Ontem o BG abordou esse assunto mostrando as palavras irônicas e fortes de Robinson Faria direcionadas a José Agripino. Hoje a Tribuna faz uma reportagem mostrando as fortes palavras do Dep. Fábio Faria direcionadas ao Senador e presidente do DEM.
Não entro no mérito de quem tem ou não tem razão, políticos se merecem, não dou muito tempo para estarem nos elogios novamente, tudo é questão de tempo. Vejam hoje os grandes elogios entre Garibaldi e Agripino, Henrique e Agripino, Agripino com os Bacuraus e até o PT elogiando Wilma e vice-versa, são todos íntimos.
Mas não posso deixar de destacar quando o PSD local, principalmente o Dep. Fábio Faria diz que até bem pouco tempo (campanha) atrás Agripino era só elogios ao grupo deles. Até bem pouco tempo atrás digníssimo deputado, o seu grupo também era só elogios à ex-governadora Wilma, essa que vocês romperam para apoiar o Governo Rosa que se encontra no poder e deu um canto de carroceria no PSD potiguar, mesmo vocês tendo mais espaços no governo do que o próprio partido da governadora. Sem falar que Robinson também rompeu com Agripino alguns anos atrás para criar seu grupo político e apoiar a então Governadora Wilma. CANSEI..
Segue reportagem da Tribuna do Norte:
O deputado Fábio Faria, vice-líder do PSD na Câmara Federal, reagiu de maneira veemente às declarações do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, que chamou de “sem história” os correligionários do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, além de reforçar a tese de que não há interesse dos democratas em compor aliança com os peessedistas na eleição municipal do próximo ano. Fábio não poupou críticas a Agripino e lembrou que o líder democrata nasceu na política pelos braços da ditadura militar, chamou-o de autoritário e disse apostar que, a continuar o comando da sigla com as mãos pesadas de agora, vai acabar como o responsável pelo fim do DEM.
“Quem é ele para vir falar de história? O pai dele foi governador na ditadura, nomeado. Ele estava trabalhando em outro Estado como engenheiro e voltou para Natal também para ser empossado prefeito pelos generais. Meu pai [o vice-governador Robinson Faria] começou como deputado estadual, há vinte e cinco anos, o que é bem diferente. Na campanha passada [quando o grupo de Fábio e Robinson apoiou Agripino] meu pai tinha história, mas agora já não tem mais. Então quem tem história é quem começa na ditadura nomeado?”, questionou asperamente o parlamentar.
O clima entre o comando do DEM e do PSD potiguar é regado a animosidades desde que a legenda liderada por Gilberto Kassab começou a ser concebida. Agripino, na condição de presidente nacional do DEM, tem dado aos peessedistas o posto de potencial desagregador da sigla democrata e a desavença culminou com o rompimento do vice-governador Robinson Faria da base aliada do Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Fábio Faria acusa-o de “ingrato” e de ter “memória curta” ao rememorar o apoio “imprescindível” do grupo liderado pelo vice-governador à campanha de senador do democrata em 2010.
“Ele [José Agripino] vem dando declarações fortes diferente dos elogios da época em que apoiamos a candidatura dele. Depois que ele foi eleito começou a reverenciar pessoas que não votaram em Rosalba e paralelamente a bater no nosso grupo”, sentenciou o deputado federal.
Ao contrário do filho, Robinson Faria preferiu não se pronunciar abertamente. Apenas no twitter alfinetou o ex-aliado indiretamente. “Essa conversa de eles pra lá e nós pra cá parece samba-enredo da escola da arrogância e da soberba”.
Ele se referiu ao fato de Agripino assinalar que o PSD não desponta na lista dos prováveis aliados do DEM na eleição municipal que se aproxima. Para Fábio, mais um erro de cálculo do senador. O PSD, garantiu ele, pensa diferente e cumprirá os acordos firmados anteriormente com os aliados dos municípios. “Quem vai ter dificuldade de participar das eleições do jeito que as coisas estão são eles. É o estilo DEM de fazer política, desagregador, autoritário e com soberba. É batendo em Lula e em Dilma e atrapalhando o Governo do Estado. É afastando aliados e diminuindo a base. Ainda não se deram conta desse estrago todo?”, indagou Fábio Faria.
José Dias: “Agripino é cria da ditadura”
A reação do PSD não se limitou ao parlamentar federal Fábio Faria. O deputado estadual José Dias, líder do PSD na Assembleia Legislativa, destacou que a entrevista do democrata foi “infeliz” e, assim como o correligionário, atrelou a imagem do senador à ditadura militar ao lembrar que o mesmo é “cria” do período de recessão. José Dias enfatizou que respeita a trajetória pessoal de Agripino, mas enfatizou que esta é uma lacuna na trajetória do democrata que não pode ser desconsiderada. “Eu não gostaria de ter uma biografia política como a do senador José Agripino, forjada no serviço à ditadura militar. O senador é uma cria da ditadura militar”, fuzilou José Dias em entrevista ao blog do jornalista Oliveira Wanderley.
Em tom irônico, José Dias salientou ainda que José Agripino deveria fazer reverência aos militares por tê-lo ajudado a impulsionar a carreira política. “Para ser justo, ele deveria vestir verde-oliva, pois se não fossem os generais Golbery do Couto Silva, Ernesto Geisel e João Figueiredo, bem como o padrinho Marco Maciel, pela famosa vinculação dos votos, ele não teria sido prefeito de Natal, governador do Estado e nem senador da República”, emendou José Dias, que completou: “Acredito que pelo seu valor intelectual, o senador seria hoje um grande capitão de indústria”.
Para o peessedista, Agripino está sendo injusto, tendo em vista que recebeu o apoio integral de muitos integrantes do PSD na eleição de 2010. José Dias faz uma indagação a Agripino: “Será que se o senador precisasse renovar o seu mandato agora, que foi conquistado com a colaboração de membros do hoje PSD, ele falaria assim?”. O deputado considera grave o fato de o presidente nacional do DEM não demonstrar nenhuma consideração com os aliados do interior.
“O que acho grave e absolutamente injusto é que José Agripino não tem a menor consideração com os seus aliados que nos municípios agora em 2012 estarão lutando para se eleger. Será que prá eles é bom descartar o apoio de quem recentemente foi útil para eleger o senador”, observou ainda, ao blog, o deputado do PSD.
ISTO E SO FOFOCA DE POLITICO
Para escolher Robinson, FAbio e o o PSD como alvo, o senador José Agripino tem alguma estratégia que não revela. Da consolidação desse casamento com Henrique Alves, seu inimigo histórico e de quem nunca gostou, onde o PSD entraria apenas como justificativa até uma ingratidão monstruosa de quem desavergonhadamente fez de tudo para receber os votos deles e depois deu as costas, esqueceu e, ingrato, ainda tenta desqualificá-los. Essa postura de pulha da história política faz de José Agripino o mais esperto, dissimulado e frio político do RN, tão verdadeiro quanto o seu rosto imerso em botox e retoques. Que acabem com essa farça, que todos sejam mostrados como são, com seus defeitos e suas virtudes. E que o eleitor possa julgá-los conhecendo em profundidade seu carater, comportamento e conduta.
Farinha do mesmo saco. Eles se merecem muito, a política daqui é apenas para beneficio próprio e só. Estado do atraso, do esquecimento e da incompetência.
Esse é o tipo de diálogo travado entre serpentes. Todos são da mesma sacola e embalados pelo mesmo toque da gaita. Víboras!
Acho engraçado o deputado criticar Agripino falando em Ditadura,quando o seu avô Osmundo é quem ia ser o governador nomeado pelos militares,só que pra sua infelicidade o general que conseguiu a nomeação morreu na véspera e quem assumiu foi Tarcísio Maia!!!entao ele n pode falar nada sobre isso.teve jornal com a manchete que Osmundo era governador n deu tempo de corrigir.