Sars-CoV-2 (bolinhas azuis) emergindo da superfície de células cultivadas em laboratório. (Foto: NIAID)
De acordo com um novo estudo conduzido por uma equipe de pesquisa internacional, existem vulnerabilidades comuns entre os três coronavírus mais letais letais: Sars-CoV-2, causador da Covid-19; Sars-CoV-1, vírus por trás da Sars; e Mers-CoV, que provoca a Mers. Todos eles surgiram nas últimas duas décadas e causaram estragos pelo mundo.
Em 2020, Sars-CoV-2 desencadeou a pandemia que já resultou em mais de 37 milhões de casos confirmados e mais de 1 milhão de mortes ao redor do mundo. Apesar dos números estarem abaixando, o vírus ainda faz milhares de vítimas todos os dias.
As descobertas do estudo, publicadas na revista “Science”, identificam semelhanças entre os tipos de coronavírus e destacam vários processos celulares compartilhados e proteínas-alvo que devem ser consideradas para as intervenções terapêuticas na pandemia atual e em outras que virão.
Os resultados foram alcançados por uma colaboração entre aproximadamente 200 pesquisadores de mais de 14 instituições líderes em seis países. O estudo global também analisou os registros médicos de aproximadamente 740 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 para identificar tratamentos potenciais contra a Covid-19.
Pesquisas anteriores haviam identificado mais de 300 proteínas de células hospedeiras que podem interagir com as proteínas do novo coronavírus. Neste estudo, o Laboratório Basler, vinculado à Escola de Medicina Icahn da universidade Mount Sinais, nos Estados Unidos, examinou cada um deles quanto à capacidade de alterar o crescimento do vírus.
“Os esforços identificaram, pelo menos, 20 genes do hospedeiro que alteram significativamente a quantidade de vírus produzida pelas células infectadas”, disse, em nota, Christopher Basler, pesquisador e principal autor do estudo.
Galileu
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