A operação deflagrada nesta quinta-feira (10), em Brasília, contra um suposto cartel de anestesistas, caiu como uma bomba entre médicos e investidores do setor de saúde em todo o país. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão contra membros da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Distrito Federal (Coopanest-DF), suspeita de comandar um esquema criminoso que há anos domina o mercado de anestesiologia na capital federal. As acusações são gravíssimas e alimentam o temor de que o mesmo modelo esteja sendo replicado em outros estados.
Batizada de “Toque de Midaz” — em referência ao rei Midas, figura mitológica associada à ganância, e ao sedativo Midazolam — a operação é resultado de uma investigação conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), com apoio da Divisão de Inteligência Policial (Dipo) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O grupo investigado é acusado de práticas anticompetitivas, coerção física e psicológica, manipulação de honorários médicos e lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, o grupo controlava de forma exclusiva as escalas de anestesistas em hospitais públicos e privados do DF, restringindo o acesso de profissionais que não integravam a cooperativa. Médicos que tentavam atuar de maneira autônoma eram ameaçados com descredenciamento, exclusão da rede e até violência moral. Há relatos de pressão psicológica e intimidação sistemática, inclusive com tentativas de boicote à atuação profissional dos dissidentes.
A apuração aponta que o cartel firmava contratos exclusivos com operadoras de saúde, impondo valores acima da média do mercado, sem margem para negociação. A ausência de concorrência legítima gerava distorções nos custos repassados a hospitais e pacientes. A estrutura operava com alto grau de organização e estabilidade, com divisão de funções entre os integrantes e estratégia clara de exclusão de concorrentes.
Entre os alvos da operação está o médico José Silvério Assunção, atual vice-presidente da Coopanest-DF, apontado como um dos principais articuladores do esquema e o anestesiologista Pablo Pedrosa Guttenberg. Ambos teriam papel ativo na articulação de contratos, no cerceamento à concorrência e na consolidação do monopólio da Coopanest-DF.
A cooperativa nega as acusações e em nota afirma que “nunca houve e não há cartel ou qualquer outra irregularidade por parte da Coopanest-DF e seus diretores” e acrescentou que “irá comprovar, mais uma vez, a integral regularidade e o compromisso ético dos trabalhos prestados aos seus cooperados por mais de 40 anos”.
O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) também se pronunciou. Em nota, esclareceu que denúncias recebidas são objeto de sindicâncias, que podem ou não resultar em processos ético-profissionais. A entidade ressaltou que os trâmites seguem em sigilo e que as esferas criminal, civil e administrativa atuam de forma independente.
O Flávio lixo se prepare além da federal na sua cola, o partido do laranjal o PSL falou que vai cobrar esse dinheiro dele kkk, são todos corruptos essa família do Bozo. Meu Deus.
Essa turma de Bolsonaro e da extrema direita estudou na mesma faculdade (do crime) da turma de Lula e da extrema esquerda. O comportamento é idêntico. Trocamos seis por meia dúzia de bandidos.
É muito cara de pau
Çey… da mesma forma que PF na transcrição da reunião com os ministros deve ser "Prato Feito" e não " Polícia Federal".
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
hahahahha É fake!?
Que m com fake fere, com fake é ferido! É isso?
Cuidado Matheus, ao dizer isso, sem provas, está criando uma Fake News.
É muito irônico, o Rei das Fake News falando que alguém esta fazendo Fake News.
BG
02-Pandemias sem jeito no Brasil, as duas pragas são folha de papel higiênico e bobo lixo. Tem incitado a população a discórdia.