Esporte

FIM DOS TEMPOS? País de Gales chega ao 10ª lugar no ranking da Fifa

bale_reutersGareth Bale comemora um dos gols marcados pelo País de Gales nas eliminatórias para a Euro | Rebecca Naden/Reuters

Tudo bem que o ranking da Fifa não chega a ser uma medida fiel da qualidade do futebol apresentado no mundo (afinal, o que a Bélgica fez na vida para estar em terceiro lugar?), mas chamou a atenção na nova lista divulgada pela entidade nesta quinta-feira a posição do País de Gales.

O pequeno país que faz parte da Grã-Bretanha teve uma ascensão meteórica nos últimos anos e ocupa uma para lá de honrosa 10ª posição no ranking que agora é liderado pela Argentina vice-campeã da Copa América. A seleção comandada pelo atacante do Real Madrid Gareth Bale conquistou nada menos do que 226 pontos no em relação ao ranking do mês passaado e está com 1.155 pontos.

Nunca na história do País de Gales a seleção foi tão grande. Pelo menos dentro do ranking da Fifa, é claro. Até então, a sua melhor posição na lista foi a 27ª colocação em dois períodos em 1993 e 1994. Tempos em que um jovem Ryan Giggs já defendia a equipe.

A ascensão do País de Gales agora se deve muito ao talento de Gareth Bale, jogador de 25 anos que vem liderando a equipe nas eliminatórias da Eurocopa de 2016. Responsável por sete dos oito gols marcados pela seleção (cinco gols e duas assistências), Bale está carregando o time nas costas e deixando Gales muito perto de disputar a sua primeira Eurocopa na história. O torneio será disputado no ano que vem na França.

A seleção está invicta nas eliminatórias e lidera o grupo B com 14 pontos, três a frente da Bélgica. Faltam quatro jogos para o fim e os dois primeiros de cada chave se classificam para a Euro.

Ainda que tenha contado com alguns craques em sua história (além de Bale e Giggs, também é galês o ex-jogador Ian Rush), Gales sempre foi uma seleção insignificante não apenas no cenário europeu, mas até em comparação com seus pares britânicos. Enquanto a Inglaterra e a Escócia disputam com alguma frequência as Copas do Mundo e até a Irlanda do Norte já foi a três mundiais, Gales só disputou uma Copa. Foi a de 1958, quando até enfrentou o Brasil nas oitavas de final e perdeu por 1 a 0, naquele golaço de Pelé, o primeiro do Rei em Copas.

Desde então, o país só colecionou fracassos. Nas eliminatórias para o Mundial do Brasil do ano passado, o time marcou dez pontos e ficou a frente apenas da Macedônia no seu grupo.

Mas agora a seleção parece disposta a fazer algum barulho com a ajuda de Bale. E isso se reflete em sua posição no ranking, em que Gales deixou para trás campeãs do mundo como a Espanha (12ª colocada), a França (22ª colocada) e até o Chile campeão da Copa América (11º colocado).

Gales subiu 12 posições no último ranking. Desde 2011, quando atingiu o fundo do poço na lista (117º lugar), a seleção subiu nada menos do que 107 posições. Nada mal para um pequeno país com um campeonato quase amador, cujos principais clubes disputam a Liga Inglesa (Swansea City e Cardiff City, por exemplo) e em que o campeão nacional tem que jogar a primeira fase eliminatória da Liga dos Campeões contra equipes de San Marino, Andorra e Gibraltar.

Resta saber até onde o País de Gales pode ir. Obviamente, conquistar títulos ainda é uma utopia. Mas um bom papel na Euro e uma classificação para a Rússia-2018 já não é uma tarefa tão impossível para Gareth Bale e cia.

Os dez primeiros do ranking da Fifa:

1- Argentina – 1473 pontos

2- Alemanha – 1411 pontos

3- Bélgica – 1244 pontos

4- Colômbia – 1217 pontos

5- Holanda – 1204 pontos

6- Brasil – 1186 pontos

7- Portugal – 1177 pontos

8- Romênia – 1166 pontos

9- Inglaterra – 1157 pontos

10-País de Gales – 1155 pontos

O Globo

Opinião dos leitores

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Geral

PESQUISA PODERDATA: Para 39%, governo Lula é pior que o de Bolsonaro; 38% preferem gestão do petista

Foto: AFP

Pesquisa PoderData, divulgada neste domingo (21) pelo site Poder 360, mostra que 39% dos brasileiros consideram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pior que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Outros 38% avaliam a gestão de Lula como melhor, enquanto 22% dizem que os dois governos são iguais. 1% não soube responder.

Em relação ao levantamento anterior, realizado em setembro, o percentual que vê o governo Lula como pior subiu 1 ponto percentual, enquanto a parcela que considera a atual gestão melhor que a anterior permaneceu estável.

A pesquisa ouviu 2.500 pessoas em todo o país entre os dias 13 e 15 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

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Geral

Prêmio acumula e Mega da Virada pode pagar R$ 1 bilhão

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O prêmio da Mega da Virada pode chegar a R$ 1 bilhão, o maior da história das loterias brasileiras. O valor acumulou após o último concurso regular do ano, sorteado neste sábado (20), não ter ganhadores na faixa principal.

A partir de agora, todas as apostas da Mega-Sena valem automaticamente para o sorteio especial, marcado para 31 de dezembro, às 21h, com apostas abertas até 20h30. Os jogos podem ser feitos em lotéricas, no site ou no aplicativo das Loterias Caixa.

Como será dividido o prêmio da Mega da Virada 2025, que não acumula

  • 90% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados (Sena);
  • 5% entre os acertadores de 5 números (Quina);
  • 5% entre os acertadores de 4 números (Quadra);

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6,00. O valor final da premiação pode variar conforme o número de apostas. Em 2024, por exemplo, o prêmio estimado era de R$ 600 milhões, mas chegou a R$ 635,4 milhões, dividido entre oito apostas.

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Política

Sem consenso, debate sobre Código de Conduta no STF é adiado para 2026

Foto: Antonio Augusto/SCO/STF

O debate sobre o Código de Conduta no STF (Supremo Tribunal Federal) deve ficar para 2026, apesar das movimentações e discursos recentes em defesa da proposta. Com o recesso do Judiciário iniciado nesta semana, ainda não houve acordo entre os ministros sobre o conteúdo do texto, que tem sido prioridade do presidente da Corte, Edson Fachin.

No discurso de encerramento do ano judiciário, na sexta-feira (19), Fachin afirmou que o projeto precisa ser resultado do diálogo interno. Ele também sinalizou que o tema estará de volta à pauta no próximo ano, ao citar “diretrizes e normas de conduta para os tribunais superiores e a magistratura em todas as instâncias” como parte dos desafios para 2026.

A CNN Brasil apurou que Fachin tem consultado ministros em atividade e aposentados, além de presidentes de tribunais superiores, que demonstraram apoio inicial à iniciativa. A proposta prevê que o código seja válido para toda a magistratura e não apenas para os ministros do Supremo, com votação planejada também no CNJ. Ainda assim, como o STF não é subordinado ao Conselho, qualquer regra precisará passar por aprovação interna da própria Corte.

Inspirado no modelo da Suprema Corte da Alemanha e influenciado por códigos dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra, o documento em elaboração não prevê punições formais, mas busca orientar o comportamento de ministros e juízes. O objetivo é estabelecer padrões de decoro, transparência e conduta, mas o debate deve avançar somente após o retorno das atividades em 2026.

Com informações da CNN

Opinião dos leitores

  1. É duvidoso deixar nas mãos deles tais decisões.A maioria neste círculo legislam🫣OPS!ELES NÃO LEGISLAVAM – a favos de seus maus feitos.Pensem! Em que estes homens e mulheres transformaram país! Em uma ditadura. TOFOLLI em nome de todos nomeou Alexandre de Morais de o ceifeiro…Derruba tudo o que possa atrapalhar o governo de corrupção de Lullad. Zanin,Dino,Carmem Lúcia,Fachin…Correm por fora ratificando os mus feitos com o destoante de dizer que é para proteger a DEMOCRACIA. 😑Alguém vai abrir mão de tanto poder?

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Esporte

Vasco e Corinthians decidem título da Copa do Brasil no Maracanã

Foto: Riquelve Nata/Sports Press Photo/Getty Images

Vasco e Corinthians entram em campo neste domingo (21), às 18h, para o segundo jogo da final da Copa do Brasil, no Maracanã. Após o empate por 0 x 0 na primeira partida, a decisão está totalmente aberta, com promessa de estádio lotado e maioria vascaína nas arquibancadas. O duelo marca o encerramento da temporada do futebol brasileiro.

Os dois clubes chegam à final buscando fechar o ano com um título importante, já que fizeram campanhas irregulares no Campeonato Brasileiro. O Corinthians terminou o torneio em 13º lugar, o Vasco ficou em 14º, e ambos assegurariam vaga na Sul-Americana de 2026. No entanto, quem levantar a taça neste domingo garante classificação direta para a Libertadores.

Será a terceira final de Copa do Brasil na história vascaína. O clube foi vice em 2006, diante do Flamengo, e campeão em 2011, quando superou o Coritiba após vitórias por 1 x 0 em São Januário e 3 x 2 no Couto Pereira. Já o Corinthians disputa sua oitava final, buscando o quarto título — venceu em 1995, 2002 e 2009, este último sobre o Internacional.

Com equilíbrio técnico e forte rivalidade interestadual, a decisão aponta para um confronto intenso. Como não há vantagem por gol marcado fora de casa, qualquer empate leva a disputa para os pênaltis. Vitória simples de qualquer lado define o campeão no tempo normal e encerra um dos torneios mais prestigiados do país.

Com informações do Metrópoles

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Política

Mais de 80% das decisões do STF em 2025 foram individuais

Foto: Reuters/Ueslei Marcelino

Mais de 80% das decisões do STF em 2025 foram monocráticas, segundo balanço apresentado pelo presidente da Corte, ministro Edson Fachin, na sessão de encerramento do ano judiciário. Ao todo, o Supremo recebeu mais de 85 mil processos e proferiu cerca de 116 mil decisões ao longo do ano. Do total, 80,5% foram individuais e apenas 19,5% colegiadas. Fachin destacou ainda que houve crescimento de 5,5% no volume de decisões coletivas em comparação a 2024.

As decisões monocráticas — tomadas por apenas um ministro — são usadas em casos urgentes ou quando já há entendimento consolidado do Tribunal, permitindo agilizar análises e evitar repetição de temas já julgados. Nesses casos, o relator pode negar seguimento a recursos, conceder ou recusar liminares e aplicar precedentes, o que ajuda a desafogar a pauta do plenário e das turmas. Em determinadas situações, essas decisões precisam ser posteriormente confirmadas pelo colegiado.

Nos últimos anos, o uso de decisões individuais pelo STF tem sido alvo de críticas de parlamentares, que veem no mecanismo um acúmulo de poder excessivo nas mãos dos ministros. A discussão ganhou força em novembro, após decisão monocrática de Gilmar Mendes restringir à PGR o poder de pedir impeachment de ministros do próprio Supremo, provocando reação imediata no Congresso.

No mesmo dia, a CCJ da Câmara aprovou um projeto que limita decisões individuais contra leis aprovadas pelo Legislativo e impede partidos de recorrerem sozinhos ao STF para derrubar normas. A proposta obriga que decisões monocráticas sejam submetidas ao plenário na sessão seguinte, sob pena de perda de validade. O texto ainda precisa passar pelo Senado antes de entrar em vigor.

Com informações da CNN

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Geral

Marinho vê efeito Chile e aposta em “superbancada” para eleger Flávio Bolsonaro em 2026

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O secretário-geral do PL, senador Rogério Marinho (RN), afirmou que a vitória da direita no Chile e a construção de uma “superbancada” no Senado serão fatores decisivos para eleger Flávio Bolsonaro presidente em 2026. Segundo ele, a direita pode chegar fragmentada ao primeiro turno, mas deve repetir o modelo chileno e se unir na etapa final para derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar tem atuado diretamente nas articulações estaduais para ampliar o palanque do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Marinho também sustenta que a recente tentativa do ministro Gilmar Mendes, do STF, de restringir impeachment de magistrados fortalece o projeto do PL de ampliar sua presença no Congresso. Para o senador, há uma necessidade de “redefinir o papel dos Poderes” e conter o que classifica como interferência judicial nas prerrogativas do Legislativo. O avanço de discursos anti-STF, segundo ele, faz parte da estratégia eleitoral da direita para 2026.

O senador defendeu ainda que a construção de candidaturas fortes para o Senado deve caminhar junto com o projeto presidencial, ressaltando que a formação dessa superbase legislativa seria essencial para sustentar um eventual governo de Flávio Bolsonaro. Rogério Marinho também confirmou que Eduardo Bolsonaro participará da campanha e que o PL busca uma chapa ampla com apoio de diferentes setores da direita — incluindo nomes como Ricardo Nunes e Pablo Marçal.

Questionado sobre disputas regionais e impasses em estados como Ceará e Distrito Federal, Marinho afirmou que o partido segue avaliando alianças e que eventuais pausas fazem parte do processo. Em relação ao PL da Dosimetria — aprovado por ampla maioria no Congresso — disse acreditar na derrubada de um possível veto presidencial. O senador reforçou que a oposição votará contra Jorge Messias ao STF e negou qualquer vinculação entre negociações legislativas e indicação ao Supremo.

Com informações do Estadão

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Política

Especialistas duvidam de ‘surra’ que Lula prometeu na direita em 2026

Foto: Ricardo Stuckert/PR e Flickr

A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a possibilidade de “dar uma surra” na direita nas eleições de 2026 elevou a temperatura política e reacendeu o debate sobre o cenário eleitoral. Apesar da confiança demonstrada em evento realizado em São Paulo, especialistas afirmam que o caminho para uma vitória ampla está longe de ser simples. Para analistas, o discurso tem forte caráter mobilizador, mas não reflete necessariamente uma vantagem consolidada.

Segundo o cientista político Gabriel Amaral, a declaração precisa ser entendida como estratégia retórica. Lula parte de uma posição relativamente confortável pela força do cargo e pela ausência de uma liderança oposicionista unificada. No entanto, pesquisas recentes indicam equilíbrio em cenários de segundo turno, além de divisão entre nomes conservadores, o que sugere dificuldade real para que qualquer candidato registre vantagem expressiva. “A assimetria favorece Lula, mas não garante uma ‘surra’”, avalia Amaral.

A fragmentação da direita aparece como o principal entrave para que a oposição apresente competitividade eleitoral mais ampla, mas, mesmo dispersa, ela não é considerada fraca. Especialistas afirmam que governadores com projeção nacional ainda não conseguiram construir uma narrativa comum, mas destacam que fatores como custo de vida, inflação e desgaste do governo podem reduzir o alcance do discurso petista. “Mesmo presidentes bem avaliados enfrentam limites claros para vitórias amplas em cenários polarizados”, afirma o analista Márcio Coimbra.

O quadro projetado é de disputa aberta e polarizada. Enquanto Lula aposta na fragilidade atual do bloco conservador, o desafio da direita será unificar nomes e adotar uma estratégia que vá além do antipetismo. Para analistas, a eleição deve ser definida pelo eleitorado indeciso e pelos efeitos da economia no cotidiano, e não por embates verbais. Por ora, a promessa de uma “surra” eleitoral ainda soa mais como discurso político do que realidade garantida.

Com informações do R7

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Geral

PF aponta 6 viagens compartilhadas entre lobista e Lulinha e vê elo direto na investigação

Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Federal identificou pelo menos seis viagens realizadas em conjunto pela lobista Roberta Luchsinger e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os registros mostram que as reservas dos dois usavam o mesmo código localizador nas passagens aéreas — incluindo uma viagem internacional para Lisboa, em 2024, e cinco trechos nacionais realizados entre abril e junho de 2025. Para os investigadores, as viagens reforçam o vínculo pessoal entre ambos.

Roberta foi alvo de busca e apreensão na quinta-feira (19), durante a nova fase da operação Sem Desconto, que apura fraudes milionárias em aposentadorias e pensões do INSS. Ela agora está proibida de deixar o país, deve usar tornozeleira eletrônica e não pode manter contato com outros investigados. Apesar das menções a Lulinha no inquérito, o filho do presidente não foi alvo da operação e não é formalmente investigado pela PF.

As suspeitas da corporação envolvem movimentações financeiras de alto valor entre Roberta e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, apontado como líder do esquema de desvio de recursos. Segundo a PF, a lobista atuava como peça central na gestão e ocultação do dinheiro obtido de forma ilegal e seria o elo direto entre o grupo e Lulinha, citado em mensagens interceptadas ao longo da apuração.

Além das viagens, a Polícia Federal mapeou contratos, repasses e consultorias considerados sem lastro técnico, totalizando cinco pagamentos de R$ 300 mil cada — R$ 1,5 milhão no total. Em uma das mensagens, o Careca se refere ao destinatário de um repasse como “o filho do rapaz”. As investigações seguem em andamento, e os documentos indicam que Roberta e o grupo mantiveram tratativas ilícitas mesmo após o início da ofensiva policial.

Com informações do Poder360

Opinião dos leitores

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Política

Bolsonaro soluça até 40 vezes por minuto e deve definir data de cirurgia nos próximos dias

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve definir nos próximos dias a data para realizar uma nova cirurgia, após autorização concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Segundo o analista Teo Cury, da CNN, a estimativa é de que a internação dure de cinco a sete dias, período necessário tanto para o procedimento quanto para uma bateria de exames médicos.

A defesa havia pedido urgência para a cirurgia, mas um laudo da Polícia Federal, assinado por quatro médicos, concluiu que o caso não é emergencial. O mesmo documento, porém, recomenda atenção imediata ao tratamento dos intensos soluços que Bolsonaro apresenta — entre 30 e 40 por minuto, segundo a equipe médica. “O procedimento para o soluço precisa ser feito o mais breve possível”, apontou Cury ao Agora CNN.

A autorização do STF permite que Bolsonaro seja transferido para um hospital próximo à Superintendência da Polícia Federal. Assim que a equipe médica informar a data exata da cirurgia, o caso será enviado à Procuradoria-Geral da República, que terá 24 horas para se manifestar sobre a transferência.

Durante a internação, Bolsonaro também passará por exames ligados ao câncer de pele que enfrenta, além de outras avaliações clínicas. Segundo Cury, parte desses resultados poderá ser utilizada futuramente como estratégia da defesa em novos pedidos de prisão domiciliar.

Com informações da CNN

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Política

Motta desarma tensões no Congresso e mira aliança com Lula para 2026

Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Com a pauta econômica destravada e sem grandes urgências legislativas no horizonte, o governo Lula (PT) inicia 2026 em ambiente político mais previsível. Após um fim de ano marcado pela aceleração de votações na Câmara, a expectativa é de um período menos conturbado entre Executivo e Legislativo, com o foco voltado para a disputa eleitoral do próximo ano.

Aliados avaliam que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tende a se aproximar do Planalto. A coordenação entre Motta e o governo deve influenciar diretamente projetos como o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública, que ficaram para 2026 e poderão tramitar com menos resistência. O movimento também carrega peso eleitoral: Motta tem força na Paraíba e uma relação afinada com Lula pode fortalecer seu projeto político no estado.

O clima de pacificação surge após um ano de atritos pontuais entre os Poderes, incluindo derrotas do governo, como a aprovação do PL da Dosimetria — medida que Lula já sinalizou que deve vetar. Parte do esforço em 2025, segundo Motta, foi “limpar a pauta” antes do recesso para evitar que temas polêmicos contaminem o calendário eleitoral.

No campo político, pesquisas recentes animaram o Planalto e reforçaram a confiança de Lula para 2026. Em evento nesta sexta-feira (19), o presidente afirmou que dará “uma surra” na extrema-direita nas urnas. Com o xadrez eleitoral montado e a pauta legislativa menos travada, Brasília observa agora os movimentos de Hugo Motta — e o impacto dessa aproximação no equilíbrio de forças do próximo ano.

Com informações do Metrópoles

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