Nesta quinta-feira (7) foi realizada uma reunião no Hospital Giselda Trigueiro (HGT), com o objetivo de discutir a situação dos pacientes presidiários internos nos hospitais da Grande Natal, sem a devida segurança (escolta), o que ocasiona graves problemas ao funcionamento dessas unidades.
Participaram da reunião o Ministério Público, diretores de presídios, delegados da Polícia Civil, representantes da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejuc), da Coordenadoria de Operações de Hospitais e Unidades de Referência (Cohur) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), além de diretores dos hospitais Walfredo Gurgel, Santa Catarina, João Machado, em Natal, e Deoclécio Marques, em Parnamirim
Na ocasião, foram discutidas medidas a serem adotadas para melhorar a segurança, não só dos policiais na transferência dos presidiários para os hospitais, mas também da equipe médica, profissionais do hospital e demais usuários.
De acordo com a diretora geral do Hospital Giselda Trigueiro, Milena Martins, já aconteceram vários casos de fuga e agressões tanto físicas quanto verbais aos servidores e pacientes do hospital. “Passamos por uma situação muito complicada, de risco à segurança de servidores e pacientes, já que quando o presidiário precisa ficar internado, não há escolta durante este período para ele”, disse.
Durante a reunião, as autoridades de segurança presentes reconheceram que há um déficit de profissionais para fazer a escolta destes presos. Mas, de acordo com Milena Martins, o promotor José Braz, da 17º Promotoria de Execuções Penais, se comprometeu a agendar outras reuniões para se buscar uma solução efetiva. “Esse encontro foi bastante positivo, pois vimos pela primeira vez, de forma objetiva, que será dado um andamento para resolução do nosso problema, seja através de um Termo de Ajustamento de Conduta, ou de outra forma administrativa”, explicou a diretora geral do Giselda Trigueiro.
Comente aqui