A poucos meses do início do verão, especialistas alertam que o Brasil pode voltar a sofrer com epidemias de Zika e Chikungunya. Apesar da redução da incidência de casos este ano, as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem voltar a ter força a partir de dezembro ou janeiro de 2019, quando já terá passado o período da primeira onda de surto em alguns estados.
O pesquisador colaborador da Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco Carlos Brito, disse que o país se dedicou mais nos últimos dois anos no estudo dos impactos do Zika, devido ao surto e a perplexidade causada pelos casos de microcefalia nos bebês. Ressaltou, no entanto, que mesmo assim o país continua despreparado para atender novos casos das arboviroses, principalmente de Chikungunya.
“Na verdade, deixou-se um pouco de lado a Chikungunya que, para mim, é a mais grave das arboviroses. E as pessoas geralmente nem têm ciência da gravidade, nem estão preparadas para conduzir a Chikungunya. É uma doença que na fase aguda não só leva a casos graves, inclusive fatais, mas deixa um contingente de pacientes crônicos, que estão padecendo há quase dois anos com dores, afastamento das atividades habituais de trabalho, lazer, vida social”, explicou Brito à Agência Brasil.
O pesquisador disse que a incidência das doenças vai variar de região para região. Aqueles estados onde muitas pessoas já foram infectadas no início do surto em 2016, como no Nordeste, poderão ficar imunes por mais um tempo. No entanto, muitos municípios ainda têm a probabilidade de enfrentar novos surtos, como o Rio de Janeiro, que recentemente registrou vários casos. (link1 )
“No Brasil tudo toma uma dimensão muito grande, porque é um país de dimensão continental. Então, não estamos preparados, nem os profissionais de saúde foram treinados, nem estamos tendo a dimensão da intensidade da doença, nem as instituições estão atentas para uma epidemia de grandes proporções em um estado como São Paulo, com 40 milhões de habitantes, ou no Rio de Janeiro, com 20 milhões de habitantes”, alertou Brito.
Redução
Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira (17), de janeiro até 28 de julho deste ano foram registrados 63.395 casos prováveis de febre Chikungunya. O resultado é menos da metade do número de casos reportados no mesmo período do ano passado, de 173.450. Em 2016, foram 278 mil casos.
Mais da metade, 61% dos casos reportados neste ano, estão concentrados na Região Sudeste. Em seguida, aparece o Centro-Oeste (21%), o Nordeste (13%), Norte (7%) e Sul (0,35%).
Nos primeiros sete meses de 2018, foram confirmadas 16 mortes por Chikungunya. No mesmo período do ano passado, 183 pessoas morreram pela arbovirose. A redução no número de óbitos foi de 91,2%. Já para o Zika, em todo o país foram registrados 6.371 casos prováveis e duas mortes até o fim de julho. No ano passado, o vírus tinha infectado mais de 15 mil pessoas no mesmo período. A maior incidência de Zika este ano também está no Sudeste (39%), seguida da Região Nordeste (26%).
Agência Brasil
“No Brasil tudo toma uma dimensão muito grande, porque é um país de dimensão continental. Então, não estamos preparados, nem os profissionais de saúde foram treinados, nem estamos tendo a dimensão da intensidade da doença, nem as instituições estão atentas para uma epidemia de grandes proporções em um estado como São Paulo, com 40 milhões de habitantes, ou no Rio de Janeiro, com 20 milhões de habitantes”, alertou Brito.
Sou funcionário (aposentado) do MINISTÉRIO DA SAÚDE e fui guarda da ex-Sucam, onde ingressei no serviço público em 1979 para eliminar o TRANSMISSOR DA FEBRE AMARELA (Aedes Aegypti), que misteriosamente EVOLUIU e que hoje transmite além de FEBRE AMARELA, DENGUE, ZICA e CHYKUNGUNYA.
Em 1980, conseguimos ELIMINAR os mosquitos transmissor da FEBRE AMARELA (claro que vários fatores contribuíram pra esta realização),
* SERVIDORES CAPACITADOS,
* EQUIPAMENTOS e INSUMOS UTILIZADOS,
* E METODOLOGIA APLICADA NA ÉPOCA.
Hoje devido ao emaranhado de erros, onde a POPULAÇÃO procura assistência médica e não encontra, quando encontra é atendido de forma inadequada… As várias formas e sintomas da doença, dificulta os PROFISSIONAIS da área de diagnosticar com uma certa precisão. Se antes o mosquito transmitia FEBRE AMARELA e DENGUE… Logo em seguida passou a transmitir DENGUE/VÍRUS-1, DENGUE/VÍRUS-2, chegou a DENGUE/VÍRUS-3 e com quase 30 anos que os GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS lutando pra combater o mosquito, já havia sinais em alguns ESTADOS BRASILEIROS do surgimento do DENGUE/VÍRUS-4. Hoje o miserável desse mosquito, transmite FEBRE-AMARELA, DENGUE, ZICA e CHIKUNGUNYA e os profissionais da área de saúde já não relatam história sobre os VÍRUS -1, 2, 3 e 4.
Existem vários fatores, que vem contribuindo em escala gigantescas pra o AUMENTO do números de CASOS em todos ESTADOS e em todas REGIÕES.
A falta de capacidade que hoje é oferecido pelo poder público para ELIMINAR o mosquito da dengue estar na DEFICIÊNCIA DA REDE DE SAÚDE, somada a FALTA DE INFRA-ESTRUTURA DAS CIDADES, maus HÁBITOS DA POPULAÇÃO, AÇÕES INADEQUADAS DO PODER PÚBLICO, mudanças constantes dos LARVICIDAS e dos INSETICIDAS, MÁ DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EM DETERMINADAS LOCALIDADES, BAIRROS E CIDADES. Onde ainda hoje precisam armazenar água, IRREGULARIDADE NA COLETA DE LIXO E O SUCATEAMENTO GERAL DOS CARROS E EQUIPAMENTOS.
OUTRO GRAVE ERRO, FOI O GOVERNO FEDERAL ATRAVÉS DA "DESCENTRALIZAÇÃO", REPASSOU PARA OS ESTADOS E MUNICÍPIOS AS AÇÕES BÁSICAS, REPASSANDO TAMBÉM EQUIPAMENTOS