Diversos

Fiscalização interdita duas casas de eventos em Natal durante o feriado

Foto: Fiscalização Semurb

Denúncias realizadas por pacientes e equipe médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança levou os fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) a interditar festa realizada durante o feriado de Proclamação da República, ocorrido na última quinta-feira (15).

O evento ocontecia no Conselho Comunitário da Cidade da Esperança, que fica em frente a UPA e o local não possuía licença para promover tal atividade. A ação contou com o apoio do Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal do Natal (GAAM/GMN).

Segundo o Supervisor de Fiscalização de Poluição Atmosférica e Sonora da Semurb, Gustavo Szilagyi, o prédio no qual acontecem as festividades não possui licença para realizar esse tipo de atividades, desse modo, parte da população que se encontra próximo ao local sofre com a poluição sonora que provém do estabelecimento.

“O isolamento acústico é um dos critérios essenciais para que um prédio consiga promover festas. O não atendimento pode culminar na interdição do evento, e, cumulativamente, na aplicação de multa que pode chegar a mais de dois mil reais” explica Szilagyi.

Ainda na quinta-feira (15), com base em denúncias realizadas tanto na ouvidoria da Semurb como na Delegacia Especializada Proteção Ao Meio Ambiente (Deprema), os fiscais também realizaram a interdição de uma casa de eventos que funcionava de forma irregular, na Rua Senador Teotônio Vilela localizada no bairro de Ponta Negra.

“Os moradores da região já haviam realizado inúmeras denúncias, pois, segundo eles, as festas começavam a partir das 23 horas e se encerravam às 5 da manhã. Além disso, elas eram regadas à música alta e muitas vezes terminavam em confusão” relata Szilagyi.

Opinião dos leitores

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Brasil

Quadrilhas faturaram R$ 186 bilhões em um ano no Brasil com crimes virtuais e furtos de celular, aponta estudo

Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

Associado ao tráfico de drogas, o crime organizado no Brasil ganhou R$ 186 bilhões com golpes virtuais e furtos de celulares de julho de 2023 a julho do ano passado, segundo um relatório divulgado na quarta-feira pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O estudo mostra também que as facções passaram a lucrar mais com atividades comerciais praticadas de forma ilegal, golpes pela internet e furto de celulares. A receita estimada com o comércio paralelo de combustíveis, ouro, cigarro e bebidas em 2022 foi de R$ 147 bilhões, enquanto que a venda de cocaína teria gerado R$ 15 bilhões.

Em relação ao campo virtual, os pesquisadores avaliam que o avanço das facções é um exemplo da capacidade de adaptação do crime às evoluções tecnológicas. “A alta taxa de furtos de celulares facilita essas mudanças, uma vez que os equipamentos eletrônicos, e os celulares em especial, se tornaram portões de entrada para crimes digitais”, diz o documento do FBSP.

Já entre os quatro outros mercados explorados por organizações criminosas, o setor de combustíveis e lubrificantes está à frente, com um total estimado de R$ 61,5 bilhões — 41,8% da receita deste grupo de atividades. O de bebidas aparece em seguida, com uma receita de R$ 56,9 bilhões. Na sequência, estão os mercados de extração e produção de ouro, com R$ 18,2 bilhões, e de tabaco e cigarros, com R$ 10,3 bilhões.

— A alta circulação e a demanda destes setores, atrelado ao baixo controle estatal e de circulação, explica o interesse das facções em atuar neles. Mas os mercados de drogas e armas continuam sendo atividades centrais para o crime organizado — ressalva Nívio Nascimento, assessor de relações internacionais do FBSP.

Segundo o pesquisador, o interesse dos criminosos nos quatro mercados se explica pelas penas mais brandas pelo envolvimento nestes crimes, na comparação com o tráfico de drogas. Este cenário propicia a atuação das facções nestes setores de “alta rentabilidade”, avaliou.

“Apesar de avanços, o setor de combustíveis carece de um sistema nacional integrado de rastreamento, dificultando o combate à ilegalidade. Práticas como adulteração, contrabando, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro são amplamente utilizadas por organizações criminosas, exigindo uma resposta integrada do Estado e do setor produtivo para enfrentar os amplos impactos econômicos, sociais e ambientais dessas atividades ilícitas”, aponta o relatório do Fórum de Segurança.

A entidade afirma que cerca de 38% da produção nacional de ouro entre 2015 e 2020 têm indícios de ilegalidade, com a movimentação de R$ 40 bilhões e um forte impacto na Amazônia. Em relação aos combustíveis, a comercialização ilegal de 13 bilhões de litros anuais resulta em perdas fiscais de R$ 23 bilhões, estima o FBSP.

O relatório acrescenta que o mercado ilegal de tabaco no Brasil representa 40% do consumo nacional, significando R$ 94,4 bilhões em perdas de receita com impostos nos últimos 11 anos. No caso da falsificação e do contrabando de bebidas, as perdas tributárias foram de R$ 72 bilhões somente em 2022, segundo o Fórum de Segurança Pública.

O relatório destaca como as atividades ilícitas se entrelaçam e “formam um ecossistema que ultrapassa o narcotráfico e contrabando tradicionais”. Os grupos criminosos exploram brechas institucionais e regulatórias para lavar dinheiro e ocultar ganhos de fontes como o tráfico e extorsões, diz a entidade.

Os pesquisadores afirmam que a falta de integração de dados e de informações sobre produção, rastreamento, tributação e segurança entre órgãos como Receita Federal, Polícia Federal e agências reguladoras prejudica o enfrentamento ao crime organizado. Para combater o crescimento destes mercados clandestinos, o Fórum aponta a necessidade de incorporação de dados sobre controle de produção e rastreamento às iniciativas de inteligência financeira, como as conduzidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O objetivo da proposta da entidade é fortalecer a capacidade do Estado e dos órgãos de segurança de mapear fluxos financeiros ilícitos e redes de comércio ilegal de produtos.

— É necessário complementar a dinâmica de atuação das forças de segurança para frear estas potencialidades de novas fronteiras do crime organizado. Para além de monitorar o dinheiro, é preciso complementar a estratégia aumentando o nível de controle e rastreamento de produtos — aponta Eduardo Pazinato, coordenador do estudo.

O estudo ressalta que as organizações criminosas têm concentrado suas operações não apenas em mercadorias ilegais, mas também em mercados regulados. Entre os exemplos citados estão as investigações que revelaram conexão de empresas de transporte público de São Paulo com o Primeiro Comando da Capital (PCC). “ Com um faturamento anual estimado em R$ 6,7 bilhões, o PCC estaria explorando o sistema de transporte público para legitimar seus ganhos ilegais”, diz o FBSP.

O relatório sugere a promoção de campanhas de conscientização, envolvendo tanto a sociedade civil quanto profissionais de setores estratégicos, para o enfrentamento do crime organizado.

“Ao educar a população sobre os impactos negativos desses mercados ilícitos e promover práticas como o ‘conheça seu cliente’, é possível incentivar comportamentos que minimizam o risco de envolvimento em atividades ilegais”, recomenda o Fórum de Segurança. “Esse engajamento colaborativo fortalece a cultura de responsabilidade, conformidade e integridade”.

O Globo

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Saúde

Processos por erro médico crescem 506% em um ano e já são 203 por dia no Brasil

Marcello Casal/Agência Brasil
Em um ano, o número de processos judiciais por “erro médico” em sistemas públicos e particulares de saúde aumentou 506% no Brasil. Os dados são do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e se referem a 2023 e 2024, período que o país registrou 12.268 e 74.358 ações sobre o tema, respectivamente. Os processos são relacionados a danos morais ou materiais, termos que passaram a ser usados pelo sistema judiciário em problemas decorrentes da prestação de serviços de saúde.

Em 2024, apenas no sistema público, as ações por danos morais chegaram a 10.881, e por questões materiais, a 5.854. No serviço particular, os números quase triplicam, com 40.851 e 16.772, respectivamente. Comparado ao ano anterior, os valores cresceram pelo menos seis vezes. Em média, no ano passado foram ao menos 203 processos registrados por dia.

Globalmente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que um a cada dez pacientes sofra danos em cuidados de saúde e 3 milhões de pessoas morram anualmente devido a cuidados inseguros. Entre fatores, estão erros de medicamentos, cirúrgicos e de diagnóstico, além de infecções associadas a cuidados de saúde e outros. Mais de 50% dos danos são evitáveis, e metade deles é atribuído aos medicamentos, informou a organização.

No Brasil, o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar estima que seis mortes foram registradas a cada hora em hospitais públicos e particulares do país por erros em 2017, último ano que uma pesquisa do gênero foi realizada. Em números absolutos, naquele ano foram 235.127 mortes associadas a eventos adversos de qualquer natureza, ocasionados por erros, falhas assistenciais, processuais, ou infecções, entre outros fatores.

“Aproximadamente 30 a 36% dos óbitos determinados por eventos adversos graves podem ser prevenidos. Estabelecer políticas e programas de segurança do paciente com direcionamento para as populações de maior risco e eventos adversos graves mais prevalentes contribui para a maior efetividade destes programas, redução do sofrimento das pessoas, redução dos custos assistenciais e aumento na disponibilidade de leitos hospitalares”, diz o estudo.

Para o especialista em direito do consumidor e saúde Stefano Ribeiro Ferri, o aumento nas ações judiciais por erro médico pode ser explicado por uma combinação de fatores, e não necessariamente pelo crescimento proporcional de erros na prática médica. Entre os motivos, Ferri cita maior acesso à informação e conscientização dos pacientes, judicialização da saúde, piora nas condições de trabalho dos profissionais de saúde e aumento expressivo no número de faculdades de medicina no Brasil.

“Nos últimos anos, houve uma grande expansão desses cursos [de medicina], muitas vezes sem a infraestrutura adequada para a formação de profissionais qualificados. A falta de hospitais-escola estruturados, a deficiência na formação prática e a ausência de um acompanhamento rigoroso na qualidade do ensino podem resultar na formação de médicos menos preparados para lidar com casos complexos, aumentando o risco de falhas no atendimento e, consequentemente, a judicialização por erro médico”, completou.

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R7

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Polícia

Polícia de São Paulo identifica mandante da morte de delator do PCC

Reprodução

Dezenas de policiais estão nas ruas neste momento em busca de Emílio de Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro. Além do mandado de prisão, os agentes cumprem mais de 20 mandados de busca e apreensão. Todos os endereços estão relacionados ao homem apontado como o mandante do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach.

Conforme as investigações, o criminoso faz parte do núcleo do PCC que tinha relação direta com Anselmo Santa Fausta, outro traficante de alta patente da quadrilha, morto a tiros em dezembro de 2021.

Vinícius Gritzbach foi preso, acusado do assassinato de Santa Fausta. O empresário teria investido em criptomoedas o dinheiro de Santa Fausta e de Cigarreiro, procurado pela polícia hoje.

O negócio teria dado errado, e Gritzbach passou a ser cobrado. A dívida dele ultrapassava R$ 100 milhões. Gritzbach chegou a ser sequestrado e levado ao tribunal do crime.

Segundo a polícia, o mandante do assassinato do empresário participou do “julgamento” de Gritzbach em 2022. Ele conseguiu escapar da morte ao prometer devolver o dinheiro, o que nunca aconteceu.

A força-tarefa da polícia quer agora descobrir quanto Cigarreiro pagou para que policiais militares da ativa executassem o delator do PCC.

Dois policiais militares identificados como atiradores já haviam sido presos: o cabo Denis Martins e o soldado Ruan Silva Rodrigues. O motorista do carro que teria levado os dois até o local, o tenente Fernando Genauro, também está detido no presídio militar Romão Gomes.

Os advogados Renato Soares do Nascimento e Mauro da Costa Ribas Junior, que defendem os três PMs, afirmam que seus clientes são inocentes e que, no processo penal, apresentarão provas documentais e testemunhais.

O R7 tenta contato com o advogado de Emílio de Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, que ainda não foi localizado.

R7

 

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Política

Após ouvir direita, esquerda e STF, enviado da OEA vai se posicionar sobre a liberdade de expressão no Brasil

Samuel Pancher/Metrópoles

O relator especial para a liberdade de expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Pedro Vaca Villarreal, está em uma peregrinação pelo Brasil desde a segunda-feira (10/2). Ele é colombiano e tem ouvido autoridades e políticos de diferentes posições no amplo espectro político nacional, além de instituições. O cronograma de Villarreal segue até a próxima sexta-feira (14/2).

Os encontros de Villarreal visam a colher informações para uma análise sobre a situação da liberdade de expressão no país. A visita do relator especial da OEA atende a um convite feito pelo Estado brasileiro em outubro do ano passado.

Ao final da visita, ele deve divulgar um relatório com suas conclusões.

De políticos da oposição, Villarreal ouviu, na terça-feira (11/2), relatos sobre o que eles consideram censura judicial no Brasil. Os parlamentares repassaram descrições de fatos que eles consideram ser infrações de direitos humanos. Foram destacados bloqueios de perfis em redes sociais e casos no âmbito de processos de condenações de envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Os políticos da oposição que se encontraram com Villarreal eram, em sua maioria, do Partido Liberal (PL). Eles realizaram uma entrevista coletiva na qual reforçaram a defesa da inclusão na pauta da Câmara da votação de uma anistia para os condenados nos atos de 8 de janeiro.

“Nenhuma pauta [da oposição] é mais importante que a censura, a perseguição e o abuso de poder que estamos experimentando no Brasil”, afirmou o deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara.

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Metrópoles

 

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Geral

Prisões da Polícia Federal por corrupção despencam quase 80% em 6 anos

Hugo Barreto/Metrópoles

As prisões por corrupção realizadas pela Polícia Federal despencaram 78% em seis anos, de acordo com dados da própria corporação obtidos pelo Metrópoles. Os mandados de prisão expedidos pela Justiça e cumpridos pela PF passaram de 607, em 2019, para apenas 136 no ano passado.

Após o desmantelamento da Operação Lava Jato e a reação por parte da classe política e do Judiciário, revisando procedimentos criminais, as prisões vêm vivendo declínio no Brasil. A recente série histórica mostra que as detenções registradas pela Coordenadoria de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da PF caíram pela metade logo em 2020, chegando a 350.

No período informado, o menor número de prisões aconteceu em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), com 94 casos de detenções preventivas e temporárias por corrupção e crimes similares. Se fossem considerados apenas os dois primeiros anos de cada gestão, porém, a administração do ex-presidente chegaria a 957, contra apenas 281 no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Especialistas consultados pelo Metrópoles e a própria PF atribuem a queda do número de encarceramento em casos de corrupção a limitações nas regras para as prisões ocorridas desde 2020. Naquele ano, por exemplo, apenas a Operação S.O.S prendeu 73 pessoas em ação de combate a desvios de recursos da saúde no Pará.

Hoje, esse cenário dificilmente se repetiria. A mais ruidosa operação contra a classe política do ano passado, a Overclean, prendeu 16 pessoas, segundo dados obtidos pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). A ação investiga empresários e políticos ligados ao União Brasil — no caso, um dos presos é Marcos Moura, empresário conhecido como o Rei do Lixo.

Agora, a apuração tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Kassio Nunes Marques, porque foram identificados indícios contra o deputado Elmar Nascimento (União-BA).

Em contrapartida, as prisões por tráfico de drogas subiram na Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor). Em 2019, foram 836 suspeitos de tráfico presos, contra 1.572 no ano passado, alta de 88%.

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Metrópoles

 

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Economia

Armínio Fraga, ex presidente do Banco Central, diz que Brasil está na UTI e “juros futuros estão na lua”

Reprodução

O ex-presidente do Banco Central (BC) Armínio Fraga afirmou nesta quarta-feira (12) que o atual cenário econômico do Brasil apresenta sintomas muito graves de um “paciente na UTI”.

Fraga observou que os juros futuros estão “na lua, a perder de vista” e que a única área que pode ajudar a autoridade monetária é a política fiscal.

Em seminário do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças, no Rio de Janeiro, Fraga defendeu que o atual presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, convidado do evento, convença o governo a se debruçar sobre o assunto.

“Você, como uma pessoa de confiança das altas autoridades do nosso país, talvez possa convencê-las de que não tem mágica e que isso que aconteceu até agora foi muito bom, o desemprego está baixo, é um sonho, mas agora a festa meio que acabou, não é um problema de comunicação”, disse.

Fraga, que comandou o BC entre 1999 e 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, demonstrou preocupação com uma dívida pública acima de 75% do Produto Interno Bruto (PIB), e em trajetória de alta, associada a uma atividade econômica que fatalmente vai desacelerar.

“O Banco Central não faz milagre, sei que é difícil comentar, mas isso precisa acontecer. Eu considero que o paciente está na UTI, não precisa nem entrar nas discussões sobre dominância fiscal, isso é muito acadêmico. O mix macro precisa mudar, e eu acho que isso não parece estar na agenda”, afirmou.

Em resposta a Fraga, Galípolo disse que tem o desafio pessoal de encontrar o limite e a medida certa do que cabe à autoridade monetária falar. Ele ponderou que tem tido espaço e voz para poder se pronunciar sobre o que pensa dos movimentos de mercado e explicar o que está acontecendo na economia.

“Faz parte do desafio você não cruzar uma linha e não transcender o que é o quadrado da autoridade monetária”, ponderou.

Galípolo avaliou que o “remédio” da política monetária vai funcionar para arrefecer a inflação, sublinhando que essa avaliação é compartilhada pelo mercado, que espera uma desaceleração da atividade.

No entanto, ele afirmou que o mercado está menos focado no efeito da política monetária, e observando mais qual será a reação do governo a partir de uma desaceleração da atividade.

“Isso não é simples de você endereçar enquanto autoridade monetária. Uma coisa é você ser preventivo a algo que está presente, outra coisa é você lutar com algo que não existe ainda, ou que possa nem existir”, disse.

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CNN Brasil

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Brasil

Pantanal teve 10.825 hectares queimados em janeiro de 2025

O Pantanal teve 10.825 hectares de área queimada em janeiro de 2025, segundo dados do Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Em 2024, foram 2,6 milhões de hectares queimados no bioma –valor que corresponde a 17% da área total do Pantanal, estimada em cerca de 15 milhões de hectares. Na série histórica do Lasa, iniciada em 2012, o ano passado foi o 2º em tamanho de área atingida por incêndios. Perde para 2020, quando foram queimados 3,6 milhões hectares.

A área queimada no Pantanal em janeiro de 2025 é inferior aos 23.675 hectares queimados no mesmo mês de 2024, mas superior aos 3.350 de 2023.

O território devastado por queimadas no Brasil cresceu 79% em 2024 com relação a 2023, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Foram queimados 30.867.676 hectares no ano passado –uma área maior que todo o território da Itália.

Desses mais de 30 milhões de hectares, 73% foram de vegetação nativa, sendo 25% em formações florestais. Os fogos em áreas de pastagens somaram 21,9% do total de 2024. Eis a íntegra dos dados (PDF – 4 MB).

FOCOS DE INCÊNDIO

O Brasil encerrou o ano de 2024 com 278.299 focos de incêndio –um aumento de 46,5% em relação a 2023, quando foram registradas 189.901 ocorrências do tipo. Os dados são do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

A quantidade de incêndios em 2024 foi a mais elevada desde 2010. Na série histórica, o ano de 2007 continua como o pior.

A Amazônia foi o bioma que mais registrou focos de incêndio em 2024. Foram 140.346 de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024, o que corresponde a 50,4% do total. É seguido por:

Cerrado, com 81.468 focos (29,3%);
Mata Atlântica, com 21.328 focos (7,7%);
Caatinga, com 20.235 focos (7,3%);
Pantanal, com 14.498 focos (5,2%);
Pampa, com 424 focos (0,2%).
Em janeiro, o país registrou 3.137 focos de incêndio. A Amazônia concentra a maior parcela dos focos de incêndio, com 1.219 –ou 38,9%. O Pantanal teve 34 ocorrências do tipo.

Poder 360

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Geral

VÍDEO: Veja o momento da confusão com agressão por equipamento de academia na zona sul de Natal

Veja o momento da confusão que terminou com agressão por causa de um equipamento de exercício em Academia na zona sul de Natal.

O incidente aconteceu na manhã de terça-feira (11) e uma das mulheres foi atingida na cabeça.

Vídeo: SOS Policial

Relembre o caso:

https://www.blogdobg.com.br/mulher-que-agrediu-outra-na-academia-em-natal-hoje-11-foi-presa-e-respondera-por-lesao-corporal-grave/

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Geral

Médico é demitido por vazar raio-x de paciente com desodorante no ânus

A Prefeitura de Ingá demitiu, nesta quarta-feira (12), um médico da UPA do município após o profissional divulgar uma imagem de um raio-X de um paciente que inseriu um desodorante no ânus.

De acordo com o médico, ele não enxergou problema na publicação e ainda marcou a localização da Unidade de Saúde. No entanto, a repercussão do caso levou à sua dispensa imediata por parte da Prefeitura de Ingá.

Em entrevista ao Portal MaisPB e Programa Hora H, a secretária de Saúde do município, Ezilãene Chaves, afirmou que a prefeitura enxergou o caso como uma “infantilidade” e total falta de ética.

“É falta de ética profissional, a postagem na verdade foi hoje, mas o ocorrido não foi hoje, mas a postagem sim. Mesmo não sendo um acontecimento hoje, mas uma postagem que além de não poder ser feita, ainda marcou o local que foi a UPA de Ingá. Isso é uma falta de ética profissional não aceitamos de maneira alguma de nenhum profissional de nenhum funcionário então desligamos o médico do município. Ele não tem mais nenhum vínculo com o município. Não podemos deixar isso acontecer, não sei nem dizer se foi maldade, infantilidade dele, mas em resumo falta de ética profissional”, concluiu.

Mais PB

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Esporte

Copa do Nordeste: Bahia goleia o América por 5 a 1 na Fonte Nova

Foto: Gabriel Leite/América FC

O América jogou mal e acabou sendo goleado por 5 a 1 pelo Bahia, na noite desta quarta-feira (12), pela Copa do Nordeste, na Arena Fonte Nova. O Alvirrubro fica com quatro pontos e joga na próxima terça em Natal, contra o Confiança/SE.

O Alvirrubro entrou em campo mal posicionado taticamente e pagou caro pelo erro inicial. A última linha de defesa rubra contava com quatro jogadores contra cinco do adversário, que chegava como queria. Com três minutos de bola rolando o Tricolor já havia criado duas chances claras de gol.

Outro erro crasso da equipe potiguar foi não ter dado a atenção merecida ao principal jogador do time baiano. O meia Everton Ribeiro “deitou e rolou” pelo lado direito ofensivo do Bahia, esquerda da defesa do América.

Jogando assim o Bahia não demorou a iniciar a goleada na Arena Fonte Nova. Aos 12 minutos Éverton Ribeiro cruzou e achou Lucho Rodrigues para abrir o marcador. Quatro minutos depois saiu o segundo tento dos donos da casa. Ademir recebeu e marcou com facilidade.

A essa altura o time de Natal já não encontrava os jogadores de meio e ataque do Bahia. Aos 24 veio o terceiro gol. Escanteio cobrado pela direita. A troca de passes chegou até o Erick Pulga que chutou firme para ampliar.

Antes do fim do primeiro o Bahia anotou o quarto gol praticamente definindo o marcador. Erick Pulga recebeu o passe na saída errada do América e não tomou conhecimento da marcação para fazer 4 a 0 aos 31 minutos. Antes de acabar a etapa, percebendo a desvantagem, Leston Júnior tirou um jogador de meio campo e colocou um terceiro zagueiro.

Na volta para o segundo tempo o domínio do Bahia continuou. No entanto, a combinação da melhora da marcação alvirrubra com a diminuição do ritmo do Tricolor fez o jogo cair num certo “marasmo”. As alterações de Ceni ajudaram o jogo a cair de produção, poupando titulares.

Apesar disso, o Bahia ainda chegou ao quinto gol. Aos 33 minutos, num lançamento pela esquerda o time avançou. A bola foi cruzada para a área e encontrou Everaldo, que tinha acabado de entrar. Ele pegou de primeira e marcou.

Antes do apito final, o América fez o chamado “gol de honra”. Numa roubada no meio de campo, Henrique, jovem talento que tinha acabado de entrar, recebeu na frente e chutou de primeira para colocar números finais. Bahia 5 x 1 América.

Tribuna do Norte

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