Foto: Brenno Carvalho/6-7-2020
O Brasil fechou suas escolas por 40 semanas durante a pandemia, praticamente o dobro do tempo visto no resto do mundo (22 semanas). A conclusão é de um relatório divulgado este domingo pela Unesco, sobre os impactos provocados no setor pela Covid-19.
Argentina, Chile, Moçambique e Etiópia também fecharam suas instituições por, em média, 40 semanas — duas a mais do que os EUA, o país com maior número de casos e óbitos pela pandemia.
De acordo com a Unesco, aproximadamente 800 milhões de estudantes no mundo tiveram o calendário escolar prejudicado pela pandemia. As instituições de ensino passaram, em média, 2/3 do ano letivo fechadas.
Mais da metade dos estudantes no mundo ainda enfrentam interrupções de aulas. O fechamento total das escolas ainda atinge 31 países; em regime parcial, outros 48. Em abril de 2020, no pior momento da pandemia, 190 nações fecharam suas instituições de ensino.
Diretora geral de ensino da Unesco, Audrey Azoulay avalia que o fechamento prologado das escolas causa impacto psicossocial crescente nos alunos, o que traz consequências como perdas de aprendizagem e risco de evasão, sobretudo entre os estudantes de condições mais vulneráveis. Por isso, interromper as aulas, segundo ela, deve ser “o último recurso”. A reabertura, ressalta, precisa ser “uma prioridade’, mas feita com segurança.
O financiamento para a educação despencou em um terço. Hoje, é de US$ 200 bilhões em países de baixa e média renda, representando apenas cerca de 40% do custo total. A Unesco fez um apelo apra que governos aumentem a verba destinada ao setor. Para viabilizar o retorno às salas de aula, a entidade também promove um caminho que dê prioridade à vacinação para 100 milhões de professores e educadores em todo o mundo.
O Globo
200 mil mortos, digo, argumentos, não servem? Temos uma presidente que joga contra seu povo.
Só está morrendo gente de COVID no Brasil?
E é porque dizem que a governadora era professora, mas nunca se conheceu um ex aluno dela
Sou professor e favorável a reabertura das escolas, respeitando as diretrizes do MS. Porém, vivi para ver professores brigar para manter escolas fechadas por talvez enteder que a educação não seja um "serviço essencial"
parabéns, pela sua atitude e vontade de querer retornar, pois o que vemos na grande maiorias, não querem o retorno, tão cedo. acredito que seguindo os protocolos, dar certo sim.
Muito me impressiona hoje a pressão para a retomada das aulas presenciais. Pouco mais de um ano, muitos dos que hoje querem o retorno imediato, vociferavam pela tal "educação domiciliar". Infelizmente, mas enquanto a categoria dos professores, que é repleta de portadores de comorbidades, não for imunizada o ensino remoto continua sendo o meio mais viável. Seria bom também que, finalmente, investissem na qualidade das estruturas físicas das escolas, outro grande empecilho para o retorno pleno presencial das aulas, com salas apertadas, mal ventiladas, e com grande potencial de multiplicação dos contágios. Escola não controla nem surto de piolho, imagine de COVID.
Kkkkkk só tem comorbidades professores estaduais ???? Tropa de vagabundagem
Realmente, as escolas fechadas estão fazendo mal. Analfabetismo funcional cresce vertiginosamente.