Segurança

Espiões, falsa bomba: o que se sabe sobre avião obrigado a pousar em Belarus, em episódio que ganhou atenção mundial

Avião da Ryanair forçado a pousar em Belarus é observado ao chegar na Lituânia. Foto: Andrius Sytas – 23.mai.2021/Reuters

Nesse domingo (23), um avião da companhia aérea irlandesa Ryanair que havia saído de Atenas, na Grécia, com destino à Lituânia, foi forçado a sair de sua rota original e fazer uma parada em Minsk, capital de Belarus, sob a alegação de uma ameaça de bomba no voo. Um caça foi enviado para escoltar a aeronave, que pousou, então, na capital bielorrussa, onde o blogueiro – e opositor do governo local – Roman Pratasevich foi preso.

Após o pouso da aeronave, ficou constatado que não havia nenhuma bomba a bordo. Com Pratasevich – ativista bielorrusso de 26 anos e crítico do regime político do país – preso, o avião retomou sua rota original e horas depois pousou em segurança na Lituânia.

O caso logo repercutiu na União Europeia e na comunidade internacional, pondo em evidência um pequeno país do leste europeu que desde 1994 é chefiado por Alexander Lukashenko, conhecido como “último ditador da Europa”, e colocando de lados opostos a Rússia, que apoia o regime de Lukashenko, e países ocidentais como os Estados Unidos.

Confira o que se sabe sobre o caso até o momento:

O governo de Alexander Lukashenko

À frente de Belarus desde 1994, Lukashenko vem sendo sucessivamente eleito presidente do país de 9,5 milhões de habitantes em eleições cada vez mais contestadas. Ex-membro do Partido Comunista da União Soviética, ele lidera o país apoiado internacionalmente pela Rússia e China, sendo um chefe de estado bastante próximo ao russo Vladimir Putin.

Em 2020, foi oficialmente reeleito presidente de Belarus, mas as ruas de Minsk foram tomadas por gigantescos protestos populares contra uma eleição que os manifestantes afirmavam ter sido fraudada.

Os protestos foram violentamente reprimidos pelas forças de segurança sob Lukashenko, com cerca de 35 mil pessoas tendo sido levadas à prisão. Lukashenko nega fraude eleitoral e acusa o Ocidente de patrocinar os atos.

Alguns dos veículos de imprensa que cobriram os protestos acabaram fechados pelo governo, de forma que críticos do regime passaram a ter em redes sociais e aplicativos de mensagens aliados para mobilizações.

Ainda em 2020, quando a pandemia de Covid-19 já havia se tornado um problema também para Belarus, Lukashenko minimizou o risco oferecido pelo novo coronavírus – disse que era um exagero da imprensa – e recomendou aos cidadãos bielorrussos que bebessem vodka e frequentassem saunas.

Contra a mídia, que, segundo ele, induzia as pessoas a “entrarem em pânico”, e contra manifestantes que ameaçavam a estabilidade de seu governo, Lukashenko ordenou o trabalho de inteligência da KGB, instituição que ainda existe na Belarus do século 21.

Um dos alvos de Lukashenko é justamente Roman Protasevich, o blogueiro que estava no avião da Ryanair e acabou preso pelas autoridades do antigo país soviético.

Quem é Roman Protasevich

Ainda adolescente, Protasevich começou a ganhar destaque nas redes sociais por seu trabalho crítico ao governo. No aplicativo de mensagens Telegram, ele criou o canal Nexta, que compartilhava informações e mobilizava ativistas contra o governo de Lukashenko.

Por seu trabalho e por integrar os protestos de 2020, Protasevich passou a fazer parte de uma lista de procurados do governo bielorrusso.

Foto: Divulgação

Nessa segunda-feira (25), em um vídeo postado em redes sociais após sua prisão, Protasevich apareceu dizendo que está bem de saúde e reconhecendo que atuou na organização dos protestos em Minsk no ano passado.

Vestindo um moletom escuro, o ativista afirmou que está em uma prisão e negou ter problemas cardíacos, o que foi espalhado em postagens por seus simpatizantes.

Para críticos do governo, o vídeo é prova de que Protasevich está sendo coagido. “É assim que Roman se apresenta sob pressão física e moral. Exijo a libertação imediata de Roman e de todos os prisioneiros políticos”, escreveu no Twitter em inglês um líder da oposição bielorrussa, Sviatlana Thiskanouskaya.

Ação de espiões

Um dos homens mais ricos da Irlanda, o CEO da Ryanair, Michael O’Leary, classificou o episódio do pouso forçado do avião da companhia em Belarus como um “sequestro patrocinado pelo próprio estado”.

Segundo um porta-voz do governo da Lituânia, eram esperados 126 passageiros na chegada do avião, mas somente 121 desembarcaram.

Para O’Leary, agentes de segurança de Belarus estavam infiltrados no voo para fazer a prisão de Protasevich e, por isso, também devem ter desembarcado em Minsk, o que também significaria dizer que a operação foi coordenada com espiões bielorrussos que operaram em solo grego, de onde partiu o avião.

Por precaução, o governo da Lituânia recomendou que seus cidadãos evitem viajar para Belarus e orientou que aqueles que estão no país neste momento saiam de lá imediatamente. Também há a recomendação para que aviões que partam da Lituânia evitem o espaço aéreo bielorrusso.

Reação internacional

Líderes da União Europeia chegaram a um acordo nesta segunda-feira para impor sanções à Belarus. Reunidos em Bruxelas, na Bélgica, os 27 líderes nacionais do bloco exigiram a libertação imediata de Roman Protasevich e uma investigação da Organização Internacional para a Avião Civil (IOCA, em inglês) sobre o incidente que levou à prisão

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos, em coordenação com a União Europeia e outros países aliados, vão responsabilizar o governo de Belarus pelo ocorrido.

“Estamos fechando nosso espaço aéreo para aviões vindos de Belarus e conclamamos as companhias aéreas da União Europeia a não sobrevoarem o país”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “Mais sanções econômicas serão divulgadas em breve”.

Atualmente, a UE proíbe viagens e congelou ativos financeiros de 88 cidadãos bielorrussos, incluindo o presidente Alexander Lukashenko, depois da repressão aos protestos que questionavam outra reeleição do líder de Belarus.

Outras sanções individuais podem ter como alvo financiadores do regime de Lukashenko.

Em ligação à líder oposicionista bielorrussa Sviatlana Tsikhanouskaya, atualmente no exílio, Sullivan transmitiu o “forte apoio dos Estados Unidos às demandas do povo bielorrusso por democracia, direitos humanos e liberdades fundamentais”.

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento britânico, Tom Tugendhat, pediu nesta segunda-feira que todas as companhias aéreas parem de voar sobre Belarus. Para ele, a atitude de Belarus, “se não for um ato de guerra, certamente é como um ato de guerra”, especialmente por se tratar de um voo entre dois membros da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O ministro das Relações Exteriores da Irlanda classificou a iniciativa de Lukashenko de “pirataria aérea”.

A Rússia, por outro lado, classificou de hipócrita a reação indignada dos países ocidentais. “É chocante que o Ocidente chame o incidente no espaço aéreo bielorrusso de ‘chocante'”, escreveu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Maria Zakharova no Facebook.

“Se eles não ficaram chocados com o pouso forçado na Áustria do avião do presidente boliviano a pedido dos Estados Unidos, não deveriam ficar chocados com comportamento semelhante de outros”, completou.

Zakharova se referia a um episódio de 2013 quando o avião com o então líder da Bolívia Evo Morales foi forçado a pousar em Viena depois que França e Portugal fecharam seu espaço aéreo durante a viagem de volta de Moscou devido a temores de que o ex-funcionário da agência de espionagem dos Estados Unidos Edward Snowden estivesse a bordo, o que não se confirmou.

CNN Brasil, com Reuters

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Lula sanciona corte de incentivos fiscais e barra pagamento de quase R$ 2 bilhões em emendas

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (26) a lei que reduz em 10% parte dos incentivos fiscais do país, mas vetou um dispositivo incluído pelo Congresso que permitiria o pagamento de quase R$ 2 bilhões em emendas parlamentares.

O trecho vetado revalidava emendas inscritas como restos a pagar entre 2019 e 2023, o que poderia ressuscitar as chamadas emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”, declaradas inconstitucionais pelo STF em 2022. Pela regra aprovada, os valores poderiam ser pagos até 2026.

Lula seguiu pareceres contrários do Ministério do Planejamento e decisão liminar do ministro Flávio Dino, que apontou insegurança jurídica. Para o STF, revalidar restos a pagar já cancelados equivaleria à criação de uma nova autorização de gasto sem base orçamentária.

Dados do Tesouro mostram que R$ 2,97 bilhões em emendas foram cancelados em 2024, sendo R$ 2,49 bilhões ligados a emendas de relator. Uma lei aprovada em 2025 já havia recuperado parte desses recursos, mas com limites agora barrados pelo veto presidencial.

O presidente também vetou regras mais rígidas para concessão de benefícios financeiros e creditícios, como empréstimos subsidiados, alegando que as exigências poderiam prejudicar políticas públicas.

A lei sancionada abre espaço para o governo buscar resultado fiscal positivo em 2026. O texto prevê aumento de alíquotas entre 15% e 20% para casas de apostas, fintechs e o imposto sobre juros sobre capital próprio (JCP), com expectativa de arrecadar cerca de R$ 20 bilhões no próximo ano.

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VÍDEO: Piloto que morreu após queda de avião na Praia de Copacabana fazia primeiro voo com propaganda; veja o momento do acidente

O piloto do monomotor que caiu neste sábado na Praia de Copacabana fazia seu primeiro voo com propaganda. A informação é do subprefeito da Zona Sul do Rio, Bernardo Rubião. Ele conversou com representantes da empresa Visual Propaganda Aérea que estão acompanhando o trabalho de resgate no local do acidente. Após duas horas e meia de buscas, o piloto foi encontrado morto.

O acidente foi entre os postos 3 e 4, na altura da Rua Santa Clara. No momento da queda, a praia estava lotada. Atraídas pelas águas cristalinas e sem ondas, muitas pessoas estavam no mar.

De acordo com banhistas, normalmente, essas pequenas aeronaves passam próximo à faixa de areia. Esse ultraleve quando caiu estava mais para dentro do mar, relatou uma testemunha. Segundo ela, na hora da queda foi ouvido um barulho forte e, em seguida, a faixa que a aeronave carregava caindo no mar.

O Corpo de Bombeiros divulgou uma nota sobre o acidente. Confira:

“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro foi acionado, por volta de 12h34 deste sábado, para a queda de uma aeronave de pequeno porte (ultraleve) no mar, nas proximidades do posto 3 da praia de Copacabana. Equipes da Corporação atuam no local com todos os recursos disponíveis, incluindo motos aquáticas, embarcações infláveis, equipe de mergulho e apoio aéreo. Até o momento, as buscas seguem em andamento. Ainda não há confirmação sobre a quantidade de vítimas“.

O Globo

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Toffoli diz que BC e diretor não são investigados e mantém acareação do caso Master

Foto: Gustavo Moreno/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que nem o Banco Central nem o diretor de Fiscalização da autarquia, Ailton de Aquino, são investigados na acareação marcada para a próxima terça-feira (30) sobre o caso Banco Master. Toffoli também defendeu a urgência da audiência, mesmo durante o recesso do Judiciário.

A acareação foi determinada pelo STF para confrontar versões entre Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB, com a participação de Ailton de Aquino. O Banco Central havia apresentado embargo de declaração pedindo esclarecimentos sobre a condição em que o diretor foi convocado — se como testemunha, investigado ou parte ofendida.

No despacho, Toffoli destacou que a presença do diretor do BC é de “especial relevância” para esclarecer possíveis irregularidades na tentativa de venda do Banco Master ao BRB e para avaliar a atuação de gestores e órgãos reguladores. Segundo o ministro, o impacto do caso sobre o sistema financeiro justifica a rapidez na condução das oitivas.

A investigação aponta que, antes da formalização do negócio, o Master teria forjado e negociado cerca de R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito consignado com o BRB. Desde o início de dezembro, todas as medidas relacionadas ao caso tramitam sob sigilo e estão sob relatoria de Toffoli no STF.

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Entidades do setor financeiro emitem nota conjunta em apoio ao Banco Central, em meio a embate com o STF por conta do Master

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Quatro associações do setor financeiro divulgaram neste sábado (27) uma nota conjunta em apoio ao Banco Central, às vésperas da acareação marcada no STF sobre irregularidades envolvendo o Banco Master. O texto defende a atuação técnica e independente do regulador e alerta para o risco de “instabilidade” no sistema financeiro.

O comunicado é assinado pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Associação Nacional das Instituições de Crédito (Acrefi), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Zetta, entidade que representa empresas do setor financeiro e de meios de pagamento.

Sem citar diretamente a acareação marcada para terça-feira (30) pelo ministro Dias Toffoli, as entidades destacam que a independência institucional e operacional do Banco Central é um dos pilares para a solidez do sistema financeiro.

“As associações reconhecem que o BC exerce esse papel com supervisão técnica, prudente e vigilante”, diz a nota, ao destacar que o baixo número de crises de solvência nas últimas décadas — incluindo a crise de 2008 e a pandemia — comprova a eficácia da atuação do regulador.

O texto ressalta que, mesmo sob fiscalização, instituições financeiras podem enfrentar problemas, cabendo ao BC agir para proteger o sistema e evitar contágio. Segundo as entidades, essa atuação inclui intervenções e, em casos extremos, liquidações.

As associações alertam que revisar ou invalidar decisões técnicas do Banco Central pode gerar insegurança jurídica, comprometer a previsibilidade do mercado e afetar depositantes e investidores.

“O apelo é para que se preserve a autoridade técnica das decisões do Banco Central, evitando um cenário gravoso de instabilidade”, conclui o comunicado.

Com informações de Estadão

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Moraes cita ‘fundado receio de fuga’ para decretar prisão domiciliar de condenados da trama golpista

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de dez condenados pela trama golpista, citando “fundado receio de fuga” e o “modus operandi da organização criminosa”, que envolveria a evasão do país. As medidas cautelares foram cumpridas neste sábado pela Polícia Federal.

Na decisão, Moraes apontou precedentes recentes, como a tentativa de fuga do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, preso no aeroporto de Assunção, e a saída do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que deixou o Brasil pela fronteira com a Guiana. Para o ministro, o padrão de atuação indica risco concreto à aplicação da lei penal.

Apesar de afirmar que havia elementos para decretar prisão preventiva, Moraes optou pela prisão domiciliar, considerada mais adequada e proporcional neste momento.

As ordens foram cumpridas no RJ, SP, ES, PR, GO, BA, TO e DF, com apoio do Exército em parte das diligências. Além da domiciliar, os alvos devem usar tornozeleira eletrônica, estão proibidos de usar redes sociais, receber visitas, devem entregar passaportes e tiveram suspenso o porte de arma.

Entre os alvos estão Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, e oficiais das Forças Armadas. Dois condenados não foram localizados. As penas impostas pela Primeira Turma do STF variam de 7 a 21 anos de prisão por crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada.

Veja lista completa:

  • Filipe Martins (PR), ex-assessor da Presidência do governo Bolsonaro
  • Giancarlo Gomes Rodrigues (BA), subtenente do Exército
  • Marilia Ferreira de Alencar (DF), ex-diretoria de Inteligência do Ministério da Justiça
  • Angelo Martins Denicoli (ES), major do Exército
  • Fabricio Moreira de Bastos (TO), coronel do Exército
  • Sergio Ricardo Cavaliere (RJ), tenente-coronel do Exército
  • Bernardo Romão Correa Netto (DF), coronel do Exército
  • Ailton Gonçalves Moraes Barros (RJ), ex-major do Exército

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  1. Há também fundado receio de que o banco Master foi “ajudado” por alguém que não poderia ajudar. Manda prender também preventivamente?

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Jair Bolsonaro passa por cirurgia para tratar crises de soluço, diz Michelle

Imagem: reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou na tarde deste sábado, 27, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por um novo procedimento médico para tratar as crises de soluços.

A atualização foi feita após Bolsonaro ter sido submetido, na quinta-feira, 25, a uma cirurgia para a retirada de duas hérnias.

“Meu amor acabou de ir para o centro cirúrgico para realizar o bloqueio do nervo frênico. Peço que intercedam em oração por mais esse procedimento, para que seja exitoso e traga alívio definitivo”, escreveu em uma rede social.

Minutos depois, Michelle informou que o procedimento foi finalizado, agradecendo à equipe médica.

O procedimento foi rápido e segundo o g1, o cirurgião-geral Cláudio Birolini afirmou que, em breve, um novo boletim médico será emitido.

Entenda a nova cirurgia pela qual passou Jair Bolsonaro

Bloqueio do nervo frênico: é um procedimento que reduz temporariamente a atividade do nervo que controla o diafragma, ajudando a interromper soluços persistentes. Ele é feito com anestesia local, por meio da aplicação de um medicamento próximo ao nervo, geralmente guiada por ultrassom. É indicado apenas quando os soluços não respondem a tratamentos comuns e causam impacto clínico relevante.

Opinião dos leitores

    1. Se o Maior chefe de Quadrilha e defensor de traficantes está solto porque o Mito o Maior Presidente que este País já teve vai ficar preso ? Chora não Jumentinho comedor de mortadela esmolento de bolsa família.

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Galvão Bueno recebe alta de hospital; Narrador havia sido internado na véspera do Natal, depois de sentir um mal-estar

Imagem: reprodução/YouTube

O narrador Galvão Bueno, de 75 anos, recebeu alta hospitalar neste sábado (27), após período internado para tratar o início de uma pneumonia.

A informação foi confirmada ao g1 pelo Hospital Santa Casa, em Londrina, no Paraná.

A melhora no quadro clínico contribuiu para a liberação no prazo que havia sido divulgado anteriormente em nota oficial por Leticia Bueno, filha do comunicador.

Galvão havia sido internado na noite de quarta-feira (24), ainda na véspera do Natal, depois de um mal-estar em casa. Após exames, foi detectado um quadro de pneumonia. Ele seguiu em observação, mas com quadro considerado controlado.

Em novembro, Galvão Bueno foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após quadro de pneumonia. A informação foi publicada inicialmente pelo F5 e confirmada pela Itatiaia.

Galvão deu entrada no hospital depois de sentir dores no rim. O narrador passou por uma bateria de exames e foi descoberto um quadro de pneumonia viral, que desencadeou na internação do locutor de 75 anos.

CNN com informações de g1

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Banco Central fala em “armadilha processual” e questiona no STF acareação determinada por Toffoli

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O Banco Central apresentou embargos de declaração ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a acareação determinada pelo ministro Dias Toffoli entre um diretor da autarquia e investigados no caso Banco Master–BRB. No documento, o BC alerta para risco de “armadilha processual”, “constrangimento de entidades públicas” e prejuízo à atuação institucional do órgão fiscalizador. A informaçã é do blog da jornalista da CNN, Débora Bergamasco.

A acareação envolve o diretor do BC Ailton de Aquino, o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, e o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. O procedimento foi marcado para a próxima terça-feira (30), apesar de parecer contrário da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O Banco Central pede esclarecimentos sobre a motivação da acareação, os pontos considerados controversos, a urgência da medida durante o recesso e a condição em que Ailton participará — se como testemunha, pessoa física ou representante institucional. Questiona ainda por que ele não poderia se manifestar por escrito e se poderá ser acompanhado por técnicos da autarquia.

Segundo o BC, a falta de clareza pode gerar confusão de papéis, expor indevidamente a instituição e comprometer sua função regular de fiscalização.

Opinião dos leitores

  1. A verdadeira quadrilha estava bem articulada…se não fizer algo a tempo será tarde demais!

  2. EU QUERO VER É O 🎪🎪🎪🎪 PEGANDO 🔥🔥🔥. TEM MUITA 😷 CAINDO. OS PALADINOS DA DEMOCRACIA, DE FATO, SÃO UM MONTE DE CANALHAS.

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Circuito Musical, Zezo, Luan Estilizado e Augusto Dantas animam Ponta Negra neste sábado

Imagem: Secom

A Prefeitura do Natal realiza, neste sábado (27), mais uma noite de shows do Natal em Natal, na orla da Nova Ponta Negra, a partir das 19h30. A programação é gratuita e voltada para moradores e turistas que passam o fim de ano na capital potiguar.

Com o cenário da orla como pano de fundo, o evento transforma a Nova Ponta Negra em espaço de convivência e lazer, reunindo famílias, amigos e visitantes em uma celebração ao ar livre durante o período natalino.

A programação da noite começa com a banda Circuito Musical, seguido pelos shows de Zezo, Luan Estilizado e Augusto Dantas. As apresentações reúnem diferentes estilos e propostas musicais, compondo uma noite marcada pela diversidade e pela participação do público.

Além do entretenimento, o Natal em Natal contribui para o fortalecimento do turismo e da economia local, movimentando o comércio e gerando oportunidades de renda para trabalhadores da região. A iniciativa integra a política da Prefeitura de promover eventos gratuitos, acessíveis e descentralizados, valorizando os espaços públicos da cidade.

Para quem visita Natal, a programação oferece contato direto com a cultura local. Para os moradores, é uma oportunidade de aproveitar a cidade e celebrar o período de festas em um ambiente organizado e seguro.

Serviço
Local: Orla da Nova Ponta Negra
Data: Sábado, 27/12/2025
Horário: A partir das 19h30
Atrações: Circuito Musical, Zezo, Luan Estilizado e Augusto Dantas

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Moraes mandou prender condenados por trama golpista sem ouvir PGR ou PF

Foto: Ton Molina/NurPhoto via Getty Images

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou neste sábado (27) a prisão de condenados pela trama golpista por decisão tomada de ofício, sem pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou da Polícia Federal (PF). Fontes da PF confirmaram à CNN Brasil que não houve solicitação ao STF. A PGR não se manifestou.

Segundo Moraes, a medida busca evitar novas fugas, após o caso do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, preso na sexta-feira (26) no aeroporto de Assunção, no Paraguai.

Advogados de condenados afirmam, sob reserva, que a decisão cria um “precedente perigoso” e antecipa o cumprimento de pena, já que os réus ainda aguardam o trânsito em julgado. Para a defesa, não é possível estender a outros condenados a responsabilidade pela conduta de um réu específico.

Ao menos dez mandados de prisão foram cumpridos no Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia, Tocantins e no Distrito Federal. Os presos devem usar tornozeleira eletrônica, estão proibidos de usar redes sociais e de se comunicar com outros investigados.

A decisão também determina a entrega de passaportes em até 24 horas, a suspensão do porte de arma e a proibição de visitas, exceto de advogados.

Opinião dos leitores

  1. A tranquilidade de agir do Xandão é semelhante a de mulher de corno convencido. Pode até saber que tá agindo errado, mas independente de qualquer coisa, seu erro não dará em nada. O corno aceita a gaia na boa e o acusado vai pra cadeia, sem ter a quem recorrer.

  2. Desde quando esse cara adotou a lei, de forma legal, para tomar decisões? A-LEI-É-XANDRE, simples assim.

  3. Certíssima decisão!
    Essa gadaiada é covarde e fujona.
    Corajoso mesmo só o Bolsonaro, que passou 2 noites na embaixada com medo do xilindró.
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

  4. Na realidade, não é ” sem” ouvir, é simplesmente sem ser provocado nos autos. Ouvir só quando interessa aos seus propósitos.

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