Política

Flávio Bolsonaro se filia ao Patriota e diz que seu pai também deve ir para a legenda

Foto: Twitter/ Reprodução

O senador Flávio Bolsonaro se filiou nesta segunda-feira ao Patriota, revelou o colunista Lauro Jardim. Ele participou virtualmente da convenção nacional convocada às pressas pelo presidente da legenda, Adilson Barroso. Após o evento, o senador disse ao GLOBO que o presidente Jair Bolsonaro deve seguir o mesmo caminho e também se filiar ao partido.

— Adilson vai fazer convite oficial de filiação ao Bolsonaro. Talvez esta semana. A tendência natural é que ele venha. Agora vamos trabalhar por uma grande coalizão em 2022 com partidos como PP, PL, Republicanos, PSL e outras siglas que deverão fazer parte dessa nova etapa do Brasil — declarou.

Bolsonaro trabalha com a possibilidade de mudanças no estatuto do partido, promovida hoje, ser contestada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela ala do Patriota contrária às alterações. E, por isso, pretende aguardar a homologação do estatuto antes de anunciar a filiação. Uma das principais mudanças é a ampliação do poder de voto, em questões nacionais, dos 27 presidentes estaduais da legenda.

Por meio de um telão posto na reunião da executiva nacional, o senador fez elogios à nova sigla e projetou ao Patriota cenário similar ao ocorrido com o PSL, o então partido nanico que elegeu a maior bancada da Câmara em 2018 após filiar a família Bolsonaro.

— É um partido maravilhoso. Tenho certeza que vamos caminhar juntos em 2022. Nós temos tudo nas mãos, tudo. Temos o povo do nosso lado para fazer do Patriota o maior partido do Brasil. Se Deus quiser, a gente passa de nove deputados hoje para bancada de 50, 60 — declarou Flávio no evento.

Flávio publicou uma foto em seu Twitter com a ficha de filiação ao novo partido, assinada em 26 de maio. “Participei diretamente de sua refundação, em 2018, desde a elaboração de seu estatuto, com a previsão inédita de ser o primeiro partido de direita do Brasil, até a escolha do nome Patriota. Que Deus nos abençoe nessa nova jornada”, escreveu.

Briga interna

A convocação da convenção desagradou uma parte da legenda, que resiste ao desembarque de Bolsonaro. O vice-presidente, Ovasco Resende, e o deputado federal Fred Costa se puseram contra a realização do evento presencial. Filmado e transmitido pelo Facebook, o encontro teve bate-boca quando a filiação do presidente começou a ser debatida.

Ovasco Resende era presidente do PRP, que se fundiu ao Patriota em 2019 para sobreviver à cláusula de barreira e manter acesso ao fundo partidário. O acordo de fusão levou Resende à vice-presidência e Barroso, ao comando da nova sigla, que manteve o nome.

Resende e Costa se queixaram do que consideraram “falta de transparência” na suposta negociação entre Barroso e Bolsonaro. Ovasco Resende cobrou do dirigente esclarecimentos dos termos que podem resultar na filiação do presidente ao partido, chamou Adilson Barroso de “autoritário” e disse temer que seu grupo seja destituído para acomodar aliados de Jair Bolsonaro.

— Nós não temos nada contra o Bolsonaro. A questão é a forma. Como é que ele (Bolsonaro) vai vir? O que ele quer? Para mim isso é uma cilada. Como é que a gente, nessa insegurança toda que o senhor criou, vai ser responsável de colocar um presidente da República numa situação dessa? Amanhã os presidentes municipais aqui podem estar todos fora — declarou Ovasco Resende.

Fred Costa insinuou que Barroso dá um “golpe” ao tentar filiar Bolsonaro, segundo ele, sem “passar por uma decisão coletiva”. Ele se queixou de membros do diretório nacional terem sido excluídos do órgão por uma decisão individual de Barroso.

— Aqui a discussão nossa não é contra ou a favor do Bolsonaro. É sobre a condução e a forma errônea, ao excluir membros do diretório sem o devido aparato legal e sem previsão no regimento interno. Eu quero a vinda do Bolsonaro, mas com a garantia de que vocês serão mantidos (em seus cargos). Ou será que serão retirados?

Adilson Barroso, por sua vez, disse ter um “projeto de nação”:

— Eu não aceito trocar o partido por qualquer coisa que faça o partido não progredir — disse.

Passagem-relâmpago

Se Jair Bolsonaro se filiar ao Patriota, será sua segunda passagem pela legenda. Em 2017, enquanto negociava a candidatura do então deputado federal, o Partido Ecológico Nacional (PEN) foi rebatizado de Patriota, numa tentativa de seduzir Bolsonaro.

A família Bolsonaro participou da transformação da legenda, mas acabou migrando para o PSL numa negociação envolvendo seu então braço direito, Gustavo Bebianno, e o presidente nacional da sigla, Luciano Bivar. Jair Bolsonaro disputou a presidência pelo PSL, venceu o pleito e ajudou a eleger uma bancada 53 deputados federais — feito inédito para um partido que havia eleito somente um parlamentar na eleição anterior.

Em novembro de 2019, Bolsonaro rompe com Luciano Bivar e se desfilia do PSL. O racha divide a bancada entre “bivaristas” e bolsonaristas, que se lançam numa empreitada para fundar o próprio partido de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil.

Um ano e meio após ser lançado, o Aliança amarga uma baixa coleta de assinaturas necessárias para a obtenção oficial do registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com o projeto naufragando, Bolsonaro começou a negociar com outras legendas, como PP, PTB, Republicanos, PMB (agora Brasil 35) e o próprio PSL.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ainda tem gente que vota num pilantra desse.O nosso país estão precisando de políticos sérios .Mas onde encontrá-los.?

    1. No PT? Kkkkkkk. O presidente é homem honesto, família, patriota, trabalhador, competente (veja a qualidade da equipe que montou), sincero, espontâneo, verdadeiro e boa praça. No momento, não há político mais sério do que ele no Brasil. Mas, vc pode procurar em Marte, quando voltar prá lá.

    2. Kkkkkkkk. Esse direita honesta eh um piadista mesmo! Não sei qual a piada maior: dizer que o MINTOmaníaco das rachadinhas eh honesto , dizer que o presidente inepto eh competente, ou chamar o cara que foi expulso das forças armadas por planejar atos terroristas contra o próprio exército de patriota!

  2. Se o atual presidente do Brasil acabar com desmantelo absurdo dentro do poder judiciario do Brasil,porque quando se da um aumento/reajuste para ministros do STF e STJ e membros dos tribunais federais e do ministerio público federal na esfera pública federal ocorre um efeito cascata na esfera publica estadual:no poder judiciario e no ministerio público dos estados,se ele conseguir desvincular definitivamente os aumentos/reajustes entre a esfera federal e a esfera estadual,ele tera o meu voto e de toda uma Legião.

    1. Não se preocupe, o MINTOmaníaco já aumentou o salário dele e dos militares que ocupam cargos no governo…

    2. Uma medida provisoria presidencial seria perfeita para solucionar essa questão problemática.

  3. Não estou entendendo: por que o MINTO não criou um partido para chamar de seu já que tem “tamanho” apoio popular? Afinal, são necessárias SOMENTE 500 mil assinaturas e podem inclusive ser assinaturas digitais nos termos da Lei… Estranho, muito estranho…

    1. Deixa de ser jumento, mané! Você não entende nada de política. O cara vai deixar de ir pra um partido que já tá formado, já tem vários parlamentares, pra criar um só pra ele?

    2. Kkkkkk. Jorge, sério que vc acha que sou analfabeto? Pq? Só pq falei coisas que vc nem sabia? Tadinho! Volta pra narrativa de seu grupin de Zap que só tem “entendido” como vc lá…

    3. Carlos, se entender de política eh seguir cegamente o MINTOmaníaco, prefiro não ser “entendido” nessa sua política!kkkk. Outra coisa, não fui eu que disse que era melhor criar um partido pra chamar de seu, foi o presidente inepto das rachadinhas q quis mover o gado pra colher assinaturas pra criar o aliança Brasil! Ou sua memória eh tão limitada q vc já esqueceu dessa lorota que seu MINTO inventou? Oô gado véi “entendido” kkkk

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Geral

Morre mulher que teve pernas amputadas após ser atropelada e arrastada pelo ex em SP

Foto: reprodução

Após quase um mês de internação depois de ter sido atropelada e arrastada pelo ex na Marginal Tietê, em São Paulo, Tainara Souza Santos, de 30 anos, morreu por volta das 19h desta quarta-feira (24/12) no Hospital das Clínicas.

A morte foi confirmada por familiares e pelo advogado da vítima, Fábio Costa. Segundo ele, a causa foi falência múltipla dos órgãos. O velório será realizado nesta quinta-feira (25/12).

Em decorrência do ataque, Tainara teve as duas pernas amputadas e passou, na última segunda-feira (22/12), por nova cirurgia para amputação na altura da coxa e reconstrução dos glúteos.

O suspeito, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, foi preso no dia 30 de novembro em um hotel na zona leste da capital.

Nas redes sociais, a mãe de Tainara pediu orações e justiça, afirmando que a filha “descansou após muito sofrimento”.

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Geral

Jair Bolsonaro confirma pré-candidatura de Flávio em carta aos brasileiros antes de cirurgia; leia a íntegra

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) leu nesta quinta-feira (25), na porta do hospital onde Jair Bolsonaro está internado, uma carta manuscrita pelo ex-presidente antes de passar por uma cirurgia.

No texto, Bolsonaro afirma que decidiu indicar Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência da República em 2026. Embora a carta traga a data de 25 de dezembro, Flávio disse que recebeu o documento no dia 23, por meio de um advogado, e que ele teria sido escrito na Superintendência da Polícia Federal.

Segundo o senador, a carta serve para eliminar dúvidas sobre a posição do pai e reforçou a necessidade de unidade da direita para enfrentar o PT. “Para mim, não muda nada, mas pode mudar para quem duvidava”, afirmou.

Bolsonaro passa por uma cirurgia de hérnia inguinal na manhã do Natal, com duração estimada de três horas. De acordo com Flávio, o ex-presidente está sem soluços, e os médicos ainda avaliarão se será necessário outro procedimento.

Leia a íntegra da carta:

“Ao longo da minha vida, tenho enfrentado duras batalhas, pagando um preço alto, com a minha saúde e família, para defender aquilo que acredito ser o melhor para o nosso Brasil.”

Diante desse cenário de injustiça, e com o compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada, tomo a decisão de indicar Flávio Bolsonaro como pré-candidato à presidência da república em 2026.”

Entrego o que há de mais importante na vida de um pai: o próprio para a missão de resgatar o nosso Brasil. Trata-se de uma decisão consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representação daqueles que confiaram em mim.”

Ele é a continuidade do caminho da prosperidade que iniciei bem antes de ser presidente, pois acredito que precisamos retomar a responsabilidade de conduzir o Brasil com justiça, firmeza e lealdade dos anseios do povo brasileiro.”

Que Deus abençoe e o capacite na liderança dessa corrente de milhões de brasileiros que honram a Deus, a pátria, a família e a liberdade.”

Brasília, 25 de dezembro de 2025.
Jair Messias Bolsonaro.”

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Geral

COTA DE TELA: Governo Lula torna obrigatória exibição de filmes brasileiros nos cinemas

Foto: Freepik

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (24) um decreto que torna obrigatória, a partir de 2026, a exibição de filmes brasileiros nas salas de cinema de todo o país.

A norma regulamenta a Cota de Tela, estabelece um número mínimo de sessões para produções nacionais e será fiscalizada pela Ancine. O decreto também foi assinado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.

A medida, segundo o governo, visa garantir espaço contínuo e diversificado para o cinema brasileiro no circuito comercial, evitando a concentração em poucos títulos e ampliando o acesso a diferentes produções nacionais.

O governo afirma que a iniciativa busca fortalecer o setor audiovisual, estimulando a produção, a circulação de filmes e a geração de empregos e renda.

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Geral

CASO BANCO MASTER: Toffoli rejeita pedido da PGR e mantém acareação entre Vorcaro e presidetne do BRB

Foto: Andressa Anholete/STF

O ministro Dias Toffoli, do STF, rejeitou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e manteve a acareação no âmbito da investigação do Banco Master, marcada para terça-feira (30).

A decisão foi tomada na noite de quarta-feira (24), cerca de duas horas após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitar a suspensão do procedimento. O processo corre em sigilo.

Toffoli determinou que sejam ouvidos o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Paulo Henrique Costa e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos. A acareação será realizada por videoconferência.

O objetivo é esclarecer contradições e apurar as circunstâncias de uma suposta fraude de R$ 12,2 bilhões na tentativa de venda do Banco Master ao BRB. A PGR argumentou que a medida seria prematura, já que os envolvidos ainda não prestaram depoimentos individuais.

Opinião dos leitores

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Mundo

Negar ajuda aos pobres é rejeitar Deus, afirma papa Leão XIV na Missa do Galo

Foto: Reprodução

Durante a Missa do Galo, celebrada na noite desta quarta-feira (24), o papa Leão XIV afirmou que negar ajuda aos pobres e estrangeiros equivale a rejeitar o próprio Deus. Ao recordar o nascimento de Jesus em um estábulo por falta de espaço na hospedaria, o pontífice disse que a mensagem do Natal continua atual diante das desigualdades e exclusões do mundo contemporâneo.

Conduzindo a celebração na Basílica de São Pedro, diante de cerca de 6 mil fiéis, Leão XIV destacou que a história do nascimento de Cristo revela a presença de Deus em cada pessoa. “Na Terra, não há lugar para Deus se não houver lugar para a pessoa humana. Recusar um é recusar o outro”, afirmou, reforçando que a dignidade humana deve estar no centro da fé cristã.

O papa, primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos, celebrou seu primeiro Natal desde a eleição, ocorrida em maio. Em sua homilia, ele também citou palavras do papa emérito Bento XVI para criticar um mundo que ignora crianças, pobres e estrangeiros, além de condenar uma economia que trata pessoas como mercadoria.

“Enquanto uma economia distorcida desumaniza, Deus se faz humano e revela a dignidade infinita de cada pessoa”, disse Leão XIV. Segundo ele, “onde há espaço para o ser humano, há espaço para Deus”, ressaltando que até um estábulo pode se tornar mais sagrado do que um templo.

Do lado de fora da basílica, cerca de 5 mil pessoas acompanharam a celebração por telões na Praça de São Pedro, mesmo sob forte chuva. Antes da missa, o papa foi ao encontro dos fiéis e agradeceu a presença deles. Nesta quinta-feira (25), Leão XIV celebra a missa de Natal e profere a tradicional bênção “Urbi et Orbi”.

Com informações da CNN

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Política

Fachin patina no comando do STF e enfrenta crises internas e externas em apenas quatro meses

Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

Após quatro meses à frente da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin tem encontrado dificuldades para conter o ambiente de tensão que cerca a Corte. Apesar de uma atuação discreta e focada no diálogo institucional, o magistrado precisou lidar com sucessivos atritos com o Congresso Nacional e também com desgastes dentro do próprio tribunal.

Nos bastidores, Fachin tem buscado interlocução direta com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na tentativa de evitar o agravamento de conflitos. Ele entrou em campo, por exemplo, durante a crise provocada por decisão do ministro Gilmar Mendes sobre a Lei do Impeachment e em meio a insatisfações do Legislativo após uma operação autorizada por Flávio Dino envolvendo emendas parlamentares.

Apesar dessas iniciativas, uma ala do STF avalia que o presidente da Corte tem falhado em fazer um diagnóstico mais preciso das crises. Ministros reclamam da condução excessivamente reservada de Fachin e da falta de escuta interna, o que teria ampliado o mal-estar entre os colegas.

O principal foco de desgaste interno surgiu com o anúncio da elaboração de um código de conduta para magistrados. A proposta, tornada pública em um momento delicado para a imagem do tribunal, foi vista por parte dos ministros como precipitada e mal articulada. O debate ganhou força justamente quando o STF enfrentava críticas externas, inclusive após a revelação de viagem do ministro Dias Toffoli em um jato privado ligado a advogado envolvido no caso do Banco Master.

Internamente, há o temor de que a discussão sobre o código forneça munição ao Congresso, especialmente num momento em que o Senado analisa mudanças na Lei do Impeachment. Um levantamento que circula nos gabinetes do Supremo aponta, inclusive, que não há lacuna jurídica que justifique um novo código, já que princípios como independência e imparcialidade estariam garantidos por normas em vigor.

Para tentar reduzir as tensões, Fachin passou a promover almoços no gabinete da presidência com ministros do STF e ex-integrantes da Corte. Interlocutores avaliam que o recesso do Judiciário pode ajudar a esfriar os ânimos e que a proposta do código de conduta deve ficar em segundo plano por tempo indeterminado, enquanto o presidente do Supremo tenta recuperar coesão em um tribunal ainda sob forte pressão política.

Com informações do O Globo

Opinião dos leitores

  1. Faltou moral para o comandante máximo do stf. Agora é seguir para a história como um covarde que não teve coragem de punir seus cúmplices, aplicando um código de conduta, que poria um fim aos crimes cometidos por vários de seus colegas, portanto, futuro cúmplice dos crimes cometidos por eles.

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Geral

Lula aposta em megacomitiva para explorar “sonho indiano” e abrir mercados em 2026

Foto: Reuters/Adriano Machado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve desembarcar em Nova Délhi, na segunda semana de fevereiro de 2026, liderando o que integrantes do governo classificam como a maior missão de abertura de mercados da gestão petista na Ásia. A Índia é tratada internamente como um “sonho de mercado”, pelo tamanho do consumo interno e pelo potencial de negócios em áreas como agronegócio, tecnologia, energia e indústria.

A viagem será o ponto alto de um processo de aproximação iniciado após a visita do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ao Brasil, em julho deste ano. Desde então, o Palácio do Planalto trabalha para reposicionar a Índia como parceira estratégica e diversificar o destino das exportações brasileiras, reduzindo a dependência de mercados tradicionais.

Lula decidiu assumir pessoalmente a articulação e pretende transformar a ida à Índia na última grande entrega econômica antes do período eleitoral, razão pela qual o roteiro foi planejado para coincidir com o feriado prolongado de Carnaval. A agenda será integrada a uma missão empresarial organizada pela ApexBrasil, que também inclui a Coreia do Sul, ampliando o alcance da ofensiva comercial brasileira na Ásia.

Um dos principais focos da viagem será o tema dos fertilizantes. A Índia está entre os maiores produtores globais, enquanto o Brasil depende de importações para suprir cerca de 70% da demanda. No governo, a avaliação é que acordos com Nova Délhi podem reduzir a vulnerabilidade do agronegócio brasileiro, garantir previsibilidade de insumos e fortalecer as exportações.

Apesar do potencial, negociadores brasileiros avaliam que a relação comercial com a Índia ainda enfrenta entraves, como a falta de previsibilidade nas importações indianas, altamente dependentes do clima e da produção interna. A expectativa é que a presença presidencial dê peso político às negociações e destrave acordos de maior escala, após tentativas limitadas da Apex nos últimos anos.

Atualmente, a corrente de comércio entre Brasil e Índia gira em torno de US$ 12 bilhões, considerada modesta para o tamanho das duas economias. A meta estabelecida pelos governos é elevar esse volume para US$ 20 bilhões até 2030. A viagem de Lula é vista como a consolidação política dessa estratégia e o início de uma nova fase de cooperação em áreas-chave como agronegócio, fertilizantes, tecnologia e energia limpa.

Com informações da CNN

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Geral

Governo Lula deve reduzir envio de projetos ao Congresso em 2026 para evitar embates eleitorais

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Mesmo com a expectativa de que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), adote uma postura mais alinhada ao governo em 2026, lideranças governistas admitem que a estratégia do Palácio do Planalto será evitar o envio de novos projetos ao Congresso no próximo ano, marcado pelo calendário eleitoral.

A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. Petistas e aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmam que não há planos de encaminhar grandes propostas para análise da Câmara e do Senado, diferente do que ocorreu em 2025. A avaliação interna é de que o envio de matérias estruturantes pode gerar novos atritos com deputados e senadores em um momento de maior sensibilidade política.

A orientação do governo será concentrar esforços em projetos que já estão em tramitação no Legislativo. Entre eles, a principal aposta é a chamada PEC do 6×1, que deve se tornar uma das bandeiras centrais do PT e de partidos aliados. Lideranças do Centrão admitem discutir o tema, desde que o governo aceite avançar em pautas de interesse do bloco.

Outro foco do Planalto será a chamada PEC da Segurança, considerada estratégica pelo governo Lula para o debate eleitoral nacional. A proposta, no entanto, deve sofrer alterações relevantes durante a tramitação na Câmara dos Deputados.

Em 2025, o governo conseguiu vitórias importantes no Congresso, como a aprovação da reforma do Imposto de Renda e do aumento da tributação sobre bets e fintechs. Por outro lado, o avanço de pautas como o PL Antifacção e a PEC da Blindagem contribuiu para o desgaste na relação com o Legislativo, cenário que o Planalto pretende evitar às vésperas das eleições.

Com informações do Metrópoles

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Política

Bolsonaro passa por cirurgia de hérnia inguinal nesta quinta-feira (25), em Brasília

Foto: Reuters/Mateus Bonomi

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve passar por uma cirurgia de hérnia inguinal a partir das 9h da manhã desta quinta-feira (25), dia de Natal, no hospital DF Star, em Brasília. O procedimento está previsto para durar entre três e quatro horas, com tempo de internação estimado entre cinco e sete dias, segundo especialistas ouvidos pela CNN Brasil.

Bolsonaro está internado desde a quarta-feira (24), após ser transferido da Superintendência da Polícia Federal, onde se encontrava preso desde 22 de novembro. A remoção para o hospital ocorreu às 9h30, sob escolta da PF, com desembarque realizado de forma discreta na garagem da unidade, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A realização da cirurgia foi autorizada por Moraes na última segunda-feira (23). No mesmo despacho, o ministro permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhe o ex-presidente durante a internação, além de autorizar visitas dos filhos Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro e da filha menor do casal, Laura Bolsonaro.

Nas redes sociais, Michelle informou que Laura já visitou o pai e relatou um momento de forte emoção. “Ficaram abraçados e conversaram bastante, mesmo entre soluços”, escreveu. O senador Flávio Bolsonaro também esteve no hospital na quarta-feira.

Por decisão do STF, Bolsonaro ficará internado em uma área isolada do hospital, sob vigilância permanente da Polícia Federal. A segurança será feita 24 horas por dia, com pelo menos dois agentes na porta do quarto e reforço de equipes dentro e fora da unidade hospitalar.

Ainda conforme determinação de Alexandre de Moraes, está proibida a entrada de celulares, computadores ou qualquer dispositivo eletrônico no quarto do ex-presidente, com exceção de equipamentos médicos, com o objetivo de preservar a segurança e impedir comunicações não autorizadas durante o período de internação.

Com informações da CNN

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Política

PGR tenta barrar acareação no STF em investigação sobre o Banco Master

Foto: Banco Master

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a suspensão da acareação determinada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do caso que envolve o Banco Master. O pedido foi feito após avaliação de que não estão presentes os requisitos técnicos necessários para a realização do procedimento neste momento.

Segundo apuração da jornalista Camila Bomfim, a PGR sustenta que os envolvidos ainda não foram ouvidos individualmente, o que inviabiliza o confronto de versões — etapa essencial antes de uma acareação. Além disso, o órgão destaca que o material da operação ainda não foi completamente finalizado, o que poderia comprometer a apuração dos fatos.

Mesmo diante dessas ponderações, Dias Toffoli marcou para a próxima terça-feira (30) uma audiência de acareação entre o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e o diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino.

A decisão do ministro chamou atenção nos bastidores jurídicos por ter sido tomada de ofício, ou seja, sem pedido formal da Polícia Federal ou da própria PGR. Em regra, esse tipo de medida ocorre a partir de provocação dos órgãos de investigação, o que não aconteceu neste caso.

Com informações da GloboNews

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