O Blog recebeu uma nota de esclarecimento do secretário-adjunto Eugênio Bezerra, que se envolveu em uma confusão na tarde de ontem na Câmara Municipal de Natal, horas antes do início da sessão ordinária.
O BG reproduz na íntegra:
Nota de esclarecimento
Cheguei a CMN antes da sessão e perto das 15h. Cumprimentei amigos que ali estavam aguardando o início da sessão e percebi perto vidro um grupo de homens bem fortes parecendo seguranças próximos ao vidro e que segundo informações teriam sido contratados para amedrontar e ameaçar as pessoas contrárias ao pedido de impeachment da Prefeita Micarla. Junto a essas pessoas estavam dezenas de assessores do vereador Júlio Protásio e entre eles, Raquel Louvain. Amiga de longa data a quem fui cumprimentar e questionar porque Júlio estava fazendo isso se até bem bom pouco tempo ele defendia a gestão e participava dela. Estávamos numa discussão normal de idéias quando uma mulher sentada começou a gritar e dizer que a prefeita deveria ser afastada por corrupção. Discordei dizendo que não e que ao contrario de Júlio ela (Micarla) tinha as mãos limpas. Soube bem mais tarde que esta era a esposa do vereador que até pouco tempo também ocupava uma cargo comissionado na gestão.
Pois bem, enquanto falava com ela e exercia uma mania de gesticular enquanto falo. Um cara do lado achou isso uma ameaça e deu tapa na minha mão mandando eu baixá-la. Eu argumentei que não estava fazendo qualquer tipo de ameaça e já fui surpreendido por um tapa no peito dado por outra pessoa que estava sentado logo atrás dessa senhora e que seria o Sr Tiago que trabalha no gabinete do vereador. Não usei qualquer palavra que agredisse. Não usei palavras de baixo calão ou que seja. Não ensaiei agressão nenhuma. Mesmo assim começaram uma confusão para me tirar do local. Assessores de Júlio chamaram a segurança e mentiram ao dizer que agredi essa senhora. O que não era verdade. Sem me ouvir um só momento eles me deram um gravata no pescoço, me imobilizaram enquanto os seguranças e assessores de Júlio aproveitavam para me dar socos e chutes por baixo e assim eu fui arrastado do plenário da câmara até a saída. Gravei tudo com meu celular e outras pessoas também gravaram. Em nenhum momento eu apareço agredindo quem quer que seja. Muito menos essa mulher que seria esposa do vereador. Eu desafio a mostrarem qualquer prova de agressão da minha parte. Já eu prestei depoimento na 1ª DP sobre a agressão por mim sofrida na qual cito o assessor do vereador que me bateu e a forma truculenta como fui retirado pelo segurança Messias da Guarda Legislativa que exerce a função de forma ilegal e despreparada. Além da queixa formal me submeti a exame de corpo de delito no ITEP, no qual foram constatadas as agressões físicas.
Nunca imaginei na minha vida passar por tamanho constrangimento e me sinto humilhado, destruído, ameaçado no meu direto de ter opinião. Fui agredido por quem recebe dinheiro público pra me proteger. Fui humilhado por um vereador e uma equipe de comparsas que recebem dinheiro publico pra me representar. Será que ainda existe justiça nessa cidade? Onde ela está? Ela não chega pra pessoas como eu, um trabalhador honesto, um
jornalista formado, secretario municipal… Fico imaginado se eu passei por isso. O que não devem passar as pessoas sem tanta informação ou formação como eu. O que deve passar um cidadão comum já que eu sou bem conhecido, inclusive dos que me agrediram de forma tão covarde e estúpida…
A politica em nossa cidade a cada dia mais me decepciona e inoja. Aqui vale tudo pelo poder. Mentir é nada pra esses vampiros. Até quando vamos permitir que gente como esse vereador nos represente? Até quando vamos
aceitar essa truculência e violência? Júlio Protásio e sua gangue representam uma ameaça a democracia e ao livre pensar das pessoas. Vou até fim para que meus agressores sejam punidos. Não irei descansar enquanto a justiça e verdade não forem prontamente estabelecidas nesse caso. Não irei admitir mentiras contra mim. A quem acusa cabe o ônus da prova e tenho todos as provas do que digo e mais uma vez desafio essa farsa politiqueira e baixa mostrar a qualquer prova contra mim. Exijo ainda que CMN mostre as imagens do seu circuito interno para esclarecer o que houve peço que se abra sindicância para apurar a responsabilidade pela forma truculenta com que fui retirado daquela casa. Peço encarecidamente ao sindicato da minha categoria, SINDJORN, que se manifeste sobre o ocorrido. Aproveito para agradecer as palavras de solidariedade que recebi de conhecidos e de tão não conhecidos assim por esse lastimável episodio em minha vida. Quero esquecer o que sofri hoje, mas não sem antes ver meus agressores sendo punidos> quero apagar essa humilhação desnecessária, mas não sem antes saber que as pessoas podem pensar de forma diferente sem serem agredidas dessa forma.
Eugênio Bezerra – cidadão livre, jornalista livre e estou
Secretário municipal da gestão verde.
Infelizmente esse jornalista tem uma má sorte, esta sempre envoltos em confisões, discursões muitas delas divulgadas pela imprensa, e ele nunca fez nada. É muito azar mesmo
Quanta baboseira!