A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), informa que a Av. Deodoro da Fonseca, na Cidade Alta, está fechada entre as ruas Mossoró e Jundiaí para os festejos do Natal em Natal. A interdição deve seguir até domingo (23).
Com isso, os motoristas que desejarem seguir da Cidade Alta para o Alecrim devem utilizar a Rua Princesa Isabel para chegar no final da Av. Deodoro da Fonseca. Para quem já está na Av. Deodoro da Fonseca, a opção é entrar na Rua Mossoró, Av. Prudente de Morais, Rua Apodi e voltar para Av. Deodoro da Fonseca.
TRANSPORTE PÚBLICO
As linhas de ônibus que circulam pela região estão realizando desvios. A 21 (Felipe Camarão/Areia Preta) desvia, no sentido Areia Preta, a partir da Rua Coronel José Bernardo, onde segue direto pela Av. Rio Branco, entra na Rua Ulisses Caldas e depois na Av. Deodoro da Fonseca, de onde segue normalmente. Na volta para Felipe Camarão, a linha muda a partir da Av. Deodoro da Fonseca, entrando na Rua Mossoró, Av. Prudente de Morais, Rua Apodi e volta para Av. Deodoro da Fonseca, seguindo seu trajeto normal.
As linhas 35 (Soledade/Candelária), 37 (Rocas/Cidade Satélite), 46 (Ponta Negra/Ribeira), 51 (Rocas/Pirangi), 56 (Rocas/Ponta Negra, via Via Costeira), 78A/47 (Santarém/Santos Reis/Nova Descoberta), 65 (Serrambi/Quintas) e 68 (Alvorada IV/Petrópolis) vão desviar somente no sentido Ribeira a partir da Av. Deodoro da Fonseca, entrando na Rua Mossoró, Av. Prudente de Morais, Rua Apodi e na Av. Rio Branco, de onde seguem normalmente.
Já as linhas 40 (Planalto/Mãe Luíza) e 71 (Felipe Camarão/Ribeira) vão desviar apenas no sentido Petrópolis a partir da Rua Coronel José Bernardo, onde segue direto pela Av. Rio Branco, entra na Rua Ulisses Caldas e segue para a Rua Mossoró, de onde segue se itinerário normal.
Em caso de dúvidas os usuários podem ligar para o Alô STTU – no telefone 156 – ou perguntar pelo Twitter oficial, o @156Natal.
A noite desta quarta-feira (19) foi marcada pelo entusiasmo e pela união dos apoiadores da Chapa 1 – Para Seguir Avançando com Você, liderada pelo cardiologista Ricardo Queiroz, candidato à presidência da Unimed Natal. O lançamento oficial da chapa, realizado no Versailles, em Capim Macio, reuniu mais de 300 médicos, que tiveram a oportunidade de conhecer de perto as principais propostas do grupo.
Compõem a Chapa 1 os médicos: Emerson Oliveira (neurocirurgião), candidato a vice-presidente; Flávio Cunha Medeiros (radiologista); Perpétuo Nogueira (ginecologista); Fábio Freire (ortopedista); Sulene Cunha (oncologista); Gustavo Mafaldo (ginecologista); Hylas Costa (cirurgião torácico); e o atual presidente da cooperativa médica, Fernando Pinto.
Em seu discurso de apoio à Chapa 1, Dr. Fernando Pinto reforçou o espírito de parceria do grupo e convocou todos os cooperados a caminharem juntos rumo à vitória: “Contamos com cada um de vocês, médicos cooperados, para que possamos seguir fortalecendo a nossa Unimed Natal, mantendo-a firme, inovadora e em constante avanço.”
Candidato à presidência da cooperativa, Ricardo Queiroz afirmou em seu discurso: “A eleição não é apenas sobre escolher um presidente, é sobre escolher o futuro da nossa cooperativa. Queremos avançar na direção única de uma cooperativa ainda mais forte, mais ativa e mais preparada para os desafios do futuro. Unidos, venceremos essa eleição.”
O candidato a vice-presidente, Dr. Emerson Oliveira, finalizou os discursos da noite com uma mensagem para os cooperados e clientes: “Que a Unimed cresça e entregue ao beneficiário uma rede de qualidade e ampla, e ao cooperado, uma empresa sólida.”
A eleição para a escolha da nova diretoria da Unimed Natal está marcada para o dia 31 de março.
O investigador chefe Eduardo Lopes Monteiro, preso sob suspeita de corrupção e envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), apagou arquivos das câmeras de monitoramento de sua casa quatro dias após o assassinato de Vinícius Gritzbach — executado a tiros em 8 de novembro.
O crime ocorreu no Aeroporto Internacional de São Paulo, na região metropolitana, oito dias após Gritzbach denunciar o envolvimento de agentes à Corregedoria da Polícia Civil. Até o momento, 26 suspeitos foram presos, entre eles policiais civis e militares.
Além de providenciar que o HD das câmeras de sua residência fosse deletado, como consta em conversas de WhatsApp interceptadas pela Polícia Federal (PF), no celular do policial civil constavam registros somente a partir de 11 de novembro, três dias após o assassinato.
O aparelho, avaliado em mais de R$ 10 mil, foi apreendido em 17 de dezembro, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Eduardo Monteiro, em Bragança Paulista, no interior. Na mesma data, ele também foi preso. O acesso aos arquivos ocorreu após a quebra do sigilo telemático do aparelho, com autorização judicial.
Ações e arquivos suspeitos
A PF, apesar disso, conseguiu identificar alguns arquivos e ações suspeitas por parte do ex-chefe de investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
O WhatsApp de Eduardo Monteiro, por exemplo, contava com 4031 contatos, dos quais 52 — a maioria policiais e advogados — também constavam na agenda do aplicativo de mensagens Signal.
Essa plataforma, como destacado pelos policiais federais, tornou-se um aplicativo “muito utilizado por criminosos” pelo fato de oferecer criptografia de ponta a ponta, além de “recursos como mensagens que se autodestroem e proteção contra capturas de tela”.
“[É] de muita estranheza existir comunicações entre policiais e advogados justamente por aplicativo sabidamente utilizado por aqueles que vivem à margem da lei”.
Para conversar com pessoas de fora do núcleo policial ou jurídico, no entanto, o investigador usava o WhatsApp.
Em uma troca de mensagens, com um provável técnico de internet, ele solicita, em 12 de novembro, o “apagamento completo do HD” no qual constam imagens das câmeras de monitoramento de sua casa. O profissional acionado por Eduardo Monteiro confirmou ter “zerado” o HD às 12h05 de 12 de novembro.
“Pode testar na câmera que você [vai] puxar algo da gravação só a partir de hoje às 22h10”, garante o profissional.
Além do aumento nas exportações e ampliação do consumo interno, com volta às aulas e chegada do período da Quaresma, as altas registradas nos preços dos ovos no Rio Grande do Norte e no Brasil também foram puxadas por aumentos nos custos de produção e insumos para a manutenção das aves, segundo entidades representativas de produtores e criadores. De maneira geral, incluindo o preço do milho e farelo de soja, reajustes salariais e outros custos, o aumento foi em média de 6%, segundo a Associação dos Avicultores do RN (AVIARN). Em relação aos preços, levantamentos iniciais do Procon Natal apontam para aumento médio de 70% no preço das bandejas dos ovos na capital.
“Esse fator também ajudou. Tudo nosso é dolarizado. O milho, que é 70% do custo da ração das aves, teve aumento de preço. O dólar no início de janeiro teve aumento, estimulou-se a exportação, então tivemos que competir com o porto pagando melhor e com condições tributárias desleais em relação a nós. Tivemos um pouco de aumento de farelo de soja. Todos os insumos acabaram subindo”, avalia Renato Holanda, presidente da AVIARN, apontando que, em média, os custos tiveram reajuste de 6%.
“O aumento da exportação ocorreu em janeiro. Exportamos 23% a mais de ovos do que nos meses anteriores. Isso foi um fator, mas não foi o que ocasionou a maior parte do aumento. Em janeiro tivemos alguns fatores também, como uma redução da produção devido a questões climáticas, com muito calor afetando as aves e reduzindo a produção”, acrescenta Renato Holanda, apontando fatores como volta às aulas e aumento no consumo como outros quesitos que explicam o aumento.
A posição é compartilhada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “Vale ressaltar que os custos de produção acumularam alta nos últimos oito meses, com elevação de 30% no preço do milho e de mais de 100% nos custos de insumos de embalagens. Ao mesmo tempo, as temperaturas em níveis históricos têm impacto direto na produtividade das aves, com reflexos na oferta de produtos”, disse.
Ainda segundo a ABPA, a alta registrada no preço dos ovos é uma situação sazonal, comum ao período pré e durante a Quaresma. A ABPA estima ainda que a alta dos preços deve durar pelo menos mais dois meses.
“A comercialização de ovos aqueceu pela demanda natural da época, quando há substituição de consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e por ovos”, disse a entidade.
Phellipe Castro, proprietário da Casa do Ovo, em Natal, aponta também a crise nos EUA como um dos fatores responsáveis pelo encarecimento do ovo. “Os Estados Unidos estão em crise gigantesca na área aviária. Eles praticamente estão matando todas as galinhas e acho que não vão normalizar esse ano, porque isso precisa repor. Eles estão comprando muito ovo que produzimos”, explica Phellipe.
A diretora do Procon Natal, Dina Pérez, disse que o órgão já está iniciando pesquisas para verificar se os aumentos em Natal são ou não abusivos. Em janeiro, na pesquisa do Procon, a bandeja estava custando R$ 17, tendo chegado a R$ 30 nas últimas semanas.
Consumidores em Natal têm constatado os aumentos e ficam surpresos com os novos preços registrados nos mercados. “Percebi que aumentou sim. A última vez tinha comprado a R$ 16, agora comprei a R$ 24. Os ovos são para café da manhã, fazermos bolo”, disse o consumidor Roberto Santos, 62 anos.
O grupo terrorista Hamas entregou os restos mortais de quatro reféns israelenses no início da manhã desta quinta-feira (20), no horário de Brasília, informou a agência de notícias Reuters. Entre eles, está o corpo de um bebê de oito meses, o mais jovem de todos os reféns na Faixa de Gaza.
A entrega, que faz parte do acordo de cessar-fogo em vigor desde 19 de janeiro, aconteceu em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Os restos mortais foram entregues em caixões pretos para integrantes de Cruz Vermelha, responsáveis por levá-los até Israel. Por volta das 6h, o governo israelense confirmou a chegada dos corpos.
As vítimas tinham sido feitas reféns no ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1,2 mil pessoas em Israel. Outras 251 foram sequestradas pelo grupo terrorista. A retaliação israelense no território palestino deixou cerca de 48 mil mortos e destruiu cidades.
Foram entregues pelo Hamas nesta quinta-feira os restos mortais de Shiri Bibas, de origem argentina, dos filhos dela Kfir Bibas, de oito meses, e Ariel Bibas, de 4 anos, além do idoso Oded Lifschitz, outro refém israelense morto.
O marido de Shiri, Yarden Bibas, e pais das crianças, também foi mantido como refém pelo grupo palestino. Ele estava entre os libertados em 1º de fevereiro. A família tinha sido sequestrada na comunidade agrícola de Nir Oz, uma das várias que ficam próximas a Faixa de Gaza.
De acordo com a Reuters, o Hamas afirmou em novembro de 2023 que os meninos e a mãe haviam sido mortos em um ataque aéreo israelense, mas as mortes nunca foram confirmadas pelas autoridades de Israel. Os corpos passarão por exames de DNA.
“Shiri e as crianças se tornaram um símbolo”, disse Yiftach Cohen, morador de Nir Oz, comunidade que perdeu cerca de um quarto de seus habitantes, entre mortos e sequestrados, durante o ataque de 7 de outubro. “Ainda espero que eles estejam vivos.”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em uma breve declaração em vídeo que esta quinta-feira seria “muito difícil para o Estado de Israel. Um dia angustiante, um dia de luto.”
Netanyahu foi alvo de protesto de familiares de reféns que ainda estão em poder do Hamas, na segunda-feira (17), quando foram completados 500 dias de cativeiro. Com fotos dos reféns, dezenas de pessoas marcharam até a casa do primeiro-ministro entoando palavras de ordem.
Com fotos de seus entes queridos, familiares de reféns israelenses que ainda estão em poder do Hamas na Faixa de Gaza manifestaram-se nesta segunda-feira (17), quando se completam 500 dias de cativeiro.
Até esta quinta, 19 reféns israelenses foram libertados pelo grupo terrorista como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo, além de cinco tailandeses. Em troca, mais de 1,1 mil palestinos que estavam presos em cadeias israelenses foram libertados.
Na primeira fase do acordo, o Hamas concordou em liberar 33 reféns israelenses em troca de 2 mil prisioneiros palestinos. No sábado (22), o grupo terrorista prometeu libertar mais seis reféns vivos.
Uma aeronave Airbus A320 da Azul precisou declarar emergência por pouco combustível na 4ª feira (19.fev.2025), depois de duas tentativas sem sucesso de pousar em aeroportos diferentes, por causa do mau tempo.
O voo AD4781 decolou de Viracopos, em Campinas, às 13h23 e tinha São Luís (MA) como destino final. O avião tentou pousar em São Luís e, em seguida, em Teresina (PI). Porém, as duas cidades possuíam chuva com vento acima dos 35km/h, além de trovoadas.
O piloto, então, desviou a aeronave para Parnaíba, onde pousou com segurança às 17h49. O G1 teve acesso ao diálogo entre o piloto e o controle aéreo de Teresina. Nele, o piloto diz: “4871 informa mayday fuel”. Mayday é a palavra utilizada para declarar emergência e fuel significa combustível em inglês.
De acordo com a regra da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), uma situação de emergência é declarada quando o avião tem combustível para menos de 30 minutos de voo.
Depois de arremeter ao se aproximar da pista de Teresina, o controlador questionou o piloto se ele levaria a aeronave até Parnaíba. “Preciso das condições de Parnaíba, São Luís ou se houve alguma melhora aí em Teresina”, disse o piloto. O controlador informou em seguida que as condições em Parnaíba eram boas.
Ao pousar em Parnaíba, a aeronave foi reabastecida e seguiu para São Luís, onde os passageiros puderam desembarcar. A Azul afirmou que prestou toda a assistência às pessoas presentes no voo AD4781.
“A Azul informa que, por questões climáticas adversas em São Luís (MA), o voo AD4871 (Viracopos-São Luís), precisou ser alternado para Teresina (PI), onde também não conseguiu pousar pelo mesmo motivo, precisando desviar novamente, para Parnaíba (PI), onde aterrisou em total segurança. Em seguida, a aeronave prosseguiu para a capital maranhense, onde clientes e tripulação desembarcaram”, diz a nota divulgada pela companhia aérea.
“Os clientes impactados estão recebendo toda assistência necessária, conforme prevê a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Azul ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia”, afirma a Azul.
O advogado Martin De Luca, representante do ex-presidente americano Donald Trump e da empresa Rumble, revelou em entrevista ao Arena da CNN Brasil nesta quarta-feira (19) os próximos passos da ação judicial movida contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nos Estados Unidos.
De acordo com De Luca, a ideia é entrar com um pedido de liminar para impedir que empresas americanas sejam obrigadas a cumprir ordens judiciais de Moraes que não sigam os canais diplomáticos convencionais.
O advogado explicou: “A liminar se refere a que nenhuma empresa nos Estados Unidos que seja intimada a cumprir com ordens judiciais que não vão pelos três canais que eu expliquei sejam proibidas de cumprir com as ordens do ministro, se são empresas nos Estados Unidos”.
Além disso, a liminar busca que a Corte Americana declare que a Rumble, plataforma de vídeos utilizada por Trump, não precisa cumprir as ordens de Moraes.
De Luca ressaltou a urgência da medida, afirmando que as ordens de Moraes ameaçam você ter certo prazo ou forçarão um “shutdown”, a interrupção do serviço. Ele alertou que, se o serviço for forçado a ser desligado por terceiros, isso poderia “desestabilizar a plataforma de uma forma global”, afetando não só a Rumble mas também o Truth Social e a Trump Media.
Quanto ao prazo para apresentação da liminar, o advogado foi cauteloso, afirmando apenas que será “em breve”, sem fornecer uma data específica.
Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Com mais de um ano até as eleições de 2026, a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode influenciar o cenário político brasileiro e a corrida pelos votos. Especialistas entrevistados pelo R7 avaliam que o caso pode retirar Bolsonaro do jogo, mas fortalecer outros candidatos conservadores e reacender o discurso da base de apoio do ex-presidente, que ainda tem grande peso eleitoral.
Segundo o cientista político André César, a direita pode até “perder Bolsonaro como candidato, mas a ideologia e a mobilização continuam”.
A denúncia, apresentada ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, na terça-feira (18), aponta o ex-presidente como peça central em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O documento de 272 páginas, que será analisado pela Primeira Turma do STF, descreve como o suposto plano teria sido arquitetado, detalha o envolvimento de Bolsonaro e outros 33 aliados e apresenta evidências, como o discurso que teria sido preparado caso o golpe tivesse sido concretizado.
A cientista política Carolina Botelho, doutora em ciência política e pesquisadora da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), acredita que, apesar da gravidade das acusações, a denúncia da PGR não terá grande impacto no cenário eleitoral, pois já era esperada.
“Era um caminho sem volta. Tanto as instituições políticas quanto jurídicas já previam que Bolsonaro seria denunciado, principalmente por causa da robustez do relatório da Polícia Federal. A surpresa seria se isso não acontecesse. Seus apoiadores também contavam com essa possibilidade”, avalia.
A influência de Bolsonaro
Para Botelho, Bolsonaro ainda tem influência sobre uma parcela da direita, mas perdeu muito capital político desde a eleição de 2022, quando foi derrotado por Lula.
“Ele perdeu a eleição, ficou inelegível, e agora enfrenta uma denúncia grave no STF. Ainda assim, não é uma figura desprezível. Segue mobilizando uma base fiel, mas não catalisa sozinho os anseios da extrema direita. Outros nomes começam a aparecer”, diz a pesquisadora.
Segundo Botelho, a direita pode sobreviver sem Bolsonaro, e figuras emergentes tentam ocupar esse espaço.
“Há candidatos que cresceram e querem se consolidar. Já vemos Tarcísio de Freitas [governador de São Paulo], Nikolas Ferreira [deputado federal] e outros políticos buscando se manter no jogo. O movimento pode continuar forte, mas sem Bolsonaro como liderança principal”, analisa.
O cientista político André César, da Hold Assessoria Legislativa, vai pelo mesmo caminho. Ele aponta que nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) começam a se movimentar para ocupar o espaço de Bolsonaro.
Ele também destaca que a denúncia pode ter um efeito de unificação entre os apoiadores do ex-presidente. “Nas redes sociais, apoiadores já começaram a reagir, pedindo união. Já há uma manifestação convocada para o dia 16 de março. Mesmo sem poder disputar, Bolsonaro pode seguir sendo um fator de mobilização e manter sua influência política”, explica.
Segundo André César, o campo conservador pode até radicalizar ainda mais o discurso, mantendo as pautas defendidas pelo ex-presidente.
“A direita vai continuar empunhando suas bandeiras, como a pauta de costumes, educação cívico-militar, segurança pública e temas relacionados à liberdade de expressão e religião”, ressalta.
A direita pode buscar um candidato mais moderado?
A busca por um nome moderado, que consiga dialogar com eleitores conservadores sem adotar uma postura tão radical, é uma possibilidade discutida há anos, mas que ainda não se concretizou nas urnas. André César lembra que, nas últimas eleições, candidaturas mais ao centro, como Simone Tebet (MDB) em 2022, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) em 2018, e Marina Silva (Rede) em 2014, não tiveram sucesso.
“Sempre se fala na necessidade de um candidato moderado, mas a realidade mostra que esses nomes não conseguem se firmar. O histórico das últimas eleições é ruim para essa vertente da política brasileira”, observa.
Carolina Botelho concorda que a direita deve continuar sendo uma força relevante no Brasil, mas não descarta que o campo conservador passe por adaptações para continuar competitivo.
“A direita democrática, que tem uma pauta econômica liberal, mas defende a democracia, ainda precisa encontrar uma nova liderança forte. Enquanto isso, os políticos mais próximos de Bolsonaro seguem tentando se consolidar. Mas não há vácuo na política. Se Bolsonaro perde espaço, alguém vai ocupar esse nicho”, conclui.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas intensas para Natal e outras 103 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso é válido até 11h desta quinta-feira (20). (Veja lista de cidades mais abaixo).
O alerta é da cor amarela, que representa perigo potencial, o nível mais baixo entre os três no grau de severidade do órgão. Os outros dois níveis são: laranja (perigo) e vermelho (grande perigo).
No nível amarelo, segundo o Inmet, são previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou de até 50 milímetros por dia. Além disso, há possibilidade de ventos intensos entre 40 e 60 km por hora.
Segundo o órgão, nesse tipo de alerta, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
O Inmet recomenda, em caso de rajadas de vento:
não se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas;
não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;
evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
Em caso de necessida ou informações, acionar Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Em reunião com aliados na manhã da quarta-feira (19/2), o ex-presidente Jair Bolsonaro(PL) falou sobre a possibilidade de deixar o Brasil antes de ser condenado pelo STF no inquérito do golpe.
Segundo participantes do encontro, Bolsonaro falou pouco. Em sua rápida manifestação, ele evidenciou sua inocência e disse que, se tivesse feito algo, já teria procurado asilo, por exemplo, na Argentina ou nos Estados Unidos.
Bolsonaro, entretanto, prometeu não fugir do Brasil. Ele disse que continuará defendendo sua inocência no STF, ciente de que sempre “jogou dentro das quatro linhas”, apesar de isso ter “desagradado” a alguns aliados.
Para bolsonaristas, a denúncia contra Bolsonaro seria um “jogo de cartas marcadas”, independentemente da defesa. A aposta é de que a Primeira Turma do STF, onde o inquérito será julgado, deverá condenar o ex-presidente.
O papa Francisco já teria recebido a extrema-unção – ou unção dos enfermos – conforme noticia a mídia na Itália. O pontífice foi acometido de uma pneumonia bilateral e, de acordo com o Vaticano, o quadro clínico é complexo.
O jornal italiano Il Giornale d’Italia publicou uma reportagem nesta quarta-feira (19) afirmando que “o papa Francisco está morrendo”, com base em fontes do Vaticano.
A fonte também teria usado expressões como “está no fim da vida” para se referir à saúde do líder católico. Ainda de acordo com o portal italiano, a enfermeira responsável pelos cuidados do papa foi substituída por duas freiras.
– Bergoglio tem apenas um pulmão e agora esse pulmão está afetado por uma pneumonia grave. O problema é que ele nunca quer ser tratado por médicos e chega ao hospital no último momento. Agora ele está sendo tratado porque está muito sério, está morrendo, mas normalmente ele nunca quer ver médicos – diz a reportagem.
O Vaticano não divulgou nenhuma informação sobre a unção dos enfermos. Nesta terça (18), a Santa Sé também disse, em um comunicado, que o pontífice realizou uma tomografia computadorizada do tórax. O comunicado diz ainda que o papa já consegue se levantar e sentar e que apesar de todas as complicações, o pontífice de 88 anos está “de bom humor”.
E causando transtorno no trânsito e deixando os motoristas sem muita informação prévia