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FOTOS: Brasileiro se muda para a Califórnia para plantar maconha, ganha dez copas de melhor haxixe e vira ídolo

HAROLD WINSTON, O BAMF, DEIXOU O BRASIL AOS 18 ANOS PARA VIAGEM DE UMA SEMANA EM AMSTERDÃ E NÃO VOLTOU MAIS (FOTO: MALACHI BANALES/ DIVULGAÇÃO)

Proibido no Brasil e seis vezes mais caro que o ouro. O cristal de poucos centímetros, levemente amarelado, quase transparente, é exposto em lojas especializadas em maconha da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, como uma joia.

Cada grama do extrato ultraconcentrado de maconha produzido pelo brasileiro Harold Winston, mais conhecido como Bamf, de 34 anos, pode custar até US$ 250 — o equivalente a cerca de R$ 1.000. A porção é suficiente para fazer dois cigarros — misturando com tabaco ou ervas – ou usar até cinco vezes num bong — purificador, geralmente feito de vidro, utilizado para fumar maconha.

Harold deixou o Brasil em 2003, há 16 anos, atraído pelo desejo de trabalhar com cannabis. Antes de deixar o país, ele tinha plantado 400 pés de maconha no quintal da casa onde vivia com a família em Belo Horizonte. A mãe dele descobriu, destruiu o plantio e pagou ao filho uma viagem para ele passar uma semana em Amsterdã, na Holanda. Ele nem chegou a pegar o voo de volta e, desde então, só visitou a terra natal em festas de fim de ano.

Nesse período, Harold viveu cinco anos na Holanda, ganhou 10 prêmios em competições de maconha nos Estados Unidos e se tornou uma das maiores referências do mundo canábico.

No Brasil, o plantio, a venda ou a doação de maconha são considerados tráfico de drogas, crime punido com penas de 5 a 15 anos de prisão, além de multas. Usar a erva é considerada apenas uma contravenção. Nesses casos, o usuário deve prestar serviços à comunidade e fazer um curso sobre os danos causados pelo uso de drogas.

O advogado Ricardo Nemer, da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas (Reforma) diz que muitas vezes a distinção entre usuário e traficante, feita principalmente pela Polícia Civil, é incerta e pode resultar em punições injustas.

“Depende do ‘achismo’ do delegado. Não há regra do que é pequena ou grande quantidade. Isso causa uma grande insegurança jurídica e enquadra diversos usuários como traficantes. Um exemplo são as pessoas que cultivam maconha para fazer extratos (como os produzidos por Bamf) e precisam de muitas plantas”, explica o advogado.

Mas o que há de tão especial na maconha concentrada?

“Você dá uma simples puxada e é como se você tivesse fumado uns dez baseados inteiros”, diz Fernando Badaui, de 43 anos, vocalista da banda CPM22. “Não tem nenhuma impureza. É como degustar um bom vinho. Quando você fuma uma maconha comum, tem o papel, folhas, galhos e tudo mais junto, fora a sujeira. Aquilo que o Bamf faz é o puro extrato de THC, o princípio ativo que causa a brisa. Eu já experimentei maconha em diversos países que visitei e digo que essa está entre as melhores do mundo.”

FERNANDO BADAUI (À ESQ.), VOCALISTA DA BANDA CPM22, VISITOU DIVERSAS VEZES O BRASILEIRO HAROLD WINSTON, NA CALIFÓRNIA (FOTO: FERNANDO BADAUI/ ARQUIVO PESSOAL)

Badaui é conhecido por ser um combativo ativista nas redes sociais pela liberação da maconha. No Instagram, por exemplo, ele faz constantes publicações para defender a descriminalização do uso e a regulamentação do plantio da erva no Brasil. Ele conta ter conversado com o skatista Bob Burnquist, outro assíduo defensor da cannabis.

“Falei pro Bob que a gente está junto nessa. A imagem dele é muito importante para mostrar que um atleta de elite pode usar maconha”, afirmou Badaui em entrevista à BBC News Brasil.

O brasileiro Harold diz que Badaui o visita duas vezes por ano na Califórnia e que já experimentou vários de seus produtos. “A gente virou amigo. Ele é um ativista que representa muito nossa luta e eu acho lindo todos esses caras de peso desmistificando o uso da maconha. Eles demonstram que podem fumar e serem grandes profissionais. A manifestação pública dessas pessoas é um dos caminhos para a legalização no Brasil”, afirmou.

‘Amor’ pela erva

Harold nasceu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, mas seus pais avaliaram que não teriam condições de criá-lo. Aos três meses de idade, o bebê foi adotado por americanos que viviam em Belo Horizonte e o batizaram com o nome do avô americano.

“Eu sempre fui um moleque doido, talvez pelo fato de ser adotado. Fui expulso de todas as escolas por onde passei em Belo Horizonte”, conta o brasileiro. Ele diz que ter se tornado uma referência na produção de maconha na Califórnia é a realização de seu maior sonho.

Todo esse amor pela maconha, conta Bamf, começou assim que experimentou a erva pela primeira vez, aos 16 anos.

“O problema foi que eu gostei demais, irmão. Um dia depois de sentir aquela sensação, comprei 25 gramas (suficiente para produzir até cerca de 50 baseados). Foi doido. A partir daquele dia, eu queria ver coisas sobre maconha o dia todo, queria experimentar a melhor maconha do mundo e fiquei na caça daquilo. Naquele mesmo ano, descobri o haxixe e pirei de vez”, conta o brasileiro aos risos.

Na época, ele passou a ter acesso e consumir grandes quantidades de haxixe trazido do Paraguai. Mas ele conta que sentia desgosto por consumir algo sujo e de procedência desconhecida. Seu sonho passou a ser produzir seu próprio concentrado, de alta pureza.

400 plantas no quintal

Sem se importar com as leis brasileiras, o adolescente passou a plantar maconha no quintal de casa, em 2002. E num volume capaz de atrair muita atenção.

 

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“Eu meti 400 plantas lá. Falei para a minha mãe que era ayahuasca porque era legal. Mas depois de certo tempo, uma amiga dela foi lá em casa e viu o cultivo. Eu estava na esperança de que não acontecesse nada, mas essa mulher colocou algumas folhas no bolso antes de ir embora. Dois dias depois, minha mãe descobriu que era maconha, ficou puta comigo e destruiu todas as plantas”, diz Harold.

Além de sustentar seu consumo diário da erva, o cultivo fornecia material para que fizesse seus primeiros testes. Na época, ele conta que passava o dia cuidando das plantas, estudando e discutindo novas técnicas para aumentar sua produção e fazer extratos de qualidade. Sua fonte era o site brasileiro Growroom, o maior fórum online sobre maconha da América Latina, com mais de 120 mil inscritos.

“O Growroom para mim era um portal da coisa mais secreta do mundo. Passava o dia ali como um louco, como se o fórum fosse um livro aberto na minha frente. Ali, foi com certeza minha primeira escola, a base de tudo que aprendi até hoje”, relata.

Depois de duas semanas sem falar com o filho por conta da plantação em seu quintal, sua mãe, Nilza Cozac, o chamou para dar uma bronca e ter uma conversa franca. Cozac, conta Harold, foi a primeira mulher a se formar em direito em Minas Gerais e tinha um profundo conhecimento sobre a legislação.

“Minha mãe já tinha mais de 60 anos, mas era muito cabeça aberta. Ela me alertou que uma plantação daquele tamanho era motivo para o governo querer tomar nossa casa, um dos poucos assuntos que despertavam atenção do governo e policiais. E disse que me presentearia com uma viagem de uma semana para Amsterdã, na Holanda, quando completasse 18 anos. Ela queria que eu conhecesse um lugar onde pudesse fumar maconha sem problemas”, conta.

Viagem para Amsterdã

A mãe cumpriu a promessa. E ele nunca mais voltou para o Brasil.

“Eu fiquei muito louco quando cheguei lá (em 2003). Parecia uma criança em loja de brinquedo. Fiquei matutando como eu poderia ficar na Holanda e passar a vender maconha por um preço 100 vezes melhor do que as pessoas no Brasil. Minha mãe ficou desesperada quando soube”.

Harold conta que morou durante um ano em um apartamento para refugiados africanos em Amsterdã, que alugava por 300 euros. Durante esse tempo, ele fez contatos e aprimorou seus conhecimentos sobre a erva.

“Eu me envolvi com pessoas que achava que tinham maconha e haxixe bom. Na Holanda, a maconha é apenas tolerada. Durante os cinco anos que fiquei no país, vi muita gente sendo presa, inclusive conhecidos. Logo começaram a me dizer que eu estava no lugar errado, que eu deveria ir para a Califórnia”, diz.

Depois de fazer uma série de pesquisas e assistir a vídeos no YouTube, ele decidiu se mudar para os Estados Unidos.

Primeiro, ele foi para Nova York, mas depois de um ano vivendo “num frio dos infernos” e presenciando uma forte repressão policial contra usuários de maconha, ele resolveu se mudar, em 2009, para Los Angeles, na Califórnia, onde vive até hoje.

“Eu mal cheguei e enlouqueci. Eu fiquei gritando na rua, literalmente, porque a cada esquina tinha loja para você comprar equipamentos. Você fica louco mesmo. Entrei na primeira que eu vi e fiquei conversando com o dono durante horas sem parar”, lembra Bamf com euforia.

Três dias depois de chegar à “meca” da maconha, Harold comprou uma luz especial – ideal para seis plantas – e começou a plantar a própria erva dentro de casa. Seis meses depois, tinha dez lâmpadas. Um ano depois, tinha 15.

Depois da longa experiência em Amsterdã, o jovem avaliou que o mercado na Califórnia tinha bons equipamentos, uma legislação muito favorável, mas ainda era pouco desenvolvido. Sua maior surpresa, porém, foi quando assistiu à uma edição da Cannabis Cup, a maior competição de maconha dos EUA, promovida pela revista High Times.

“Eu não acreditei que os caras vacilavam tanto. Num país de primeiro mundo, com ótimos equipamentos e maconha boa, eles poderiam fazer muito mais”, relata o brasileiro. Aquele era o incentivo que faltava para ele começar sua própria produção e buscar seu espaço no mercado.

Riscos para a saúde

O professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador, há 30 anos, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da universidade, Dartiu Xavier, condena o uso de maconha por adolescentes, como fez Harold.

“Eu acho que ninguém deveria fumar antes dos 18. Alguns autores dizem a partir dos 21. O ponto mais preocupante é que a maconha pode desencadear uma psicose, quando o usuário sai da realidade. Caso ele tenha uma predisposição para isso, a maconha pode funcionar como um gatilho”, explicou.

Por outro lado, o médico afirma que no seu ponto de vista a regulamentação do uso da maconha diminuiria o consumo da erva no país e seria um avanço na área da saúde.

“Nos lugares onde existem políticas mais tolerantes ou legalização, como a Holanda ou Estados Unidos, as pessoas não fogem das informações. Há inclusive uma grande política de redução de riscos. No clima de proibicionismo como há aqui, ninguém tem informação. A Holanda, inclusive, é um dos poucos países onde o consumo de maconha vem caindo. Uma prova cabal de que a proibição do uso aumenta o consumo”, afirmou Xavier.

Entretanto, o coordenador do Projeto Antitabágico do Hospital Universitário da USP, João Paulo Lotufo, diz que qualquer relaxamento em relação ao consumo de maconha seria um erro.

“Nos Estados Unidos e no Uruguai, onde o uso é permitido, dobrou o número de dependentes. Se hoje há um surto psicótico a cada 100 pessoas, se libera, você dobra para 2. Vai subir o número de acidentes automobilísticos causados pelo uso da droga, sem contar que as lesões causadas pela maconha no cérebro são irreversíveis”, disse o médico.

BAMF GANHOU DEZ PRÊMIOS – OITO CONSECUTIVOS – DE MELHOR EXTRAÇÃO DE MACONHA PELA REVISTA MAIS IMPORTANTE SOBRE O ASSUNTO NOS EUA (FOTO: BBC)

Lotufo diz ainda que a maconha é mais cancerígena que o tabaco (com base em estudo publicado na revista European Respiratory Journal em 2008) e que os custos arrecadados com impostos em caso de regulamentação não seriam suficientes nem mesmo para bancar o aumento dos gastos com saúde.

“O imposto arrecadado com a venda de cigarros também não cobre a lesão que o tabaco provoca no sistema de saúde. Liberar o uso no Brasil seria um absurdo. Alguns falam na internet que a maconha é medicinal, mas não tem nada disso. O canabidiol (CBD) sim é medicinal, mas trata-se de um extrato que nada tem a ver com o uso recreativo”, afirmou o médico da USP.

Para ele, a pressão para a regulamentação do uso recreativo ocorre por uma forte pressão financeira, que ignora os riscos à saúde.

Técnica secreta

O primeiro passo de Harold Winston para entrar no mercado canábico foi convencer Nikka T, produtor do que muitos consideram o melhor haxixe vendido nos EUA na época, a ensiná-lo a fazer o produto. Haxixe é uma pasta densa feita da resina de maconha, fumada em bong, narguilé ou em cigarro- misturado com tabaco ou maconha.

“Fiquei enchendo o saco dele igual um fã durante seis meses, até que um dia ele resolveu me ensinar. Ele me convidou e eu fui até o Colorado para aprender a técnica e, na semana seguinte, eu já era o melhor hashmaker (produtor de haxixe) da Califórnia. Isso foi há nove anos, na mesma época que minha mãe morreu de câncer”, relata ele.

Ao contrário do haxixe vendido no Brasil, feito com restos de maconha de baixa qualidade, muitas vezes feito das sobras de resina que grudam na mão das pessoas que colhem a planta no Paraguai, o produto de Bamf passa por um complexo processo.

Assim que ele fez o primeiro haxixe usando uma técnica de extração à base de água, sem solventes, ele teve a certeza de que tinha condições de era algo inédito e quis colocar seu produto à prova num campeonato. Mas, para isso, era necessário ser dono de um dispensário. Apenas a loja Buds and Roses aceitou o pedido.

O produto de Bamf chamou a atenção logo no momento da inscrição por conta de sua cor clara – sinal de pureza – e por ser o único feito com água. A maioria dos concentrados, conta Harold, é feita com gás butano – o mesmo usado em isqueiros.

 

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Em meio a 40 competidores, o brasileiro ganhou seu primeiro seu primeiro troféu. No dia seguinte, ele viu sua popularidade disparar e seu produto se tornar uma referência num dos mercados mais exigentes do mundo. A demanda foi tão grande que ele conta ter ficado sete dias sem dormir fazendo haxixe sozinho em sua casa para dar conta de alguns pedidos.

Uma das encomendas foi feita pelo grupo americano de rap Cypress Hill. “Eles encostaram na minha casa com um caminhão cheio de maconha para eu fazer haxixe para eles. Perguntei se estavam loucos porque eu demoraria um ano para terminar aquilo sozinho. Uma semana após terminar o serviço, eles levaram outro caminhão cheio”, conta.

Pouco tempo depois, Harold fundou sua própria empresa, a Bamf, que aos poucos virou o nome com o que Harold passaria a ser conhecido no mercado canábico. O nome significa Badass Motherf***er e foi inspirado em uma cena do filme Pulp Fiction.

A Bamf começou a se tornar uma referência de qualidade na Califórnia. Ganhou oito Cannabis Cups consecutivas de melhor haxixe e passou a ser cultuado por usuários de maconha não só na Califórnia, mas ao redor do mundo.

“O campeonato não dá dinheiro, mas no momento que você sai do palco com o troféu, aparecem mais de 50 donos de lojas querendo comprar tudo o que você tem. Gente tirando maços de dinheiro e do bolso. Eu pensava que era até policial querendo me pegar”, conta.

A marca começou a virar moda. A Bamf passou a vender camisetas, souvenirs e sementes. No Instagram, a marca é elogiada por diversos consumidores – alguns, famosos – americanos e brasileiros. Mas o crescimento trouxe alguns problemas para Harold e ele sente medo dessa expansão.

“A Bamf me deixou muito satisfeito e ciumento. Hoje, tenho 35 funcionários, mas sinto medo de ampliar demais, crescer, e precisar entregar meu segredo para mais pessoas. Eu criei um monstro. Imagine criar um gorila dentro de um quarto. Uma hora você vai tomar um soco. Aconteceu isso comigo. Teve gente que veio, aprendeu e hoje criaram as coisas deles. Mas como eu comecei primeiro que todo mundo, ainda estou alguns passos à frente”, afirmou.

Mesmo assim, ele revelou à BBC News Brasil alguns “segredos” da estratégia para se obter um produto de alta pureza.

“O segredo maior é olhar para as flores da maconha como se ela fosse uma vaca. No momento em que você abate a vaca, ela deve estar em ambiente refrigerado para não degenerar. Quando você corta a maconha é a mesma coisa porque ela começa a morrer. Se você não mantiver ela refrigerada em uma hora para manter ela viva, a planta começa a secar e perde óleo”, afirmou.

Harold não deu mais detalhes, mas afirmou que mantém a planta congelada até o momento da extração, e que “o solvente e o produto devem ser mantidos em temperaturas negativas”.

Maconha no Brasil

Harold diz que sua empresa está em plena expansão e conta que acabou de comprar uma área de 2 hectares – equivalente a mais de dois campos de futebol – no Estado de Oregon apenas para plantar maconha rica em CBD, usado principalmente para a produção de remédio.

Essa cepa não tem THC, o princípio ativo da planta, que causa o “barato”. Ele diz que fará isso porque se sente na obrigação de se colocar em todos os setores do mundo canábico.

Harold se diz triste com a lei de drogas brasileira. Para ele, a legalização do cultivo, comércio e consumo da erva poderiam ser de grande ajuda à combalida economia do país.

“A salvação do Brasil é a maconha. É a única coisa que pode gerar milhares de empregos e trilhões de reais no mercado econômico de maneira imediata e o povo precisa entender isso. O país está perto da linha do Equador, tem um clima perfeito e terra abundante, emprego. Sem falar que a maconha é matéria-prima de 35 mil produtos diferentes, num ciclo de dois meses. Para quê cortar árvore? Eu amo o Brasil e estou doido para e poder trabalhar com o que eu gosto no meu país”, afirmou.

Ele pondera, por outro lado, que até mesmo o mercado americano ainda não é tão claro sobre o que pode ser feito.

“Eu mesmo fui preso há três anos. Aqui é legal, mas ao mesmo tempo não é. Fui parado por um policial e tinha 20 kg de maconha no carro. Eu tinha uma licença e disse que mostraria ao policial, mas ele disse que rasgaria o documento caso eu mostrasse. A sorte é que nos EUA você não é condenado até esgotar o processo. Depois de dois anos e meio, fui absolvido”, afirmou.

Na Califórnia, a venda da maconha recreativa é legal. Por outro lado, a erva continua classificada como um narcótico ilegal sob a lei federal americana.

“Há um conflito de leis federais e estaduais que cria uma zona cinzenta nos Estados Unidos. Há a legalização, mas por outro lado há uma grande dificuldade para conseguir as licenças e isso causa uma grande insegurança jurídica”, diz o advogado Ricardo Nemer.

Já no Brasil, ativistas dizem que o caminho mais provável para descriminalizar o uso da maconha e dar o primeiro passo rumo à legalização é o julgamento no STF de um processo que pode revogar o artigo 28 da Lei Antidrogas. Isso permitiria a posse de pequenas quantias e plantio da erva para consumo próprio.

Esse processo, parado desde 2015 após o ministro Teori Zavascki pedir vistas, está marcado para ser retomado no dia 5 de junho. A pausa ocorre porque, depois da morte de Zavascki, o caso foi para as mãos de Alexandre de Moraes.

No ponto de vista do músico Badaui, que diz ter visitado diversos países onde há regulamentação, tolerância ou descriminalização do uso da cannabis, diz que é apenas uma questão de tempo para que o mesmo ocorra no Brasil.

“Há dez anos, esse assunto era tratado como tabu. Hoje, todos sabem que esse consumo não vai parar e que não tem como seguir outro caminho a não ser o da legalização. Por mais conservador que seja o governo, o Brasil sempre seguiu o modelo americano. É hora de desmantelar o mercado negro e explorarmos economicamente a cannabis”, afirmou o músico.

Bamf também acha que a legalização da cannabis no Brasil não deve demorar. Ele diz que diversos setores da sociedade estão fazendo uma grande pressão no sentido de permitir o consumo e o comércio da erva, como ocorreu antes da legalização em países como Canadá e Uruguai.

“Chega uma hora em que a polícia não tem condições de ir atrás de quem planta e fuma. Os próprios policiais se questionam se eles devem ir atrás de político ladrão e grandes bandidos ou se vão ficar perdendo tempo indo atrás de usuário de maconha num país com tanto problema de verdade.”

Época Negócios, com BBC

 

 

Opinião dos leitores

  1. Isso é uma grande notícia, quando muitos chorão os seus filhos mortos pelas drogas aí vem essa grande materia ,isso sim é louvável!!!

    1. Eu ia comentar justamente isso. Mas pelo seu Nick vc deve estar sendo irônico. Já Eu, falo sério.

  2. Reportagem muito educativa, que esse doido fique por lá mesmo, aqui já temos muitas cracolândias.

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Judiciário

Estado falha, preso morre e contribuinte paga a conta: Justiça condena RN a pensão

Foto: Reprodução

A Justiça do RN determinou que o Estado pague pensão mensal à filha menor de um detento morto dentro do Complexo Penal Dr. João Chaves, em Natal. O juiz Geraldo Antônio da Mota, da 3ª Vara da Fazenda Pública, reconheceu que o governo estadual falhou no dever básico de proteger quem está sob custódia — obrigação prevista na Constituição e na Lei de Execução Penal. O preso morreu após uma briga no Pavilhão B, em 2019.

Na decisão, Mota afirmou que não houve ação efetiva dos agentes penitenciários para impedir a agressão que tirou a vida do interno. Como o Estado é responsável direto pela integridade física de quem está detido, ficou reconhecida a responsabilidade civil — e o dever de indenizar. A filha da vítima, representada pela mãe, acionou a Justiça alegando perda material e dano moral.

O governo do RN tentou se livrar da culpa dizendo que não pode responder por todos os incidentes dentro das cadeias. Mas o juiz foi claro: se o crime aconteceu dentro da unidade prisional, sob vigilância do Estado, a falha é do próprio Estado — que, mais uma vez, não garante nem segurança dos presos, nem da população.

Com isso, o RN foi condenado a pagar pensão mensal de um salário mínimo, descontando um terço referente às despesas pessoais do falecido. O benefício deve ser pago até a filha completar 18 anos, com possibilidade de extensão até os 24, caso esteja cursando ensino superior.

Uma conta que acaba sobrando para o contribuinte potiguar enquanto o governo Fátima segue colecionando decisões judiciais por falhas na segurança pública.

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Geral

Extremoz lança dois Réveillons oficiais para 2026 — Genipabu e Pitangui entram no jogo

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Extremoz anunciou que o Réveillon 2026 terá dois polos oficiais de festa: Genipabu e Pitangui. O evento, batizado de Celebra Extremoz, chega ainda mais fortalecido neste ano, com shows de grandes artistas e uma programação pensada para impulsionar o turismo e proporcionar lazer a moradores e visitantes durante a virada do ano.

No Polo Genipabu, o público vai celebrar a chegada de 2026 ao som de Vinny e Edyr Vaqueiro, que prometem uma noite de muita energia e emoção. Sucesso absoluto na última edição, Genipabu volta agora ampliado e consolidado como um dos principais destinos de Réveillon do litoral norte potiguar.

Já no dia 31 de dezembro, a Praia de Pitangui recebe a cantora Walkyria Santos, que comandará um show especial à beira-mar, marcando a primeira virada oficial no polo e fortalecendo Pitangui como novo ponto de encontro para quem busca festa e alto astral no Ano-Novo.

Com artistas de relevância nacional e talentos locais, o Celebra Extremoz reafirma o papel do município no roteiro turístico do Rio Grande do Norte, movimentando a economia e valorizando a cadeia produtiva do turismo durante o período de alta estação.

A prefeita Jussara Sales destacou a importância do evento e reforçou o convite à população: “O Réveillon de Extremoz já se consolidou como um dos maiores do litoral norte. Este ano, estamos preparando uma festa ainda mais especial, que valoriza nossas praias, impulsiona o turismo e movimenta a economia local. Queremos receber moradores, visitantes e turistas para celebrar a chegada de 2026 em um ambiente seguro, organizado e cheio de alegria. Extremoz está pronta para viver uma virada de ano inesquecível”.

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Geral

BLACK FRIDAY: Problemas em entregas lideram reclamações

Foto: Freepik

A Black Friday ainda nem chegou ao fim e os problemas de entrega já são a principal dor de cabeça dos consumidores. Segundo balanço preliminar do Reclame AQUI, referente aos dias 26 e 27 de novembro, esse tipo de queixa representa 25,29% das reclamações registradas na plataforma.

As falhas mais comuns envolvem promessas como “entrega em 2 horas”, “entrega no mesmo dia” e “frete express”, que, segundo o Reclame AQUI, seguem sendo usadas como chamariz publicitário, mas não se cumprem na prática — um padrão repetido em edições anteriores da Black Friday.

Logo atrás aparece o problema de “produto não recebido” (12,62%), quando o consumidor acredita estar diante de um simples atraso, mas descobre que o item nunca foi enviado ou sequer existia em estoque.

A propaganda enganosa ocupa a terceira posição, com 9,33% das queixas. São casos em que condições anunciadas mudam na hora da compra, como descontos que somem, regras confusas ou limitações escondidas.

Entre as práticas que mais geram frustração estão:

– “descontos agressivos” com restrições pouco claras;
– ofertas válidas apenas em regiões específicas;
– exigência de formas de pagamento que anulam o benefício prometido.

Segundo o Reclame AQUI, muitos consumidores acabam passando por cima dessas entrelinhas devido ao ritmo acelerado das promoções.

A plataforma recomenda atenção redobrada: verificar prazos, pesquisar a reputação das lojas, tirar prints do carrinho e revisar o pagamento final para evitar surpresas.

Com informações de Agência Brasil

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Geral

VÍDEO: Bombeiros resgatas dois homens vítimas de afogamento na Praia de Areia Preta


Imagens: Via Certa Natal

Na tarde desta sexta-feira (28), o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) registrou uma ocorrência de afogamento envolvendo dois homens que tomavam banho na Praia de Areia Preta, em Natal, nas proximidades das pedras. Segundo relatos, eles pularam das rochas e foram arrastados pela forte correnteza, ocasionada por correntes de retorno comuns naquela área.

Os guarda-vidas que estavam em serviço no Posto de Guarda-Vidas 01 agiram rapidamente, iniciando o deslocamento imediato para o resgate. A operação contou também com o apoio aéreo do helicóptero Potiguar 01, que chegou com rapidez ao local, ampliando a eficiência do atendimento.

Ambas as vítimas foram retiradas das águas com segurança pelos bombeiros, receberam os primeiros atendimentos ainda na praia e, em seguida, foram conduzidas ao hospital para continuidade do atendimento médico.

O CBMRN reforça a importância de respeitar a sinalização, evitar saltos em áreas rochosas e redobrar a atenção em locais com histórico de correntes de retorno.

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Geral

Lula fará pronunciamento em rede nacional sobre isenção do Imposto de Renda

Imagem: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravou nesta sexta-feira (28) um pronunciamento sobre a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil.

Segundo apurou a CNN, a fala deve ser divulgada em rede nacional de rádio e televisão no próximo domingo (30).

No vídeo, Lula deve enaltecer a medida, que foi uma promessa de campanha do petista e sancionada em uma cerimônia no Palácio do Planalto na última quarta-feira (26).

O objetivo do pronunciamento é enaltecer o cumprimento da promessa e usar a medida como um ativo para campanhas do PT (Partido dos Trabalhadores) em 2026.

O texto amplia a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Além disso, prevê a isenção parcial do imposto para aqueles que têm renda de até R$ 7.350 mensais.

A isenção a cerca de 25 milhões de brasileiros será compensada com uma taxação maior para aqueles que ganham acima de R$ 600 mil por ano (ou seja, acima de R$ 50 mil por mês).

A lei passa a valer em 1º de janeiro de 2026. Na prática, a folha de pagamento de janeiro de 2026 já terá retenção com base na nova tabela. A declaração do IR de 2027 (ano-base 2026) será a primeira a incorporar todas as mudanças.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Espero que ele explique quem pagará, no final, o tal imposto sobre lucros e dividendos, se é só empresário ou vai sobrar pra população.

  2. Quando Tico e Teco estão acordados sabem que para isentar os mais de 10 milhões de brasileiros, pouco mais de 141 mil dos mais ricos serão taxados em 10% ( taxa máxima).
    Sem mi-mi-mi…

  3. Será que ele vai mostra o outro lado da moeda ? De quem vai retirar estes recursos pra compensar essa farsa ? Pobre Brasil sendo dilapidado paulatinamente sob a égide covarde dos togados , frouxas armadas , imprensa e analfabetos de pai e mãe “Brasil abaixo de tudo e a perversidade acima de todos “ este é o lema desta ORCRIM CANHOTA DE ESTRELA VERMELHA TINTA DE SANGUE !!!

  4. Espero que ele fale dos correios. Se fosse Bolsonaro teria 24h pra se explicar por propaganda com dinheiro público.

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Geral

Presidente da Câmara de Natal, Eriko Jácome, recebe moção de apoio de vereadores após ataques de parlamentares do PT

A Câmara Municipal de Natal registrou, na manhã desta quinta-feira (27), um gesto institucional em apoio ao presidente da Casa, vereador Eriko Jácome (PP). A moção, proposta pelo vereador Aldo Clemente, foi aprovada após declarações da vereadora Samanda Alves (PT) durante a sessão da última quarta-feira (26), nas quais ela afirmou que o presidente teria conduzido apenas três sessões plenárias ao longo de 2025.

Em sua fala, Eriko Jácome agradeceu o apoio recebido e ressaltou o significado coletivo da manifestação. “Receber esta moção aprovada pelos colegas parlamentares é uma honra e um reforço claro do compromisso desta Casa com o respeito institucional e com a integridade do trabalho legislativo. Desde cedo, recebi demonstrações de apoio de servidores e vereadores, e isso reafirma que estamos no caminho correto ao conduzir esta Câmara com seriedade e equilíbrio”, disse.

O presidente também tratou das tentativas de pressão e das ameaças feitas antes do início da sessão, por parlamentares do PT, na sessão anterior de abertura do processo de Matheus Faustino contra a vereadora Brisa. “Apesar das tentativas de intimidação pessoal por parte de alguns vereadores do PT, que buscaram constranger a Presidência e pressionar decisões que comprometessem a regularidade da sessão e a transparência dos trabalhos, seguimos firmes no cumprimento do dever. A Presidência desta Casa não se curva a interesses particulares nem aceita distorções que afrontem o bom funcionamento do Legislativo”, declarou.

Eriko reafirmou que sua gestão seguirá pautada na legalidade e na igualdade entre os parlamentares. “Meu compromisso permanece inabalável: garantir os direitos, a voz e o voto dos 29 vereadores, sem distinções ou favorecimentos. Aqui prevalecem a democracia, o respeito às normas e o pleno funcionamento do Poder Legislativo Municipal”, concluiu.

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Geral

Puxado pelos Correios, rombo de estatais soma R$ 6,35 bilhões e se aproxima de recorde histórico

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

As empresas estatais federais registraram déficit de R$ 6,35 bilhões no acumulado de 2025 até outubro, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (28). O rombo já se aproxima do resultado negativo de todo o ano passado, o pior da série iniciada em 2002.

O levantamento não inclui Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, e considera apenas a variação da dívida. Entram no cálculo empresas como Correios, Casa da Moeda, Infraero, Serpro, Dataprev e outras.

O déficit acima do permitido obrigou o governo a bloquear R$ 3 bilhões do orçamento deste mês.

Correios e Eletronuclear puxam o resultado negativo

Os Correios, em grave crise financeira, são o principal fator de pressão:

– Déficit de R$ 2,5 bi em 2024;
– Prejuízo superior a R$ 4 bi só no 1º semestre de 2025;
– Projeção de até R$ 10 bi de rombo no ano e R$ 23 bi em 2026.

O ministro Fernando Haddad afastou a hipótese de privatização:
“Não vejo um debate dentro do governo sobre privatizar Correios (…) é muito difícil um Estado nacional abrir mão de serviços postais”, afirmou.

A Eletronuclear também pressiona as contas e pediu aporte de R$ 1,4 bilhão ao Tesouro. A manutenção da estrutura de Angra 3 custa R$ 1 bilhão por ano, e estudos do BNDES estimam em R$ 24 bilhões o custo para retomar a obra — abandonar o projeto custaria quase o mesmo.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que a situação está “caminhando para uma decisão”, mas descartou aporte imediato em 2025.

Outras estatais sob risco

O Relatório de Riscos Fiscais aponta ainda possíveis necessidades de aporte na Casa da Moeda, Infraero e companhias docas de PA, CE, RN, BA e RJ.

Governo minimiza impacto

O Ministério da Gestão afirmou que “o déficit no resultado primário não pode ser interpretado como prejuízo operacional” e destacou que 15 das 20 estatais avaliadas registraram lucro em 2025, somando R$ 1,7 bilhão no semestre.

Segundo a pasta, parte do déficit decorre de investimentos (R$ 3,2 bilhões) e pagamento de dividendos (R$ 1,74 bilhão), que entram como despesa na metodologia do BC.

Considerando todas as estatais, incluindo Petrobras e bancos, houve faturamento de R$ 655,3 bilhões no 1º semestre e lucro de R$ 92,4 bilhões, alta de 54,4% ante 2024.

Com informações de g1

Opinião dos leitores

  1. Elegem uma quadrilha de corruptos para administrar os correios e querem que dê lucro????????????????

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Gestão do presidente César Maia na Câmara Municipal de Parnamirim recebe reconhecimento nacional

A Câmara Municipal de Parnamirim conquistou reconhecimento nacional com a homenagem recebida pelo presidente César Maia, agraciado com o Troféu Presidente Destaque pela União dos Vereadores do Brasil (UVB). A premiação, concedida a presidentes de Câmaras que desenvolvem gestões inovadoras e comprometidas com o fortalecimento do Poder Legislativo, destaca o trabalho realizado em Parnamirim logo no primeiro ano de mandato de César Maia.

O reconhecimento se fundamenta nas iniciativas apresentadas pela Câmara, que mostram uma gestão moderna, participativa e próxima da população. Entre elas, o Câmara Cultural, que valoriza artistas locais e transforma o Beco do Picado em um espaço de convivência; a campanha Cidadão Sangue Bom, que abriu as portas do Legislativo para doação de sangue em parceria com o Hemonorte, reforçando o compromisso social da Casa; e a campanha SOMAR, voltada à valorização dos servidores e ao fortalecimento da identidade institucional. Cada ação demonstra planejamento, responsabilidade e a visão de um Parlamento que vai além da elaboração de leis e atua diretamente na vida das pessoas.

Para César Maia, o prêmio simboliza o esforço coletivo que tem guiado a Câmara Municipal. “A Câmara é feita de pessoas. Cada ação e cada projeto mostram nosso compromisso de estar perto da população, trabalhar com transparência e entregar resultados concretos”, afirmou o presidente.

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Geral

Com apoio de Rogério Marinho, FIERN lança Impulsiona Moda para fortalecer economia do RN

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) e o SENAI lançaram, nesta sexta-feira (28), o projeto Rota Impulsiona Moda, iniciativa voltada à capacitação e fortalecimento das oficinas de costura do estado. O programa foi viabilizado por meio de emenda parlamentar destinada pelo senador Rogério Marinho (PL), que participou da solenidade no auditório da entidade.

O Rota Impulsiona Moda tem como objetivo qualificar profissionais do setor têxtil e de confecção, ampliando a competitividade das oficinas potiguares e contribuindo para a geração de emprego e renda. A iniciativa integra o conjunto de ações estruturantes apoiadas pelo senador para impulsionar cadeias produtivas estratégicas no Rio Grande do Norte.

Durante o lançamento, Rogério Marinho destacou a importância da capacitação profissional como eixo de desenvolvimento econômico. “Nosso papel é garantir que os recursos públicos cheguem a quem trabalha, empreende e movimenta a economia. O setor de confecção é uma vocação natural do RN, e investir em qualificação significa abrir portas para novas oportunidades e fortalecer a indústria local”, afirmou.

O Impulsiona Moda surge para fomentar o crescimento do Pró-Sertão, Programa de Interiorização da Indústria, também criado por Rogério Marinho. Atualmente com mais de 150 oficinas de costura e gerando cerca de 4,5 mil empregos, o projeto deve ser alavancado com a nova iniciativa.

O presidente da Fiern, Roberto Serquiz, destacou em seu discurso exatamente o trabalho do senador junto ao Pró-Sertão. “Estamos trabalhando muito aqui na Federação dando atenção especial a projetos como esse, que só ocorrem graças a parceria com o senador Rogério Marinho. É emprego, renda e sobretudo dignidade para a população. Ações como essa precisamos aplaudir”, disse Serquiz.

Também presente, o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Babá Pereira, ressaltou a importância das iniciativas voltadas para a geração de renda nos municípios, listando alguns dos projetos capitaneados por Rogério, como Metrópole Digital e Pró-Sertão. “São ações que fortalecem também os municípios que acabam sendo cobrados quando a população não têm oportunidades”, disse.

O programa oferecerá cursos, consultorias e ações de aprimoramento técnico voltadas às oficinas de costura, com foco em produtividade, design, gestão e modernização. Ao final do projeto, ainda será realizado um grande evento para fomentar a geração de negócios e atração de investimentos para o setor. O evento contou com a presença de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e líderes empresariais de várias regiões do Estado.

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Morre trabalhador que teve 60% do corpo queimado na explosão em uma substação na Esplanada dos Ministérios

Foto: Luis Nova/Especial Metrópoles

Morreu o trabalhador que teve 60% do corpo queimado após a explosão em uma subestação ao lado do Bloco C da Esplanada dos Ministérios. Raimundo Nonato do Nascimento Chaves, de 52 anos, estava internado na UTI do Hospital da Asa Norte desde terça-feira (25), quando o acidente aconteceu. Ele também sofreu intoxicação por cianeto liberado no local.

Raimundo era terceirizado e fazia um serviço de manutenção no momento da explosão. Imagens feitas logo após o acidente mostraram a roupa de proteção parcialmente queimada. Segundo o Corpo de Bombeiros, outras duas pessoas foram levadas ao hospital por intoxicação e mais 24 inalaram fumaça.

A CEB Ipes informou que Raimundo usava uniforme antichamas e todos os equipamentos de proteção. A empresa lamentou a morte e disse estar acompanhando as investigações. O Ministério da Gestão também divulgou nota de pesar e afirmou que seguirá monitorando o caso e colaborando com as autoridades.

A explosão ocorreu em uma subestação que atende a iluminação dos ministérios. A CEB afirma que a situação está controlada e que acompanha o trabalho da empresa responsável pelo serviço.

R7

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