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Em live com governadores da região Norte do país nesta segunda-feira (21) sobre as obras de pavimentação na BR-319/AM, que liga os estados do Amazonas e Rondônia, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, destacou que o esforço coordenado irá garantir que a rodovia seja referência em sustentabilidade. “Vamos fazer da pavimentação da BR-319 um modelo de sustentabilidade e mostrar que é possível fazer pavimentação com sustentabilidade, com governança ambiental”, destacou. “Isso vai garantir que a rodovia coexista com a preservação do meio ambiente e do entorno. O Amazonas é um dos estados mais preservados do Brasil e vai continuar sendo”, completou.
A pavimentação da rodovia vai permitir maior segurança e redução no tempo de viagem para quem passa pela região, principalmente para a população local. Hoje, as alternativas à rodovia são o transporte por barco ou avião.
Participaram da live os governadores dos estados do Amazonas, Wilson Lima; de Roraima, Antonio Denarium; de Rondônia, Marcos Rocha; e do Acre, Gladson Cameli, além do deputado Hiran Gonçalves, do diretor-executivo do DNIT, Euclides Bandeira, e da superintendente da Autarquia no Estado do Amazonas, Arlene da Silva Campos. Denarium destacou que a pavimentação da rodovia “vai permitir a redução do custo de produção do estado de Roraima”. Já Wilson Lima lembrou que “não é só uma questão de desenvolvimento social, é uma questão de ir e vir”. Marcos Rocha, por sua vez, complementou que a pavimentação significa “tratar nossas populações com respeito”.
BR-319/AM – A rodovia possui extensão total de 877,4 quilômetros e liga os estados do Amazonas e Rondônia. Na década de 70 chegou a ser completamente asfaltada. Mas, atualmente, apenas dois trechos da BR-319 estão pavimentados: os primeiros 198 quilômetros e os 164 quilômetros finais.
Amanhã (22) mais um passo será dado com o resultado do edital para contratação da empresa que vai desenvolver o projeto e executar obras de pavimentação de mais um trecho da rodovia, o chamado Trecho C (ou Lote Charlie), com 52 quilômetros, que vai do Km 198 ao Km 250.
As obras de pavimentação do Trecho C aproveitarão o traçado já existente da rodovia, mantendo a largura da plataforma, com duas faixas de rolamento e dois acostamentos, de 90 centímetros. Para facilitar a parada em segurança dos veículos serão implantados recuo. A rodovia também contará com 20 passagens de fauna aéreas e 12 subterrâneas com cercas direcionadas para garantir a preservação dos animais que cruzam a estrada e, ainda, serão recuperadas áreas degradadas nas adjacências da rodovia. Serão mais de mil mudas nativas plantadas. Foram previstos ainda sistemas de drenagem para preservar a integridade da pista.
“Estamos ganhando em dispositivo de drenagem, são meios-fios diferentes, são mais bueiros, são obras de arte especiais. Estamos ganhando em preservação, são várias travessias de fauna aérea e subterrâneas. Estamos ganhando em recuperação de áreas degradadas. É fundamental fazer esta pavimentação, inclusive, do ponto de vista ambiental”, explicou o ministro da Infraestrutura.
Paralelamente, o Ministério da Infraestrutura, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), também atua na obtenção do licenciamento ambiental para início das obras dos demais 405 quilômetros da rodovia, no Trecho do Meio da BR-319/AM.
Conheço a região e a estrada, pois trabalhei nela nos seus primeiros 100 km de reconstrução. A estrada com certeza irá sair, facilitará o escoamento da produção agrícola do Centro Oeste e o acesso à Manaus, onde só se chega de avião ou barco. A competência do ministro é inegável, mas sabendo como esse governo trata o meio ambiente, já se pode supor o que vem por aí. Essa estrada foi muito utilizada nos anos 70/80, mas os governadores da região que também são os donos das balsas que sobem o Rio Madeira, sem pudor nenhum a destruíram, literalmente, rasgando o asfalto com escarificadores para destruir o pavimento. Se observarmos uma imagem de satélite veremos a devastação e destruição que acompanha uma estrada. Primeiro se tira a madeira nobre, depois a de segunda categoria, depois vem as queimadas, e depois a agropecuária. Triste fim para uma região ainda preservada.
Então, você sugere o quê? Que voltemos à idade da pedra lascada? Você fará o que com seus artigos eletrônicos, veículos e tantas coisas mais hoje essenciais à nossa vida? E os países desenvolvidos, aceitarão essa "volta no tempo"? Iremos "derrubar" as cidades mundo afora e voltar a morar em cavernas? Haverá cavernas para todos? Sinceramente, esse papo "natureba" já deu. O progresso é necessário, imprescindível e NINGUÉM é capaz de dele abrir mão. Apenas devemos promovê-lo da forma mais sustentável possível. O resto é lenga lenga sem sentido.
Se for obra realizada pelo batalhão de engenharia do exército, acredito na qualidade, agora se for por licitação de empresas, mais uma vez a roubalheira irar predominar.
Excelente iniciativa!
Se fosse viável, poderiam fazer uma ferrovia, paralela à estrada em tela.
O único Ministro que se salva desse desgoverno do miliciano.
Vá se informar.
Vc não conhece os outros.