Uma equipe de polícia civil da 15ª Delegacia de Polícia realizou uma ação de combate ao tráfico de drogas, nesta quarta-feira (20) em Ponta Negra, e apreendeu uma pistola calibre 380, maconha, cocaína, munições, e R$ 3026,00 reais fracionados proveniente do crime, dentre outros objetos.
Ao perceber a aproximação policial, um criminoso conseguiu fugir pelos morros e vegetação densa, tendo perdido o material apreendido durante a perseguição. As investigações continuarão no sentido de identificar o criminoso e a organização criminosa que o mesmo integra, com a finalidade de desintegrar as associações criminosas ligadas à mercancia de entorpecentes.
O governo Lula (PT) deixou de receber R$ 573,3 milhões com a prescrição de multas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nos últimos dois anos. O valor equivale a um quarto do orçamento do órgão ambiental.
Somente de janeiro a outubro de 2024, foram R$ 270,3 milhões, ante os R$ 303 milhões de 2023. No total, 1.316 autos de infração prescreveram. A coluna obteve os dados via Lei de Acesso à Informação (LAI).
Na prática, o Ibama identifica os infratores e aplica as multas. O processo, no entanto, fica parado durante anos, até que prescreve. O valor, então, deixa de ser recolhido aos cofres públicos.
Há multas prescritas que foram registradas há décadas – a mais antiga remonta a 1991. Entre os principais motivos da prescrição é a falta de servidores do Ibama e excesso de judicialização por parte dos infratores.
Lista de infratores
A lista de infratores que tiveram as multas prescristas é composta por agricultores e empresas e empresários de diferentes segmentos da economia: construtoras, siderúrgicas, petroleiras, pecuaristas, entre outros.
Um dos casos que chama a atenção é o da Petrobras, que deixou de pagar R$ 7,7 milhões em valores atualizados. Três multas da estatal prescreveram no último ano. A maior delas, de R$ 6,1 milhões, foi aplicada em 2008, devido ao funcionamento de serviço potencialmente poluidor em Salvador (BA), o que contrariaria normas legais e regulamentos pertinentes.
Procurada, a petrolífera informou que “realiza uma avaliação técnica e jurídica das mesmas e, como permite a legislação brasileira, reserva-se o direito de contestá-las administrativamente nos casos em que há divergência de entendimento”.
Ainda por meio de nota, a Petrobras ressaltou também “que tais questionamentos, muitas vezes, são acatados pelos órgãos competentes, o que resulta na anulação ou redução do valor das multas. Dessa forma, eventuais pagamentos dependem da conclusão dos trâmites administrativos e processuais, cujos prazos e andamento, em sua grande maioria, não estão sob responsabilidade da empresa”.
Integrantes do governo, por sua vez, veem o crescimento das emendas Pix com preocupação. A avaliação é que, ao possibilitar repasses diretos a municípios e estados, a modalidade aumenta o controle do Legislativo sobre o Orçamento, o que representa um maior desafio para manter a governabilidade. Na prática, é um instrumento a menos que o Palácio do Planalto tem para atrair o apoio de parlamentares para pautas de seu interesse.
Criado em 2019 pelo Congresso, esse tipo de emenda permite que a verba caia direto na conta das prefeituras e governos estaduais. Até novembro de 2024, bastava ao parlamentar dizer para qual cidade o dinheiro deveria ir, sem necessidade de indicar um projeto ou obra específica. Assim, os gestores locais poderiam gastar o recurso federal livremente, sem precisar vinculá-lo a programas do governo.
O modelo, contudo, foi considerado pouco transparente pelo ministro Flávio Dino, do STF, que suspendeu os pagamentos em agosto do ano passado e só voltou a liberá-los três meses depois, após a aprovação de um projeto pelo Congresso que cria condições para a verba ser liberada. Entre elas, a exigência de apresentação de um plano de trabalho para a execução do recurso, que deverá ser aprovado pelo ministério correspondente — se for para a construção de uma escola, por exemplo, o detalhamento, com valor e cronograma, deverá ter aval do Ministério da Educação.
A distribuição desses recursos, porém, ainda depende de critérios políticos levados em conta pelos parlamentares, que definem, dentro do valor disponível para eles em emendas individuais, quanto e para onde o envio será feito diretamente para a conta da prefeitura ou do governo estadual. Neste ano, cada deputado teve R$ 37,9 milhões para indicar, enquanto senadores tiveram R$ 69,6 milhões. Dos R$ 19,8 bilhões pagos até esta semana, 39% foram pelo formato Pix.
Levantamento do GLOBO com base nos dados do Orçamento mostra, por exemplo, que a cidade que mais recebeu emendas Pix até hoje foi Carapicuíba, município da Região Metropolitana de São Paulo com 386,9 mil habitantes. Foram R$ 157,2 milhões para o município desde 2020.
A maior fatia da verba foi enviada pelo deputado Marco Feliciano (PL-SP), que destinou R$ 33,9 milhões para o município governado há oito anos por um aliado, o prefeito Marcos Neves (PSDB). Não é possível saber, contudo, como o dinheiro foi gasto.
Em nota, a prefeitura de Carapicuíba atribui “a grande quantidade de recursos destinados à cidade” ao bom relacionamento com parlamentares. A gestão municipal diz que as emendas Pix “têm sido fundamentais para agilizar processos burocráticos como a aprovação de projetos, licitações e execução de obras”. “Assim, garantimos que os benefícios cheguem de forma mais rápida e eficiente à população”, afirma. Procurado, Feliciano não comentou.
Com a prefeitura com cofres cheios, Neves não teve dificuldades para eleger seu sucessor nas eleições municipais. O prefeito apoiou a candidatura de José Roberto (PSD), eleito no primeiro turno com 80,29% dos votos válidos.
Reportagem do GLOBO em outubro revelou que a taxa de reeleição nas cidades mais contempladas com emendas Pix e onde os prefeitos disputaram um novo mandato foi de 93,7%. Foram 105 reeleitos em uma lista de 112 municípios apontados pela Controladoria-Geral da União (CGU) como os principais destinos desse tipo de recurso. Na média geral do país, o índice de reeleição foi de 80,29%.
A lista de cidades mais contempladas com emendas Pix também inclui capitais. Com 442,9 mil habitantes, Macapá figura como o segundo maior destino dos recursos. Foram R$ 152,4 milhões que caíram na conta da prefeitura em quatro anos. O campeão de envios foi o senador Lucas Barreto (PSD-AP), aliado do prefeito, Doutor Furlan (MDB), e responsável por 30% das emendas encaminhadas à cidade.
— É o maior município do estado. A maior parte dos recursos que eu mando, 70%, é para investimento, e o restante é para custeio. A capital tem muita demanda reprimida da Saúde, porque atende outras cidades e até o Pará — disse Barreto.
Procurada, a Prefeitura de Macapá não respondeu.
O segundo município que mais recebeu este tipo de recurso neste ano foi Coari, no Amazonas, com R$ 47,1 milhões. Observando os dados desde 2020, a cidade está em sexto lugar no ranking. Os deputados Adail Filho e Silas Câmara, ambos do Republicanos, foram os responsáveis pela maior parte das indicações, com R$ 18,4 milhões e R$ 13 milhões, respectivamente.
Silas Câmara afirmou que indicou recursos a Coari neste ano porque “o município tem base com prefeito eleito do Republicanos”. Ele ressaltou que fiscaliza o uso dos recursos e que as emendas Pix ajudaram no equilíbrio de contas de municípios.
Já Adail disse que destinou emendas para todos os municípios do Amazonas e para o governo estadual. Ele ressaltou, ainda, que Coari recebeu um valor significativo porque é um “município estratégico” e onde ele teve sua maior votação no estado.
— É meu dever atender às necessidades da população, sempre de forma técnica e independente de quem esteja no comando da prefeitura — afirmou, pontuando que todos os recursos tiveram plano de trabalho e serão fiscalizados.
No ranking dos parlamentares, foi o senador Jayme Campos (União-MT) quem mais destinou emendas Pix desde 2020 — R$ 89,3 milhões. Ele alega que o formato tem menos burocracias.
— Quando vai via Caixa Econômica Federal, tem que ter projeto e você acaba esperando anos. Eu acho que sempre há a maior transparência possível. Cabe ao parlamentar indicar. Se tiver algum desvio ou o prefeito não aplicar bem, tem que ser penalizado na forma da lei — disse Campos.
Para o economista Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper, além de representar mais agilidade na hora de enviar o recurso, as emendas Pix permitem ao parlamentar fortalecer o vínculo político com prefeitos aliados, uma vez que transfere ao gestor municipal a escolha de como aplicar o recurso. Ele também cita que, no caso de um congressista mal intencionado, o fato de a modalidade ter baixa transparência facilita eventuais irregularidades:
— O aumento geral de emendas, e não só das Pix, dificulta a governabilidade. Por um lado, pesa muito no Orçamento, exigindo ajuste fiscal em outras áreas e, por outro, tira das mãos do Executivo a moeda de troca para fidelizar parlamentares à agenda de votações do governo.
Bruno Morassutti, diretor de Advocacy da Fiquem Sabendo, organização sem fins lucrativos especializada no acesso a informações públicas, pontuou que as emendas Pix são um “retrocesso”:
— Elas são estabelecidas sem um debate mais aprofundado de priorização. O problema começa com a falta de critério claro na alocação desse recurso.
Uma auditoria da CGU entregue ao STF em novembro de 2024 apontou que recursos de emendas Pix foram usados para bancar micaretas, festas juninas, a reforma de um clube e corridas de carro pelo país.
Um dos vice-líderes do governo na Câmara, o deputado Rogério Correia (PT-MG) pontua que existe vantagem na modalidade, com os recursos chegando aos gestores de forma mais célere, mas concorda com a necessidade de mais transparência:
— Eu envio o dinheiro e quero que o prefeito gaste com aquilo que eu indiquei. Se a prefeitura faz outra coisa desagrada a mim também, porque é um compromisso que eu fiz com a base.
Já a deputada Duda Salabert (PDT-MG), também vice-líder do governo na Casa, diz que há prejuízo na elaboração de políticas públicas:
— O parlamentar tem que fiscalizar e legislar. O orçamento é responsabilidade do Executivo. Uso as emendas porque estão abertas a todos, mas sou favorável à extinção.
A polícia sul-coreana e agentes do gabinete anticorrupção do país desistiram de prender o presidente afastado Yoon Suk Yeol nesta sexta-feira (3) devido à resistência de membros dos serviços de segurança presidencial, que impediram o acesso dos agentes à residência de Yoon.
Do lado de fora da residência haviam manifestantes protestando contra o mandado de prisão, expedido pela Justiça coreana na última segunda-feira (30).
Com os protestos e a resistência dos guardas presidenciais, o gabinete considerou a prisão de Yoon “praticamente impossível devido ao impasse em curso”. O comunicado do órgão diz que “a preocupação com a segurança do pessoal no local levou à decisão de interromper a execução” e que os próximos passos serão decididos após uma revisão.
O gabinete tem até segunda-feira (6) para executar o mandado de prisão pelas acusações de insurreição e abuso de poder relacionados à tentativa de autogolpe de Yoon em 3 de dezembro.
A colaboração dos seguranças oficiais na investigação era incerta desde o início. Nas últimas semanas, membros da força bloquearam diversas vezes mandados de busca para a residência presidencial.
Os investigadores até conseguiram, nesta sexta-feira, acessar a residência do presidente afastado, mas soldados da segurança de Yoon “entraram em confronto com o gabinete”, disse à AFP um funcionário do Estado-Maior Conjunto do país.
As equipes de segurança de Yoon disseram à AFP que estavam “em negociações” com investigadores que tentam executar o mandado de prisão.
Yoon Kap-keun, advogado do presidente, insistiu nesta sexta-feira que a ordem de prisão é “ilegal e inválida” e que, portanto, a sua execução “é ilegítima”. “Ações legais serão tomadas em relação à execução ilegal da ordem”, disse ele.
Segundo a imprensa sul-coreana, o objetivo do gabinete anticorrupção é prender Yoon e transferí-lo para interrogatório em Gwacheon, a 13 quilômetros da capital, Seul.
Depois disso, ele pode continuar detido por até 48 horas sob o atual mandado de prisão. Para mantê-lo preso por mais tempo, os investigadores deverão solicitar outra ordem à Justiça.
O presidente está afastado do cargo desde 14 de dezembro, quando a Assembleia Nacional do país aprovou seu impeachment. No sistema político sul-coreano, após a aprovação do legislativo, o presidente é afastado e o Tribunal Constitucional decide, em até 180 dias, se ele perde o posto ou não.
A crise começou em 3 de dezembro, quando Yoon declarou lei marcial e agentes do exército tentaram impedir que a Assembleia votasse a implantação do decreto.
Segundo um documento divulgado pela promotoria do país no sábado (28), o presidente disse ao chefe do comando de Defesa de Seul, Lee Jin-woo, que as forças militares poderiam disparar, caso necessário, para entrar no local.
“Eles [militares] ainda não entraram? O que estão fazendo? Arrombe a porta e tire-os [parlamentares] de lá, mesmo que seja atirando neles”, disse Yoon a Lee.
Ao longo dos últimos quatro anos, frente a ameaças de cunho golpista baseadas no ataque contra as urnas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ampliou sua atuação no combate a fake news sem que houvesse uma contrapartida em transparência no mesmo patamar.
De 2021 para cá, o tribunal tornou permanente o programa de enfrentamento à desinformação, criou em 2022 uma assessoria para lidar com o tema e, em 2024, ao reunir diferentes atores e órgãos, criou o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde).
Uma iniciativa cujo funcionamento pouco pode ser fiscalizado é a triagem de denúncias recebidas via plataforma online, lançada em 2022, por meio da qual qualquer cidadão pode enviar posts suspeitos de modo anônimo, em categorias amplas como desinformação que atinja “membros, servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral” e dirigida a candidatos, desde que afetem “a legitimidade do processo eleitoral”.
Especialistas entendem que, do modo como a estrutura está desenhada, há prejuízo para a imagem de imparcialidade da corte, dado que há uma análise prévia sobre conteúdos. Além disso, sem maior transparência e sem manifestação das partes, abre-se margem para eventuais arbitrariedades e uso de critérios desiguais.
Não é possível acompanhar, por exemplo, o que o TSE avaliou como situações dentro do escopo do programa e, portanto, que foram enviadas para as redes sociais ou demais parceiros analisarem, e o que foi simplesmente arquivado —destino de parte relevante das denúncias: 1.972 de 5.250, segundo relatório divulgado em dezembro.
Nesses casos, informa-se apenas que não havia dados mínimos necessários para análise ou que estavam fora do escopo.
Questionado quanto a como o público externo pode acompanhar e fiscalizar esse trabalho, o TSE afirmou que as denúncias são feitas anonimamente para que “o denunciante não sofra repercussões” nem se sinta “desestimulado a representar”.
Durante o processo eleitoral, nem sequer números gerais de alertas arquivados e enviados para as empresas foram divulgados.
Mesmo no relatório final do TSE há apenas dados genéricos, como o total enviado para cada empresa. Não são informadas nem mesmo a quantidade por categoria ou o quadro geral das medidas adotadas.
Entre as empresas, Meta e TikTok publicaram em dezembro seus próprios relatórios finais. Procurados pela Folha, Google e Kwai não responderam.
O tribunal afirmou que o relatório de resultados contém “informações detalhadas sobre o número de denúncias recebidas e o tratamento dado a elas” e que ele foi primeiramente apresentado aos órgãos do Ciedde para posteriormente ser divulgado no portal da Justiça Eleitoral.
André Boselli, coordenador de ecossistemas de informação da ONG Artigo 19, considera a transparência importante, mas, acima disso, ele questiona que haja uma triagem pelo tribunal, fora de uma atuação judicial.
Argumenta ainda que, apesar de esses encaminhamentos não serem o mesmo que uma ordem judicial, a plataforma vai tender a retirar os conteúdos enviados, para evitar problemas.
Para a advogada eleitoral Carla Nicolini, há um julgamento prévio sobre esses conteúdos a partir do momento em que ocorre essa triagem, o que ela avalia, em certa medida, como um prejuízo à imparcialidade.
Ela faz a ressalva, porém, de que o TSE vem agindo em meio à ausência de regulamentação pelo Congresso.
Ivar Hartmann, professor de direito do Insper, considera que, sem dados mais detalhados sobre a triagem e as denúncias, a transparência e prestação de contas sobre a atuação da corte fica inviabilizada.
Ele avalia que, diante do risco de um golpe de Estado, validou-se uma atuação não ortodoxa no TSE e que, em vez de se dar um passo atrás agora, as medidas de urgência continuam.
Publicado em maio, no fim da gestão de Alexandre de Moraes à frente da corte, o passo a passo da triagem foi abordado no manual do Ciedde.
O centro foi criado em março pelo ministro com o objetivo de reunir diferentes órgãos públicos, como Polícia Federal, Ministério da Justiça e Ministério Público, assim como as big techs e os tribunais regionais eleitorais.
Nele, constava que a triagem seria feita por “servidores do Ciedde”. A Folha chegou a questionar o tribunal, em julho, já na gestão da presidente Cármen Lúcia, quanto ao perfil dos servidores. A resposta à época foi a de que o Ciedde ainda não estava em funcionamento.
No relatório final, o TSE informou que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do tribunal foi responsável pela tarefa. Assim como Moraes, Cármen Lúcia nomeou um delegado da PF para chefiar tal estrutura.
Em junho, organizações da sociedade civil, reunidas na Coalizão Direitos na Rede, enviaram ao TSE pedido de reunião com a equipe que implementaria o manual. Segundo a Folha apurou, não houve resposta. Questionado pela reportagem, o tribunal não se manifestou.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou, em vídeo publicado em suas redes sociais nesta 5ª feira (2.jan.2024), a possível candidatura do cantor Gusttavo Lima à Presidência em 2026. Em tom de brincadeira, o deputado afirmou que ele pode ser uma “boa opção” para o cargo.
“Gente, que cachaça é essa que o Gusttavo Lima tomou que agora ele quer virar presidente?”, brincou o deputado. Ele também mencionou a possibilidade de uma “campanha divertida” e imaginou o cantor sertanejo criando jingles de sucesso para sua candidatura.
Apesar da ironia, o deputado elogiou a postura de Gusttavo Lima, citando a sua “coragem” de entrar na política e sua postura pública em apoio a Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022. “O Gusttavo Lima é incancelável. Ele é tipo o Neymar do sertanejo. Se o sistema não deixar Bolsonaro se candidatar, ele se mostra como uma opção viável”, afirmou Nikolas.
Gusttavo Lima, conhecido como “embaixador” no cenário sertanejo, disse, em entrevista ao portal Metrópoles, que pretende disputar o pleito de 2026. Caso Bolsonaro consiga reverter a decisão de inelegibilidade decidida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2023, os 2 poderiam concorrer no mesmo pleito. Bolsonaro já declarou a sua intenção de ser candidato. Segundo o ex-presidente, “só ele tem chance” de vencer a disputa.
O cantor foi um dos artistas sertanejos que apoiaram publicamente Bolsonaro na eleição de 2022. Na ocasião, ele chegou a visitar o ex-presidente no Palácio da Alvorada, em Brasília, ao lado de outros nomes do gênero musical, como Leonardo, Zezé Di Camargo e Chitãozinho.
O Departamento Federal de Investigação (FBI) dos Estados Unidos afirmou, em coletiva de imprensa dada nesta quinta-feira (2/1), estar “confiante” que o ataque que deixou 14 pessoas mortas e 30 feridas em Nova Orleans, no estado da Louisiana, foi de autoria única do suspeito Shamsud-Din Jabbar, que também morreu no episódio.
As autoridades, durante a coletiva, destacaram que ao menos 14 pessoas foram mortas no ataque, e 35 ficaram feridas.
Segundo os agentes, o suspeito que se chama Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, é um cidadão americano e residente no Texas. Ele é veterano das Forças Armadas e foi morto pelas autoridades policiais.
Jabbar estava usando armadura corporal no momento em que realizou o ataque. O caminhão alugado tinha uma bandeira preta, mas não está claro qual organização a bandeira representa.
O oficial antiterrorismo do FBI, Christopher Raia, disse que o suspeito declarou sua afiliação ao Estado Islâmico nas redes sociais e afirmou que Jabbar “foi 100% inspirado pelo ISIS”. Ele acrescentou que a agência já estava investigando o aparente interesse do suspeito no Estado Islâmico.
Raia destacou que as imagens de vigilância mostraram Shamsud-Din Jabbar, colocando dois dispositivos explosivos na cena.
A autoridade ainda confirmou que Jabbar serviu no exército dos EUA e pediu que “qualquer um que estivesse no French Quarter na véspera de Ano Novo ou no início do dia de Ano Novo” se apresentasse como testemunha.
A defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) fotos e exames do cliente no hospital, datados de 21 de dezembro de 2024, e pediu que o ministro Alexandre de Moraes volte atrás em sua decisão e restabeleça o livramento condicional, suspenso em 24 de dezembro, quando Silveira voltou para a cadeia.
No documento, os advogados mostram as imagens e frisam: “A defesa não falseou a verdade e, muito menos, mentiu a juízo”. Em seguida, completam com a afirmação de que o “sistema penitenciário, onde Daniel Silveira se encontra, não tem qualquer condição de garantir a sua saúde, colocando em risco a sua vida, com possibilidade de agravamento do quadro renal, inclusive, falência, infecção e até a morte”.
Moraes determinou o retorno de Silveira à prisão em 24 de dezembro, após a constatação de que o ex-parlamentar descumpriu as condições impostas para que permanecesse em liberdade.
Entre as exigências, estava a proibição de sair da cidade e a obrigação de se recolher à sua residência no período noturno, das 22h às 6h, incluindo sábados, domingos e feriados. Segundo o relator, Daniel Silveira desrespeitou as condições logo em seu primeiro dia de livramento condicional e somente retornou à sua residência às 2h10 da manhã.
Na avaliação do ministro Alexandre de Moraes, o comportamento de Silveira demonstra seu “total desrespeito ao Poder Judiciário e à legislação brasileira”. Conforme o relator, o ex-deputado já infringiu medidas cautelares ao menos 227 vezes, desde a fase inicial de seu processo criminal.
A defesa alegou ter juntado documentos, em 22 de dezembro, que comprovavam a urgência de atendimento médico para Daniel Silveira. “Na data de hoje, 02/01/2025, o exame médico realizado no dia 21/12, tomografia computadorizada do rim direito, foi disponibilizado à família, e encaminhado à Defesa para juntar nos autos, provando, mais uma vez, que não houve falseamento de nenhuma informação, como acusados”, disse a defesa.
Uma criança, de 1 ano e 8 meses, e um adolescente, de 17, morreram sob a suspeita de envenenamento em Parnaíba, litoral do Piauí. Além deles, sete familiares, incluindo outras três crianças, foram hospitalizados, segundo o delegado responsável pelo caso, Renato Pinheiro.
A morte da criança foi confirmada no início da noite desta quinta-feira (2/1).
O delegado informou ao Metrópoles que a família começou a passar mal na quarta-feira (1º/1), após comer peixes recebidos na noite anterior (31/12).
Os familiares foram socorridos e levados ao Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda). O adolescente morreu a caminho do Heda. A criança de quase dois anos morreu no hospital nesta quinta-feira (2/1).
Ainda segundo a Polícia Civil, o adolescente que morreu era parente dos meninos de 8 e 7 anos mortos em 2024, depois de comerem cajus envenenados. Já a criança de 1 ano e oito meses, que também morreu, é irmã dos dois meninos mortos.
A perícia da Polícia Civil coletou material genético do estômago, sangue e da urina do adolescente falecido. Também foram coletados sangue e urina das vítimas internadas no Heda. Os peixes que sobraram foram levados pelas autoridades para análise. Os resultados serão incorporados à investigação.
Segundo a Polícia Civil do Piauí, as vítimas são:
Adolescente de 17 anos (morto);
As duas irmãs do adolescente;
O padrasto do adolescente;
Uma mulher e seu filho, que moravam na casa;
Três crianças, filhas das irmãs do adolescente. (uma morta)
O governo da Venezuela anunciou uma recompensa de US$ 100 mil pela captura de Edmundo González, opositor de Nicolás Maduro que disputou as eleições presidenciais no país. A oferta foi divulgada pelo Corpo Científico, Criminal e de Investigação Criminal (CICPC), nesta quinta-feira (2/1).
González é acusado de “conspiração” e “cumplicidade em atos violentos” contra a Venezuela. O ex-diplomata está exilado na Espanha desde setembro de 2024, após a Justiça venezuelana, ligada ao chavismo, ordenar sua prisão.
Faltando oito dias para a posse presidencial no país, a situação política na Venezuela segue incerta.
Apesar da falta de transparência e da não divulgação de dados que poderiam comprovar sua vitória, Nicolás Maduro foi proclamado por autoridades ligadas ao seu governo como o ganhador do pleito em julho do último ano.
Já González, que tem o apoio de parte da comunidade internacional, se diz o verdadeiro vencedor das eleições. O ex-diplomata já falou diversas vezes que vai retornar à Venezuela para tomar posse como presidente do país no próximo dia 10.
A captação de recursos pela Lei Rouanet, fartamente usada para financiar eventos de artistas simpáticos ao governo Lula, disparou 25,65% em 2024 quando comparado com 2023. A montanha de dinheiro bateu exatos R$ 2.909.942.831,57 em 2024. Em 2023, o valor ficou em R$2.315.959.141,39. O abismo é ainda maior quando comparado com 1992, primeiro ano com registro de captação: R$ 21.212,78. As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.
Os quase R$3 bilhões foram efetivamente captados, mas a montanha de dinheiro aprovada para captação é ainda maior, R$17 bilhões.
Desde que Lula tomou posse, o valor liberado disparou. Além dos R$17 bilhões em 2024, foram mais R$16,6 bilhões em 2023.
Na gestão passada, a quantia autoriza foi bem inferior: R$3,7 bilhões (2019), R$3,4 bilhões (2020), R$2,2 bilhões (2021) e R$3,4 bilhões.
Comente aqui