O candidato do MDB à Presidência nas eleições 2018, Henrique Meirelles, afirmou que o processo de formação da coligação do tucano Geraldo Alckmin está errado e que seu partido vai continuar com o questionamento. “É meramente um questionamento, na medida em que uma série de formalidades não foram cumpridas. Eu acho que é muito importante que no Brasil, cada vez mais, todos cumpram a lei”, defendeu.
Algumas siglas aliadas do tucano teriam aprovado em suas convenções apenas a aliança com o PSDB, quando deveriam ter colocado na ata todas as nove siglas que apoiam Alckmin. O prazo para mudanças na ata das convenções se encerrou. Portanto, não há mais como fazer adendos. Se o TSE aceitar a exclusão dos partidos, Alckmin terá diminuído seu tempo na TV.
“Se a lei demanda uma série de formalidades, que a convenção aprove a aliança, que isso seja registrado em ata… é algo fundamental no Brasil hoje. Cada vez mais o Brasil está demandando que todos cumpram a lei. Fazer as coisas na esculhambação, isso aí não tem mostrado ser a solução para o País”, disse, criticando Alckmin.
Meirelles disse que a decisão final é da Justiça e se ela julgar que não é errado, o MDB vai respeitar. “Agora, acreditamos, sim, que está errado e que não se deve proceder dessa maneira. Tem que seguir a lei”, disse, na saída do evento, a jornalistas.
Meirelles nega estar escondendo Temer
O emedebista ainda negou estar “escondendo” na campanha sua participação no governo de Michel Temer. Nas menções de Meirelles, o nome de Temer nunca é citado. Na contramão, ao falar da época em que comandou o Banco Central, o ex-presidente Lula sempre é lembrado.
“(Meu cargo na Fazenda) é algo totalmente conhecido”, disse. Confrontando por jornalistas, entretanto, ele se confundiu: “eu sai do ministério da Fazenda tem dois anos… desculpe. Dois meses. É que a campanha está tão intensa que parecem dois anos”, afirmou. Meirelles saiu do BC em 2010. “A maioria nem sabe que eu fui o responsável no País pelo crescimento, naquele período”.
Meirelles sorriu ao ser questionado sobre a declaração de Temer de que Alckmin seria o candidato do governo, mas negou estar se aproveitando da situação para se afastar da impopularidade de Temer. “Estou apenas achando engraçado essa história. De vez em quando me questionam sobre o problema de ser o candidato do governo e depois me questionam sobre o candidato do governo ser o Alckmin. Eu acho que cada um tem que apresentar sua própria história”, disse.
esse aí se ganhasse, a maioria dos brasileiros tava lascada. Não sei qual o pior, se ele ou o Alckimin. O Alckmin quer privatizar as universidades federais, o Meirelles quer aumentar tributos (nisso ele é bom!) Quem tem interesse nisso so os grandes empresários mesmo.
Tanto faz, meu voto é de bolsomito!!! Fui.