Finanças

Fátima: “Crise pandêmica no Brasil passa pela definição do auxílio emergencial mínimo de R$ 600”

Foto: Fabiano Trindade – ASSECOM/RN

A governadora Fátima Bezerra participou na manhã desta sexta-feira(26) da primeira reunião de governadores brasileiros com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e reiterou a proposta da reedição do auxílio emergencial de R$ 600 para as famílias em situação de vulnerabilidade, bem como auxílio para microempresas e ampliação do financiamento para a Saúde.

“Temos enfrentado os piores dias da pandemia, que se alastra e causa impactos gigantes, principalmente para a população mais vulnerável. Não há outro caminho para frear o avanço da Covid-19 senão a vacina e a adoção de medidas mais restritivas, que afetam diretamente a economia e a vida de milhares de pessoas. A resolução dessa crise pandêmica no Brasil passa pela definição do auxílio emergencial mínimo de R$ 600 para famílias em vulnerabilidade social, bem como auxílio para microempresas e ampliação do financiamento para a Saúde”, destacou Fátima Bezerra.

Na reunião do Comitê Gestor de Enfrentamento à Pandemia com o presidente do Senado, disse Fátima Bezerra, os governadores fizeram uma atualização sobre o quadro crítico da pandemia em seus estados e pediram urgência nas medidas sanitárias por parte do Governo Federal.

Fátima Bezerra afirmou que é louvável a iniciativa do Congresso Nacional, na figura do seu presidente, senador Rodrigo Pacheco. No entanto, complementou, é de se lamentar que após 12 meses de pandemia, com mais de 300 mil mortes, o Governo Federal publique uma portaria instituindo um comitê de crise que não inclui Estados e Municípios. “Isso vai na contramão da essência do SUS, que é exatamente a gestão tripartite.”

REUNIÃO

As propostas feitas pelos governadores ao presidente do Senado incluem a divulgação de um cronograma “real” de entrega das vacinas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) e a uniformização dos grupos prioritários com um calendário de vacinação. Também foi solicitada a inclusão de professores e profissionais da segurança no grupo de prioritários.

Na reunião, os governadores também propuseram uma defesa das ações estaduais contra decisões judiciais que burlem o PNI, além de campanhas informativas e uma comunicação unificada e verdadeira, a lealdade federativa e atuação da instituição fiscal independente do Senado Federal.

Rodrigo Pacheco disse aos governadores que ainda hoje vai levar essa proposta ao Senado para que seja feita uma aferição independente em relação aos números das finanças do país no ano passado no enfrentamento da pandemia em cada Estado e no Distrito Federal.

O presidente do Senado também ouviu dos governadores para que não haja críticas das ações de distanciamento social e unificação das ações preventivas. Os chefes do Executivo estaduais também querem uma agenda positiva em favor das vacinas na Organização das Nações Unidas, no Reino Unidos, na Anvisa e, sobretudo, no Ministério da Economia, para tratar dos precatórios, securitização, portabilidade das dívidas dos entes federados, empréstimos para pagamento dos precatórios e um programa para a retomada do emprego no país.

Na reunião que terminou no final da manhã desta sexta-feira, os governadores também solicitaram a criação de Comitê Nacional de Combate à pandemia que inclua estados e municípios, órgãos federais e estaduais de saúde, as ações de auxílio emergencial com as cautelas fiscais que atendam as pessoas, as empresas e os entes federados.

Para tentar impedir a circulação nacional do novo coronavírus, os governadores propuseram ainda a instalação de barreiras sanitárias nos aeroportos do país e uma avaliação dos riscos e medidas para a hipótese de uma terceira onda da pandemia no Brasil.

Também pediram a reedição da lei 13.979, na parte que facilita a contratação de prestadores de serviços da saúde. Essa lei, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro dia 06 de fevereiro de 2020, dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência em saúde pública. Pleitearam ainda a proposta de emenda à Constituição da imunidade tributária para vacinas e um Pacto pela Vida, pela Segurança Alimentar e pela Verdade.

Ao fim da reunião, foi proposto também que o Congresso Nacional peça uma agenda às Nações Unidas para que esta crie uma campanha de sensibilização internacional para ajudar o Brasil na pandemia.

Opinião dos leitores

  1. Dê vc….utilize parte dos 5 milhões q deram fim….venda p o ferro velho os respiradores q compraram já com defeito e finalmente pegue o dinheiro do contrato com o Piauí…e distribua…socialismo é isso.Mas vcs só sabem pedir p os outros fazerem o q não sabem….por burrice mesmo

  2. E os 5MI que ela mandou pra o Consórcio comprar Respiradores que até hj não chegou? E as UTI que foram desativadas? E o cancelamento dos Contratos de 2 Hospitais agora em plena Pandemia???

  3. Por que a senhora não entra com uma contrapartida e complementa para fechar nos R$ 600,00?

  4. Só na moita…e comendo pipoca bokus, se arrependimento matasse. Nunca mais voto em ti, Fátima Cadeado, Deus tá vendo tudo!

  5. Governadora humana e solidária . A melhor que o RN já teve . Ela tem toda razão . O dinheiro é do povo e o auxílio deve ser de 600 reais. O governo Federal quer que o povo morra de fome com migalhas. Fora Bolsonaro

    1. E os 5MI que ela mandou pra o Consórcio comprar Respiradores que até hj não chegou? E as UTI que foram desativadas? E o cancelamento dos Contratos de 2 Hospitais agora em plena Pandemia???

  6. Ja que a senhora governadora quer os $600.. Bem simples..complete com os valores pagoa pelo governo federal…
    Exemplo..ponha mais. 350 reais de recursos estaduais somados aos 250 pagos pelo governo. Dá quanto? 600. Beleza? Agora governe governadora. Porque tá feio.

  7. Pois comece dando exemplo e pagando um auxílio estadual já q é a sra quem está mandando fechar tudo

  8. A política brasileira é algo lindo de se ver. Estados e municípios entram na justiça para terem o direito de coordenar a crise local. O STF acolhe e deixa o governo federal de mãos atadas. Aí agora eles querem cobrar do governo federal? Que foi o único que fez algo de concreto para a população, enviando verbas para Estados e municípios combater a crise e deu auxílio ao povo brasileiro. Porquê não olha para o próprio umbigo? Porquê não fez igual aos vizinhos que estão dando auxílio real a trabalhores da área de bares e restaurantes? Porquê não publica tudo o que fez com os 23 bilhões que o governo federal mandou para o Estado, sendo 5 bilhões de caráter obrigatório e 18 bilhões "extras"? Porquê não diz o que está sendo feito para tentar reaver os 5 milhões dos respiradores? Porquê não explica o motivo de não congelar a pauta fiscal dos combustíveis como fizeram outros Estados? Porquê não abriu um hospital de campanha? (Tem a estrutura do Rui Pereira e dinheiro tem). Tá mais do que comprovado que essas restrições não serve de nada. Taí o exemplo do Estado de SP. Faz tempo que vem com restrições e é o pior entre todos. Graças a Deus temos um governo federal que em 2 anos fez mais pelo RN do que qualquer governador ou presidente na história desse país. Essa cidadã devia ter vergonha na cara e parar de falar besteira. Críticas são bem vindas, desde que sejam concretas, que tenham razão para fazê-las. E olhe que nem estou falando em moral. Só fala fala fala mas não faz nada. Absolutamente nada. Desafio alguém mostrar algo que esse governo Fátima tenha feito, por si só, sem depender de outros. Aahhh! Façam me o favor.

  9. A DESgovernadora só faz cobrar, joga sempre a responsabilidade para os outros, juntou muito dinheiro o ano passado, e continua o calote com os servidores, tem de urgentemente fazer um programa de renda para aqueles que ela está privando de trabalho. Pare de fazer barulho e trabalhe Fátima, você agora é governadora não é mais uma senadora que só fica criticando.

  10. Se está com pena do povo revogue seu decreto lacrador e deixe o povo trabalhar. A senhora sabe que os cofres da União não comportam novo auxílio no valor que a senhora propõe. O sr. Observador tem razão: "quem atira com pólvora alheia não quer saber do tamanho do tiro".

  11. Concordo. E principalmente pela obrigatoriedade dela (Governadora) pagar os salários atrasados que ela vem escamoteando.

  12. E os Cinco Milhões de Reais desviados via Consórcio do Nordeste, por onde anda? Falta vergonha para a pessoa exigir dos outros, União, o que não faz no Estado. Ela devia aproveitar e oferecer um auxílio de 600,00 por seis meses para os que estão falidos e desempregados em razão do decreto dela.

  13. Qual o Auxílio Emergencial que esse Desgoverno deu até agora ??? Cadê os Bilhões que o Presidente Bolsonaro enviou para o Estado do RN?? O Governo do Estado tem que assumir suas responsabilidades,o Povo não é Idiota!!

  14. R$ 600 é pouco. Tinha que ser no mínimo R$ 1.000.
    Se não fosse o negacionismo deste ser das trevas, tínhamos hoje bem menos mortes.
    Empurrar vermífugo e remédio pra piolho na população, o resultado é essa carnificina.

    1. Notícia que corre é que a sua Governadora também toma ivermectina. A fonte merece credibilidade.

    2. ZeGado, dos oito comentários até esse momento, só vc defende o governo estadual e ataca o federal. A abstinência de álcool mata, raiva idem. Procure um psiquiatra.

  15. Ela tem na conta 150 milhões recebidos do governo federal sem usar, deixando as pessoas morrerem sem atendimento e agora de fome, se ela libera 120 milhões daria para fonercer 100mil pessoas o auxílio de 600 reais , e aí governadora faça sua parte !!!

  16. É bom demais atirar com pólvora alheia, e a Sra o que propõe para amenizar o sofrimento de milhares de norte riograndenses, que nesse momento encontram-se sem ter de onde tirar seu sustento?

  17. Terceirizando a culpa. Nisso ela é expert. Nenhuma ação para amenizar a situação passa pelo Governo Estadual. O desemprego não causa nada por acaso?. Pilantragem política.

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Geral

Lula quer Barroso em próximas viagens internacionais para ampliar ‘aliança entre os Poderes’

Foto: WILTON JUNIOR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados que deve convidar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, para acompanhá-lo em suas próximas viagens internacionais. A avaliação no entorno do petista é de que o saldo político da comitiva levada ao Japão e ao Vietnã na semana passada foi positivo, e serviu para azeitar a relação com o Congresso.

Lula viajou na companhia dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A ideia, agora, é incluir Barroso nos itinerários no exterior para ampliar a “aliança entre os Poderes” e dar demonstração de que “o Brasil está unido”. Procurado, o magistrado não comentou se aceitaria o convite.

O objetivo de Lula, ressaltam interlocutores, é criar um clima de maior harmonia institucional entre Palácio do Planalto, Legislativo e Judiciário, após meses de impasse entre os Poderes sobre as regras para distribuição de emendas. Com a popularidade desabando dia a dia, o petista quer evitar ruídos que possam atrapalhar ainda mais a agenda do governo neste ano.

A prioridade do governo agora é a aprovação do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda, considerado crucial para tentar reaproximá-lo da classe média, considerada absolutamente decisiva para a decisão do quadro eleitoral de 2026.

Centrão vê saldo positivo na viagem de Lula à Ásia para as relações políticas

Lideranças do Centrão avaliam que a viagem à Ásia foi benéfica para o relacionamento do petista com o Congresso. Como mostrou a Coluna do Estadão, após meses sem ter acesso ao gabinete de Lula, nomes de peso no Legislativo começaram a mandar recados ao Planalto de que “não adianta chamar na eleição”.

Segundo relatos feitos à Coluna, dessa vez, os parlamentares sentiram um Lula com mais “força de vontade política”, disposto a se aproximar do Legislativo. Há, ainda, uma avaliação de que a articulação política do governo melhorou com a chegada de Gleisi Hoffmann à Secretaria de Relações Institucionais – deputados afirmam que ela é “mais direta” que seu antecessor no cargo, Alexandre Padilha, e negocia de forma mais concreta.

Estadão

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Mundo

Val Kilmer, ator de ‘Batman’ e ‘Top Gun’, morre aos 65 anos

Foto: Divulgação

O ator Val Kilmer, que interpretou o Batman em “Batman Eternamente”, morreu nesta terça-feira (1º), aos 65 anos. A morte, causada por pneumonia, ocorreu em Los Angeles, nos Estados Unidos. A informação é do “The New York Times”.

A causa da morte foi revelada por sua filha, Mercedes Kilmer. Ainda segundo ela, Kilmer havia sido diagnosticado com câncer de garganta em 2014, mas se recuperou. Na época em que a doença foi descoberta, a família do ator revelou à imprensa americana que o ator não tratava a doença em razão das suas crenças religiosas.

O ator também era conhecido por grandes papéis vividos nos anos 80 e 90. Entre eles: Jim Morrison em “The Doors” e o Iceman, rival de Tom Cruise, em “Top Gun”.

Além de Mercedes, Kilmer deixa o filho Jack, também filho de sua ex-mulher Joanne Whalley.

Carreira

Kilmer nasceu em Los Angeles em dezembro de 1959. Aos 17, entrou para a renomada academia de artes de Juilliard, em Nova York, para estudar teatro.

O ator começou a sua carreira no teatro, tendo atuado na Broadway e em festivais pelo mundo. No cinema, Kilmer tem grandes títulos em seu currículo. Enre eles: “The Doors” (1991), “Top Secret!” (1984), “Batman Eternamente” (1995).

O último trabalho de Kilmer foi na sequência do sucesso de bilheteria “Top Gun”, em que interpretou o mesmo personagem dos anos 80, Iceman.

G1

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Geral

Câmara cria subcomissão para apurar abusos e violações contra presos do 8/1

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por meio de requerimento apresentado pelo líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), houve a aprovação para criar uma subcomissão especial para apurar abusos e violações contra presos do 8 de janeiro de 2023. A ação entra no âmbito da luta pela anistia aos manifestantes.

A subcomissão foi aprovada em votação na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado desta terça-feira, 1° de abril – apesar de o Partido Liberal ter orientado a obstrução, há exceções para pautas que são relativas à anistia.

O colegiado especial visa a investigar e fiscalizar, in loco, as denúncias de abusos praticados pelo Estado brasileiro e violações de direitos humanos dentro do sistema penitenciário praticados contra os presos do 8 de janeiro.

A Subcomissão será formada por 12 integrantes e seus respectivos suplentes, com a responsabilidade de investigar possíveis responsabilidades político-administrativas, além de analisar as condições físicas, materiais e institucionais dos detidos. O relatório conclusivo deverá ser entregue antes do término da atual legislatura.

Além da anistia, Zucco quer apuração de violações

O líder Zucco tem sido uma das principais vozes no Partido Liberal na luta pela anistia aos presos do 8 de janeiro. Nesta semana, o parlamentar vai apresentar o dossiê da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav) que embasou o pedido de criação da subcomissão.

“Nosso compromisso é garantir que os direitos fundamentais de todos os brasileiros sejam respeitados, independentemente das circunstâncias”, afirmou. “Há denúncias graves de maus-tratos e discriminação no tratamento dado a esses detentos, e não podemos permitir que a dignidade humana seja violada no sistema prisional.”

Ainda segundo Zucco, a fiscalização do colegiado especial reforça o papel e o compromisso do Poder Legislativo no controle externo da administração pública: “O Congresso Nacional tem o dever de zelar pelo respeito à Constituição e pelos direitos dos cidadãos”.

“Já houve precedentes de missões legislativas para verificar condições de encarceramento, e esta subcomissão cumpre o mesmo propósito de assegurar transparência e justiça”, ressaltou o líder da oposição.

Revista Oeste

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Geral

Governo avalia ultimato a partidos do Centrão que têm ministros para definir apoio a Lula em 2026

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Interlocutores próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendem que o governo imponha um ultimato ainda neste semestre para que partidos do Centrão e seus ministros definam se apoiarão a reeleição de Lula em 2026. A ideia passou a ser discutida com mais força nos últimos dias no Palácio do Planalto.

Segundo fontes do governo, o objetivo é evitar que ministros de partidos do Centrão continuem ocupando cargos estratégicos, ganhem musculatura política até 2025 e, no ano eleitoral, migrem para a oposição. A maior cobrança recairá sobre ministros do PP, PSD, União Brasil e Republicanos.

A avaliação é que o MDB — embora também integre o Centrão — tem demonstrado mais propensão a permanecer aliado de Lula em uma eventual disputa pela reeleição.

Na reunião ministerial de janeiro, o próprio presidente já havia sinalizado que espera lealdade política de seus auxiliares de primeiro escalão. No entanto, líderes do Centrão enviaram recados ao Planalto dizendo que o apoio ao governo está limitado à pauta do Congresso em 2025, sem qualquer compromisso automático com a campanha de 2026.

“É preciso definir ainda neste semestre quem estará com Lula em 2026. Caso contrário, não dá para [um ministro] ficar dentro do governo já de olho na oposição”, disse ao blog um ministro próximo ao presidente.

Com a ministra Gleisi Hoffmann agora à frente da Secretaria de Relações Institucionais, a expectativa no Planalto é de que a cobrança por fidelidade seja mais firme do que no período de Alexandre Padilha, que foi deslocado para o Ministério da Saúde.

Até o momento, os presidentes do PP, senador Ciro Nogueira, e do PSD, Gilberto Kassab, já afirmaram publicamente que seus partidos não têm compromisso com a reeleição de Lula.

G1

Opinião dos leitores

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Geral

Bolsonarismo e críticas de influenciadores a consignado ‘ofuscam’ ações de Lula para retomar popularidade

Foto: Kazuhiro NOGI/AFP/27-3-2025

Desafiado pela queda de popularidade em pesquisas recentes, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem enfrentado dificuldade para emplacar uma agenda positiva nas redes sociais. Anúncios de iniciativas que são apostas da gestão para retomar apoio junto à população acabaram ofuscados, nas últimas semanas, por eventos ligados ao bolsonarismo, como o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e a decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do cargo, ou pela reação negativa aos programas e ações da gestão Lula, como o novo consignado para trabalhadores do setor privado, alvo de críticas de influenciadores digitais.

Batizado de Crédito do Trabalhador e chamado de “empréstimo do Lula” pela ministra Gleisi Hoffmann (PT), a iniciativa lançada no mês passado para facilitar empréstimos é um dos casos mais emblemáticos, apesar de ter tido alta adesão e de já ter liberado R$ 1,28 bilhão na primeira semana de funcionamento. Segundo análise feita pela Quaest, o consignado gerou 785 mil menções nas principais redes sociais — Instagram, Facebook, X e TikTok —, que alcançaram mais de 142 milhões de visualizações. Os dados mostram, porém, que 67% das citações foram contrárias ao governo federal.

Fora da bolha

O Crédito do Trabalhador despertou críticas da oposição, que passou a acusar o presidente de “populismo eleitoral”, mas também foi mal recebido fora da bolha bolsonarista, por influenciadores de finanças, como o ex-BBB e economista Gil do Vigor e a empresária Nathália Rodrigues, a Nat Finanças. Ambos publicaram vídeos, que acumulam juntos mais de 4,1 milhões de visualizações, nos quais criticaram a estruturação do consignado por permitir o uso do saldo do FGTS como garantia e favorecer o endividamento.

Um levantamento feito pela Palver a pedido do GLOBO reforça que a dificuldade de pautar as redes ocorreu também em relação a proposições como a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil e anúncios relacionados a programas como Pé-de-Meia, Farmácia Popular e Mais Médicos. Eles atingiram volume menor de menções que temas caros ao bolsonarismo no mesmo período em grupos abertos no WhatsApp e no Telegram nos últimos 90 dias, mesmo entre usuários de esquerda, que tiveram a atenção dividida pelo julgamento de Bolsonaro e o anúncio de Eduardo Bolsonaro de que iria se mudar para os EUA.

— Temas ligados a figuras como Bolsonaro, seja pelo viés da defesa ou da crítica, geram engajamento suficiente para superar o debate em torno das ações mais propositivas do governo. Isso acontece mesmo nas bolhas informacionais da esquerda, onde as controvérsias da oposição frequentemente recebem atenção quase equivalente às iniciativas governamentais — afirma o cientista político e coordenador de inteligência e análise da Palver, Lucas Cividanes.

Sem foco e consenso

O governo viu nos últimos meses sua avaliação piorar junto aos brasileiros e faz ajustes na comunicação, sob comando do ministro da Secom, Sidônio Palmeira, para retomar a popularidade. A última pesquisa Datafolha, em fevereiro, apontou queda de 11 pontos percentuais na avaliação positiva da gestão Lula, para 24%. Já a avaliação negativa do governo (ruim ou péssima) atingiu patamar recorde (41%).

Para a professora e pesquisadora Letícia Capone, do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Internet e Política da PUC-Rio, a tendência observada nas redes reflete a dificuldade da base de Lula de convergir em uma pauta única para conquistar adesão:

— O campo progressista não chega a um consenso. A esquerda enfrenta dificuldades na articulação e convergência de pautas, abordando diversos temas sem a mesma eficácia e repetição estratégica — avalia.

CEO do Instituto Travessia, o cientista político Renato Dorgan, especialista em pesquisas qualitativas, diz que os episódios mostram também dificuldade de garantir que as iniciativas do governo sejam percebidas como relevantes pela população, o que tem reflexos na popularidade e competitividade eleitoral de Lula:

— Não se cria um apelo narrativo para atrair as pessoas. O que a população espera são propostas para a melhora no custo de vida, a baixa no preço dos alimentos e a redução dos impostos.

O Globo

Opinião dos leitores

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Geral

Moraes e Dino vão ao Senado em meio à pressão da oposição pela anistia na Câmara

Foto: Deborah Sena/Revista Oeste

Em meio à pressão da oposição pela anistia na Câmara dos Deputados, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino compareceram ao Senado, nesta terça-feira, 1°, para prestigiar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que lançou um livro.

Os juízes do STF posaram para fotos ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Anistia sem definição na pauta

A oposição no Congresso Nacional, que já questiona o alinhamento de Alcolumbre com o governo Lula, agora vê com preocupação a aparente afinidade com Moraes e Dino, sobretudo por Motta ter evitado se reunir com o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cacalcante (PL-RJ), para discutir o perdão aos presos.

Durante o evento, Alcolumbre e elogiou a presença dos magistrados na Casa.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Em 2026, votem novamente em Davi Alcolumbre e Hugo Mota para presidente do Senado e da Câmara respectivamente.
    Todo castigo pra político babava é pouco.

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Geral

Brasil chega pessimista a dia de tarifas de Trump e teme que aço seja taxado duas vezes

Foto: Leah Millis/Reuters

Sem avanço nas negociações com os Estados Unidos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega pessimista ao dia do anúncio do tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump, previsto para esta quarta-feira (2), às 17 h (de Brasília).

Com poucos sinais de Washington, o Brasil teme que a possível tarifa linear se some a outras taxas já em vigor, como as aplicadas recentemente sobre o aço e o alumínio, gerando um efeito cumulativo.

Produtos semiacabados de aço, como blocos e placas, estão entre os principais itens exportados pelo Brasil aos EUA, ao lado de petróleo bruto, produtos semiacabados de ferro e aeronaves. Segundo dados do governo americano, o Brasil está entre os três maiores fornecedores de aço ao país (ao lado de México e Canadá), com US$ 2,66 bilhões vendidos no ano passado.

Recentemente, Trump também anunciou tarifas sobre automóveis importados, medida que pode impactar o setor de autopeças nacional. Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 1,3 bilhão em componentes do tipo para os Estados Unidos.

Nas últimas semanas, o Palácio do Planalto começou a trabalhar com a expectativa de um quadro mais extremo do que o inicialmente previsto. Além das já anunciadas taxas sobre aço e alumínio, o governo admitiu a possibilidade de ser afetado por um imposto linear sobre praticamente toda a pauta exportadora brasileira para os EUA.

Um integrante da Casa Branca confirmou essa expectativa ao dizer na semana passada que, se o Brasil for incluído na lista dos países alvo, as tarifas serão lineares e aplicadas a todos os bens.

Segundo um membro do governo brasileiro, não será surpresa se a medida anunciada pelos americanos for “a pior” possível para o Brasil. Essa pessoa admite que é alto o risco de o Brasil estar entre os países mais afetados pelo tarifaço, apesar dos esforços diplomáticos para esclarecer pontos da relação comercial. Entre esses pontos estão a tarifa efetiva média sobre produtos importados dos EUA e o fato de a balança comercial ser historicamente favorável aos americanos.

Na Esplanada, há a avaliação de que documentos e declarações da administração Trump sugerem que os EUA consideram o Brasil problemático devido à discrepância tarifária e demais barreiras não tarifárias.

Documento divulgado nesta segunda (31) pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA) apontou que o Brasil impõe tarifas de importação relativamente altas a uma vasta gama de setores, como automóveis e suas peças, tecnologia da informação e eletrônicos, produtos químicos, plásticos, maquinário industrial, aço, têxteis e vestuário.

Para dois membros do governo, o esforço feito em Washington na última semana focou principalmente na negociação de cotas para as tarifas aplicadas sobre aço e alumínio. Isso porque, como o governo não sabe quais sobretaxas “recíprocas” serão aplicadas ao país, não havia o que negociar.

Integrantes da administração Lula estão em um momento de extrema imprevisibilidade às vésperas do anúncio. A conversa que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, teria nesta segunda com o chefe do USTR, Jamieson Greer, acabou cancelada. Por ora, não há perspectivas de nova reunião.

Por causa dessa incerteza, funcionários do governo dizem que o governo só saberá, de fato, o que vai enfrentar após o anúncio nesta quarta.

Folha de SP

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Geral

Juiz Raimundo Carlyle é designado para atuar na 4ª Zona Eleitoral

 

Reprodução

O Pleno do TJRN decidiu pela designação do juiz Raimundo Carlyle para o exercício de jurisdição da 4ª Zona Eleitoral, com sede em Natal, no biênio 2025/2026.

 

A decisão seguiu o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral.

Justiça Potiguar

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Polícia

Carro funerário com corpo dentro é roubado em Belo Horizonte

Foto:Oswaldo Diniz/Itatiaia

Um ex-funcionário de uma funerária foi preso na manhã desta terça-feira (1º) após furtar um carro funerário com um corpo dentro no bairro Cinquentenário, em Belo Horizonte.

Segundo a Itatiaia, o veículo foi recuperado e o suspeito foi encontrado dormindo em uma casa na mesma rua onde o automóvel foi localizado.

Segundo informações da Polícia Militar, o carro da funerária estava estacionado na porta do estabelecimento quando foi levado pelo homem.

Assim que o furto foi registrado, as autoridades iniciaram as buscas e conseguiram localizar o veículo pouco tempo depois.

A Polícia Civil informou que a perícia oficial foi acionada para realizar os procedimentos necessários e que o suspeito será ouvido.

Mais informações poderão ser divulgadas após a conclusão do depoimento e da investigação.

CNN

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Geral

Presidente da CMN, vereador Eriko Jácome e presidente da CDL assinam convênio e anunciam o lançamento do Parlamento Empreendedor

Na manhã desta terça-feira (1), o presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Eriko Jácome (PP), recebeu o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal, José Lucena, na sede do Legislativo Municipal, para renovar os termos de cooperação entre as duas instituições. O encontro teve como objetivo reforçar a parceria entre as instituições, visando o fortalecimento do comércio e o incentivo ao empreendedorismo na cidade.

Durante a reunião, José Lucena aproveitou para entregar um ofício formalizando o convite para o lançamento do Parlamento Empreendedor, uma iniciativa que tem como foco incentivar e premiar ações e projetos parlamentares que contribuam para o crescimento do comércio em toda Natal. O evento de lançamento ocorrerá na próxima sexta-feira (4), às 8h30, na sede da CDL Natal, e irá detalhar os critérios que serão utilizados para a avaliação das ações e a premiação dos projetos que se destacarem.

“É um prazer receber o presidente José Lucena e a equipe da CDL Natal para renovar nossa parceria. Este é um passo importante para fortalecer o comércio e o empreendedorismo em Natal, áreas essenciais para o crescimento da nossa cidade. O Parlamento Empreendedor é uma excelente oportunidade para premiar ações que realmente impactam positivamente o nosso comércio. A Câmara de Natal continuará comprometida em apoiar iniciativas que incentivem o desenvolvimento econômico local e melhorem a vida da nossa população”, disse o presidente da Câmara.

Além dos dois presidentes, o encontro contou com a presença de uma comitiva da CDL, como a superintendente Thaiza Andrade, o diretor jurídico Fábio Saraiva, a supervisora jurídica Sibelly Fontinelle e Raniere Barbosa, que representou a Secretaria Executiva do Gabinete do Prefeito.

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