Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A Justiça Federal aceitou nesta quarta-feira denúncia contra o doleiro Alberto Youssef e outras seis pessoas por crime financeiro e lavagem de dinheiro. Eles são acusados pelo Ministério Público Federal, com base nas investigações da Operação Lava-Jato da Polícia Federal, de terem promovido a evasão fraudulenta de US$ 444,6 milhões (cerca de R$ 989 milhões) entre julho de 2011 a março de 2014. Foram denunciados também Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles, Pedro Argese Junior, Esdra de Arantes Ferreira, Raphael Flores Rodriguez e Carlos Alberto Pereira da Costa.
As operações foram feitas com base em contratos de câmbio fraudulentos, para pagamentos de importações fictícias. Várias empresas foram utilizadas, entre elas a Labogen Química Fina e Biotecnologia, a Labogen SA e a Piroquímica Comercial. A Labogen chegou a firmar convênio com o Ministério da Saúde em dezembro passado, que foi desfeito após o nome da empresa ter sido divulgado nas investigações da Operação Lava-Jato.
Segundo o MPF, Alberto Youssef e Carlos Alberto Pereira da Costa teriam internalizado no país US$ 3,135 milhões entre agosto de 2010 e maio de 2011. A operação foi feita por meio de quatro contratos de câmbio a título de investimento na GFD investimento, como título de capitais estrangeiros a longo prazo.
De acordo com as investigações, Youssef comprou em 2009 um apartamento no Condomínio Edifício Walk Vila Nova, na Vila Nova Conceição, bairro nobre paulista, com recursos da GFD, o que caracteriza lavagem de dinheiro. O apartamento vale hoje R$ 3.727.733,56.
Também foram utilizadas as empresas de fachada, ou em nome de laranjas, Bosred Serviços de Informática, HMAR Consultoria em Informática, Labogen S/A Química Fina e Biotecnologia, Indústria e Comércio de Medicamentos Labogen S/A, Piroquímica Comercial, e RMV & CVV Consultoria em Informática Ltda.
Fora do país o doleiro utilizou as offshores DGX Limited e RFY.
O MPF afirma que Alberto Youssef é o líder do grupo criminoso, mandante e executor dos crimes. Os demais, a mando do doleiro, atuaram em gestão de empresas e na execução dos crimes de evasão.
De acordo com a denúncia, Carlos Alberto Pereira da Costa, era usado como gestor nas empresas de propriedade e controladas por Alberto Youssef, como GFD Investimentos, Expandir Participações, Mala Engenharia, Viagens Marsans, Web Hotéis, CSA Project Finance. Ele era o responsável pela administração das empresas, com envolvimento direto na ocultação e dissimulação dos investimentos realizados pelo grupo criminoso e na titularidade das empresas.
Os demais envolvidos eram remunerados com percentuais sobre os contratos de câmbio fraudulentos.
O Globo
Desejo saber se ficaram impunes os montantes das empresas..q por sinal ainda estaum pela sociedade praticando ainda lavagem de dinheiro..pois usam nomes dos pais..irma..e ainda se favorecendo c suposta comissao comprandi aptis..casa litoral norte e acreditem ate carros importados novalor de 700.000..sabem o q eh isto????? O Brasil precisa mudar …e ainda chegara o momento destes corruptos n existerem mais…