A construção de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) deu início às obras da Prefeitura do Natal na comunidade África, localizada no bairro da Redinha, paralisadas nos últimos quatro anos. A ordem de serviço foi assinada no dia 30 de dezembro de 2013 e a Construtora Vecon já iniciou os trabalhos na área, informou o secretário adjunto de Habitação da Secretaria Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe), Alberto Josuá.
Ele disse que as intervenções na África preveem, ainda, a construção de 130 unidades habitacionais na avenida Conselheiro Tristão, de uma quadra poliesportiva na Escola Municipal Noilde Ramalho, recuperação do posto de saúde e melhorias de 80 casas e banheiros. Além disso, 20 ruas serão drenadas, saneadas e pavimentadas, assim como a margem do Rio Doce, que tem urbanização garantida com a construção de um calçadão, muro de arrimo e seis quiosques. Serão entregues também 1.600 títulos de propriedade de terra aos moradores da comunidade. As obras são resultado de parceria entre a Prefeitura do Natal e a União, por meio do Ministério das Cidades, com recursos da Caixa Econômica Federal.
Conforme Albert Josuá, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) ficará responsável pela construção de duas estações de bombeamento e uma estação de tratamento de esgotos. O prazo de construção de toda a obra é de 330 dias.
O município assinou dois contratos com a Construtota Vecon. No valor de R$ 6,9 milhões, o primeiro contrato compreende as obras da creche, das 130 casas, quadra de esportes, recuperação do posto de saúde, casas, banheiros, instalação de quiosques e iluminação. Os recursos são oriundos do governo federal com a contrapartida da Prefeitura no valor de R$ 1,9 milhão.
Correspondente às obras de urbanização, o segundo contrato prevê a urbanização da área (drenagem, esgotamento sanitário, pavimentação e abastecimento d’água e sistema viário), no valor de R$ 3.218.888,00. A contrapartida do município é de R$ 882. 842,20. A supervisão das obras ficará aos cuidados da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi).
A deputada Bia Kicis (PL-DF), líder da minoria na Câmara, disse, neste sábado (14), em entrevista à CNN, que não há nada que comprove que houve uma tentativa de golpe de Estado no país após a eleição de 2022 e que querem prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a qualquer custo.
“Aquelas 800 e tantas páginas que colocaram de relatório, eu vi alguns trechos, umas pessoas que leram, advogados que leram bastante, disseram que é tudo baseado em fantasias. Não tem nada de concreto, e se tivesse mesmo história de golpe, isso teria acontecido quando o presidente Bolsonaro era o chefe supremo das Forças Armadas”, disse Kicis sobre o relatório da Polícia Federal (PF).
“Isso não aconteceu, ele sequer estava no Brasil. Isso não passa de alucinação, narrativas para justificar o quê? Querem prender Bolsonaro, a todo custo. Custe o que custar. Não importa violar a Constituição, violar o devido processo legal”, prosseguiu.
A fala acontece após a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice em sua chapa na eleição de 2022. Para Kicis, é errado o militar estar sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Um militar, um general quatro estrelas, teria que ser julgado não pelo STF, teria que ser processado pela Justiça Militar. Tudo o que está acontecendo avilta o senso de justiça, qualquer conhecimento do devido processo legal”, citou a parlamentar.
Ainda segundo Kicis, está virando ato comum “prender e depois buscar fundamentação”.
Braga Netto foi preso em sua residência no Rio de Janeiro dentro das investigações que apuram a tentativa de golpe de estado.
Em manifestação favorável à prisão preventiva, a Procuradoria-Geral da República (PGR) justifica que a medida evita interferência nas apurações do caso.
De acordo com a PGR, há provas suficientes “de autoria e materialidade dos crimes graves cometidos pelos requeridos”.
Marcado pelas comemorações de Natal e Réveillon, o final do ano é o período de maior faturamento para os negócios do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Em 2024, de acordo com estudo do Instituto Fecomércio RN, as últimas datas comemorativas do ano devem movimentar aproximadamente R$ 1,81 bilhão no Rio Grande do Norte – R$ 598,6 milhões em compra de presentes; R$ 686,4 milhões com gastos de viagens; e R$ 524,7 milhões graças às confraternizações, entre amigos e colegas de trabalho.
De acordo com pesquisa, itens de vestuário serão os mais procurados pelos consumidores com 55% de intenção. Pensando em presentear principalmente os filhos (40%), cerca de 25% dos entrevistados pelo IFC pretende comprar pelo menos dois itens. Além disso, segundo as pesquisas do Instituto Fecomércio RN, o consumidor potiguar deve gastar uma média de R$ 350 – um crescimento de 4% em comparação ao valor registrado no mesmo período do ano passado.
Capital potiguar concentra um terço do faturamento
Em Natal, os gastos com presentes, viagens e confraternizações deve somar R$ 604,82 milhões. A maior parte das pessoas que vivem na capital pretende comprar em shoppings (56,7%); pagar à vista, em espécie, por pix ou cartão de débito (56,7%); e comemorar em casa (53,7%).
Além disso, cerca de 22,8% dos consumidores natalenses ouvidos pelo Instituto Fecomércio RN pretendem viajar no fim do ano. Vale ressaltar que o valor médio que será gasto nessas viagens cresceu 9,7% desde o ano passado, saltando de R$ 1.245,54 para R$ 1.366,20.
Comércio de rua será o preferido dos mossoroenses
Na capital do Oeste, o período natalino movimentará cerca de R$ 149,86 milhões – um aumento de 5,5% em comparação ao mesmo período de 2023, quando os gastos com presentes, viagens e confraternizações de final de ano injetaram R$ 142,04 milhões na economia de Mossoró.
De acordo com o levantamento do IFC, cerca de 58,3% dos mossoroenses comprará no comércio de rua. A maioria pretende parcelar o pagamento dos presentes, usando cartão de crédito ou boleto (60,1%); e vai comemorar o fim de ano na casa de parentes/amigos (45,8%).
“Estou confiante de que o período natalino será especialmente próspero para os negócios locais. Estimamos que aproximadamente 70% dos natalenses e 60% dos mossoroenses irão às compras, superando os índices observados em outras datas comemorativas. Além disso, nossa expectativa é ainda mais positiva, já que cerca de um em cada quatro consumidores do estado planeja viajar no final deste ano, movimentando ainda mais a economia”, ressaltou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, Marcelo Queiroz.
Em todo o País, as compras de Natal vão movimentar R$ 69,75 bilhões em 2024, uma alta de 1,3% em relação ao ano passado, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Diante dos números, o comércio da capital potiguar está otimista. No Alecrim, de acordo com a Associação dos Empresários do Bairro (Aeba), serão movimentados, em dezembro, R$ 4,5 milhões em vendas, um aumento de 50% em relação aos demais meses do ano (cuja média é de R$ 3 milhões) e de 15% no comparativo com dezembro de 2023. Na Cidade Alta, segundo a Associação Viva o Centro, alguns segmentos terão alta de até 25% nas vendas.
A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) estima crescimento de até 20% a depender do segmento para o comércio da capital. “O ciclo natalino é, tradicionalmente, o melhor período para os lojistas. Já em novembro, percebemos um aumento significativo no fluxo de pessoas nas lojas e um incremento nas vendas. O crescimento varia conforme o segmento, mas a previsão está entre 10% e 20%. É o momento em que o consumidor está mais disposto a comprar, e isso reflete diretamente no faturamento do comércio local”, afirma José Lucena, presidente da CDL Natal.
Uma cena nem tão inusitada assim tomou conta das redes sociais nesta semana. O motorista de um Jeep Renegade ficou ilhado em uma rua de Sorocaba, em São Paulo, após fortes chuvas e acabou humilhado por ninguém menos que o famoso Fiat Uno.
Enquanto o Renegade, um carro com pegada off road, parou na enchente, o pequeno Fiat Uno veio com tudo e deixou o carro da Jeep para trás, ilhado no meio da água.
O vídeo, gravado por Ágata Ferreira, rapidamente viralizou nas redes sociais. Na gravação, ela zomba do carro mais novo e exalta o poder do Uninho: “Mentira, mentira!!!! É um senhorzinho”.
“Ninguém, nunca, jamais irão criar um carro como o Uno. Zero defeitos”, afirmou uma internauta. “Se tivesse com a escada em cima, ainda rebocava o Renegade”, brincou outro.
As divergências entre a juíza e os promotores de Justiça da investigação sobre suposta lavagem de dinheiro do jogo ilegal por meio de casas de apostas, em Pernambuco, ganharam um novo capítulo nesta sexta-feira, 13, depois que a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) optou por arquivar a parte da apuração que atingiu o cantor Gusttavo Lima e a paraibana Vaidebet.
Em uma nova decisão, nesta sexta, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, afirmou que os promotores têm sido inertes por não terem apresentado uma denúncia formal contra os investigados e determinou que a PGJ examine o caso e “tome providências necessárias diante da inércia processual observada”.
A decisão foi tomada no início desta tarde, no processo que tem entre os alvos o empresário Darwin Henrique da Silva Filho e a casa de apostas dele, a pernambucana Esportes da Sorte. A juíza cobra providências contra o que considera “arquivamento implícito” causado pelo “silêncio” e pela “inércia” dos promotores.
Em virtude da dimensão e da complexidade do caso, atuam nele os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Pernambuco (MP-PE)
“Este juízo determinou, em diversas ocasiões, precisamente quatro vezes, em uma investigação que se arrasta por mais de um ano e que após a sua deflagração já alcança mais três meses, que fossem tomadas as providências cabíveis para dar andamento à investigação, e consequentemente à persecução penal, especialmente no que tange à formalização de atos processuais necessários à continuidade da ação”, escreveu a juíza.
“No entanto, o Gaeco, por sua vez, manteve-se inativo e silencioso, não cumprindo as ordens que foram impostas, uma vez que não ofereceu denúncia, não requereu o arquivamento e não requereu diligências”, completou.
Entretanto, ao determinar o arquivamento da investigação contra Gusttavo Lima e Vaidebet por não ter detectado “lastro probatório mínimo para deflagração de ação penal”, a PGJ já se manifestou sobre a parte referente à Esportes da Sorte.
Neste caso da bet pernambucana, a Procuradoria destacou “a necessidade de vinda definitiva aos autos de todas as diligências requisitadas, com o relatório resultante das quebras de sigilos bancário e fiscal indispensáveis à formação da opinio delicti [formação de opinião para oferecer denúncia]”.
Na segunda-feira, os promotores do Gaeco também afirmaram que aguardam relatórios fiscais e bancários que devem ser enviados pela Polícia Civil, titular da investigação. Só a partir da análise desse material que uma denúncia criminal por crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa poderá ser oferecida ou não.
Na semana passada, os promotores também haviam tomado uma medida contra a juíza do caso. Eles apresentaram ao Tribunal de Justiça de Pernambuco um pedido de correição parcial contra decisão dela e de abertura de procedimento disciplinar. Esse dispositivo é usado nos casos de “abusos” ou “erros”. O requerimento, no entanto, foi negado.
O STF (Supremo Tribunal Federal) afirmou que as provas encontradas nos planos do golpe demonstram “uma extrema periculosidade dos agentes”. A Corte ainda caracterizou o general Braga Netto (PL), que foi preso neste sábado (14.dez.2024), como “um agente apontado como integrante de articulado grupo criminoso”.
O ex-ministro da Defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo da Operação Contragolpe, que investiga o planejamento de uma tentativa de golpe e de homicídio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
O militar foi preso pela manhã em sua residência em Copacabana, bairro da zona sul do Rio de Janeiro. Foi levado para a sede da Polícia Federal e logo após para a Vila Militar, na zona oeste da capital. Passará por uma audiência de custódia às 14 horas por videoconferência.
Segundo o relatório da PF, Braga Netto teria participado dos seguintes atos:
Teria chefiado um suposto gabinete de crise a ser instaurado após a execução do plano golpista a fim de realizar novas eleições;
Teria aprovado o planejamento operacional do golpe em 12 de novembro (reunião em sua residência);
Teria articulado redes de inteligência e estratégias de comunicação para conquistar apoio nacional e internacional; Teria feito parte dos núcleos de Incitação Militar e o de Oficiais de Alta Patente e Apoio;
Coordenou ações ilícitas executadas por militares com formação em Forças Especiais (“kids pretos”);
Entregou dinheiro em uma sacola de vinho para financiar as operações golpistas
Tentou obter dados sigilosos do acordo de colaboração de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Teve ação efetiva na coordenação das ações clandestinas para tentar prender e executar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
A atriz Fernanda Torres, 59, concedeu uma entrevista ao jornal norte-americano The New York Times e falou sobre a chance de levar uma estatueta do Oscar por sua atuação no filme nacional “Ainda Estou Aqui”.
A estrela menciona que considera impossível ganhar. No entanto, diz que uma indicação ao prêmio já seria uma “grande vitória”. “Seria uma história incrível seguir minha mãe”, explica.
Há 25 anos, o Brasil sofreu uma dolorosa derrota durante a cerimônia do Oscar. Em 1999, Fernanda Montenegro havia sido indicada à categoria de Melhor Atriz, por sua atuação no longa “Central do Brasil” (1998). No entanto, Gwyneth Paltrow levou a estatueta por “Shakespeare Apaixonado”(1998).
A publicação, que também contou com a presença da veterana, ainda compartilhou uma foto da mãe e filha, lado a lado.
O sucesso de “Ainda Estou Aqui”
“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação do livro homônimo escrito por Marcelo Rubens Paiva, conhecido por “Feliz Ano Velho” — um grande sucesso de vendas nos anos 1980. A história se passa na década de 1970, no período mais intenso da ditadura militar no Brasil, e acompanha a trajetória da família Paiva, composta por Rubens (interpretado por Selton Mello), Eunice (vivida por Fernanda Torres) e seus filhos.
A vida da família se transforma completamente quando, em um dia fatídico, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e some sem deixar rastros. Eunice, que dedicará décadas em busca de respostas sobre o paradeiro do marido, precisa se reconstruir e traçar um novo caminho para si e para seus filhos. Saiba mais sobre a história.
Na última segunda-feira (9), o filme, que bateu dois milhões de espectadores em menos de um mês de estreia, recebeu uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme de Língua Não-Inglesa, marcando o retorno do Brasil à premiação após 20 anos. Fernanda Torres, por sua vez, foi indicada na categoria de Melhor Atriz, o que gerou grande comoção na web.
Na quinta (12), o título também recebeu uma indicação ao Critics Choice Awards na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Confira quais categorias do Oscar o filme está cotado.
A Venezuela anunciou a libertação de 103 manifestantes que foram detidos durante protestos contra o resultado das eleições presidenciais. Outros 200 já haviam sido libertados em novembro. No total, 2.400 pessoas foram presas durante as manifestantes que contestavam a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Boa parte dos detidos foi acusada de terrorismo.
A investigação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, neste sábado (14/12), revelou que o ex-ministro utilizou técnicas “militares e terroristas” para a execução do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
De acordo com a decisão, “há fortes indícios” de que Braga Netto tenha contribuído para o financiamento das ações ilícitas relacionadas à trama golpista em 2022, com o objetivo de evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a eleição em que o petista derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem o general foi ministro.
A decisão de Moraes afirma que a “consumação [do plano] presumia, na visão dos investigados, a detenção ilegal e possível execução do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, com uso de técnicas militares e terroristas, além de possível assassinato dos candidatos eleitos nas eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin e, eventualmente, as prisões de pessoas que pudessem oferecer qualquer resistência institucional à empreitada golpista”.
O ex-ministro de Bolsonaro e militar da reserva foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Além do mandado de prisão, o STF autorizou buscas na residência de Braga Netto. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro. Ele passará por audiência de custódia por videoconferência na tarde deste sábado.
A operação visa evitar que haja novas ações ilícitas que possam comprometer a produção de provas e a continuidade da investigação.
Eu dizer uma coisa:
O exército brasileiro é uma piada!
Se um general é capaz de uma patuscada dessas, imagine os que estão abaixo dele.
Aí junta um exército inoperante, uma judiciário a serviço do crime e o maior ladrão presidente.
Onde vc acha que a gente vai parar?
A investigação da Polícia Federal (PF) que levou à prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto neste sábado (14/12), revelou que ele teria financiado ações ilícitas relacionadas à trama golpista em 2022, financiando as ações com dinheiro em espécie sendo transportado em sacolas de vinho.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou a prisão de Braga Netto, em decisão proferida no dia 10 de dezembro.
O ex-ministro de Bolsonaro e militar da reserva foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Além do mandado de prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou buscas na residência de Braga Netto. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.
“O general repassou diretamente ao então Major RAFAEL DE OLIVEIRA dinheiro em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias a realização da operação”, aponta a decisão do STF.
Braga Netto colaborou com as atividades golpistas ao repassar recursos. A investigação também aponta que o major comprou um celular, pago em espécie, para ser usado em ações clandestinas no dia 15/12/2022.
A investigação aponta “fortes indícios e substancias provas de que, no contexto da organização criminosa, o investigado Walter Souza Braga Netto contribuiu, em grau mais efetivo e de elevada importância do que se sabia anteriormente, para o planejamento e financiamento de um golpe de Estado”
Além da prisão de Braga Netto, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, incluindo um contra o coronel Flávio Peregrino, ex-assessor do general. A operação visa evitar que haja novas ações ilícitas que possam comprometer a produção de provas e a continuidade da investigação.
Já tinha ouvido falar em caixas de vinho, sacola é a primeira vez.
Quero só dizer que estou pegando o bêco, o diabo é quem faz mais comentários verdadeiros aqui.
Vou picar a mula, capar o gato em quanto àh tempo.
Cê tá doido?!!!
Semana tença, o bêbado descondenado foi pro hospital fazer uma cirurgia na cabeça, ontem apareceu cabeludo andando pelos corredores do hospital, tudo muito estranho.
Operação na cabeça e nem o cabelo tira, hoje meteram o candidato a vice presidência na cadeia, um general do exército interventor no RJ, com grandes serviços prestado ao país, só tenho a dizer meus caros leitores…
FUI!!!!!
até nunca mais.
Manda quem pode obedece quem tem juízo.
Boca fechada não entra mosca.
Tchau, tchau tchau….
Fui!!!
Eita , o nove dedos terminou a façanha dele, agora os olofotes voltaram para o gópi……
Kkkkkkkkkkkk
Não sabem mais o que estão fazendo, tá tudo dominado!
“Já vi situações extremas, mas eu nunca tinha visto nada tão forte quanto agora”.
A frase de Francisco Wataru Sakaguchi, agricultor de Tomé-Açu, no nordeste da Amazônia paraense, dá o tom do que representaram as queimadas e incêndios florestais este ano. Sakaguchi tinha agendado uma palestra em Manaus no início de dezembro, mas teve que cancelá-la de última hora para impedir que o fogo chegasse na propriedade dele. Os esforços deram resultado, mas outros vizinhos não tiveram a mesma sorte.
“A minha situação está resolvida, fiquei mais protegido. Mas muita gente perdeu tudo. A gente presencia o desespero das pessoas, perguntando o que vai ser da vida delas dali para frente. E tudo o que a gente pode fazer é dar um apoio moral”, disse o agricultor, em vídeo enviado para a TEDxAmazônia.
Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que em 2024 a Amazônia teve o maior número de focos de calor dos últimos 17 anos. Até o início de dezembro foram 137.538, o que inclui queimadas, controladas ou não, e incêndios florestais. O período só não foi pior do que em 2007, quando foram registrados 186.480 focos.
Em relação a 2023, houve aumento de 43%. Em todo o ano passado, foram 98.646 focos. Em 2024, a maior parte dos registros ocorreu entre julho e novembro, com números acima da média histórica. Só em setembro foram 41.463 focos. A média para o mês é de 32.245.
A Amazônia é o bioma mais impactado, com 50,6% de todos os focos do país. Logo na sequência, vem Cerrado (29,6% / 80.408 focos), Mata Atlântica (7,7% / 21.051), Caatinga (6,5% / 17.736), Pantanal (5,3% / 14.489) e Pampa (0,2% / 419). E não se trata apenas de ter o maior número de focos, mas da capacidade de reagir ao fogo.
“A Floresta Amazônica é do tipo ombrófila, por ser muito úmida. Ela tem vários estratos que impedem a passagem do vento e é mais sombreada. Caso o fogo ocorra e se propague nela, o impacto é muito maior. Porque ela não tem adaptações de resistência ao fogo. A casca é mais fina, as folhas são mais membranosas. Diferentemente do Cerrado, que é uma vegetação dependente do fogo e evolui em dependência dele. A vegetação tem casca mais grossa, as gemas são protegidas”, explica o engenheiro Alexandre Tetto, coordenador do Laboratório de Incêndios Florestais (Firelab) e do Laboratório de Unidades de Conservação (Lucs) no Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O Pará, que tem como bioma predominante a Amazônia, é o estado que lidera em número de focos de calor: 54.561. Os municípios mais impactados são os de São Félix do Xingu (7.353), Altamira (5.992) e Novo Progresso (4.787).
Nas últimas semanas, o céu paraense foi coberto por uma fumaça densa, oriunda das queimadas e incêndios florestais. A maior parte está relacionada ao desmatamento ilegal da Amazônia. A qualidade do ar ficou comprometida em diversas cidades. Santarém ganhou destaque pelos números altos de concentração de poluentes e teve decretada situação de emergência ambiental.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), no dia 24 de novembro, a poluição do ar no município foi 42,8 vezes superior à diretriz anual de qualidade do ar da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Secretaria Municipal de Saúde disse que, entre os meses de setembro e novembro de 2024, Santarém registrou 6.272 atendimentos relacionados a sintomas respiratórios.
Brigadistas
Daniel Gutierrez, faz parte da brigada voluntária de Alter do Chão, um dos distritos administrativos de Santarém. O grupo existe desde 2018 e tem lidado cada vez mais com episódios de fogo na região e arredores. Na semana passada, um esquadrão precisou ser enviado à Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns para ajudar a combater três incêndios. O grupo se juntou às equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e às outras brigadas de locais próximos.
“A gente que vive aqui, sentiu que aumentaram muito as queimadas. E, agora, parece que estacionou uma nuvem. A fumaça que a gente sentiu nos últimos meses, eu nunca tinha visto antes, em dez anos morando aqui. As pessoas que são daqui e vivem há muito mais tempo do que eu, também nunca tinham visto. Esse ano foi muito pior”, relata Gutierrez.
O brigadista destaca que é preciso melhorar as investigações sobre os focos de incêndios e queimadas, porque eles são majoritariamente provocados pela ação humana.
“A vegetação fica seca e mais propensa a pegar fogo. Mas alguém provoca, não tem fogo natural. Fogo natural na Amazônia é de raio. Só que quando tem raio, tem chuva. Pode acontecer um fogo com raio? Pode. Eu só vi uma vez aqui em Alter do Chão, em um dia que não choveu. Mas é uma exceção da exceção”, diz o brigadista.
Focos de calor
O engenheiro florestal Alexandre Tetto explica que as condições climáticas em 2024 foram favoráveis para a propagação do fogo, seja ele natural, legal ou criminoso.
“Picos de focos de calor ocorrem em função de duas coisas. Maior disponibilidade material combustível, quer dizer, você tem mais vegetação para queimar. E condições meteorológicas: temperaturas mais altas, umidade relativa do ar mais baixa, velocidade do vento maior, e estiagem, tempo maior sem precipitação. Tudo isso acaba possibilitando a maior ocorrência e propagação dos incêndios”, diz o especialista.
O fogo pode ser usado de forma controlada e autorizada em determinadas condições meteorológicas. Quando o índice de incêndio está baixo ou médio, a queima controlada pode ser feita com mais segurança.
“A queima controlada e autorizada tem uma série de funções e objetivos no campo, desde melhoria do habitat para fauna, manejo de vegetação, abertura de área para agricultura de subsistência. Inclusive para a FAO [Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas], a queima controlada é vista como uma forma de reduzir a pobreza, por possibilitar ao pequeno agricultor abrir uma área com baixo custo, de uma forma relativamente segura”, explica Alexandre.
Tempo de extremos
Em Tomé-Açu, onde vive o agricultor Francisco Sakaguchi, a chegada da chuva esta semana ajudou a impedir que o fogo se propagasse e causasse danos ainda maiores. Mas os acontecimentos climáticos extremos e inéditos deste ano não deixam boas perspectivas para o futuro.
“Nunca vi o meu lago secar. Tem umas áreas de brejo, alagadas, que tem muito açaí. Nunca vi o açaizeiro, que eu sempre andei quando criança e andava dentro do igapó, morrendo pela seca. E esse anos, eu estou vendo isso”, relata Francisco. “Nós aqui da comunidade sempre tivemos preocupação de medir índice pluviométrico, umidade relativa do ar. A gente usa isso como ferramenta da nossa agricultura. E eu nunca vi na minha vida, a umidade relativa do ar ser abaixo de 50% aqui na nossa região. E esse ano teve dias que marcaram 42%. Foram cento e cinquenta dias sem chuvas”.
Notas
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará disse que o combate às queimadas em Santarém e outras regiões do estado foi intensificado. Desde o fim de novembro, as operações receberam um reforço de “40 novos bombeiros, totalizando 120 profissionais na linha de frente, distribuídos em cinco frentes de trabalho. Além disso, oito novas viaturas e abafadores de incêndio foram incorporados às três já em operação, com o suporte adicional de dois helicópteros no combate aéreo. O monitoramento é realizado em tempo real via satélite, garantindo uma resposta ágil e coordenada aos focos de calor”.
A nota diz ainda que “somente 30% do território do Pará está sob jurisdição estadual. Os outros 70% são federais, o que demanda uma coordenação de esforços com a União. Neste sentido, o estado solicitou em setembro deste ano o apoio do governo federal com recursos para reforçar o combate às queimadas no estado. Além disso, a gestão estadual faz parte do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (CIMAN), coordenado pelo governo federal, que reúne representantes dos estados e de órgãos federais como Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ICMBio, FUNAI, CENSIPAM e INCRA, para discutir linhas de trabalho e atuações em conjunto para o combate às queimadas”.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente disse que “em 2024, desde o início das ações de combate aos incêndios na Amazônia, o governo federal mobilizou mais de 1.700 profissionais, disponibilizou 11 aeronaves, mais de 20 embarcações e mais de 300 viaturas, além de combater 578 incêndios de grandes proporções. É importante ressaltar que a resposta foi iniciada em 1º de janeiro de 2023, com a criação da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas. Atualmente, 500 profissionais atuam no combate aos incêndios no Pará e no Maranhão”.
A pasta também disse que em junho, o governo federal assinou “um pacto com governadores para combater o desmatamento e os incêndios no Pantanal e na Amazônia”. Em julho, foi sancionado o Projeto de Lei n° 1.818/2022, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. O Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, previsto pela política, foi instalado pelo governo federal em 9 de outubro e já realizou duas reuniões”. Além disso, assinou, em setembro, uma medida provisória “que autoriza crédito de R$ 514 milhões para o combate aos incêndios na Amazônia, incluindo R$ 114 milhões para o MMA. Uma terceira MP, assinada em novembro, flexibiliza a transferência de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para estados e municípios em regiões com emergência ambiental, priorizando a agilidade no combate aos incêndios”.
E AI MARINA? JA SEI A CULPA E DO BOZO. ESSE POVO TA POUCO SE LICHANDO PRA NADA SO QUER REAL DAS ONGS E DAS VERBAS. E RESTO E SO BOTAR CULPA EM BOZO E SEGUE A VIDA.
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