Esporte

#EsporteGate. BOMBA vai explodir

Reunido a portas fechadas com lideranças da oposição, o PM João Dias forneceu detalhes sobre o esquema de cobrança propinas da pasta dos Esportes. Informou que o balcão funcionava no prédio do próprio ministério, forneceu nomes de empresas e de pessoas, esmiuçou reuniões e disse ter gravado uma delas.

Mais: João Dias declarou a senadores e deputados oposicionistas que já entregou a gravação à revista ‘Veja’. Disse que será veiculada no próximo fim de semana. Segundo João Dias, soam no áudio as vozes de assessores do Ministério dos Esportes que se reuniram com ele a pedido do ministro Orlando Silva.

A conversa é de abril de 2008, época em que Orlando já ocupava a poltrona de ministro. Serviu para alinhavar um acordo nada republicano. Combinou-se que João Dias não denunciaria a engrenagem de cobrança de propinas. Algo que ameaçava fazer.

Em troca do silêncio, a equipe de Orlando Silva isentaria duas ONGs do PM de irregularidades em convênios firmados com o ministério. Coisa de R$ 3,2 milhões. O acordo fora esboçado, segundo João Dias, numa reunião que ele mantivera antes com o próprio Orlando Silva. Esse diálogo prévio não foi gravado.

Porém, disse o PM aos parlamentares, o áudio do segundo encontro, captado sem que os presentes soubessem, faz menção à combinação feita com o ministro. O blog conversou com três dos parlamentares que ouviram o relato de João Dias: Álvaro Dias (PSDB-PR), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Os três declararam-se impressionados com a riqueza de detalhes do relato. Em essência, o detrator de Orlando Silva contou o seguinte:

1. Rescisão retroativa: Combinou-se que João Dias, em litígio com os operadores do esquema de propinas, teria encerrados os convênios de suas ONGs. Embora o acerto seja de abril de 2008, o termo do encerramento dos negócios foi datado de dezembro de 2007. Por quê? Para evitar que irregularidades apontadas posteriormente caíssem na malha de órgãos de controle como TCU e da CGU.

2. Central de fraudes: João Dias disse que entrou em atrito com Orlando Silva e Cia. ao recusar-se a pagar propina de 20% sobre os convênios que celebrou. Pagou, segundo disse, entre 1% e 2%. A central de desvios funcionava, segundo o acusador, nas dependências do ministério. Envolvia convênios do programa ‘Segundo Tempo.’

3. Taxa de ‘assessoramento’: O acusador deu nome aos operadores dos contratos. Os contatos com as ONGs era feito por Ralcilene Santiago, funcionária do ministério e militante do PcdoB, partido do ministro. Cuidava da checagem da documentação e da estruturação dos convênios o advogado Júlio Cesar Vinha. A intermediação custava às ONGs até 20% do valor dos contratos. Feita a título de “assessoramento”, a cobrança era, segundo João Dias, “propina”.

4. Provedores de notas frias: João Dias contou que participavam do esquema empresas cuja função era a de prover notas frias para encobrir os desvios. Ele citou três logomarcas: HP, Infinita e Linha Direta.

5. R$ 1 milhão por baixo da mesa: De acordo com o relato do PM, o programa ‘Segundo Tempo’, concebido para levar atividades esportivas a crianças e adolescentes, destina verbas a ONGs de fancaria. Cumprem os convênios pela metade ou descumprem integralmente. Essas entidades devolvem parte do dinheiro recebido na forma de propinas. João Dias citou quatro ONGs que teriam repassado ao esquema R$ 1 milhão. Detalhista, ele dá os nomes das entidades e as cifras dos respectivos convênios: Liga de Futebol Society do DF (R$ 2 milhões), Instituto Novo Horizonte (R$ 3 milhões), Fundação Toni Matos (R$ 1 milhão), Associação Nossa Senhora Imaculada (R$ 600 mil).

6. Caixa dois do PCdoB: No dizer de João Dias, ex-candidato a deputado distrital pelo PCdoB-DF, a usina de desvios montada na pasta dos Esportes funciona “em todo país”. A verba malversada destinava-se, segundo ele às arcas eleitores clandestinas do PCdoB.

7. Testemunhas: João Dias disse que sua conversa com Orlando Silva, aquela em que foi esboçada a troca do silêncio pelo sumiço das irregularidades, ocorreu no gabinete do ministro e teve testemunhas. Estavam na sala assessores que ele identificou assim: Júlio Filgueiras, Valdemar e Adson (um dos parlamentares anotou Wadson).

8. Os assessores gravados: A reunião de abril de 2008, aquela em que a combinação feita com o ministro foi detalhada, ocorreu numa sala do sétimo andar do ministério. Deu-se, segundo o acusador, “na calada da noite”. Na gravação que João Dias diz ter feito sem o conhecimento dos presentes soam as vozes de Adson, Júlio Filgueiras, Charles e Fábio Hansen.

Realizada na sala da liderança do PSDB no Senado, a conversa de João Dias deixou impressionados os interlocutores. Para Álvaro Dias, há “elementos de sobra” para uma investigação do Ministério Público. Algo que requereu na segunda-feira.

Ronaldo Caiado comparou o esquema dos Esportes a uma quadrilha de traficantes: “É um relato demolidor. Revela operação semelhante às que fazem os traficantes no Morro do Borel ou na Rocinha. Só que, em vez de cocaína, trafica-se dinheiro”.

Para Chico Alencar, à margem de ”algumas inconsistências”, no pedaço que tratou “de nomes, períodos e negociações, o que se ouviu foi uma discrição fidedigna do velho esquema de caixa dois”.

Líder do PSOL, Chico enxergou no acusador, um PM que rico, a figura de um “cúmplice” do esquema. Discorda, porém, da tese de Orlando Silva segundo a qual não se deve dar crédito a bandido: “O mensalão do DEM veio a público na voz do delator Durval Barbosa. Ficou-se sabendo do mensalão do PT porque o Roberto Jefferson estava dentro e decidiu falar”.

Da reunião com João Dias, Chico Alencar foi à inquirição de Orlando Silva, que ocorria nas dependências da Câmara. Teve tempo de dirigir ao ministro questões suscitadas pelo PM.

Quis saber de Orlando Silva os nomes das pessoas que testemunharam a conversa dele com João Dias. “Ele não informou”. Perguntou-lhe sobre a reunião posterior, só com os assessores. “Ele respondeu: se houve, desconheço”. Inquiriu-o sobre o encerramento retroativo dos convênios das ONGs do PM. “Ele disse que desconhece totalmente”. Chico conclui: “Se vier a público a gravação, será possível cotejar o conteúdo com as declarações do Orlando [Silva].”

Nesta quarta (19), a oposição vai requerer a convocação de João Dias na comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Líder de Dilma Rousseff na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), avisou que o bloco governista vai rejeitar. Para ele, o assunto está encerrado. Chico Alencar brincou com Vaccarezza: “Esse assunto ainda vai exigir terceiro tempo e prorrogação”. Orlando Silva prestará novo depoimento, dessa vez no Senado. Quanto a João Dias, espera-se que compareça à Polícia Federal nesta quinta (20).

Josias de Souza

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Geral

Brasil alcança menor nota e pior colocação em ranking sobre corrupção da Transparência Internacional


Na 107ª posição entre os 180 países presentes no ranking de 2024, o Brasil atingiu sua menor nota (34 pontos) no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, o que também o colocou na pior colocação anual na série histórica iniciada em 2012. O resultado do ano passado representa uma queda de dois pontos e três posições em relação a 2023.

Já na comparação com as melhores pontuações brasileiras na série histórica — em 2012 e 2014 —, a redução foi de nove pontos e 38 posições. Para Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional-Brasil, a “presença cada vez maior e explícita do crime organizado nas instituições estatais” mostra o “avanço do processo de captura do Estado pela corrupção”.

— No caso brasileiro, houve um grande impulso anticorrupção na última década, com a Operação Lava-Jato, mas o país falhou em dois aspectos cruciais: ao invés de corrigir os erros dessa operação histórica, liquidou-a por completo e, ainda mais importante, falhou em olhar para as raízes sistêmicas do problema e avançar com reformas. Ao contrário, a corrupção contra-atacou de maneira avassaladora e hoje, do ponto de vista legal e institucional, estamos piores do que antes da Lava-Jato — avalia Brandão.

Se há dez anos o Brasil estava empatado com países como Bulgária, Itália, Romênia, Senegal e Essuatíni (antiga Suazilândia), hoje está em posição próxima à de nações como Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.

Produzido pela Transparência Internacional desde 1995, com uma série histórica comparável desde 2012, o IPC avalia 180 países e atribui notas entre 0 e 100. Quanto maior o valor, maior é a percepção de integridade do país.

A pesquisa conta com dados oriundos de diferentes fontes que trazem a percepção de acadêmicos, juristas, empresários e outros especialistas sobre o nível de corrupção no setor público de cada país analisado.

Abaixo da média na América

Os mais bem colocados no Índice de Percepção da corrupção do ano passado foram Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88), Cingapura (84), Nova Zelândia (83) e, empatados com 81 pontos, Luxemburgo, Noruega e Suíça.

Já os países mais mal avaliados no índice foram Sudão do Sul (com 8 pontos), Somália (9), Venezuela (10), Síria (12) e, empatados com 13 pontos, Guiné Equatorial, Eritréia, Líbia e Iêmen.

O Brasil ficou abaixo da média dos países das Américas (42 pontos) e da média global (43) do ano passado. Entre os países do G20, grupo que teve presidência brasileira em 2024, o país ficou em 16º, empatado com a Turquia e à frente apenas de México e Rússia.

A Transparência Internacional destaca que, com 34 pontos, o Brasil “encosta na média das notas dos países tidos como não democráticos baseados em avaliação da Economist Intelligence Unit (33 pontos)”.

A ONG lançou junto ao IPC do ano passado o relatório “Retrospectiva Brasil 2024”, em que analisa os principais avanços e retrocessos em transparência e no combate à corrupção no período.

Entre os destaques negativos apontados estão o “silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção”, a “institucionalização da corrupção em larga escala com a persistência, agigantamento e descontrole das emendas orçamentárias, em franca insubordinação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)”, e a “aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia”.

Por outro lado, entre os pontos destacados como avanços no campo anticorrupção estão “decisões do STF no sentido de dar maior transparência e rastreabilidade às emendas parlamentares” e o avanço de “investigações contra redes de corrupção de juízes de forma inédita, embora ainda sob riscos de obstruções à apuração do envolvimento de membros de tribunais superiores”.

Impacto na agenda climática

Ainda que aponte o avanço de ações da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) como instrumentos de combate à corrupção ambiental, o relatório demonstra o impacto da persistência da criminalidade na área na agenda climática.

Gerente de programas da ONG, Renato Morgado aponta que as práticas de corrupção “distorcem políticas e decisões públicas, e desviam os recursos necessários para as medidas de mitigação e de adaptação”:

— Desvios no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), um dos principais órgãos federais responsáveis pelo combate às secas no Nordeste, fraudes em projetos milionários de créditos de carbono e investigações de venda de sentenças por magistrados em esquemas de grilagem de terras, reforçam que só avançaremos de forma consistente na agenda climática, a partir de uma abordagem anticorrupção.

A corrupção, nesse contexto, além de afetar a vida de milhões de pessoas ao exacerbar a crise climática, provoca violência direta contra defensores e defensoras ambientais, aponta a Transparência Internacional.

“O Brasil só enfrentará com eficiência as mudanças climáticas caso implemente medidas adequadas de prevenção e combate à corrupção. O país tem a oportunidade de demonstrar isso para o mundo, em especial no contexto em que receberá a COP do clima, neste ano, em Belém, caso reforce a transparência e a integridade dos órgãos e políticas relacionadas à agenda climática”, conclui a ONG.

O Globo

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Política

CPI da Usaid: 98 deputados assinam petição

Reprodução

Deputados de oposição do governo Luiz Inácio Lula da Silva querem instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar se a agência americana Usaid interferiu nas eleições presidenciais do Brasil de 2022.

Na semana passada, os parlamentares Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) abriram uma petição para a criação da CPI da USAid. Até o início da tarde desta segunda-feira, 10, o pedido contava com o apoio de 98 deputados.

O pedido de criação da comissão na Câmara dos Deputados se baseia em uma entrevista de Mike Benz, o ex-chefe do setor de informática da Usaid.

Na ocasião, ele disse que a agência teria reforçado o financiamento estrangeiro a “grandes instituições brasileiras” a partir de 2018, com o objetivo de minar o governo de Jair Bolsonaro (PL). “Se a Usaid não existisse, Jair Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil, e o Brasil ainda teria uma internet livre e aberta”, afirmou Mike Benz.

Para o deputado Gustavo Gayer, as revelações de Mike Benz mostraram que o que ocorreu no Brasil “através da Usaid foi um ataque direto à soberania do nosso país”.

“Usaram de agentes e ONGs de fachada para censurar, manipular as eleições, impor leis, silenciar a oposição”, afirmou. “Nosso intuito, através da CPI, é ir atrás de respostas.”

O parlamentar analisou que a possibilidade de criação da CPI “já está deixando a imprensa e a esquerda assustadas, pois ela tem o poder de escancarar esse sistema podre que tem criminalizado opiniões diferentes”. “Essa é nossa missão neste momento”, acrescentou.

Veja quem são os deputados que apoiam a criação da comissão:

  • Adilson Barroso
  • Adriana Ventura
  • Afonso Hamm
  • Alberto Fraga
  • Alfredo Gaspar
  • Allan Garcês
  • André Fernandes
  • Any Ortiz
  • Bia Kicis
  • Bibo Nunes
  • Cabo Gilberto Silva
  • Capitão Alberto Neto
  • Capitão Alden
  • Capitão Augusto
  • Carla Dickson
  • Carla Zambelli
  • Carlos Jordy
  • Caroline de Toni
  • Chris Tonietto
  • Clarissa Tércio
  • Coronel Assis
  • Coronel Chrisóstomo
  • Coronel Fernanda
  • Coronel Meira
  • Coronel Ulysses
  • Daniel Freitas
  • Daniela Reinehr
  • Dayany Bittencourt
  • Delegado Caveira
  • Delegado Éder Mauro
  • Delegado Fabio Costa
  • Delegado Marcelo Freitas
  • Delegado Palumbo
  • Delegado Paulo Bilynskyj
  • Delegado Ramagem
  • Diego Garcia
  • Dr. Frederico
  • Dr. Ismael Alexandrino
  • Eduardo Bolsonaro
  • Eros Biondini
  • Evair Vieira de Melo
  • Felipe Francischini
  • Filipe Barros
  • Filipe Martins
  • General Girão
  • General Pazuello
  • Gilvan da Federal
  • Giovani Cherini
  • Gustavo Gayer
  • Helio Lopes
  • Hugo Leal
  • Icaro de Valmir
  • Jefferson Campos
  • Joaquim Passarinho
  • José Medeiros
  • Julia Zanatta
  • Junio Amaral
  • Kim Kataguiri
  • Lucas Redecker
  • Luiz Lima
  • Luiz Philippe de Orleans e Bragança
  • Magda Mofatto
  • Marcel van Hattem
  • Marcelo Moraes
  • Marcos Pollon
  • Mario Frias
  • Matheus Noronha
  • Mauricio do Vôlei
  • Mauricio Marcon
  • Messias Donato
  • Nelson Barbudo
  • Nicoletti
  • Nikolas Ferreira
  • Osmar Terra
  • Padovani
  • Pastor Eurico
  • Pedro Westphalen
  • Pezenti
  • Pr. Marco Feliciano
  • Professor Alcides
  • Reinhold Stephanes
  • Ricardo Guidi
  • Ricardo Salles
  • Roberta Roma
  • Roberto Duarte
  • Roberto Monteiro
  • Rodolfo Nogueira
  • Rodrigo da Zaeli
  • Rodrigo Valadares
  • Sanderson
  • Sargento Fahur
  • Sargento Gonçalves
  • Silvia Waiãpi
  • Sóstenes Cavalcante
  • Thiago Flores
  • Vermelho
  • Zé Trovão

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Saúde

Hospital do Coração de Natal recebe prêmio nacional de qualidade


O Hospital do Coração de Natal acaba de conquistar um importante reconhecimento: a acreditação ONA Nível 1, que certifica a excelência na segurança do paciente e na qualidade do atendimento oferecido. Esse prêmio é resultado de um esforço contínuo e de uma grande dedicação por parte de toda a equipe, com o processo de acreditação iniciado em fevereiro de 2024.

Com 25 anos de história, o hospital tem se destacado pela sua infraestrutura de ponta e pela equipe médica especializada. Dr. Nelson Solano, Diretor Executivo, ressaltou a importância dessa conquista. “Desde fevereiro que colocamos como uma das prioridades, o selo da acreditação. Receber essa acreditação é sinônimo de muito esforço e dedicação para oferecer segurança e bem-estar a todos que buscam os nossos serviços”,

“Essa acreditação é um prêmio, uma grande conquista que celebramos junto com os 25 anos de nossa instituição”, destacou Dr. Sérvulo Azevedo, Diretor Médico. “Começamos pela ONA 1, no próximo ano a gente quer evoluir par auma ONA 2 ou 3, e queremos trazer uma acreditação internacional também”, acrescentou Rafael Dianes, Diretor Nacional da Rede Ambulatorial da Athena Saúde.

Com novas perspectivas e investimentos para 2025, o hospital seguirá oferecendo serviços de saúde de qualidade à população potiguar, reafirmando seu compromisso com o atendimento humanizado. “Vamos investir no hospital, em nossos colaboradores e, principalmente, na sociedade potiguar, que poderá sempre contar com um atendimento de qualidade”, afirmou Dr. Alexandre Sakagushi, Diretor Operacional do Hospital.

O Hospital

Inaugurado em janeiro de 2000, o Hospital do Coração tem como missão oferecer serviços de saúde de qualidade, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população. A unidade é reconhecida por sua equipe médica altamente qualificada em cardiologia e por uma infraestrutura moderna, focada em atendimento humanizado.

O Hospital do Coração de Natal faz parte da Athena Saúde, uma das maiores empresas de medicina de grupo do Brasil, com presença nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, e que conta com hospitais, centro médicos, pronto atendimentos e 3 operadoras de plano de saúde.

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Brasil

Lula ataca redes, mas este ano já torrou R$1,1 milhão no Insta e Face com ‘impulsionamentos’

Reprodução

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR) pagou R$ 1,1 milhão para a Meta entre janeiro e fevereiro para impulsionar os conteúdos de interesse do governo no Instagram e Facebook. Segundo a Meta, o montante foi gasto entre 6 de janeiro e 4 de fevereiro. Durante todo o período, 48 publicações forma promovidas.

O impulsionamento de posts nas nessas redes sociais chegou a ser “criminalizado” pelos petistas e seus apoiadores, na Justiça e na imprensa, na tentativa de condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a perdfer o registro de sua candidatura vitoriosa de 2018.

Entre os anúncios, 18 deles exibiram o rótulo do Governo do Brasil com financiador. O total de custos com as publicidades foi de R$ 987,6 mil. Esses conteúdos abordaram temas relevantes como agronegócio, redução do desemprego, o combate à fome e incentivo a educação. O material lidera o ranking de gastos no periodo analisado.

Diário do Poder

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Brasil

Lula envia 30 deputados ao TCU para tentar destravar Pé-de-Meia

Hugo Barreto/Metrópoles 

O governo Lula enviará uma caravana com aproximadamente 30 deputados, nesta terça-feira (11/2), ao Tribunal de Contas da União (TCU). O objetivo dos parlamentares é convencer o ministro Augusto Nardes a liberar a verba do Pé-de-Meia. A Corte bloqueou R$ 6 bilhões em recursos previstos para esse benefício, por entender que não há previsão orçamentária para a despesa.

A caravana é comandada pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e conta com representantes de quase todos os partidos que compõem a base do Planalto no Congresso: MDB, PSD, PSB, PP, PDT e PSol, por exemplo. Há preocupação porque o Pé-de-Meia é uma das principais bandeiras do governo Lula 3, sendo uma aposta para combater a evasão escolar e melhorar os índices do ensino público.

“A suspensão do programa Pé-de-Meia é uma tragédia para a educação e um enorme prejuízo para o futuro do Brasil. A oposição ao programa acontece justamente porque ele está funcionando e transformando a vida de quase 4 milhões de estudantes. Não podemos deixar que decisões como essa comprometam o desenvolvimento do nosso país e o futuro dessas crianças e jovens”, afirmou Guimarães à coluna.

O encontro com os governistas deve ocorrer por volta das 11h. Às 8h, Augusto Nardes deve receber deputados de oposição, mas em menor número. Até o momento, seis parlamentares bolsonaristas confirmaram a agenda com o ministro. O bloqueio da verba, como mostrou a coluna, ocorreu após pedido do deputado Sanderson (PL-RS), que deve participar da conversa.

Nos bastidores, Nardes tem demonstrado interesse em mediar e buscar um consenso. O relator comunicou a ministros do governo Lula — ele já esteve com Fernando Haddad (Fazenda) e conversará com Camilo Santana (Educação) à tarde — que não tem interesse no bloqueio e é sensível à necessidade do programa, que beneficiará 3,9 milhões de estudantes. Avisou, porém, que não passará por cima das regras.

Uma saída indicada é a inclusão do Pé-de-Meia no Orçamento de 2025. Geralmente, a verba do ano seguinte é definida no ano anterior. O governo Lula, porém, não conseguiu votá-la em 2024. Ou seja: o que foi visto como infortúnio agora pode ser a salvação do Planalto, que ainda pode articular a alteração na peça orçamentária.

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Metrópoles

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Judiciário

Supersalários: Ministro do STF suspende retroativo de alimentação a juízes

Gustavo Moreno/STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu verba indenizatória referente a auxílio-alimentação que tribunais do país concediam a juízes com o entendimento de que asseguravam isonomia entre pagamento de verba também oferecida pelos ministérios públicos.

Dino considerou que, hoje, a multiplicidade de pagamentos a magistrados, com as mais variadas razões (isonomia, “acervo”, compensações, “venda” de benefícios e outros), torna impossível identificar qual o teto efetivamente observado. Com a decisão, Dino visa evitar o pagamento de “supersalários“.

O ministro considerou que a norma do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina o pagamento de auxílio-alimentação a partir de 2011. Portanto, não existe “na norma qualquer previsão quanto a ‘atrasados’ anteriores a esse ano”.

A negativa do ministro, segundo a decisão, “trata-se de orientação fundamental para evitar abusos, como rotineiramente tem sido noticiado acerca de pagamentos denominados de ‘supersalários’. Até mesmo ‘auxílio-alimentação natalino’”.

Do que se trata

Na inicial, o autor pede que seja dado tratamento isonômico entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público. Ele alega que há previsão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tanto. Porém, reclamou que inúmeras verbas que já eram pagas ao Ministério Público não foram recebidas por juízes. Uma delas, o auxílio-alimentação.

O autor foi juiz federal substituto em 22 de novembro de 2007 e 20 de março de 2012 pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região. Durante sua vida funcional, não recebeu o auxílio-alimentação, que só começou a ser pago em 2011. Por isso, pediu o pagamento pretérito desde seu ingresso no cargo como juiz.

Assim, pediu o pagamento de R$ 25.789 em valores de alimentação que considerou atrasados desde seu ingresso.

A União recorreu do pedido e Dino reconheceu o recurso.

O ministro considerou que “a mera interpretação do art. 129, §4º, da Constituição (ou qualquer outro preceito), não pode se prestar a infinitas demandas por ‘isonomia’ entre as várias carreiras jurídicas (abrangendo até mesmo os Tribunais de Contas)”.

Para ele, esse tipo de conduta viola a Súmula Vinculante nº 37, do STF, e “impede que haja organização, congruência e previsibilidade no sistema de remuneração quanto a tais agentes públicos”.

Metrópoles

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Geral

Prefeito Allyson recebe Selo Ouro em educação do MEC em Brasília

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O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra recebeu nesta segunda-feira (10), o Selo Ouro em educação, que reconhece os avanços do Município na área. O selo foi entregue pelo Ministério da Educação (MEC) durante a cerimônia do Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, ocorrido no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília/DF.

A gestão municipal alcançou 100 pontos na soma das cinco dimensões avaliadas pelo Selo: gestão e governança, formação de gestores e professores, infraestrutura física e recursos pedagógicos, reconhecimento e compartilhamento de boas práticas, e avaliação.

“Esse é um prêmio que reconhece Mossoró como uma referência em educação. Esse prêmio é de Mossoró, é dos professores, dos profissionais da educação, de toda nossa equipe da Secretaria de Educação e da Prefeitura, que trabalha com muita dedicação para que nosso município avance cada vez mais. É um grande reconhecimento também ao Programa Mossoró Cidade Educação, maior programa de investimento em educação que está transformando a realidade de Mossoró”, destacou Allyson Bezerra.

A premiação reconhece os esforços empreendidos pelo Município de Mossoró na busca pela alfabetização das crianças na idade certa. A iniciativa integra o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), lançado em 2023 pelo Ministério da Educação.

Em Mossoró, as ações do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada estão em plena execução. A iniciativa tem como objetivo alfabetizar 100% das crianças na idade certa, isto é, até o final do 2° ano, aos 7 anos de idade, e promover a recomposição das aprendizagens de 100% das crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º ano, tendo em vista o impacto da pandemia para esse público.

Iniciativas como o “Mossoró Cidade Educação”, que garantem investimentos na infraestrutura das unidades de ensino e a entrega de fardamento e kits escolares, incluindo tênis e em breve moletom, e ainda a formação dos profissionais da educação dentro das ações do CNCA, levaram o Município a alcançar o Selo Ouro. Mossoró também está investindo em educação com a climatização das escolas e creches, merenda de qualidade e transporte escolar.

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Geral

Neoenergia Cosern informa desligamento emergencial para reparos na rede elétrica do Alecrim nesta terça-feira (11)

Divulgação

NOTA

A Neoenergia Cosern informa que será necessário realizar um desligamento emergencial para 101 unidades consumidoras na *Av. Presidente Bandeira, entre a Rua dos Canindés e a Rua dos Pajeús, no Alecrim*, em Natal, *das 5h às 11h da manhã desta terça-feira (11)*.

O desligamento emergencial será necessário para que a distribuidora realize uma obra de interligação do Teatro Sandoval Wanderley à rede elétrica do bairro.

Caso os serviços sejam concluídos antes do horário previsto, o fornecimento será retomado sem aviso prévio.

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Economia

Café e legumes tiveram aumento pelo quarto mês consecutivo na cesta básica

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Dos 13 itens que compõem a cesta básica, seis tiveram aumento em janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema). Os produtos que tiveram alta foram legumes (24,96%); café (10,23%); farinha (7,83%); tubérculos (4,30%); açúcar (2,30%); e margarina (2,09%). Além de registrarem as maiores altas, café e legumes vêm apresentando aumentos consecutivos desde setembro de 2024.

O custo da cesta básica em Natal teve um aumento de 0,19% em janeiro, em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a alimentação por pessoa foi de R$ 595,11, o que para uma família de quatro pessoas custaria R$ 2.380,44. O custo por pessoa subiu R$ 1,14.

Apesar do aumento geral da cesta básica, sete produtos registraram queda de preço em janeiro. O leite (-11,82%) e o óleo (-9,46%) foram os que mais recuaram no mês, seguidos pelo arroz (-5,32%), feijão (-3,36%) e frutas (-2,65%).

A oscilação nos preços da cesta básica impactou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que subiu 0,34% em janeiro de 2025, segundo o Idema. O grupo Alimentação e Bebidas, que representa 32,43% do orçamento familiar, subiu 0,98%, impulsionado pela alta de 15,01% nos tubérculos, raízes e legumes. O relatório também destaca o impacto de outros itens, como bebidas e infusões (3,16%) e hortaliças (1,04%), que contribuíram para a elevação dos custos alimentares.

Tribuna do Norte

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Geral

Cafake: entenda subproduto do café que é vendido a baixo custo

Reprodução

Após recorrente elevação no preço do café, fabricantes passaram a produzir um produto que estivesse mais acessível. O café fake, ou cafake, como foi apelidado nas redes sociais, é vendido como “bebida sabor café tradicional”, e não possui a semente do café, que é a matéria-prima do café comum. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o produto não tem registro da Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa) para ser comercializado.

O café fake é produzido a base de pó aromatizando produzido a partir de cascas, folhas, palha, paus e outras partes da planta, e se popularizou nas redes sociais nos últimos dias pelo seu baixo custo em comparação com o café comum. Em imagens divulgadas nas redes sociais, o pó do cafake.

A temática dos alimentos “fakes” relembrou o polêmico leite condensado, que é comercializado como “mistura láctea”, e levantou discussão nas redes sociais sobre a similaridade das embalagens dos produtos com as suas versões tradicionais, que comumente leva o cliente a escolher o produto mais barato por engano, sem saber que está comprando um produto de qualidade inferior.

Pela incerteza da sua qualidade, o cafakepode apresentar riscos à saúde da população, aumentando o risco de alergias e consumo de substâncias tóxicas, bem como a ausência dos benefícios que o café apresenta ao seu consumidor. A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) informou que o caso da Master Blends já foi denunciado ao Ministério da Agricultura e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em preocupação com a saúde dos consumidores e a questão mercadológica.

Por razão da semelhança das embalagens, para que não realizem a compra equivocada os consumidores precisam estar conscientes da existência do café de má qualidade, e também se manterem atentos nas idas ao supermercado, efetuando a leitura dos rótulos dos produtos com atenção antes da compra.

Tribuna do Norte

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