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FOTOS: Brasileiro se muda para a Califórnia para plantar maconha, ganha dez copas de melhor haxixe e vira ídolo

HAROLD WINSTON, O BAMF, DEIXOU O BRASIL AOS 18 ANOS PARA VIAGEM DE UMA SEMANA EM AMSTERDÃ E NÃO VOLTOU MAIS (FOTO: MALACHI BANALES/ DIVULGAÇÃO)

Proibido no Brasil e seis vezes mais caro que o ouro. O cristal de poucos centímetros, levemente amarelado, quase transparente, é exposto em lojas especializadas em maconha da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, como uma joia.

Cada grama do extrato ultraconcentrado de maconha produzido pelo brasileiro Harold Winston, mais conhecido como Bamf, de 34 anos, pode custar até US$ 250 — o equivalente a cerca de R$ 1.000. A porção é suficiente para fazer dois cigarros — misturando com tabaco ou ervas – ou usar até cinco vezes num bong — purificador, geralmente feito de vidro, utilizado para fumar maconha.

Harold deixou o Brasil em 2003, há 16 anos, atraído pelo desejo de trabalhar com cannabis. Antes de deixar o país, ele tinha plantado 400 pés de maconha no quintal da casa onde vivia com a família em Belo Horizonte. A mãe dele descobriu, destruiu o plantio e pagou ao filho uma viagem para ele passar uma semana em Amsterdã, na Holanda. Ele nem chegou a pegar o voo de volta e, desde então, só visitou a terra natal em festas de fim de ano.

Nesse período, Harold viveu cinco anos na Holanda, ganhou 10 prêmios em competições de maconha nos Estados Unidos e se tornou uma das maiores referências do mundo canábico.

No Brasil, o plantio, a venda ou a doação de maconha são considerados tráfico de drogas, crime punido com penas de 5 a 15 anos de prisão, além de multas. Usar a erva é considerada apenas uma contravenção. Nesses casos, o usuário deve prestar serviços à comunidade e fazer um curso sobre os danos causados pelo uso de drogas.

O advogado Ricardo Nemer, da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas (Reforma) diz que muitas vezes a distinção entre usuário e traficante, feita principalmente pela Polícia Civil, é incerta e pode resultar em punições injustas.

“Depende do ‘achismo’ do delegado. Não há regra do que é pequena ou grande quantidade. Isso causa uma grande insegurança jurídica e enquadra diversos usuários como traficantes. Um exemplo são as pessoas que cultivam maconha para fazer extratos (como os produzidos por Bamf) e precisam de muitas plantas”, explica o advogado.

Mas o que há de tão especial na maconha concentrada?

“Você dá uma simples puxada e é como se você tivesse fumado uns dez baseados inteiros”, diz Fernando Badaui, de 43 anos, vocalista da banda CPM22. “Não tem nenhuma impureza. É como degustar um bom vinho. Quando você fuma uma maconha comum, tem o papel, folhas, galhos e tudo mais junto, fora a sujeira. Aquilo que o Bamf faz é o puro extrato de THC, o princípio ativo que causa a brisa. Eu já experimentei maconha em diversos países que visitei e digo que essa está entre as melhores do mundo.”

FERNANDO BADAUI (À ESQ.), VOCALISTA DA BANDA CPM22, VISITOU DIVERSAS VEZES O BRASILEIRO HAROLD WINSTON, NA CALIFÓRNIA (FOTO: FERNANDO BADAUI/ ARQUIVO PESSOAL)

Badaui é conhecido por ser um combativo ativista nas redes sociais pela liberação da maconha. No Instagram, por exemplo, ele faz constantes publicações para defender a descriminalização do uso e a regulamentação do plantio da erva no Brasil. Ele conta ter conversado com o skatista Bob Burnquist, outro assíduo defensor da cannabis.

“Falei pro Bob que a gente está junto nessa. A imagem dele é muito importante para mostrar que um atleta de elite pode usar maconha”, afirmou Badaui em entrevista à BBC News Brasil.

O brasileiro Harold diz que Badaui o visita duas vezes por ano na Califórnia e que já experimentou vários de seus produtos. “A gente virou amigo. Ele é um ativista que representa muito nossa luta e eu acho lindo todos esses caras de peso desmistificando o uso da maconha. Eles demonstram que podem fumar e serem grandes profissionais. A manifestação pública dessas pessoas é um dos caminhos para a legalização no Brasil”, afirmou.

‘Amor’ pela erva

Harold nasceu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, mas seus pais avaliaram que não teriam condições de criá-lo. Aos três meses de idade, o bebê foi adotado por americanos que viviam em Belo Horizonte e o batizaram com o nome do avô americano.

“Eu sempre fui um moleque doido, talvez pelo fato de ser adotado. Fui expulso de todas as escolas por onde passei em Belo Horizonte”, conta o brasileiro. Ele diz que ter se tornado uma referência na produção de maconha na Califórnia é a realização de seu maior sonho.

Todo esse amor pela maconha, conta Bamf, começou assim que experimentou a erva pela primeira vez, aos 16 anos.

“O problema foi que eu gostei demais, irmão. Um dia depois de sentir aquela sensação, comprei 25 gramas (suficiente para produzir até cerca de 50 baseados). Foi doido. A partir daquele dia, eu queria ver coisas sobre maconha o dia todo, queria experimentar a melhor maconha do mundo e fiquei na caça daquilo. Naquele mesmo ano, descobri o haxixe e pirei de vez”, conta o brasileiro aos risos.

Na época, ele passou a ter acesso e consumir grandes quantidades de haxixe trazido do Paraguai. Mas ele conta que sentia desgosto por consumir algo sujo e de procedência desconhecida. Seu sonho passou a ser produzir seu próprio concentrado, de alta pureza.

400 plantas no quintal

Sem se importar com as leis brasileiras, o adolescente passou a plantar maconha no quintal de casa, em 2002. E num volume capaz de atrair muita atenção.

 

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“Eu meti 400 plantas lá. Falei para a minha mãe que era ayahuasca porque era legal. Mas depois de certo tempo, uma amiga dela foi lá em casa e viu o cultivo. Eu estava na esperança de que não acontecesse nada, mas essa mulher colocou algumas folhas no bolso antes de ir embora. Dois dias depois, minha mãe descobriu que era maconha, ficou puta comigo e destruiu todas as plantas”, diz Harold.

Além de sustentar seu consumo diário da erva, o cultivo fornecia material para que fizesse seus primeiros testes. Na época, ele conta que passava o dia cuidando das plantas, estudando e discutindo novas técnicas para aumentar sua produção e fazer extratos de qualidade. Sua fonte era o site brasileiro Growroom, o maior fórum online sobre maconha da América Latina, com mais de 120 mil inscritos.

“O Growroom para mim era um portal da coisa mais secreta do mundo. Passava o dia ali como um louco, como se o fórum fosse um livro aberto na minha frente. Ali, foi com certeza minha primeira escola, a base de tudo que aprendi até hoje”, relata.

Depois de duas semanas sem falar com o filho por conta da plantação em seu quintal, sua mãe, Nilza Cozac, o chamou para dar uma bronca e ter uma conversa franca. Cozac, conta Harold, foi a primeira mulher a se formar em direito em Minas Gerais e tinha um profundo conhecimento sobre a legislação.

“Minha mãe já tinha mais de 60 anos, mas era muito cabeça aberta. Ela me alertou que uma plantação daquele tamanho era motivo para o governo querer tomar nossa casa, um dos poucos assuntos que despertavam atenção do governo e policiais. E disse que me presentearia com uma viagem de uma semana para Amsterdã, na Holanda, quando completasse 18 anos. Ela queria que eu conhecesse um lugar onde pudesse fumar maconha sem problemas”, conta.

Viagem para Amsterdã

A mãe cumpriu a promessa. E ele nunca mais voltou para o Brasil.

“Eu fiquei muito louco quando cheguei lá (em 2003). Parecia uma criança em loja de brinquedo. Fiquei matutando como eu poderia ficar na Holanda e passar a vender maconha por um preço 100 vezes melhor do que as pessoas no Brasil. Minha mãe ficou desesperada quando soube”.

Harold conta que morou durante um ano em um apartamento para refugiados africanos em Amsterdã, que alugava por 300 euros. Durante esse tempo, ele fez contatos e aprimorou seus conhecimentos sobre a erva.

“Eu me envolvi com pessoas que achava que tinham maconha e haxixe bom. Na Holanda, a maconha é apenas tolerada. Durante os cinco anos que fiquei no país, vi muita gente sendo presa, inclusive conhecidos. Logo começaram a me dizer que eu estava no lugar errado, que eu deveria ir para a Califórnia”, diz.

Depois de fazer uma série de pesquisas e assistir a vídeos no YouTube, ele decidiu se mudar para os Estados Unidos.

Primeiro, ele foi para Nova York, mas depois de um ano vivendo “num frio dos infernos” e presenciando uma forte repressão policial contra usuários de maconha, ele resolveu se mudar, em 2009, para Los Angeles, na Califórnia, onde vive até hoje.

“Eu mal cheguei e enlouqueci. Eu fiquei gritando na rua, literalmente, porque a cada esquina tinha loja para você comprar equipamentos. Você fica louco mesmo. Entrei na primeira que eu vi e fiquei conversando com o dono durante horas sem parar”, lembra Bamf com euforia.

Três dias depois de chegar à “meca” da maconha, Harold comprou uma luz especial – ideal para seis plantas – e começou a plantar a própria erva dentro de casa. Seis meses depois, tinha dez lâmpadas. Um ano depois, tinha 15.

Depois da longa experiência em Amsterdã, o jovem avaliou que o mercado na Califórnia tinha bons equipamentos, uma legislação muito favorável, mas ainda era pouco desenvolvido. Sua maior surpresa, porém, foi quando assistiu à uma edição da Cannabis Cup, a maior competição de maconha dos EUA, promovida pela revista High Times.

“Eu não acreditei que os caras vacilavam tanto. Num país de primeiro mundo, com ótimos equipamentos e maconha boa, eles poderiam fazer muito mais”, relata o brasileiro. Aquele era o incentivo que faltava para ele começar sua própria produção e buscar seu espaço no mercado.

Riscos para a saúde

O professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador, há 30 anos, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da universidade, Dartiu Xavier, condena o uso de maconha por adolescentes, como fez Harold.

“Eu acho que ninguém deveria fumar antes dos 18. Alguns autores dizem a partir dos 21. O ponto mais preocupante é que a maconha pode desencadear uma psicose, quando o usuário sai da realidade. Caso ele tenha uma predisposição para isso, a maconha pode funcionar como um gatilho”, explicou.

Por outro lado, o médico afirma que no seu ponto de vista a regulamentação do uso da maconha diminuiria o consumo da erva no país e seria um avanço na área da saúde.

“Nos lugares onde existem políticas mais tolerantes ou legalização, como a Holanda ou Estados Unidos, as pessoas não fogem das informações. Há inclusive uma grande política de redução de riscos. No clima de proibicionismo como há aqui, ninguém tem informação. A Holanda, inclusive, é um dos poucos países onde o consumo de maconha vem caindo. Uma prova cabal de que a proibição do uso aumenta o consumo”, afirmou Xavier.

Entretanto, o coordenador do Projeto Antitabágico do Hospital Universitário da USP, João Paulo Lotufo, diz que qualquer relaxamento em relação ao consumo de maconha seria um erro.

“Nos Estados Unidos e no Uruguai, onde o uso é permitido, dobrou o número de dependentes. Se hoje há um surto psicótico a cada 100 pessoas, se libera, você dobra para 2. Vai subir o número de acidentes automobilísticos causados pelo uso da droga, sem contar que as lesões causadas pela maconha no cérebro são irreversíveis”, disse o médico.

BAMF GANHOU DEZ PRÊMIOS – OITO CONSECUTIVOS – DE MELHOR EXTRAÇÃO DE MACONHA PELA REVISTA MAIS IMPORTANTE SOBRE O ASSUNTO NOS EUA (FOTO: BBC)

Lotufo diz ainda que a maconha é mais cancerígena que o tabaco (com base em estudo publicado na revista European Respiratory Journal em 2008) e que os custos arrecadados com impostos em caso de regulamentação não seriam suficientes nem mesmo para bancar o aumento dos gastos com saúde.

“O imposto arrecadado com a venda de cigarros também não cobre a lesão que o tabaco provoca no sistema de saúde. Liberar o uso no Brasil seria um absurdo. Alguns falam na internet que a maconha é medicinal, mas não tem nada disso. O canabidiol (CBD) sim é medicinal, mas trata-se de um extrato que nada tem a ver com o uso recreativo”, afirmou o médico da USP.

Para ele, a pressão para a regulamentação do uso recreativo ocorre por uma forte pressão financeira, que ignora os riscos à saúde.

Técnica secreta

O primeiro passo de Harold Winston para entrar no mercado canábico foi convencer Nikka T, produtor do que muitos consideram o melhor haxixe vendido nos EUA na época, a ensiná-lo a fazer o produto. Haxixe é uma pasta densa feita da resina de maconha, fumada em bong, narguilé ou em cigarro- misturado com tabaco ou maconha.

“Fiquei enchendo o saco dele igual um fã durante seis meses, até que um dia ele resolveu me ensinar. Ele me convidou e eu fui até o Colorado para aprender a técnica e, na semana seguinte, eu já era o melhor hashmaker (produtor de haxixe) da Califórnia. Isso foi há nove anos, na mesma época que minha mãe morreu de câncer”, relata ele.

Ao contrário do haxixe vendido no Brasil, feito com restos de maconha de baixa qualidade, muitas vezes feito das sobras de resina que grudam na mão das pessoas que colhem a planta no Paraguai, o produto de Bamf passa por um complexo processo.

Assim que ele fez o primeiro haxixe usando uma técnica de extração à base de água, sem solventes, ele teve a certeza de que tinha condições de era algo inédito e quis colocar seu produto à prova num campeonato. Mas, para isso, era necessário ser dono de um dispensário. Apenas a loja Buds and Roses aceitou o pedido.

O produto de Bamf chamou a atenção logo no momento da inscrição por conta de sua cor clara – sinal de pureza – e por ser o único feito com água. A maioria dos concentrados, conta Harold, é feita com gás butano – o mesmo usado em isqueiros.

 

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Em meio a 40 competidores, o brasileiro ganhou seu primeiro seu primeiro troféu. No dia seguinte, ele viu sua popularidade disparar e seu produto se tornar uma referência num dos mercados mais exigentes do mundo. A demanda foi tão grande que ele conta ter ficado sete dias sem dormir fazendo haxixe sozinho em sua casa para dar conta de alguns pedidos.

Uma das encomendas foi feita pelo grupo americano de rap Cypress Hill. “Eles encostaram na minha casa com um caminhão cheio de maconha para eu fazer haxixe para eles. Perguntei se estavam loucos porque eu demoraria um ano para terminar aquilo sozinho. Uma semana após terminar o serviço, eles levaram outro caminhão cheio”, conta.

Pouco tempo depois, Harold fundou sua própria empresa, a Bamf, que aos poucos virou o nome com o que Harold passaria a ser conhecido no mercado canábico. O nome significa Badass Motherf***er e foi inspirado em uma cena do filme Pulp Fiction.

A Bamf começou a se tornar uma referência de qualidade na Califórnia. Ganhou oito Cannabis Cups consecutivas de melhor haxixe e passou a ser cultuado por usuários de maconha não só na Califórnia, mas ao redor do mundo.

“O campeonato não dá dinheiro, mas no momento que você sai do palco com o troféu, aparecem mais de 50 donos de lojas querendo comprar tudo o que você tem. Gente tirando maços de dinheiro e do bolso. Eu pensava que era até policial querendo me pegar”, conta.

A marca começou a virar moda. A Bamf passou a vender camisetas, souvenirs e sementes. No Instagram, a marca é elogiada por diversos consumidores – alguns, famosos – americanos e brasileiros. Mas o crescimento trouxe alguns problemas para Harold e ele sente medo dessa expansão.

“A Bamf me deixou muito satisfeito e ciumento. Hoje, tenho 35 funcionários, mas sinto medo de ampliar demais, crescer, e precisar entregar meu segredo para mais pessoas. Eu criei um monstro. Imagine criar um gorila dentro de um quarto. Uma hora você vai tomar um soco. Aconteceu isso comigo. Teve gente que veio, aprendeu e hoje criaram as coisas deles. Mas como eu comecei primeiro que todo mundo, ainda estou alguns passos à frente”, afirmou.

Mesmo assim, ele revelou à BBC News Brasil alguns “segredos” da estratégia para se obter um produto de alta pureza.

“O segredo maior é olhar para as flores da maconha como se ela fosse uma vaca. No momento em que você abate a vaca, ela deve estar em ambiente refrigerado para não degenerar. Quando você corta a maconha é a mesma coisa porque ela começa a morrer. Se você não mantiver ela refrigerada em uma hora para manter ela viva, a planta começa a secar e perde óleo”, afirmou.

Harold não deu mais detalhes, mas afirmou que mantém a planta congelada até o momento da extração, e que “o solvente e o produto devem ser mantidos em temperaturas negativas”.

Maconha no Brasil

Harold diz que sua empresa está em plena expansão e conta que acabou de comprar uma área de 2 hectares – equivalente a mais de dois campos de futebol – no Estado de Oregon apenas para plantar maconha rica em CBD, usado principalmente para a produção de remédio.

Essa cepa não tem THC, o princípio ativo da planta, que causa o “barato”. Ele diz que fará isso porque se sente na obrigação de se colocar em todos os setores do mundo canábico.

Harold se diz triste com a lei de drogas brasileira. Para ele, a legalização do cultivo, comércio e consumo da erva poderiam ser de grande ajuda à combalida economia do país.

“A salvação do Brasil é a maconha. É a única coisa que pode gerar milhares de empregos e trilhões de reais no mercado econômico de maneira imediata e o povo precisa entender isso. O país está perto da linha do Equador, tem um clima perfeito e terra abundante, emprego. Sem falar que a maconha é matéria-prima de 35 mil produtos diferentes, num ciclo de dois meses. Para quê cortar árvore? Eu amo o Brasil e estou doido para e poder trabalhar com o que eu gosto no meu país”, afirmou.

Ele pondera, por outro lado, que até mesmo o mercado americano ainda não é tão claro sobre o que pode ser feito.

“Eu mesmo fui preso há três anos. Aqui é legal, mas ao mesmo tempo não é. Fui parado por um policial e tinha 20 kg de maconha no carro. Eu tinha uma licença e disse que mostraria ao policial, mas ele disse que rasgaria o documento caso eu mostrasse. A sorte é que nos EUA você não é condenado até esgotar o processo. Depois de dois anos e meio, fui absolvido”, afirmou.

Na Califórnia, a venda da maconha recreativa é legal. Por outro lado, a erva continua classificada como um narcótico ilegal sob a lei federal americana.

“Há um conflito de leis federais e estaduais que cria uma zona cinzenta nos Estados Unidos. Há a legalização, mas por outro lado há uma grande dificuldade para conseguir as licenças e isso causa uma grande insegurança jurídica”, diz o advogado Ricardo Nemer.

Já no Brasil, ativistas dizem que o caminho mais provável para descriminalizar o uso da maconha e dar o primeiro passo rumo à legalização é o julgamento no STF de um processo que pode revogar o artigo 28 da Lei Antidrogas. Isso permitiria a posse de pequenas quantias e plantio da erva para consumo próprio.

Esse processo, parado desde 2015 após o ministro Teori Zavascki pedir vistas, está marcado para ser retomado no dia 5 de junho. A pausa ocorre porque, depois da morte de Zavascki, o caso foi para as mãos de Alexandre de Moraes.

No ponto de vista do músico Badaui, que diz ter visitado diversos países onde há regulamentação, tolerância ou descriminalização do uso da cannabis, diz que é apenas uma questão de tempo para que o mesmo ocorra no Brasil.

“Há dez anos, esse assunto era tratado como tabu. Hoje, todos sabem que esse consumo não vai parar e que não tem como seguir outro caminho a não ser o da legalização. Por mais conservador que seja o governo, o Brasil sempre seguiu o modelo americano. É hora de desmantelar o mercado negro e explorarmos economicamente a cannabis”, afirmou o músico.

Bamf também acha que a legalização da cannabis no Brasil não deve demorar. Ele diz que diversos setores da sociedade estão fazendo uma grande pressão no sentido de permitir o consumo e o comércio da erva, como ocorreu antes da legalização em países como Canadá e Uruguai.

“Chega uma hora em que a polícia não tem condições de ir atrás de quem planta e fuma. Os próprios policiais se questionam se eles devem ir atrás de político ladrão e grandes bandidos ou se vão ficar perdendo tempo indo atrás de usuário de maconha num país com tanto problema de verdade.”

Época Negócios, com BBC

 

 

Opinião dos leitores

  1. Isso é uma grande notícia, quando muitos chorão os seus filhos mortos pelas drogas aí vem essa grande materia ,isso sim é louvável!!!

    1. Eu ia comentar justamente isso. Mas pelo seu Nick vc deve estar sendo irônico. Já Eu, falo sério.

  2. Reportagem muito educativa, que esse doido fique por lá mesmo, aqui já temos muitas cracolândias.

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Geral

Empresário ligado a ex-nora de Lula vendeu a prefeituras livros por 35 vezes o valor que pagou

Tabela com dados de compra e venda de livros fornecidos pela Life Educacional a prefeituras. Foto: Reprodução/processo judicial

A Life Tecnologia Educacional, empresa de materiais didáticos, fechou contratos de R$ 111 milhões com as prefeituras de Sumaré, Hortolândia, Morungaba e Limeira, no interior de São Paulo, e em alguns casos vendeu livros escolares até 35 vezes mais caro do que pagou.

O dono da empresa, André Gonçalves Mariano, foi preso na quinta-feira, 13, na Operação Coffee Break por suspeita de corrupção. Procurada pelo Estadão, a defesa não se manifestou.

A Polícia Federal afirma ter encontrado indícios de pagamento de propinas a agentes públicos e a lobistas com influência política, entre eles uma ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-sócio do filho do petista.

Também foram presos o vice-prefeito de Hortolândia, Cafu César, o secretário de Educação da cidade, Fernando Gomes de Moraes, o secretário de Educação de Sumaré, José Aparecido Ribeiro Marin, e dois doleiros.

O advogado Ralph Tórtima Filho, que representa Cafu, informou que pediu acesso às investigações para se manifestar.

A Polícia Federal afirma que a Life Educacional teve um lucro “exorbitante” com as licitações. “O superfaturamento é evidente“, diz a investigação.

Os investigadores encontraram um padrão nos contratos: a empresa comprou livros por R$ 1 a R$ 5 e revendeu para as prefeituras por até R$ 80 cada.

Em um dos contratos, em dezembro de 2021, a Life Educacional vendeu 2.264 unidades do livro A garota que queria mudar o mundo por R$ 41,50. Os exemplares foram comprados por R$ 2,56 cada, ou seja, o preço de revenda foi 16 vezes maior do que o de compra. Além disso, a empresa só comprou os livros dois dias depois de efetivar a venda ao município.

“O que se conclui da análise ‘fria’ das notas fiscais é que a Life Tecnologia teria lucrado pelo menos 50 milhões de reais com a venda de livros a essas prefeituras”, sintetiza a PF no relatório da investigação.

A Polícia Federal afirma que a empresa “nunca demonstrou ter porte para o volume financeiro dos contratos”.

Os contratos teriam sido obtidos a partir do direcionamento de licitações em conluio com agentes públicos no que a PF descreve como uma “rede complexa” de corrupção, fraudes e tráfico de influência.

“Mariano mantém uma ampla rede de contatos, que se espalha por um grande número de municípios paulistas, alcançando também outros Estados”, detalha a PF.

A investigação aponta que o empresário estaria buscando contatos para articular contratações com outras prefeituras, órgãos públicos, como a Petrobras e o Denatran, e até com outros países, como Angola, em uma tentativa de expandir o esquema.

Blog Fausto Macedo – Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Imagina o presidente sendo PT e o vice, PSB! Aí vem Cafu César, Edson Araújo e outras figurinhas carimbadas. Tem como o Brasil ir pra frente?

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Geral

QFC SAF vence Mossoró e garante acesso à elite do Campeonato Potiguar 2026

Foto: Steferson Alcaniz

Em uma tarde histórica no Estádio Edgar Montenegro, em Assu, o QFC SAF bateu o Mossoró por 2 a 0, com gols de Diego Costa, aos 24 minutos do segundo tempo, e João Victor, aos 44 do segundo tempo, e carimbou o tão sonhado acesso à 1ª divisão do Campeonato Potiguar para 2026.

A vitória coroou uma temporada de superação e de trabalho para o QFC, sob o comando do técnico João Paulo, que conquistou a oitava vitória em oito jogos realizados. Este resultado marca um momento de virada para a SAF, consolidando o projeto esportivo e social.

A última rodada está marcada para o próximo domingo (23), às 15h, no Estádio Francisco Ribeiro, em Parnamirim. O duelo será contra o Baraúnas e valerá o título da Segundona.

Confira a campanha do QFC SAF:

Univap 0 x 3 QFC
QFC 3 x 1 Baraúnas
Alecrim 0 x 2 QFC
QFC 2 x 0 Potyguar Seridoense
Visão Celeste 0 x 5 QFC
QFC 2 x 0 Mossoró
QFC 5 x 1 Potyguar Seridoense
Mossoró 0 x 2 QFC

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Geral

Com Pix, empresas e consumidores economizaram R$ 117 bilhões em cinco anos

Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil

O Pix já proporcionou R$ 117 bilhões em economia direta para consumidores e empresas desde sua criação. Somente entre janeiro e setembro de 2025, a economia chegou a R$ 38,3 bilhões, ultrapassando o total registrado em todo o ano de 2024 (R$ 33 bilhões).

Segundo levantamento do Movimento Brasil Competitivo (MBC), o avanço é puxado por dois fatores: a forte redução no uso de TEDs e a migração acelerada das transações de pessoas para empresas (P2B) para o Pix, que tem custo bem menor que o débito.

A economia anual vem crescendo de forma consistente:

  • 2021: R$ 11,9 bilhões

  • 2022: R$ 18,2 bilhões

  • 2023: R$ 24,6 bilhões

  • 2025 (até setembro): R$ 38,3 bilhões — já perto do potencial máximo anual, estimado em R$ 40,1 bilhões, previsto originalmente apenas para 2030.

O MBC destaca que o ritmo acelerado mostra a força da adoção do Pix, mas também indica uma possível estabilização dos ganhos provenientes da substituição dos meios tradicionais.

Cada operação via Pix representa, em média, uma economia de R$ 0,60 para o sistema financeiro.

O cálculo compara quanto o país gastaria se TEDs e débitos continuassem predominantes, usando dados do Banco Central e séries acumuladas em 12 meses. O estudo foi liderado pelo economista Rodolpho Tobler, do MBC.

Com informações de R7

Opinião dos leitores

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Geral

Governo Lula gastou $ 344 mil em evento de Janja com estilistas em Paris

Foto: divulgação

O Ministério da Indústria e Comércio informou que o evento “Brasil, Criativo por Natureza”, realizado em junho de 2025 no Café de l’Homme, em Paris, custou R$ 344.462,40. A resposta foi enviada após requerimento do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), segundo o portal Metrópoles.

Organizado pela ApexBrasil, vinculada ao ministério comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, o desfile integrou a missão oficial do governo à França e contou com a presença da primeira-dama Janja. Cinco estilistas brasileiras apresentaram coleções para Janja e para a primeira-dama francesa, Brigitte Macron.

O evento também incluiu uma “experiência sensorial” gastronômica com menu da chef Morena Leite, amiga de Janja e já conhecida por representar a culinária brasileira em ações diplomáticas.

Segundo o ministério, além do custo específico do desfile, toda a missão à França somou R$ 2.153.239,34. O presidente Lula estava em Paris no mesmo período, mas não participou do evento.

Com informações de Metrópoles e Poder 360

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Geral

Bahia vai gastar mais de R$ 20 milhões para formar médicos em Cuba

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo da Bahia, comandado por Jerônimo Rodrigues (PT), através da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), vai gastar cerca de R$ 21,5 milhões para financiar o estudo de 60 alunos de baixa renda que queiram cursar medicina em Cuba. O programa foi lançado pelo órgão estadual na última terça-feira (11) e, segundo o edital, os alunos terão todos os estudos e despesas pagas pelo Governo Estadual.

De acordo com o edital da Secretaria de Saúde do Estado, as vagas são destinadas a estudantes de baixa renda engajados em movimentos sociais.

“O investimento total é de R$ 21.584.142,90, a serem aplicados ao longo dos seis anos de execução do projeto, mediante seis parcelas anuais sucessivas, correspondentes a uma por exercício financeiro”, informou a Sesab, em nota.

Dessa forma, o governo estadual destinará, individualmente, o valor de R$ 4.976,85 por mês, que serão pagos para cada baiano que for fazer medicina em Cuba. Ou seja, mensalmente o Estado terá uma despesa de R$ 300 mil com os estudantes.

Ainda no comunicado, o órgão estadual revelou que, como forma de compensar o financiamento dos estudos em Cuba, os estudantes terão que exercer medicina em regiões remotas e de difícil acesso do Estado, por um período de 2 anos. 

O governo da Bahia será responsável por cobrir os custos de: matrícula e mensalidades; hospedagem e alimentação; seguro saúde; passagens aéreas de ida e retorno; material didático essencial; bolsa mensal para despesas pessoais. 

Com informações de Canal Paulo Mathias e Bahia.ba

Opinião dos leitores

  1. Tinha que ser em Cuba? No Brasil não tem Universidade particular, que fizesse este contatro. Canalhas!

  2. E não tem universidade gratuita no Brasil ?
    Querem mandar os analfabetos ?
    E se mudar de governo e o novo governador não quiser pagar as despesas ?

    1. Esqueceu o mais médicos, amigão? Esqueceu de Mariel? O PT abastecendo seus amiguinhos comuna.

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Geral

Gastos do governo federal com cargos comissionados chega a R$ 1,6 bilhão

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Os gastos do governo federal com agentes públicos em cargos ou funções comissionadas saltaram de R$ 564 milhões para R$ 1,6 bilhão no período de 2019 a 2024, segundo dados levantados pelo R7 Planalto, via Lei de Acesso à Informação.

Apenas até outubro deste ano, por exemplo, o montante usado pelo governo para pagamento desses agentes públicos chegou a R$ 1,5 bilhão.

  • 2019: R$ 564.550.020,41;
  • 2020: R$ 728.722.441,19;
  • 2021: R$ 759.395.680,98;
  • 2022: R$ 981.703.104,79;
  • 2023: R$ 1.421.304.817,65;
  • 2024: R$ 1.628.568.380,29; e
  • 2025: R$ 1.589.364.854,64 até outubro.

Em parte, o crescimento acompanhou o próprio aumento das funções comissionadas em órgãos públicos federais, conforme revelado pela Coluna.

Em 2019, eram 31 mil pessoas na categoria, enquanto hoje, cerca de 50 mil servidores ocupam os chamados cargos de confiança.

Veja evolução no número de cargos comissionados:

  • 2019: 31.805 cargos comissionados;
  • 2020: 32.267 cargos comissionados;
  • 2021: 32.965 cargos comissionados;
  • 2022: 46.259 cargos comissionados;
  • 2023: 47.726 cargos comissionados;
  • 2024: 49.421 cargos comissionados; e
  • 2025: 50.124 cargos comissionados.

Entenda:

Os cargos comissionados são as funções públicas de livre nomeação e exoneração, ou seja, não exigem concurso público e podem ser ocupados ou desocupados a qualquer momento. Esses cargos também são usados como moeda de troca do governo com partidos e líderes políticos.

Eles também são chamados de cargos de confiança, normalmente destinados a funções de direção, chefia ou assessoramento.

R7

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PM apreende submetralhadora, munições e roupas camufladas em Mãe Luiza

Foto: reprodução

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte apreendeu uma submetralhadora, munições e roupas camufladas em uma área de mata nas proximidades do bairro de Mãe Luiza, na Zona Leste de Natal.

A apreensão foi feita neste domingo (16), quando equipes da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM), que realizavam patrulhamento na região, se depararam com indivíduos suspeitos no entorno da mata. Ao perceberem a presença policial, os suspeitos efetuaram disparos contra os militares, que reagiram à injusta agressão.

Com a chegada de reforço e apoio aéreo do helicóptero Potiguar 02, os policiais conseguiram realizar a apreensão do material. Policiais do Choque e do BOPE seguem atuando contra criminosos no bairro de Mãe Luiza, via de acesso ao bairro estão bloqueadas.

Com informações de 98 FM Natal

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[VÍDEO] MÃE LUIZA SITIADA: Polícia bloqueia ruas de acesso ao bairro

Enquanto o Choque e o BOPE atuam em conflito contra bandidos na mata nos arredores de Mãe Luiza, a Polícia Militar bloqueou os acessos e controla a entrada e saída do bairro na tarde deste domingo (16), revistando carros que tentam deixar ou ter acesso ao bairro, segundo informações do Via Certa Natal. A troca de tiros segue intensa e reforço policial chega a Mãe Luiza.

Opinião dos leitores

  1. A PM deveria cercar tudo por vários dias.
    Cercar não deixar sair nem entrar.
    Ruas e mata.
    E fazer a caçada por dentro…

  2. Com medo de Trump, o PT está permitindo as operações policiais. Teve que vir um de fora para dizer como deve funcionar…

  3. Nenhum petralha subiu o morro levando flores?? Vão lá Natália, Mineiro, Isolda, Brisa… não esqueçam
    as flores!

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Motorista de aplicativo é baleado após entrar por engano em rua na Vila de Ponta Negra

Foto: reprodução/Redes Sociais

Um motorista de aplicativo foi baleado na madrugada deste domingo (16) após entrar, por engano, em uma rua considerada de risco na Vila de Ponta Negra, na zona Sul de Natal. Ele transportava um casal de turistas de Currais Novos quando o GPS indicou a rota, levando o veículo para uma área dominada por criminosos.

Assim que entrou na rua, o carro foi alvo de disparos. O motorista foi atingido e recebeu atendimento do Samu, sendo encaminhado para uma unidade de saúde. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado.

A Polícia Militar investiga o caso e busca identificar os responsáveis pelos tiros. Até agora, não há informações sobre suspeitos ou prisões.

Com informações de Portal da Tropical

Opinião dos leitores

  1. Vamos aguardar as manisfestações de indignação dos esquerdopatas, do MP, do STF, dos direitos dos manos. Será que vão cobrar uma punição severa e exemplar para as vítimas que atiraram neste motorista? Ou será que irão lá para oferecer aos mesmos todo apoio e proteção? Aguardemos…

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VÍDEO: Momentos de tensão em Mãe Luiza, Choque e BOPE estão nas ruas do bairro

A Polícia Miltar, com equipes do Choque e do BOPE está em combate com criminosos no bairro de Mãe Luiza desde a manhã deste domingo (16). Há uma troca de tiros intensa na mata nos arredores do bairro, as equipes policiais cercam quatro bandidos armados com fuzis, com o suporte do helicóptero das Forças de Segurança. Segundo informações apuradas, um dos bandidos foi alvejado.

A Polícia Militar iniciou a ação após um início de confronto entre facções criminosas. Um fuzil, munições e roupas camufladas foram apreendidas.  Segundo informações do Via Certa Natal, pelo menos dez famílias deixaram o bairro nesta semana, em razão dos constates conflitos entre facções rivais.

Opinião dos leitores

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