Matheus Silva, de 23 anos, ela foi internada após sentir uma dor de cabeça muito forte. Ao g1, ele contou que a esposa nunca apresentou nenhum indício que indicasse um possível aneurisma e que as dores de cabeça começaram depois da gravidez

“Assim que ela engravidou, sentia muito enjoo e dores de cabeça, mas eram leves. Ninguém esperava que isso iria acontecer com ela”, contou.

 

Em nota, a Santa Casa de Rondonópolis disse que a criança está sendo acompanhada pela equipe de obstetrícia e não há previsão para o parto.

Segundo ele, tudo aconteceu muito rápido. No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce passou mal em Jaciara, a 148 km da capital, onde vivem desde que vieram de Tocantins para Mato Grosso, em julho. Ela foi para o hospital do município e após desmaiar e o quadro piorar, ela foi internada.

Em poucos dias, Joyce foi transferida para Rondonópolis e passou por uma cirurgia. Nos dias seguintes, o cérebro dela começou a inchar, sendo necessário um procedimento médico em que parte do crânio é removido para abrir espaço para o cérebro.

Apesar dos esforços dos profissionais, Joyce teve a morte cerebral decretada.

Joyce está sendo mantida viva por aparelhos devido à gravidez — Foto: Arquivo pessoal

Joyce está sendo mantida viva por aparelhos devido à gravidez — Foto: Arquivo pessoal

“Não temos nenhum vício, somos caseiros, só queríamos conquistar nossas coisas, com nossos filhos, mas não foi da vontade de Deus”, desabafou.

Joyce e João estão juntos há seis anos e vieram para Mato Grosso em busca de oportunidades de trabalho, acompanhados das duas filhas, de 3 e 7 anos. João começou a trabalhar como ajudante em uma ferrovia e Joyce trabalhava como vendedora antes da gravidez.

A família agora busca uma forma de arrecadar dinheiro para enviar o corpo de Joyce para Tocantins, após o nascimento do bebê. João contou como está lidando com a situação, inclusive com as filhas perguntando sobre a mãe.

“A verdade é que eu não consigo acreditar no que está acontecendo. A pior parte é saber que as crianças vão crescer sem mãe”, lamentou.

Fonte: g1

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Brasil

A pedido do Governo Lula, TikTok apaga vídeo feito por IA em que Haddad defende “taxar pobres”

Foto: Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao TikTok, extrajudicialmente, para que a plataforma retirasse do ar uma postagem contendo um vídeo falso que simulava uma fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendendo a “taxação de pobres”.

Na manhã desta terça-feira (21), a publicação já havia sido removida. O pedido foi enviado na noite de segunda (20), sob argumento de que a postagem tem caráter “enganoso e fraudulento”.

No documento, a AGU “enfatizou que a postagem feita por usuário da plataforma trata-se de desinformação, pois veicula um vídeo manipulado com auxílio de Inteligência Artificial (IA), que mostra fato não condizente com a realidade”, disse o órgão, em nota.

Além disso, o post “busca confundir o público sobre a posição do ministro da Fazenda acerca de assuntos de interesse público, sem sua efetiva manifestação”, prossegue o texto.

A notificação da AGU, porém, não detalha o conteúdo do vídeo. Uma série de publicações falsas do ministro têm circulado nas redes desde que a Receita Federal anunciou que ampliaria, neste ano, a fiscalização sobre movimentações financeiras dos contribuintes.

Em meio à onda de fake news e aplicação de golpes digitais sobre o tema, a medida foi revogada.

Responsabilização judicial

Na semana passada, Haddad anunciou que o governo pretendia acionar a Justiça contra quem está propagando fake news sobre a taxação do PIX ou aplicando golpes.

“A AGU [Advocacia-Geral da União] foi envolvida para tomar providências judiciais contra os golpistas. Quem está divulgando fake news está patrocinando organizações criminosas no país, que estão atuando, mandando boleto para a casa das pessoas, cobrando a mais indevidamente, dizendo que estão sendo taxados”, declarou Haddad, na última quarta-feira (15).

Fonte: g1

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Geral

Deputada Federal Carla Dickson protocola emenda à MP do PIX para proteger brasileiros de armadilha do Governo

Foto: Cedida

A deputada federal Carla Dickson (União Brasil) protocolou, nesta segunda-feira (20) na Câmara Federal, uma emenda à Medida Provisória 1288/2025, publicada pelo Governo Federal trazendo novas normatizações relacionadas às transacões financeiras via PIX. A emenda pede a exclusão do parágrafo quarto do artigo 2° da MP que determina a equiparação do pagamento via PIX ao pagamento em espécie, ou seja, em dinheiro.

“Primeiro veio o trágico anúncio que a Receita Federal iria fiscalizar as transações via PIX. Ao se dar conta do erro grave o governo voltou atrás, recuou da medida, mas tá tentando corrigir nos colocando uma pegadinha que vai penalizar diretamente o bolso do povo brasileiro. É claro que não posso permitir isso e minha iniciativa é pra proteger o cidadão” ressalta a deputada Carla Dickson.

A tal armadilha descrita pela deputada está exatamente nessa equiparação. Todos as fiscalizações e efeitos que atualmente existem para pagamentos em dinheiro, pela MP também deverão existir para pagamentos via PIX.

Atualmente, por lei, todas as transações bancárias acima de R$ 2 mil para pessoas físicas e de R$ 6 mil para pessoas jurídicas, já devem obrigatoriamente ser informadas à Receita Federal. Isso quer dizer que pelas novas regras propostas pelo governo, qualquer pessoa ou estabelecimento comercial que receber um pagamento via PIX acima desses valores, a transação também será automaticamente informada à Receita. Ou seja, abre a possibilidade de cobrança de multa, caso as declarações de imposto de renda não relacionem essas movimentações.

Vale salientar também que todos os pagamentos em espécie não podem ser recusados por quaisquer pessoas, nem por quaisquer negócios jurídicos, sob pena de se infringir duas leis. O Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) e a Lei das Contravenções Penais (Lei 3.688/41). Assim sendo, os pagamentos via PIX também não poderão ser recusados.

“Resumindo, na verdade e na prática o Governo não recuou da tentativa de tributar o PIX, ele só disfarçou. Isso só mostra a única estratégia de arrecadar mais nas costas do trabalhador. Ao invés de tributar quem pode mais, mais uma vez, o objetivo é penalizar você que vive de salário e luta para sobreviver. É um absurdo e vou lutar contra isso no plenário da Câmara”, reforça a deputada.

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Brasil

Procura-se um milionário: vencedor da Mega da Virada não sacou prêmio

Foto: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Vinte e dois dias após o sorteio da Mega da Virada 2024, um dos ganhadores do Distrito Federal ainda não foi buscar o prêmio. Ao todo, oito apostas foram premiadas, incluindo dois bolões feitos na capital do país.

Um dos bolões premiados no DF é de 30 cotas, com cada apostador tendo direito a R$ 2.647.859,02. 29 sortudos já resgataram o valor, faltando apenas um felizardo.

A outra aposta vencedora feita na capital é de três cotas, com prêmio de R$ 26.478.590,22 para cada integrante do bolão. Neste caso, todos já sacaram o dinheiro.

A informação é da Caixa Econômica Federal, responsável pelo sorteio.

A pessoa premiada tem até 90 dias para resgatar o dinheiro, a contar da data do sorteio. Após esse período, o valor é direcionado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: Metrópoles

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Geral

Furto de bilhete premiado: atendente já roubou bolão na Lotofácil

Lotérica do Distrito Federal onde aconteceu o furto do bilhete premiado
Reprodução/Google Maps

Investigada pela  Polícia Civil por desviar um bilhete premiado da Mega-Sena, uma atendente de lotérica em Taguatinga, no Distrito Federal, já havia feito um furto parecido antes. O caso da Mega-Sena, do bilhete com prêmio de R$ 34 mil, aconteceu no dia 13 de janeiro deste ano.

A mulher de 44 anos, que foi demitida da lotérica após ser descoberta, admitiu à
coluna da Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, que desviou não apenas um bilhete premiado da Mega-Sena, mas também um prêmio anterior de um bolão da Lotofácil.

Ela se diz arrependida dos atos. O caso foi registrado na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga como tentativa de furto mediante fraude.

Como aconteceu o furto?

A vítima relatou para a polícia que apresentou um bilhete premiado da Mega-Sena para conferência na manhã do dia 13 de janeiro, mas foi informada pela atendente que não havia premiação. A atendente então pediu para rasgar o bilhete, sugestão aceita pela vítima.

A funcionária fingiu rasgar o papel, e escondeu no bolso da calça. Depois, passou para a capinha do celular. A cliente decidiu conferir os números na internet e descobriu que havia acertado na quina da Mega-Sena — prêmio de cerca de R$ 34 mil.

Na parte da tarde, ao perceber que a cliente havia descoberto a fraude e retornado à lotérica, a atendente tentou descartar o bilhete rasgando-o completamente, mas a ação foi registrada pelas câmeras de segurança.

Furto anterior

Segundo o Metrópoles, a atendente confessou no depoimento para a polícia que também desviou outro prêmio, no valor de R$ 451, referente a um bolão da Lotofácil, no início de janeiro.

Ela diz estar arrependida e que vai colaborar com as investigações e apresentar provas do furto da Lotofácil. O Portal iG tentou contato com a lotérica mas teve a ligação recusada.

Fonte: Portal iG

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Geral

Carlos Eduardo Alves, ex-vereador e empresários são denunciados em ação que descreve propinas e fraudes na Prefeitura de Natal

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) apresentou uma ação civil pública contra o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Nunes Alves, e outros agentes públicos e empresários, por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção que teria causado um prejuízo de R$ 3.671.674,34 ao erário municipal. A ação, ajuizada após a eleição de 2024, cmo trâmite na 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal, aponta que Carlos Eduardo teria praticado atos dolosos durante sua gestão, diretamente relacionados à manipulação de contratos públicos no âmbito da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR).

No âmbito penal, os crimes prescreveram e os envolvidos não serão denunciados, mas no âmbito cível, não prescreve a obrigatoriedade de ressarcir o erário em caso de condenação. O Blog do Dina tenta ouvir os envolvidos

Denúncia Detalha Esquema e Monopólio de Contratos

De acordo com a acusação, o ex-prefeito teria liderado, entre 2013 e 2017, um esquema que envolvia:

  • Fraude em Licitações: Contratos superfaturados e direcionados para empresas específicas;
  • Pagamento de Propinas: Estimado em 5% do valor dos contratos firmados, totalizando R$ 3.671.674,34;
  • Monopólio: Um grupo empresarial dominava os contratos de iluminação pública em Natal, operando com a anuência e colaboração de agentes públicos.

Conforme o MPRN, as irregularidades teriam garantido às empresas contratadas mais de R$ 73 milhões em pagamentos ao longo do período, sendo parte desse valor desviado para abastecer o esquema de corrupção.

Provas e Indícios Apresentados

A ação é embasada em robustas evidências obtidas na Operação Cidade Luz, incluindo:

 

  • Interceptações Telefônicas: Conversas detalham a manipulação dos contratos e o pagamento de propinas.
  • Relatórios da Controladoria Geral do Município: Identificaram superfaturamento nos contratos.
  • Quebra de Sigilo Fiscal e Bancário: Reforçou a movimentação ilícita dos recursos.

O ex-prefeito, segundo o documento, teria usado sua posição para garantir a manutenção do esquema, beneficiando empresas como ENERTEC, SERVLIGHT, LANÇAR, BKL CONSTRUÇÕES e REAL ENERGY, que integravam o chamado “cartel pernambucano”.

Segundo o Ministério Público, Carlos Eduardo, na condição de prefeito, foi peça central na execução do esquema. Interceptações telefônicas sugerem que decisões críticas passavam pelo seu aval. Em uma chamada com a então chefe da Unidade Administrativa Financeira (USAF) da SEMSUR, o dono da empresa BKL CONSTRUÇÕES afirma que “o pagamento só sairia com a assinatura do ‘MOR”.

Essa referência reforça a acusação de que o ex-prefeito tinha pleno conhecimento e controle sobre os atos dolosos praticados pela administração municipal.

Carlos Eduardo e Outros Alvos da Ação

Além de Carlos Eduardo, são réus na ação o ex-secretário da SEMSUR, Raniere Barbosa, e outros gestores públicos e empresários que teriam operado como intermediários e beneficiários do esquema.

Conforme o Ministério Público, os réus atuaram de forma consciente e deliberada para permitir o desvio de recursos públicos. A ação classifica a conduta de Carlos Eduardo como “ato doloso”, praticado em interesse próprio e de terceiros, em grave violação aos princípios da administração pública.

Impacto no Erário e Ressarcimento

O MPRN cobra o ressarcimento integral do prejuízo ao município, além da aplicação de sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa. O valor exato solicitado é de R$ 3.671.674,34, correspondente ao montante mínimo estimado de propinas pagas.

Fonte: Blog do Dina

Opinião dos leitores

  1. Imagine como está hoje aquele curral eleitoral..?
    Debate ser 10x mais roubado que essa denuncia

  2. Corrupção nos contratos da Pública?
    A pergunta é: “cadê o resto dos prefeitos envolvidos nessas falcatruas? Poderia também incluir os contratos para coleta do lixo de todos os municípios do Estado, como também, locação de veículos.

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Brasil

Sidônio quer comparar gestão Lula e gestão Bolsonaro

Foto: Marcelo Camargo-ABr

Oficialmente empossado como ministro da Secretaria de Comunicação de Lula, o publicitário Sidônio Palmeira apresentou um plano de comunicação de 90 dias para tentar alavancar a popularidade do governo petista.

A explanação ocorreu na reunião ministerial promovida pelo presidente nesta segunda-feira (20), na residência oficial da Granja do Torto.

Uma das orientações de Sidônio é para que seus colegas de Esplanada façam comparações de como encontraram os ministérios e como as pastas estão agora. A comparação entre as gestões do ex-presidente Jair Bolsonaro e o governo Lula será um dos principais motes do marqueteiro, registra o jornal O Globo.

Fonte: Diário do poder

Opinião dos leitores

  1. Se não bastasse as mentiras de seu patrão esse cara de já morreu pensa que vai enganar a população.

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