A família pediu privacidade no velório de Wando — queria apenas familiares e amigos no cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte –, mas as fãs apareceram mesmo assim para homenagear o ídolo com suas maçãs e calcinhas. A família só não esperava que uma atitude desagradável partiria justamente de um amigo de Wando, o cantor Agnaldo Timóteo. Prestando seu adeus ao colega, o cantor brega quis pegar o microfone, que estava com o padre, e “agradecer a imprensa por tratar Wando de maneira respeitosa após sua morte”, mas a filha de Wando, Gabrielle Burcci, não deixou e pediu que Timóteo fosse embora do velório. O corpo do cantor foi enterrado nesta quinta-feira, em Minas Gerais.
“A filha dele não me deixou nem agradecer, mas a gente precisa respeitar a reação de uma família que acaba de perder um mito da música nacional. Eles estão bravos comigo porque eu falei no programa da Sônia Abraão que Wando gostava de uísque. Só que eles não sabem que quando eu fui embora do programa, me disseram que ele não bebia mais há anos e eu enviei um bilhete pedindo desculpas, que a Sônia leu no ar no mesmo dia”, disse o músico ao site de VEJA.
“Eu sempre imaginei que Wando gostasse de uísque, porque ele sempre gostou de bons restaurantes, bons carros… Ele gostava da noite”, afirmou Timóteo. “Eu tenho uma amizade de 35 anos com o Wando, não 35 dias. Minha relação com Wando era maravilhosa, já até pedi até dinheiro emprestado para ele. A filha dele nem me conhece, por isso me tratou assim. Já o Junior, outro filho dele, eu conheço muito bem e sei que ele deu muito trabalho para o Wando, esteve envolvido com coisas muito desagradáveis”, disse o músico, sem especificar a que se referia.
Diplomatas dos países membros do G20 fazem a partir desta terça-feira (12), no Rio de Janeiro, uma série de reuniões para tentar concluir a declaração final do grupo. A previsão é que essa rodada de negociação siga até o sábado (16).
O principal desafio é o mesmo que os negociadores viam como os pontos mais problemáticos desde antes do início da presidência brasileira do fórum: as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.
As reuniões de negociação serão realizadas pelos chamados sherpas (nome emprestado de um povo que atua como guia em trilhas no Himalaia). Depois, o documento sobe para validação dos governantes na cúpula de líderes, que ocorre nos dias 18 e 19.
As diferentes visões dos países do G20 sobre as guerras na Ucrânia e em Gaza permearam todo o primeiro semestre de reuniões do grupo.
De um lado, Estados Unidos e Europa pressionaram para que houvesse uma declaração enfática contra a Rússia devido à invasão —o que Moscou, como membro do grupo, sempre vetou.
Por outro, países do chamado Sul Global (termo para se referir a nações em desenvolvimento) demandaram que houvesse um tratamento semelhante para o conflito em Gaza: ou seja, um parágrafo que criticasse Israel pela ação militar contra os palestinos, iniciada após os ataques terroristas do Hamas em outubro do ano passado.
O tema preocupa o Itamaraty. Nas duas últimas edições do G20, na Indonésia (2022) e na Índia (2023), diversas reuniões de ministros terminaram sem a publicação de um documento consensual por causa do impasse sobre a Ucrânia.
A possível repetição desse cenário significa para o Brasil o risco de que mais uma vez as divergências sobre geopolítica —agora agravadas com a guerra no Oriente Médio— ofusquem discussões do G20 em áreas como economia, saúde e ambiente.
A dificuldade foi contornada num primeiro momento com um acordo costurado em julho, segundo o qual as guerras na Ucrânia e em Gaza seriam discutidas só na cúpula de líderes em novembro.
“[Sobre] esse tema, estamos negociando com os demais países a questão dos parágrafos sobre geopolítica que constarão na declaração. É um tema importante. Se puderem olhar a declaração da presidência [do G20] que acompanha as [reuniões] ministeriais, aí está dizendo que dois temas seriam tratados e discutidos: a questão da guerra na Ucrânia e a questão da Palestina no Oriente Médio”, disse na sexta (8) o embaixador Mauricio Lyrio, o sherpa brasileiro no G20.
“Então, sim, há uma discussão entre os governos para se chegar a uma linguagem consensual sobre esses dois temas.”
Às vésperas da cúpula, as opiniões divergentes permanecem, e o terreno para consenso parece ter ficado ainda mais desafiador, principalmente a partir da escalada de violência no Oriente Médio com a ofensiva militar de Israel contra o Hezbollah, no Líbano.
Segundo o governo brasileiro, virão ao Rio para a cúpula 55 representantes de países ou organizações internacionais, incluindo convidados.
O G20 é formado pelas principais economias desenvolvidas e emergentes no globo. Neste ano, também passou a fazer parte da agremiação a União Africana.
Além dos membros, o Brasil fez um convite para oito países participarem de todas as reuniões do ano. São eles: Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura.
Outros foram chamados especificamente para a cúpula no Rio, entre eles os sul-americanos Bolívia, Paraguai, Uruguai, Colômbia e Chile.
Pouco depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta segunda-feira (11/11) que as reuniões com os ministérios do Trabalho, da Previdência, do Desenvolvimento Social, da Saúde e da Educação já se completaram.
Segundo ele, o presidente pediu a inclusão de um ministério nesse esforço fiscal. Deverá haver uma negociação com essa pasta para ser concluída até quarta-feira. Ele não indicou, porém, qual é esse ministério.
“Eu não vou adiantar porque eu não sei se o ministério vai… se vai haver tempo hábil de incorporar o pedido dele [do presidente Lula]. Mas eu acredito que vai haver boa vontade para a gente incorporar uma medida a mais”, disse Haddad.
Segundo ele, o calendário de anúncio não caberá a ele. “Mas o que eu quero dizer é o seguinte, dos ministérios que estavam na mesa durante essa semana passada toda nós já concluímos os debates com eles, os atos já estão sendo feitos e encaminhados para a Casa Civil, do ponto de vista formal. Vamos aguardar quarta-feira um posicionamento desse ministério que o presidente pediu pra incluir no esforço fiscal”.
Na tarde desta terça-feira (12/11), haverá uma reunião com o presidente sobre o encaminhamento das medidas para o Congresso Nacional. O próprio Haddad já indicou que haverá a necessidade de pelo menos uma proposta de emenda à Constituição (PEC), além de um projeto de lei complementar. “Quarta a gente recebe ou não o sinal verde dessa requisição do presidente e aí está na mão dele”, completou.
A Secretaria da Saúde de São Paulo (SMS) demitiu, nesta segunda-feira (11/11), os funcionários envolvidos no atendimento da mulher de 68 anos, morta na última quarta (6), em uma calçada perto da UBS Vargem Grande, no bairro Parelheiros, na zona sul de São Paulo.
Segundo a secretaria, o caso segue sendo investigado pelas comissões de ordem de classe. A pasta já havia pedido a demissão dos envolvidos na última sexta-feira (8).
Os funcionários desligados já foram substituídos, afirmou a SMS.
Protesto e pichações
Um dia após a morte da mulher, moradores foram até a frente da UBS em Parelheiros para protestar.
Os populares acreditam que a vítima foi liberada sem uma triagem correta e que os funcionários alegaram que não poderiam atender a moradora por estar fora da unidade.
No final de semana, a UBS amanheceu com pichações onde os escritos denunciavam suposta negligência da unidade de saúde no procedimento que culminou na morte da mulher.
Em um deles é possível ler: “A negligência custou uma vida! Seus incompetentes”.
Ao Metrópoles, um dos moradores que lideram os protestos afirmou que os manifestantes não têm relação com as pichações e não compactuam com a ação. Segundo ele, o muro foi repintado ainda no domingo (10/11).
Liberada no dia anterior
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a mulher deu entrada no hospital no dia anterior a sua morte, mas foi liberada. No dia seguinte ela sofreu um mal súbito, foi encaminhada à UBS pelos familiares, mas morreu no caminho.
Moradores registraram o ocorrido. O vídeo mostra a mulher caída no chão enquanto outra tenta socorrer e pede ajuda.
As testemunhas afirmaram que pediram socorro aos funcionários do local, mas não foram atendidos.
Na ocasião do ocorrido, a SMS disse “lamentar profundamente a perda da munícipe” e que o caso será investigado para “verificar se foram seguidos os protocolos estabelecidos pela SMS para atendimentos de urgência e emergência”.
“A Secretaria Municipal da Saúde lamenta profundamente a perda da munícipe e reitera o compromisso com o cuidado à saúde da população. Já está em curso uma apuração junto à Organização Social de Saúde (OSS) Associação Saúde da Família (ASF), que gerencia a unidade, para verificar se foram seguidos os protocolos estabelecidos pela SMS para atendimentos de urgência e emergência. A prioridade da pasta é garantir que todos os munícipes tenham o atendimento adequado e que medidas corretivas sejam implementadas caso alguma falha seja identificada”.
O caso foi registrado como morte natural pelo 101° Distrito Policial que acionou o Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (11), o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que “não descarta” a possibilidade de que policiais tenham envolvimento na execução de um empresário ligado ao PCC na área de desembarque do aeroporto de Guarulhos. O crime ocorreu na última sexta-feira (8).
“A gente não descarta essa possibilidade. O mais importante falar é isso: a gente não descarta nenhuma possibilidade, na verdade. Até porque ele delatou alguns policiais civis na própria Corregedoria da Polícia Civil, que foi desdobramento da delação dele no Ministério Público”, afirmou Derrite.
Segundo o secretário, o empresário assassinado, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, foi ouvido no dia 31 de outubro –oito dias antes do crime– pela Corregedoria da Polícia Civil.
Derrite explicou que Gritzbach prestou depoimento à Corregedoria em razão de ter denunciado policiais civis que teriam praticado extorsão contra eles. “O primeiro a ser ouvido foi o próprio Vinicius. Achei a atitude correta, haja vista que sabemos que, como ele estava delatando membros de facções criminosas, poderia acontecer com ele algo nesse sentido como que aconteceu na sexta”, acrescentou o secretário.
Por outro lado, apesar de admitir a possibilidade de haver a participação de policiais, Derrite salientou que “até o presente momento”, não há indícios nesse sentido.Play Video
“Tem alguns fatos que chamam a atenção, que é o fato de os policiais da escolta terem atrasado justamente no dia. Mas todas essas peças do quebra-cabeça vão se encaixando ao longo da investigação. A gente depende agora dos resultados das perícias e dos outros passos da investigação.
Criação de força-tarefa
Na mesma entrevista coletiva, foi anunciada a criação de uma força-tarefa para concentrar as investigações sobre o caso. O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, atual secretário-executivo da pasta, será o chefe do grupo, que terá representantes das polícias Civil, Militar e Federal, além do Ministério Público.
O governo federal decidiu nesta segunda-feira (11/11), por meio do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex), reduzir o imposto de importação de 13 produtos de vários setores, entre eles medicamentos usados no tratamento de câncer de próstata e outros tipos de câncer. O governo ainda não informou quais são esses medicamentos.
As reduções alcançam ainda insumos usados na produção de luvas médicas, pás eólicas, pneus e defensivos agrícolas, além de lentes de contato hidrogel e filmes utilizados em radiografias, entre outros.
As tarifas de importação de todos esses produtos variavam de 3,6% a 18% e foram agora reduzidas a 0%.
O anúncio é feito em meio à campanha Novembro Azul, que se dedica a conscientizar a população acerca das doenças que atingem a saúde masculina, em especial o câncer de próstata. Atualmente, ele atinge mais de 72 mil homens apenas no Brasil.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o câncer de próstata foi responsável pela morte de 17 mil brasileiros no ano de 2023.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que “as coisas” no setor econômico “vão dar certo” no Brasil. Segundo ele, o mercado financeiro “fala bobagem” todo dia.
“Eu já venci eles [o mercado financeiro] e vou vencer outra vez”, afirmou Lula em entrevista à RedeTV! exibida no domingo (10.nov.2024). “A economia vai dar certo porque o povo está participando do crescimento desse país”, declarou.
Lula disse que não “entrou” na Presidência para fazer a economia do país decrescer. “Eu entro para fazer ela crescer”, afirmou. “Porque só o crescimento econômico, com a distribuição correta do resultado do crescimento, é que faz com que o país possa dar certo”, declarou.
“Se a economia cresce 3%, esse crescimento tem de ser distribuído para todos os brasileiros e não ficar concentrado na mão de meia dúzia”, disse o presidente.
Lula declarou que a situação fiscal é uma responsabilidade do Executivo, mas também do Judiciário. “E quero saber se eles estão dispostos a fazer corte de gastos naquilo que é excessivo”, afirmou. Conforme o presidente, o Legislativo também deve ter o compromisso com as contas do país.
“Eu quero saber também se o Congresso está disposto a fazer um corte nos gastos [deles], porque daí fica uma parceria e uma cumplicidade para o bem, para que todo mundo faça o sacrifício necessário para a gente colocar a economia em ordem”, declarou.
Segundo o presidente, se a gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL), tivesse tido a “vontade” de cortar gastos, seu governo não teria herdado “a situação” que herdou.
É um super homem, pense, num homem poderoso ! Não vejo a hoje dessa coisa deixar de opinar as bobagens que sempre falou a vida inteira ( um genuíno analfabeto funcional ), desde sempre, acobertado por esse mídia militante.
Vai mesmo? Agora vá! O Lule é pró banqueiros e contra pobres, qual setor do mercado mais tem faturado nos desgovernos ptista? Ou seja, o que o ladrão está falando não passa de balela, encantando seus jegues úteis.
Esse ladrão Lula só tem conversa fiada, ele nunca acertou nada, nem nunca fez nada, e nem nunca venceu nada ,na verdade, alguns seguidores do PT, esse meio tem pessoas inteligentes, mas Lula mesmo é um zero a esquerda. e é um grande mentiroso, uma pessoa que só tem o terceiro ano primário, e diz com uma cara lavada que ensina política a cientistas políticos. isto é uma grande mentira, se fosse por este temática ninguém iria estudar mais.
A Prefeitura Municipal do Natal é a nova parceira do futebol feminino do Rio Grande do Norte. O apoio de R$60 mil ao Campeonato Potiguar Feminino 2024 foi anunciado pelo prefeito Álvaro Dias nesta segunda-feira (11), em solenidade com participação da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol e representantes de clubes da competição.
O prefeito Álvaro Dias comentou a importância do apoio ao futebol feminino no momento em que Natal é sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino. “Assinamos com muita alegria esse termo de fomento, com vistas ao desenvolvimento do futebol feminino e visibilidade das atletas neste momento tão importante para a nossa Natal”, comentou o prefeito.
Essa porta que a Prefeitura está abrindo, vai trazer novos horizontes. O futebol feminino é o que mais cresce e precisa de apoio. Este ato de hoje deve ser lembrado por todos nós, uma atitude inédita, histórica, fica registrado na história do futebol potiguar”, parabenizou José Vanildo, presidente da FNF.
A Polícia Federal (PF) informou que prendeu no último sábado (9) um dos condenados pelos atos do 8 de janeiro de 2023 que estava foragido na Argentina.
Moacir José dos Santos estava foragido desde abril deste ano, mas foi capturado ao retornar ao Brasil. Ele foi preso em Cascavel (PR) e ficará detido na cadeia pública da cidade.
O acusado foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 17 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.
No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes determinou a extradição de investigados pelos atos do 8 de janeiro que estão foragidos no exterior.
A medida do ministro envolve cerca de 60 brasileiros que fugiram para a Argentina após romperem a tornozeleira eletrônica e o blogueiro Oswaldo Eustáquio, que está na Espanha.
A tramitação dos pedidos de extradição é longa e não há previsão para que os acusados sejam presos e enviados ao Brasil.
Os pedidos de extradição foram feitos ao ministro Alexandre de Moraes pela Polícia Federal. Após a autorização da medida, os processos seguiram para o Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores. Caberá à diplomacia brasileira e ao ministério realizarem os trâmites internacionais do caso.
O STF já condenou mais de 200 envolvidos no 8 de janeiro.
Parabéns para a PF. Tem que prender e jogar esses maginais de alta periculosidade na cadeia. Devem ser julgados com todo o rigor da lei para aprenderem a respeitar a democracia brasileira.
O delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado no Aeroporto Internacional de São Paulo na sexta-feira (8), levava uma bagagem contendo mais de R$ 1 milhão em joias e objetos de valor no momento do crime.
A Polícia Civil investiga se as joias têm alguma relação com o assassinato do empresário, que entregou esquemas criminosos da facção criminosa paulista e de corrupção policial em depoimentos dados ao Ministério Público de São Paulo nos últimos meses.
Segundo o boletim de ocorrência, a bagagem trazida por Gritzbach da viagem a Maceió continha ao menos 38 itens de alto valor. Entre os itens, estão:
11 anéis prateados com pedras rosadas, outras esverdeadas, em formas de coração e de pingo;
6 pulseiras esverdeadas e douradas;
2 colares prateados em forma de pingo e com pingentes;
9 pares de brincos com pedras verdes, azuis e prateadas.
As joias tinham certificado de joalheiras de luxo como Bulgari, Cartier, Cristovam Joalheria e Vivara.
Gritzbach levava na bagagem joias e objetos de valor que somavam mais de R$ 1 milhão — Foto: Reprodução
Com o empresário, também foram apreendidas argolas douradas, um celular e um notebook da marca Apple, além de R$ 620 em dinheiro vivo e um relógio da marca Rolex.
Segundo fontes da polícia, familiares teriam relatado que Gritzbach tinha ido à capital alagoana para cobrar uma dívida de um conhecido.
Quem era o delator do PCC
Gritzbach era réu em um processo por lavagem de dinheiro da facção criminosa. Ele teria atuado para lavar R$ 30 milhões provenientes do tráfico de drogas.
Segundo fontes da Polícia Federal, a maior parte dessas operações de lavagem foi feita com a compra e venda de imóveis e postos de gasolina.
Em seus depoimentos, Gritzbach detalhou esquemas do PCC, deu pistas de ilícitos cometidos pela facção e prometia entregar mais informações. Por isso, a suspeita principal no momento é que seu assassinato tenha sido uma queima de arquivo motivada por vingança.
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto na sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. — Foto: Montagem/g1/Reprodução/Redes Sociais
Ainda de acordo com as investigações, ele chegou a ter influência em células do PCC, como participação no “tribunal do crime” — quando se avalia se um integrante deve ou não ser assassinado por deslealdade à facção.
Antes de se envolver com o PCC, Gritzbach era corretor de imóveis no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. Anos atrás, ele passou a fazer negócios com Anselmo Bicheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta. O homem movimentava milhões de reais comprando e vendendo droga e armas para o PCC.
Cara Preta gostava de investir em imóveis, mas tinha um problema: não podia comprar em seu nome para não chamar a atenção das autoridades. Foi Gritzbach que apareceu com a solução. Além de conseguir imóveis de alto padrão, o corretor ainda providenciava os “laranjas”, que emprestavam o nome para que Cara Preta adquirisse os imóveis.
Há cerca de 5 anos, Gritzbach ofereceu outro negócio a Cara Preta: criptomoedas. De olho na suposta rentabilidade da aplicação, Cara Preta teria dado R$ 200 milhões para que fosse feito o investimento.
Em 2021, no entanto, Cara Preta pediu de volta parte do dinheiro para investir na construção de um prédio, e Gritzbach teria começado a dar desculpas para não entregar os valores. Os dois tiveram uma discussão acalorada, segundo testemunhas.
Dias depois, Cara Preta e o motorista dele foram assassinados numa emboscada no Tatuapé. Segundo o Ministério Público, Gritzbach foi o mandante do crime para não ter de devolver o dinheiro a ele.
Como foi a execução
O ataque a Gritizbach ocorreu por volta de 16h de sexta-feira. Ele voltava de Maceió acompanhado da namorada e foi surpreendido por dois homens encapuzados ao desembarcar no Terminal 2 do aeroporto.
De acordo com o registro policial, foram ao menos 29 disparos, de calibres diversos. Gritzbach foi atingido por 4 tiros no braço direito, 2 no rosto, 1 nas costas, 1 na perna esquerda, 1 no tórax e 1 no flanco direito (região localizada entre a cintura e a costela).
No tiroteio, um motorista de aplicativo também foi baleado. O homem, que não tinha relação com o alvo dos disparos, morreu no sábado (9) no Hospital de Guarulhos. Celso Araujo Sampaio de Novais, de 41 anos, levou um tiro de fuzil nas costas.
Um funcionário terceirizado do aeroporto e uma mulher que estava na calçada do terminal também ficaram feridos.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, manifestou-se, nesta segunda-feira (11/11), sobre a discussão em torno da redução da escala 6×1. O assunto dominou as redes sociais durante o fim de semana.
Em publicação no X, Marinho escreveu que a diminuição da escala deve ser tratada por meio de convenções e acordos coletivos. Além disso, ponderou que a redução da jornada para 40h semanais é “plenamente possível e saudável”.
Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece a jornada de trabalho de 44h semanais, limitada a oito horas diárias.
“Como dito em nota, o MTE entende que a questão da escala de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho. A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40h semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva”, destacou o ministro.
Segundo Luiz Marinho, “o Ministério do Trabalho e Emprego tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”.
O partido dos trabalhadores, querendo terminar de escravizar os trabalhadores. Como esses pilantras não trabalham, querem é que os trabalhadores se fod…. Bando de FDP.
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