Soja: exportações de soja subiram 73,4%, para 16,3 milhões de toneladas (Diego Giudice/Bloomberg)
As exportações do agronegócio brasileiro atingiram valor recorde para os meses de abril, superando pela primeira vez a barreira de 10 bilhões de dólares no período, marcado por máximas históricas de embarques de soja e firmes vendas de carnes, apontou nesta sexta-feira o Ministério da Agricultura.
Os embarques de soja e carne bovina do Brasil no quadrimestre também foram recordes para o período, com a China demandando mais produtos em meio a uma antecipação de compras, destacou o ministério em nota.
O recorde anterior das vendas externas para os meses de abril ocorreu em 2013, quando as exportações foram de 9,65 bilhões de dólares.
O faturamento com as exportações do agronegócio no mês passado, de 10,2 bilhões de dólares, foi 25% superior ao do mesmo período de 2019, segundo a pasta.
O governo pontuou que a máxima histórica para abril foi obtida, principalmente, devido ao recorde para todos os meses na exportação de soja do país, o maior fornecedor global da oleaginosa, que tem nesse grão seu principal produto da pauta exportadora.
As exportações de soja subiram 73,4%, para 16,3 milhões de toneladas, ou quase 7 milhões de toneladas em relação ao do ano anterior, conforme informou no início do mês a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A China foi o principal mercado importador do produto brasileiro, com a compra de 11,79 milhões de toneladas em abril, ou 72,3% da quantidade total exportada.
Para maio, conforme a programação de navios, os embarques devem seguir fortes, somando 14 milhões de toneladas, segundo expectativa da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) divulgada no início da semana.
A receita das vendas da soja em grão, em abril deste ano, saltou de 3,30 bilhões de dólares no mesmo mês do ano passado para 5,46 bilhões de dólares.
No contexto de crise internacional da Covid-19, mencionou o ministério, “houve forte crescimento da demanda por soja brasileira, com antecipação das exportações do produto”.
Essa elevação aliada à redução da demanda pelos demais produtos da balança comercial (-27,1%) ajudou a aumentar a participação dos produtos do agronegócio no total exportado pelo Brasil.
A participação do agronegócio nas exportações brasileiras no mês atingiu o patamar recorde de 55,8%. Em abril de 2019, a participação do foi de 42,2%.
Quadrimestre
No primeiro quadrimestre deste ano, as exportações brasileiras do agronegócio somaram 31,40 bilhões de dólares, alta de 5,9% em relação ao mesmo período no ano anterior.
O crescimento das exportações do setor resultou no maior volume embarcado, com aumento de 11,1%, enquanto o índice de preço sofreu redução de 4,7%.
De acordo com a nota da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do ministério, as vendas externas representaram o melhor resultado do acumulado entre janeiro e abril na série histórica e foram responsáveis por quase metade das exportações totais brasileiras (46,6%).
As exportações de soja em grãos alcançaram recorde para a série histórica no quadrimestre tanto em valor (11,50 bilhões de dólares), quanto em quantidade (33,66 milhões de toneladas), apesar da queda de 4,2% no preço médio do produto.
A China foi responsável por 73,4% das aquisições do grão brasileiro no primeiro quadrimestre de 2020, com aumento de 26,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, disse o ministério em nota.
A carne bovina foi o principal produto entre as proteínas animais no quadrimestre, sendo responsável por 45,3% do valor exportado.
As vendas de carne bovina in natura registraram recorde histórico para o quadrimestre em valor (2,13 bilhões de dólares) e quantidade (469,76 mil toneladas).
A China respondeu por quase metade das aquisições do produto brasileiro no período (49,6%), sendo o mercado que mais contribuiu para o crescimento de 26,5% em relação a 2019.
Exame, com Reuters
Não sou fã de Bolsonaro nem participo desta briga idiota, mas é duro aturar vocês. Bateram pé que a China deixaria de comprar por causa de ataques às origens o vírus aplaudindo até as desculpas do Maia, quando vários países faziam a mesma coisa. Vocês não criticaram fazer comércio com a China. e eu dizia que politica e comércio externo não dependem de bate-boca de embaixador em jornal. Está aí. Sejam sérios. Criancice vergonhosa.
É só dar as condições adequadas de trabalho que o homem do campo não foge à luta. Há muito o agronegócio é um dos pilares de sustentação do PIB brasileiro.
Mas o presidente não disse q nao tinha relações com países comunistas?
O q o gado acha disso?
Estamos alimentando os comunistas ?
Kkkkkk
Assim como o Brasil diz-se "democrático", na China prevalece o comunismo de araque. Mas, como a mente humana é elástica, quem quer acredita numa coisa e outra.
Tem gente que acreditava que num governo de direita não haveria negócio com países comunistas.
E agora?
Só os asnos pensavam assim.