Essa história de filme está no Blog do amigo Cezar Alves, ainda bem que o engenheiro dessa obra não se deu bem. Segue:
A execução de número 190 só este ano em Mossoró tem uma história sinistra. Consta nos relatos policiais que um preso de justiça em regime aberto contratou dois pistoleiros para matar a mulher e meter bala nele também, para não ficar parecendo que foi ele o contratante.
No enredo desta história que terminou com a execução de Damiana Gomes de Souza, de 36 anos, consta que o ex-marido dela, Francisco Marcos Ferreira de Andrade, de 39 anos, não aceitou a separação e decidiu matar a ex-mulher. Para tanto, bolou um plano.
No ‘combinado’, Marcos hoje no início da noite foi até a casa de Damiana e chegou bem perto e pediu para voltar a viver com ele, inclusive a chamando de meu amor. Logo em seguida chega os dois pistoleiros e atiram para matar Damiana e nas pernas de Marcos.
Logo em seguida a família de Damiana chamou o SAMU, que levou Marcos para o HRTM. Damiana não resistiu. Os dois suspeitos fugiram. A PM chegou relativamente rápido ao local e isolou tudo. A família de Damiana passou desconfiar da armação de Marcos.
O delegado de plantão ficou sabendo informalmente que Marcos havia contratado pistoleiros para matar Damiana e mandou a PM vigiá-lo no hospital, enquanto faz diligências para identificar os dois pistoleiros e consegui no Judiciário à prisão preventiva de todos.
Esta é a informação corrente sobre o homicídio de número 190, só este ano, o que dá uma média de 73 assassinatos por universo de 100 mil habitantes, ou seja, quase quatro vezes a média nacional de 22,7, ou, ainda quase oito vezes a média mundial que é 9.
Outro dia publiquei a história do empresário Genildo Figueiredo, que o pistoleiro foi preso e confessou ter o executado porque ele havia comentado na rua que ele era assaltante. Hoje contei a história do homem que mandou matar a mulher e até atirar nele próprio.
Se o Estado não convocar os policiais civis e peritos para investigar os 650 homicídios que aconteceram de 2006 a 2011, o quadro tende a ficar pior. Precisamos reduzir este sentimento vergonhoso de vingança e alimentar o sentimento nobre do perdão no seio social.
A governadora Rosalba Ciarlini sabe disto, apenas ela não se importa.
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