Uma grande explosão na maior refinaria da Venezuela deixou 19 mortos – entre eles uma criança de dez anos – e mais de 50 feridos na madrugada deste sábado, 25. Um vazamento de gás na refinaria Amuay, no norte do país, causou a explosão, afirmou Stella Lugo, governadora do Estado Falcón.
Com o impacto, casas próximas ao local desabaram. Lugo também disse que “até o momento a situação está sob controle”. “Estamos deslocando toda a equipe de bombeiros, toda a equipe de saíude (para o local)”, informou a governadora ao canal estatal VTV.
O ministro do Petróleo, Rafael Ramírez, afirmou que a explosão foi decorrência de um vazamento de gás. “Esse gás se transformou em uma grande nuvem que explodiu e afetou ao menos dois tanques da refinaria.”
A refinaria de Amuay fica na península de Paraguaná e produz 645.000 barris de petróleo por dia, sendo uma das três unidades que compõem o Centro Refinador de Paraguana, um dos maiores do mundo.
A Argentina aderiu à aliança global contra a fome e a pobreza que foi lançada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O país, liderado pelo ultraliberal Javier Milei, que teve confrontos com o petista, anunciou a adesão após não constar de uma lista de 81 nações que se uniram à iniciativa emblemática da presidência brasileira do G20. Naquele momento, uma fonte da Presidência brasileira disse à AFP que “sua adesão está em negociação”.
Ao todo, 82 países, nove instituições financeiras globais e 31 ONGs do Brasil e do mundo, além da União Europeia e da União Africana, já aderiram à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. E o número pode até passar disso, segundo fontes que acompanham as negociações. Com a entrada do governo de Milei, todos os países do G20 aderiram, e mais 60 organizações internacionais, bancos de desenvolvimento e fundações de filantropia também participarão da proposta do Brasil.
O governo brasileiro já sabia desde o início da semana passada que havia o risco de a Argentina não apoiar as principais bandeiras da presidência brasileira no G20, entre elas a aliança global. Inicialmente, interlocutores do governo Milei informaram a representantes do governo Lula que seu país não poderia respaldar iniciativas que remetam à Agenda 2030 das Nações Unidas, que prevê objetivos e metas para combater a desigualdade e a pobreza. Naquele momento, fontes do Brasil manifestaram que “a Argentina está se isolando na região e no mundo”. Ainda não há informações de por que o país decidiu rever sua posição, unindo-se finalmente à medida.
Os representantes do governo Milei explicaram a seus pares brasileiros que a política externa da Argentina tem como um de seus eixos centrais o combate ao globalismo e aos organismos multilaterais, em sintonia com as posições do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Milei e Lula, cujos países fazem fronteira, têm uma relação tensa desde antes de o governante argentino assumir o poder em dezembro. O presidente argentino é crítico do multilateralismo e lidera em seu país uma forte política de corte de gastos públicos em meio ao combate à inflação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início nesta segunda-feira, 18, no Rio de Janeiro, à Cúpula de Líderes do G20 — o grupo das maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana. Em discurso de abertura, o petista lançou oficialmente a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, grande legado da presidência brasileira à frente do grupo, e ressaltou a importância dos assuntos que serão debatidos, pedindo “responsabilidade” para que haja sucesso em negociações.
Durante a fala, Lula relembrou que esteve na primeira reunião de líderes do G20, convocada em Washington no contexto da crise financeira de 2008.
“Dezesseis anos depois, constato com tristeza que o mundo está pior. Temos o maior número de conflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada”, disse. “Os fenômenos climáticos extremos mostram seus efeitos devastadores em todos os cantos do planeta. As desigualdades sociais, raciais e de gênero se aprofundam, na esteira de uma pandemia que ceifou mais de 15 milhões de vidas. O símbolo máximo na nossa tragédia coletiva é a fome e a pobreza”.
Ao declarar oficialmente lançada a Aliança contra a Fome, Lula relembrou que o Brasil saiu do mapa da fome da ONU em 2014, mas voltou em 2022, “em um contexto de desarticulação do Estado de bem-estar social”, disse.
“Foi com tristeza que, ao voltar ao governo, encontrei um país com 33 milhões de pessoas famintas. Em um ano e onze meses, o retorno desses programas já retirou mais de 24 milhões de pessoas da extrema pobreza. Até 2026, sairemos novamente do Mapa da Fome. E com a Aliança, faremos muito mais”, afirmou.
A Aliança Global contra a Fome a Pobreza tem como objetivo estabelecer uma forma de captação de recursos e conhecimentos entre países para a implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes para a erradicação da fome e da pobreza no mundo. O mecanismo será gerido pelo governo brasileiro e pela FAO, órgão da ONU para agricultura e alimentação.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), entre 713 milhões e 757 milhões de pessoas podem ter enfrentado a fome em 2023, o que representa uma em cada 11 pessoas no mundo. No Brasil, 8,4 milhões de pessoas passaram fome entre 2021 e 2023.
Lula recebeu Javier Milei para a cúpula do G20, no Rio de Janeiro, com um aperto de mão frio e protocolar — o que não passou despercebido. Mas não parou por aí: o perfil oficial do presidente brasileiro no X omitiu o cumprimento com o argentino.
A conta de Lula publicou todas as recepções aos líderes mundiais, com vídeos curtos de suas chegadas ao Museu de Arte Moderna (MAM), onde ocorre o encontro. No de Milei, com apenas cinco segundos de duração, mostrou apenas os mandatários posando lado a lado para foto. A gravação sequer conta com a trilha sonora usada nos demais.
Bem diferente das boas vindas dadas a outros chefes de Estado e governo, como Emmanuel Macron, Joe Biden e Xi Jinping. As publicações referentes a eles não só mostraram suas chegadas pelo tapete vermelho e saudações mais calorosas, como duraram até quatro vezes mais do que o tempo do vídeo de Milei.
A gravação que mostra Biden e Lula se cumprimentando e conversando dura 20 segundos. A de Macron, 22 segundos.
Mesmo na recepção de outros líderes de direita, como a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o perfil de Lula exibiu os cumprimentos. Ainda que de maneira mais discreta.
A primeira-dama Janja Silva disse considerar um “machismo” o fato de não ter direito a um gabinete formal, como ocorre com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outras autoridades.
O desabafo aconteceu durante uma entrevista à CNN transmitida no domingo, 17. Janja citou exemplos como os Estados Unidos, México e Paraguai que contam com estruturas desse tipo para as primeiras-damas.
“A primeira-dama dos Estados Unidos tem um gabinete e outras diversas primeiras-damas têm. Ontem mesmo, recebi uma carta da primeira-dama do Paraguai que, por um problema de saúde, não pode estar no G20 com a gente e (foi enviado) da oficina da primeira-dama. Quer dizer, do gabinete da primeira-dama. Eu não posso nem colocar isso no papel. Se eu quiser produzir alguma coisa, uma carta, alguma coisa, eu pago do meu bolso e isso ninguém sabe. Eu pago do meu bolso a produção das coisas. Cartão, tudo é do meu bolso que eu pago, porque eu não tenho nada disso. As roupas que eu uso, tudo. Tudo, tudo, tudo sai dali”, disse.
Essa não foi a primeira vez que Janja reclamou disso. Em novembro de 2023, ela usou argumentos parecidos e reafirmou que não “está no meu sonho” ter uma carreira política, pois não tem “muita paciência” para a área. “Talvez eu ainda queira viver muitas coisas com o meu marido”, acrescentou.
A imprensa internacional deu destaque ao xingamento feito pela primeira-dama Janja Lula da Silva ao bilionário Elon Musk durante um painel sobre desinformação no G20 Social, no Rio de Janeiro, no sábado (16.nov.2024). A mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em inglês: “Fuck you, Elon Musk” (“foda-se, Elon Musk”).
O bilionário que é dono do X, da Starlink e da Space X, escolhido para liderar o Departamento de Eficiência Governamental no governo Donald Trump, respondeu dizendo que riu alto e que o grupo lulista vai ser derrotado na próxima eleição.
Veículos de comunicação da Europa e Estados Unidos, como BBC, Reuters, Bloomberg, Deutsche Welle, Le Figaro e Bild, deram destaque ao incidente, destacando desde o histórico de tensões entre Musk e o governo brasileiro até preocupações com possíveis impactos diplomáticos do episódio.
A BBC destacou que a fala ocorreu durante defesa da regulamentação das redes sociais. A publicação lembrou o histórico recente de conflitos entre Musk e o Brasil, incluindo o banimento temporário do X (antigo Twitter) e a multa de US$ 5,1 milhões paga pela plataforma.
A Reuters relatou que o incidente começou quando um barulho interrompeu a fala de Janja. A primeira-dama então brincou que seria Musk o responsável pelo som antes de proferir o xingamento.
A Bloomberg revelou tensões anteriores: Janja já havia ameaçado processar o X após suposto hack de sua conta. O veículo traçou o perfil da primeira-dama, destacando sua influência no governo e sua popularidade.
O veículo alemão Deutsche Welle ressaltou preocupações do advogado ligado ao presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, sobre possíveis sanções americanas ao Brasil por insulto a um futuro membro do governo Trump. A DW também destacou que Lula não descarta candidatura em 2026.
O jornal francês Le Figaro detalhou conflitos entre Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O empresário chegou a chamar o magistrado de “ditador” e compará-lo ao Voldemort de Harry Potter.
O tabloide alemão Bild enfatizou a fortuna de Musk, estimada em US$ 303 bilhões, e o clima tenso antes da cúpula do G20.
Na tarde desta segunda-feira, o Blog do BG recebeu imagens que denunciam o uso de garrafas de plástico como depósito de materiais perfurocortantes no Hospital Walfredo Gurgel. Esses materiais, como seringas e agulhas, precisam de um manuseio e descarte correto, pois possuem auto risco de contaminação.
Servidores da saúde denunciaram um quadro de grave superlotação no Walfredo Gurgel. De acordo com o Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (Sindsaúde), o hospital amanheceu nesta segunda-feira (18) com 132 pacientes internados no pronto-socorro.
Novas imagens, registradas na manhã desta segunda-feira (18), mostram 22 pacientes internados em uma pequena sala de atendimento clínico. No local, segundo o sindicato, deveriam ficar apenas pacientes prontos para a realização de exames, em estado de observação ou aguardando internação.
O Governo do Rio Grande do Norte, através da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), informou nesta segunda-feira (18) que decidiu suspender as obras de reforma no segundo andar do Hospital Walfredo Gurgel. A medida tem o objetivo de abrir leitos na unidade em caráter emergencial. A previsão é que os novos leitos fiquem disponíveis “nos próximos dias”.
Em nota, o governo informou ainda que pediu à Justiça o desbloqueio emergencial de leitos em três unidades da rede estadual: o Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba; e os hospitais Giselda Trigueiro e João Machado, em Natal.
Por fim, a Sesap destacou que uma reunião está marcada para esta segunda-feira (18) para discutir outras medidas emergenciais, que depois serão apresentadas a secretários municipais de Saúde.
Os pacientes precisam levar os lençóis de casa, copo e água para beber. A água fornecida pelo hospital só para ingerir o comprimido. Nem isso a gov fez o de fornecer o mínimo essencial para funcionar o maior hospital do RN. Cadê o dinheiro? Cadê o MP?
A Polícia Federal (PF) instalou, no Rio de Janeiro, sede do G20, a Central de Monitoramento Antidrones (CMA) para “garantir segurança área” do evento. Líderes mundiais se reúnem a partir desta segunda-feira (18) no encontro da cúpula.
Montado na Marina da Glória, o sistema “atuará na detecção, no monitoramento e na neutralização de drones possivelmente hostis, bem como na coordenação do uso de drones por instituições públicas autorizadas, assegurando o controle dessas Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs)”, segundo a PF.
Esse trabalho é feito em parceria com Gabinete de Segurança Institucional do RJ e da Presidência da República (GSI-RJ e GSI-PR), Comando Militar do Leste (CML), Polícia Militar (PMERJ), Polícia Civil (PCERJ) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
“A CMA ficará responsável pelo monitoramento de áreas consideradas sensíveis para a segurança do evento e das autoridades protegidas”, detalha a PF, em nota. Esses locais sob monitoramento incluem Museu de Arte Moderna (MAM Rio), Marina da Glória, aeroportos Galeão e Santos Dumont, Praça Mauá, hotéis que recebem autoridades e imediações.
A zona de proibição de voos abrange raio de 8 km a partir do MAM Rio, mas a PF explica que a área de restrição será maior, chegando a 37 km.
“Caso sejam detectadas aeronaves não tripuladas sobrevoando as áreas monitoradas, um protocolo de ação será ativado. Esse protocolo pode resultar na interferência no controle da aeronave, seguida pela identificação, entrevista e possível condução do operador para procedimentos cabíveis”, informa a PF.
Nas operações, devem ser utilizados equipamentos como radares e dispositivos de interferência no sinal de drones que “representem uma ameaça à segurança do evento, especialmente em áreas de alta sensibilidade”.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) adota uma série de medidas, algumas emergenciais, com o objetivo de reduzir o tensionamento no atendimento à população no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. Foi determinada a suspensão das obras de reforma no segundo andar do hospital, o que possibilita a abertura de mais leitos nos próximos dias.
Outra medida que depende de resposta à demanda submetida ao Poder Judiciário é quanto ao desbloqueio de leitos em outras unidades de saúde da rede estadual, especificamente nos hospitais de Macaíba, no Hospital Geral Dr. João Machado (Natal) e Giselda Trigueiro, em Natal.
A governadora Fátima Bezerra determinou que, além das medidas já em andamento, a Sesap apresente o plano de ação, que será tratado nesta segunda-feira, com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems-RN), além de outros órgãos como a Procuradoria Geral do Estado (PGE). Após a reunião, representantes da Sesap concedem entrevista à imprensa para explicar em detalhes as medidas em discussão.
Além das ações imediatas, a governadora quer soluções a médio e longo prazo e que envolva todos os entes, e que resultem em melhorias no atendimento à população diante da enorme demanda porque passa o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, mas que possam tratar das causas e suas devidas competências.
São 6 anos de caos do governo PT.
E nós estamos aceitando isso calados?
Compreendam qualquer dia o menos favorecido financeiramente ou o mais rico potiguar precisará do Walfredo. Deveria ser o hospital mais bem equipado do RN
A Argentina é o único país membro do G20 que não aderiu à aliança global contra a fome e a pobreza que será lançada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O país, liderado pelo ultraliberal Javier Milei, que teve confrontos com o petista, não faz parte da lista de 81 nações que aderiram à iniciativa emblemática da presidência brasileira do G20, segundo o comunicado de lançamento.
Oitenta países já aderiram à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. E pode até passar disso, segundo fontes que estão acompanhando as negociações. Com exceção do governo de Milei, todos os países do G20 aderiram, mais 60 organizações internacionais, bancos de desenvolvimento e fundações de filantropia devem aderir a iniciativa proposta pelo Brasil.
O governo brasileiro já sabe desde o início da semana passada que a Argentina não apoiaria as principais bandeiras da presidência brasileira no G20, entre elas a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Interlocutores do governo Milei informaram a representantes do governo Lula que seu país não poderia respaldar iniciativas que remetam à agenda 2030 das Nações Unidas. Um dos focos dessa agenda é o combate à desigualdade.
Os representantes do governo Milei explicaram a seus pares brasileiros que a política externa da Argentina tem como um de seus eixos centrais o combate ao globalismo e aos organismos multilaterais, em sintonia com as posições do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Brasil já estava avisado e não é surpresa que Milei tenha decidido não aderir ao que será o principal anúncio de Lula, nesta segunda-feira, na cúpula. Para o Brasil, com esta decisão, disseram fontes, “a Argentina está se isolando na região e no mundo”.
Até o momento, o grupo da aliança global é formado por 81 países dos cinco continentes, nove instituições financeiras globais e 31 ONGs do Brasil e do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
Na manhã desta segunda, Milei deixou o Rio Othon Palace, hotel em que está hospedado em Copacabana, para comparecer à Cúpula do G20. O argentino se recusou a falar com a imprensa.
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