Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O empresário e ex-diretor da Petrobras Renato Duque foi condenado a 29 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A decisão foi tomada na última segunda-feira (14) e ainda cabe recurso.
Duque geriu a Petrobras entre 2003 e 2012 e foi acusado de receber mais de R$ 5,6 milhões em propina da Multitek Engenharia por meio do empresário Luís Alfeu Alves, ex-diretor e sócio da companhia, entre 2011 e 2012. A condenação surgiu a partir das investigações da Operação Lava Jato.
O antigo gestor de serviços da estatal acumula denúncias no âmbito da operação e teve sua prisão decretada em julho ano passado.
Além da pena — que deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, de acordo com a decisão assinada pelo juiz federal Guilherme Roman Borges, da 13ª Vara Federal de Curitiba —, há ainda o pagamento de uma multa diária por 875 dias calculada a partir do salário mínimo da época, cerca de R$ 622.
A denúncia, oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) há cinco anos, defende que a propina era paga para garantir a obtenção de contratos públicos de grande valor na Petrobras por meio de fraude em licitações — processos em que o governo compra bens e serviços de instituições privadas.
“Os valores ilícitos obtidos foram destinados não apenas aos empregados do alto escalão da PETROBRAS que participavam diretamente do esquema criminoso, como também aos partidos políticos e aos parlamentares responsáveis pela manutenção desses funcionários nos cargos”, é o que disse a denúncia do Ministério Público Federal, em julho de 2020.
Os cerca de R$ 5,6 milhões pagos ao ex-diretor da petroleira seriam para o favorecimento de três contratos firmados em 2011, que somam R$ 525,7 milhões:
- Serviços: construção civil dos arruamentos, iluminação viária, estacionamentos, redes de águas pluviais e de esgoto do Complexo de Energias Boaventura (Comperj): R$ 306,5 milhões
- Serviços:construção e montagem do laboratório de fluidos no parque de tubos, em Macaé/RJ: R$ 125,2 milhões
- Serviços: Unidade Industrial U8221 e Subestação Auxiliar SE8221: R$ 93,9 milhões
Além da Multitek e da Petrobras, havia lavagem de dinheiro junto à Jamp, companhia que atua também no ramo de engenharia. As três instituições teriam sido responsáveis pela falsificação de seis notas fiscais com a justificativa da prestação de serviços de consultoria dos contratos especificados acima.
As transferências das notas totalizaram o pagamento de R$ 1,7 milhão a Jamp, operada pelos irmãos Milton Pascowicht e José Adolfo Pascowicht.
Luís Alfeu foi condenado a onze anos, seis meses e 22 dias de prisão por lavagem de dinheiro, além do pagamento de multa.
CNN
Depois do amigo, do amigo do meu pai, CEP errado, milhões devolvidos, centenas de ladrões liberados, um presidente condenado e eleito, ainda estão com essa conversa, isso é uma piada, o povo de bem desse Brasil, que paga impostos por tudo e recebe muito pouco em benefícios, está encardido e atordoado com tanta enrolação, somos um bando de panacas, manobrados e calados, o nosso destino é virar algo como a Venezuela, esse sujeito tinha chefes e estão todos flagrando e mandando da nossa covardia.
BUKELE para presidente do Brasil. Não tem um HOMEM BRASILEIRO HONESTO que acabe com a bandidagem neste país. Tem que correr sangue nas ruas para corrigir o Brasil. Que não demore.
Até parece que roubou sozinho.
BASTA RECORRER AO STF E O JULGAMENTO É ANULADO. VIVA O BOSTIL, PÁTRIA DA CORRUPÇÃO.
Mais um “Migué”. Não dá em nada. Brasilzinho da impunidade. STF anulará tudo. Vergonha
QUE PRESIDENTE DA REPUBLICA SEGUERIA EM DIANTE, JÁ COM ESSAS CORRUPÇÕES NA PETROBRAS?
QUEM ERA O PRESIDENTE DA REPUBLICA NA EPOCA???
Abre o bico meu fiii…
Amanhã será Descondenado por uma decisão monocrática.