Política

Fátima Bezerra acusa Gilmar Mendes de atuar contra o PT em julgamentos no STF e TSE

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) criticou duramente a postura do ministro Gilmar Mendes, que pede a reanálise das contas do governo Dilma de 2014, já aprovadas pelo tribunal e que tiveram como relator o próprio ministro. A senadora disse que Gilmar Mendes vem extrapolando suas prerrogativas de agente jurídico e está agindo politicamente em seus julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A afirmação foi feita durante sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, nesta quarta-feira (26).

Fátima defendeu a reputação do vice-procurador da República, Eugênio Aragão, que havia sido acusado por outros parlamentares de atuar com parcialidade. “Se há alguém que age com parcialidade e falta de isenção é o ministro Gilmar. O Brasil inteiro sabe do ódio que ele tem em relação ao PT, mas ele não pode extrapolar sua função por causa disso”, ressaltou.

Fátima citou sessão do TSE em que o ministro destratou sua colega, a também ministra Maria Thereza de Assis Moura, após ela ter rejeitado, como relatora, o prosseguimento da ação do PSDB contra a presidenta Dilma por abuso de poder econômico durante a campanha. “Será que o ministro Gilmar perdeu o controle emocional porque a ministra não aceitou as ações impetradas pelos partidos de oposição contra a campanha da presidenta? Ou será que foi porque ela afirmou que técnicos do TSE constataram irregularidades nas prestações de contas do outro candidato?”, ressaltou a parlamentar.

Opinião dos leitores

  1. INFELIZMENTE NO RN SÓ EXISTE OS PIORES COMO NOS OUTROS ESTADOS. QUE POR SINAL A NÍVEL DE BRASIL. É O PAÍS POR COMPLETO.

  2. Essa Senadora deveria usar o mandato dela para defender os Brasileiros e não esse magote de trambiqueiros. Sugiro que vá atrás do subsidio do milho da CONAB para ajudar os agricultores do interior do estado, que estão sofrendo com a seca. Estão perdendo todo o rebanho, e a senhora não se mexe. Fizeram uma reuniãozinha e pronto, ficou por isso mesmo.

  3. VÁ REGISTRAR O HISTÓRICO DELA EM VOTAÇÕES CONTRA OS APOSENTADOS E SERVIDORES PÚBLICOS, PALHAÇADA

  4. E ela queria que atuasse em favor da impunidade e da corrupcao? Essa senhora deseja desviar a atençao da roubalheira do partido dela (a maior de todas) para outros partidos? Chega de impunidade senadora, politica e corrupcao sao duas coisas distintas, alguns preferem misturar as duas coisas por "ideologia" do bolso.

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PAPO DE FOGÃO RAIZ: Confira as receitas de Coxinha de Siri; e Caldo de Kenga

COXINHA DE SIRI

Ingredientes:
Caldo
200g de Carcaça de peixe
100g de cenoura
100g de cebola branca
20g de gengibre
50g de talo de coentro
Açafrão da terra e sal a gosto
2 colheres de óleo
600ml de água

Modo de preparo:
Corte a cebola, a cenoura, o gengibre e os talos do coentro.
Em uma panela tipo caçarola coloque todos os ingredientes e refogue por 5 minutos.
Adicione a água e deixe cozinhar por 40mim, em seguida peneire o caldo e reserve.

Recheio
500g de siri
50g de cebola
15g de pimenta de cheiro
20g de pimentão verde
20g de pimentão amarelo
20g de pimentão vermelho
Sal, coentro, cebolinha, pimenta do reino
Óleo

Modo de preparo:
Pique todos os ingredientes, menos o siri.
Em uma panela coloque um pouco de óleo e refogue a cebola, os pimentões e a pimenta de cheiro.
Em seguida adicione o siri e refogue por mais uns dois minutos até pegar o sabor, corrija o sal e a pimenta do reino, coloque o cheiro verde, misture e reserve.

Massa
500ml de caldo de peixe
Em torno de 300g de farinha de trigo sem fermento
Sal a gosto

Modo de preparo:
Ferva o caldo de peixe e adicione a farinha aos poucos sempre mexendo até o ponto de napê (desgrudar do fundo da panela).
Em seguida leve para uma bancada e sove a massa até que ela esfrie e fique bem lisa.

Modelagem da coxinha:
Com a massa e o recheio já prontos agora é só modelar no formato desejado e em seguida empanar(farinha de trigo, ovo e panko) e fritar em óleo pré-aquecido a 150°c até a coloração desejada.
Retire da frigideira e coloque sobre um papel toalha e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 20 min
Tempo de cozimento: 50 min

DICA RÁPIDA

CALDO DE KENGA

Ingredientes:
300g de bacon
1 calabresa
1kg de mandioca (macaxeira)
1 pimentão verde
1 pimentão amarelo
1 pimentão vermelho
1 cebola
3 alhos
Ervas finas
1 sachê de milho
1kg de filé de frango
1 cheiro verde
1 L de água

Modo de preparo:
Pique a cebola, os pimentões, o alho, o cheiro verde, a calabresa e o bacon.
Cozinhe a macaxeira com 1L de água até ficar bem mole e bata no liquidificador com a água do cozimento, pra ficar um caldo.
Cozinhe o frango com ervas finas e, após cozido, desfie.
Em uma panela coloque o bacon e deixe fritar um pouco.
Quando começar a dourar acrescente a calabresa e deixe dourar.
Coloque a cebola, os pimentões, o alho e refogue bem.
Acrescente o frango, o milho e misture bem.
Acrescente o cheiro verde e misture.
Coloque o caldo de macaxeira, misture e deixe ferver.
Se necessário, acrescente água para não ficar tão grosso.
Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 15 min
Tempo de cozimento: 40 min

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VÍDEO: Chuva forte em Caicó na noite de sábado (22)

Chove bastante na noite de sábado (22) em Caicó, na região Seridó do Rio Grande do Norte. O grande volume de chuva alagou vários pontos da cidade. No Arco do Triunfo, mostrado nas imagens, o volume de chuva foi de 50 milímetros.

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VÍDEO: Estudantes de universidade federal cobram ministro da Educação por corte bilionário

Estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) protestaram contra o governo Lula após cortes no orçamento do Ministério da Educação. Durante visita do ministro Camilo Santana, os universitários entoaram palavras de ordem.

“Que contradição, tem dinheiro para banqueiro, mas não tem para a educação”, entoaram os jovens. O evento foi transmitido ao vivo por meio do canal do Ministério da Educação no Youtube.

No final do ano passado, o governo federal anunciou uma redução de R$ 42,3 bilhões no Ministério da Educação até 2030, como parte do pacote de corte de gastos.

Camilo Santana foi a Alagoas nesta quinta-feira (20/3) para anunciar obras no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, da Ufal. O investimento será de R$ 14 milhões.

Também estiveram no evento o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo; os deputados federais Arthur Lira (PP-AL), Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Rafael Brito (MDB-AL) e Paulão (PT-AL); o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo; o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Arthur Chioro; e o superintendente do Hospital Universitário Professor Alberto Nunes, Célio Rodrigues.

Paulo Cappelli – Metrópoles

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IMAGENS FORTES: Vídeos mostram momento em que motorista que dirigia em alta velocidade atropela e mata motociclista em Mossoró

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que um motorista que conduzia um veículo em alta velocidade atropelou e matou o motociclista José Martins Veras Neto, de 59 anos, que era voluntário da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

O acidente aconteceu na manhã de sábado (22) em Mossoró. O motorista do veículo foi preso em flagrante e, segundo a polícia, se recusou a fazer o teste do bafômetro.

O acidente ocorreu na Avenida Abel Coelho, no bairro Abolição III, por volta das 6h20. O motociclista e o carro seguiam no mesmo sentido, quando o carro bateu na traseira na moto. A vítima foi arremessada contra o para-brisa e caiu no asfalto.

O carro ainda seguiu, mesmo após o acidente, por mais 23 metros, segundo o Instituto Técnico-Científico de Perícia do RN (Itep), com a moto sendo arrastada ainda mais distante. O motociclista morreu na hora, antes mesmo da chegada da ambulância.

José Martins Veras Neto, vítima do acidente, estava a caminho de supermercados da cidade para arrecadar alimentos para a Apae. No local do acidente, ficaram, no asfalto, vários banners e cartões de doação da APAE.

Com informações de g1-RN

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Alexandre de Moraes perderá domínio no X se não reativar perfil desativado

Foto: reprodução

Termina neste domingo o prazo para Alexandre de Moraes reativar seu domínio no X, antigo Twitter, caso não queira perder o @alexandre, que mantinha desde 2017.

Pelas regras da plataforma do bilionário Elon Musk, se o ministro não voltar a usá-la 30 dias após desativá-la, deixa sua identidade digital disponível para outros usuários.

Na manhã de 21 de fevereiro usuários perceberam que o perfil do ministro do STF já estava fora do ar. No lugar dos posts, aparecia uma mensagem do X: “Essa conta não existe. Tente buscar outro(a).”

Na ocasião, o STF informou que a conta foi retirada do ar a pedido do próprio magistrado – que já não usava a plataforma desde janeiro de 2024.

Com informações de Lauro Jardim – O Globo

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Papa Francisco faz primeira aparição pública após mais de um mês internado

Foto: Reprodução/Vatican News

O Papa Francisco fez a primeira aparição pública desde sua internação em 14 de fevereiro. O Pontífice acenou e deu a bênção da janela do Hospital Gemelli, em Roma, aos fiéis que estavam agrupados na frente do local. Francisco foi encaminhado ao hospital há pouco mais de cinco semanas para tratar de uma pneumonia bilateral.

— Obrigada a todos — afirmou Francisco, ao cumprimentar o público da janela do Hospital. — Estou vendo a senhora com flores amarelas, ela é ótima — brincou o Pontífice.

O aceno ocorreu logo após o final do Angelus, oração que Pontífice de 88 anos não conduz desde 9 de fevereiro. Desde então, faltou à cerimônia por cinco semanas consecutivas, algo sem precedentes desde sua eleição em março de 2013.
A alta do Papa, hospitalizado desde 14 de fevereiro e cujo estado de saúde melhorou gradativamente nas últimas semanas, era aguardada por milhares de fiéis ao redor do mundo diante das dúvidas crescentes sobre sua capacidade para retomar suas atividades.

De acordo com a equipe médica de Francisco, ele retornará hoje à residência de Santa Marta, onde costuma residir. Além disso, terá que se submeter a um período de recuperação de pelo menos dois meses.

— Os progressos são feitos em casa porque o hospital, embora pareça estranho, é o pior lugar para uma convalescença, é o lugar onde se contrai mais infecções — explicou o doutor Sergio Alfieri.

O estado de saúde do Papa “está melhorando” e “esperamos que em breve possa retomar suas atividades normais”, afirmou o doutor Luca Carbono, outro membro da equipe médica que acompanha o Pontífice.

No entanto, Alfieri relativizou a declaração do colega:

— A convalescença é, por definição, um período de recuperação, por isso é evidente que durante o período de convalescença, [o Papa] não poderá manter suas habituais entrevistas diárias.

O Globo

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Interpol e EUA contrariaram Moraes sobre Allan dos Santos

Foto: Reprodução

A Interpol, organização policial internacional, e o Departamento de Estado dos Estados Unidos sustentam que são insuficientes os indícios de crimes reunidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes contra o jornalista Allan dos Santos, 41 anos. Por essa razão, um pedido de extradição não foi atendido nem a divulgação do nome de Santos como foragido internacional.

Alvo de inquéritos conduzidos por Moraes no Brasil, o jornalista se mudou para os EUA em meados de 2020. Pouco mais de 1 ano depois, em outubro de 2021, o ministro do Supremo decretou sua prisão preventiva e determinou a abertura de um processo para extraditar Allan dos Santos.

Na ação conduzida por Moraes, o jornalista é acusado de lavagem de dinheiro, organização criminosa e incitação aos crimes de calúnia e difamação. O objetivo seria desestabilizar a democracia brasileira. Ele nega ter cometido os crimes e afirma ser alvo de censura.

Allan dos Santos é apoiador de Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente denunciado pela PGR (Procuradoria Geral da República) sob a acusação de comandar um plano de golpe de Estado depois de não conseguir se reeleger em 2022.

COMO É A DIFUSÃO VERMELHA

A Interpol não investiga nem prende ninguém por conta própria. Quem faz isso são as polícias nacionais dos países-membros. O Brasil pode solicitar a emissão do que é conhecido como e uma difusão vermelha (alerta vermelho ou “red notice”, em inglês). Dessa forma, a pessoa alvo dessa notificação tem seu nome divulgado globalmente para que todas as polícias nacionais saibam que se trata de alguém que está sendo procurado. Só que esse pedido de difusão vermelha precisa ser justificado.

No caso de Allan dos Santos, o Brasil requereu que o nome do jornalista fosse incluído na lista de nomes com difusão vermelha, o que não foi aceito.

É importante registrar que a Interpol, caso aceite os argumentos sobre fazer a difusão vermelha, faz apenas a divulgação a informação. Não tem como obrigar nenhum país a prender uma pessoa. Cada governo e com seu próprio sistema judiciário decide se coopera ou não.

Quando um investigado brasileiro é incluído na lista da Interpol e está nos EUA, o Departamento de Estado norte-americano pode ser envolvido e atuar diplomaticamente no caso se houver um pedido de extradição do Brasil. A decisão final, no entanto, geralmente cabe ao sistema judiciário dos EUA.

QUESTIONAMENTOS DA INTERPOL

Ao determinar a prisão preventiva de Allan dos Santos, o ministro Alexandre de Moraes pediu à Interpol que incluísse o jornalista na lista vermelha da organização. A inclusão levaria a um alerta mundial para localização e prisão da pessoa citada. Os países envolvidos decidem o destino do preso. Um dos caminhos possíveis é a extradição.

A Interpol resistiu à inclusão de Santos na lista vermelha. Em novembro de 2022, juízes que atuavam com Moraes especularam sobre a atitude da organização em mensagens que acabaram vazadas e divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

Em uma das mensagens, Airton Vieira, juiz que trabalhava junto ao ministro no Supremo, diz que o escritório da Interpol na França deu a entender “que a questão poderia ter viés político”.

A organização pediu mais informações a Moraes relacionadas à acusação de crime de lavagem de dinheiro de Santos em ao menos 2 momentos: em dezembro de 2021 e em julho de 2022.

Moraes teria dito que “não estava em condições de fornecer mais informações”. É o que indica um e-mail da Secretaria Geral da Interpol para o gabinete do magistrado.

Em 15 de dezembro de 2022, a Interpol informou que não havia incluído o jornalista na lista vermelha por falta de esclarecimentos quanto aos eventuais crimes que teriam sido cometidos. Leia a íntegra (PDF – 656 kB) do ofício enviado ao Brasil. O nome de Santos, porém, teria sido inserido no sistema da organização para consulta interna da polícia.

O advogado de Allan dos Santos, Renor Oliver, disse ao Poder360 que as determinações de Moraes para divulgar a inserção do jornalista no sistema foram uma forma de “constranger o alvo da investigação”.

Por isso, Renor entrou com um pedido de revisão junto à CCF (Comissão de Controle dos Arquivos) da Interpol. A defesa diz que a organização confirmou, em outubro de 2024, que Santos está fora da lista vermelha.

Uma notificação da organização esclareceu que o nome do jornalista não é objeto de “notícia ou difusão” em seus sistemas.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. 👺Moraes teria dito que “não estava em condições de fornecer mais informações”. É o que indica um e-mail da Secretaria Geral da Interpol para o gabinete do magistrado. 👉Situação meio estranha, não?

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Mundo

Trump manda suspender ‘privilégios’ de Biden, Harris e Clinton

Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um memorando na noite de sexta-feira, 21, revogando principalmente as autorizações de segurança e o acesso a informações confidenciais para políticos que não fazem mais parte do governo. A lista inclui Kamala Harris, Hillary Clinton, Joseph R. Biden Jr. e “qualquer outro membro da família de Joseph R. Biden Jr.”.

Trump já havia declarado em fevereiro que pretendia remover o acesso de seu antecessor a resumos de inteligência confidenciais. Alguns analistas entendem a medida como uma espécie de retaliação. Isso porque Biden havia feito o mesmo com Trump depois de o republicano deixar o cargo nos dias seguintes ao ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.

Trump confirma previsões

Diversas figuras que em algum momento entraram em conflito com Trump tiveram seus nomes presentes no memorando de sexta-feira. Algumas delas receberam citações de autoridades do governo Trump como pessoas que teriam suas autorizações de segurança revogadas. Assim, tais inclusões no documento não foram uma surpresa.

Entre os citados estavam os dois principais responsáveis pela aplicação da lei em Nova York: Letitia James (procuradora-geral do estado) e Alvin L. Bragg (promotor distrital de Manhattan), ambos envolvidos em processos contra Trump.

Também ganharam menção figuras de destaque do primeiro processo de impeachment contra Trump, em 2019. Na época, cogitou-se a hipótese do republicando ter tentado pressionar a Ucrânia a encontrar informações comprometedoras sobre Biden. Os nomes incluídos no memorando de sexta-feira foram: Fiona Hill, especialista em política externa que testemunhou nas audiências de impeachment; Alexander Vindman, tenente-coronel que também testemunhou; e Norman Eisen, advogado que supervisionou o processo de impeachment.

Além disso, o documento incluiu os dois únicos republicanos que participaram do Comitê Seleto da Câmara que investigou o ataque de 6 de janeiro: Liz Cheney e Adam Kinzinger.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

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Geral

Ministros de Lula pressionam Vale por compra de mineradora fortemente endividada

Foto: Divulgação

Não é fácil para o governo Lula entender que a Vale é uma empresa privada — desde 1997, aliás. Há dois anos, fracassou a operação para emplacar um presidente na mineradora, nada menos do que Guido Mantega. Mas há outras tentativas de interferência indevida.

Voltou a ficar forte a pressão para a Vale comprar a mineradora Bamin, sediada na Bahia mas controlada por um grupo do Cazaquistão. À frente do rolo compressor governista, estão os ministros Alexandre Silveira e Rui Costa.

O novo presidente da Vale, Gustavo Pimenta, resiste como pode. Com bastante habilidade, segundo pessoas próximas. Caberia a Pimenta enviar ao conselho de administração uma eventual proposta de aquisição da Bamin, fortemente endividada e precisando de investimentos bilionários.

Dizer não ao governo não é algo trivial para a Vale. Brasília tem o poder, por exemplo, de retaliar segurando a concessão de licenças para exploração de minas, condição fundamental para determinar o aumento de produção da empresa.

O Globo – Lauro Jardim

Opinião dos leitores

  1. Esse é um governo que nunca se preocupou com o país e principalmente com os mais pobres, aliás o que eles querem é deixar os pobres estagnados na pobreza e cada vez mais dependendo das migalhas do governos.
    A prioridade desse governo é deixar os companheiros cada vez mais ricos utilizando a corrupção para isso.

  2. Bando de criminosos e corruptos, essa é a formação básica dessa quadrilha, que se intitula governo. Só vivem de roubo e corrupção, em um país sério, passariam o resto da vida na cadeia, a começar pelo Capo LULADRAO.

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Geral

Trama golpista no STF tem ritmo 14 vezes mais rápido que mensalão

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), tem dado ritmo acelerado para o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas pela trama golpista de 2022.

O recebimento da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente e outros sete integrantes do núcleo central da investigação vai a julgamento na Primeira Turma do Supremo na terça-feira (25) —35 dias após a apresentação das acusações.

Para garantir o julgamento do mérito ainda este ano —e, assim, evitar a contaminação do processo pelo calendário eleitoral de 2026—, Moraes atua no limite dos prazos previstos na legislação.

Em nota enviada à Folha, o STF diz que Moraes mantém a condução da denúncia sobre o núcleo “com a mesma celeridade que dá aos demais processos de sua relatoria, observadas as particularidades existentes nas mais de mil ações penais em curso”.

A denúncia da PGR foi oferecida em 18 de fevereiro, dividida por núcleos de acusados, o que contribui também para um andamento mais célere.

No dia seguinte, Moraes mandou notificar os denunciados e abriu prazo de 15 dias para a apresentação das defesas prévias. Em 7 de março, quando o período se encerrou, o ministro enviou os autos para o procurador-geral, Paulo Gonet, se manifestar em cinco dias.

Horas após a Procuradoria-Geral defender o recebimento da denúncia, Moraes liberou o caso para análise da Primeira Turma do Supremo. O presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, marcou o julgamento da abertura da ação para 25 de março.

A cadência acelerada imposta por Moraes no julgamento de denúncias relacionadas ao bolsonarismo tem sido uma das características do ministro no Supremo. A análise das acusações pela trama golpista, porém, tem sido ainda mais rápida que os processos ligados aos ataques de 8 de janeiro. Se comparado com outros grandes julgamentos no STF, a disparidade é ainda maior.

No escândalo do mensalão, conduzido pelo ministro aposentado Joaquim Barbosa, o julgamento do recebimento da denúncia ocorreu um ano e cinco meses após a Procuradoria-Geral formalizar a acusação contra os políticos.

O tempo é 14 vezes maior do que o transcorrido na análise do recebimento da denúncia contra Bolsonaro pela trama golpista.

Antonio Fernando de Souza, então procurador-geral, apresentou a denúncia em 30 de março de 2006. Um dos motivos para o prazo ser alargado foi a digitalização das quase 14 mil páginas do inquérito —só 20 dias depois do início desse processo as defesas receberam uma senha para acesso online dos autos.

O plenário do Supremo precisou de cinco dias para julgar o recebimento da denúncia contra os 40 acusados de envolvimento no mensalão, esquema de compra de votos de parlamentares para apoio do governo no primeiro mandato de Lula (PT).

O ex-ministro José Dirceu e os outros 39 denunciados tornaram-se réus em agosto de 2007.

Outro caso que se arrasta por anos é a denúncia da PGR contra o ex-presidente Fernando Collor, já condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi acusado de receber R$ 26 milhões para favorecer empresas em contratos com a BR Distribuidora, em caso investigado pela Operação Lava Jato.

A denúncia foi apresentada pelo ex-PGR Rodrigo Janot em agosto de 2015. Mesmo com a defesa prévia apresentada por Collor no mês seguinte, o colegiado do Supremo só foi receber a denúncia contra o ex-presidente em agosto de 2017 —mais de dois anos após a acusação.

Collor foi condenado pelo STF em maio de 2023. O ex-presidente apresentou o segundo recurso contra a sentença no início deste mês, sem iniciar o cumprimento da pena de oito anos e dez meses de prisão.

O ex-deputado Nelson Meurer (PP-PR), primeiro condenado pelo Supremo na Lava Jato, teve um hiato de oito meses da apresentação da denúncia até seu recebimento, em junho de 2016. Assim como Bolsonaro, ele foi julgado em uma turma. O caso do mensalão e o de Collor foram analisados pelo plenário, em que os 11 integrantes da corte votam.

Os julgamentos nas turmas tendem a ser mais céleres porque são colegiados compostos por apenas cinco ministros.

Alexandre de Moraes tem sido mais rápido nos processos de destaque que tem conduzido no Supremo —uma das características de sua atuação na corte desde que assumiu inquéritos que miravam o bolsonarismo.

Folha de SP

Opinião dos leitores

  1. “O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, MAURO CID (REVISTA VEJA)

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