Capotamento na rodovia BR-101 sul altura do SAM´s Club em Neópolis, no início da tarde desta quinta-feira(07). Duas vítimas feridas e unidades do SAMU no local. Tráfego segue sem problemas nos seus dois sentidos. Fotos: Sostenes Amaral para o Via Certa Natal.
A morte por anemia falciforme da menina Lunna Noemy Alves da Silva, de 5 anos e 9 meses, causou comoção e revolta em Olho D’Água do Borges, no interior do Rio Grande do Norte. A criança faleceu por volta das 19h30 da última terça-feira (15), no Hospital Regional de Pau dos Ferros, após complicações da doença. Segundo os pais, houve negligência da Secretaria Municipal de Saúde durante o atendimento emergencial.
Jadson Alves da Silva e Daniele Alves da Silva, pais de Lunna, alegam que a filha deu entrada no hospital local com um quadro grave de anemia falciforme e precisava de transfusão sanguínea urgente. Apesar da gravidade, a transferência para um hospital com suporte adequado, segundo eles, demorou duas horas.
“Eu fiquei implorando, implorando. Demorou demais o sangue. Quando foi mais ou menos às sete horas, chegou uma pessoa lá, um anestesista, dizendo que ia entubar a minha filha e eu disse: não entube minha filha, minha filha está sem sangue, ela não vai resistir. Minha filha foi sedada, entubada, sem sangue”, desabafou a mãe.
Uma coincidência envolveu o futebol, uma das maiores paixões do Papa Francisco, e o horário e data da morte do pontífice.
Francisco era torcedor declarado do San Lorenzo, da Argentina. Ele foi homenageado pelo clube.
Em sua carteirinha de sócio que foi divulgada pelo “Ciclón”, há dados como o nome real do Papa, Jorge Mario Bergoglio, a modalidade de sócio simples e data de admissão em 12/03/2008.
Porém, o número de associado do então Arcebispo de Buenos Aires chamou atenção de internautas: 88235.
A decisão do presidente Lula (PT) de ir a Roma para o funeral do papa Francisco incluirá mais uma viagem internacional a uma concorrida agenda do petista nas próximas semanas, que impõe dificuldades para a resolução de uma lista extensa de assuntos pendentes no Brasil, como a crise na Abin (Agência Brasileira de Inteligência), reforma ministerial, indicações para tribunais e agências reguladoras.
A semana após feriado prolongado já era vista por aliados como curta e desafiadora, mesmo antes da morte do pontífice. Mas a viagem para Roma, que ocorre nesta semana (ainda sem data definida), deve tirar Lula de Brasília por mais alguns dias —o que se somará a viagens já previstas para a Rússia e China, entre 9 e 13 de maio.
O governo aguarda a data exata do funeral para decidir o roteiro da viagem. A expectativa é de que ocorra entre sexta-feira (25) e domingo (27).
O petista ocupará grande parte da nesta terça-feira (22) com a visita do presidente do Chile, Gabriel Boric, e de empresários do país vizinho. Na semana seguinte, o feriado de 1º de Maio na quinta-feira deve esvaziar novamente Brasília, a exemplo do que ocorreu por causa da Páscoa e Tiradentes.
Da lista de pendências de Lula, a resolução sobre a Abin é vista como uma das mais delicadas. A agência teria monitorado autoridades paraguaias de alto escalão em meio a negociações sobre os valores pagos ao país vizinho pela energia da usina de Itaipu —a ação foi revelada pelo UOL em março. Na quinta-feira (17), o diretor-geral da instituição, Luiz Fernando Corrêa, prestou depoimento por cinco horas à PF (Polícia Federal), que investiga o caso.
Apesar do apreço pessoal de Lula pelo chefe da agência, aliados apostam na saída do diretor-geral. Essa expectativa ganha força especialmente se confirmada a disposição do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, para pedir seu indiciamento e afastamento.
Dentro do governo, Corrêa e Rodrigues são considerados rivais. A principal divergência é relacionada ao inquérito da PF sobre a chamada “Abin paralela”. O grupo de Corrêa afirma que a investigação tem motivações políticas, enquanto policiais enxergam movimentos dele para obstruir apurações.
O presidente, que desistiu de passar a Páscoa em São Paulo e retornou para Brasília no sábado (19), também é aconselhado a se debruçar sobre a reforma ministerial para encerrar esse capítulo. Assim, daria fim à fritura a que alguns ministros têm sido submetidos com meses de especulações sobre uma eventual saída do governo.
É o caso de Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e Cida Gonçalves (Mulheres).
Indefinições pairam também sobre os ministérios que não estão sob o controle do PT. Há cobrança do PSD por mais espaço e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), pressiona pela demissão de Alexandre Silveira (Minas e Energia).
Ainda há a indefinição sobre o Ministério das Comunicações. Juscelino Filho deixou a pasta há duas semanas, após ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por suspeita de desvio de emendas parlamentares.
O deputado Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) chegou a ser anunciado como novo ministro, mas ele divulgou nota, no dia seguinte, em que falava em consultar a bancada. Como a Folha mostrou, ele já disse a aliados que deve recusar o convite.
Outra disputa que Lula precisa dirimir é pelas cadeiras do STJ (Superior Tribunal de Justiça). São duas vagas, uma para representante da magistratura e outra para o Ministério Público. As listas tríplices de cada categoria foram votadas em 15 de outubro, mas seis meses se passaram sem que o presidente tenha feito as escolhas.
Para a vaga destinada aos juízes, foram selecionados Carlos Pires Brandão e Daniele Maranhão, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), sediado em Brasília, e Marisa Santos, do TRF-3, com sede em São Paulo.
Apoiado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Kassio Nunes Marques, Carlos Brandão é visto como favorito. Mas o nome de Marisa ganhou o apoio do ministro Flávio Dino, também do Supremo, e de aliados paulistas do presidente.
A segunda lista tem o procurador de Justiça Sammy Barbosa, do Ministério Público do Acre, a procuradora de Justiça Marluce Caldas, do Ministério Público de Alagoas, e o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal.
Para essa vaga, Marluce Caldas é apontada como favorita. Ela é tia do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), e a nomeação selaria a aproximação do JHC, como ele é conhecido, com governo Lula. Há expectativa que ele se filie a um partido da base.
A definição dos diretores das agências reguladoras também está em pauta. O presidente indicou 14 nomes em dezembro para preencher os postos vagos em oito agências, mas o Senado ainda não as aprovou.
Um dos problemas para essa confirmação está na resistência ao ex-deputado Wadih Damous (PT) como diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que tem como função principal regular e fiscalizar as operadoras de planos de saúde.
Atual secretário Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Damous é amigo do presidente e tem apoio de grupos da área de saúde, mas sofreria ressalvas de outra ala do setor. O presidente do Senado já teria alertado Lula sobre dificuldades para aprovação na Casa.
O próprio Alcolumbre trava disputa com o ministro Alexandre Silveira sobre indicações para agências do setor de energia. O presidente do Senado tem buscado convencer Lula a substituir o ministro e as indicações.
Ainda no Congresso, Lula também é pressionado para decidir se o governo entra com maior intensidade no debate sobre o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. Partidos da sua base aliada deram mais da metade das assinaturas para a urgência da matéria na Câmara.
O governo Lula tem nomeado para conselhos de administração de estatais pessoas ligadas ao PT e integrantes da atual gestão sem formação compatível com a área das companhias. A legislação exige que os indicados tenham escolaridade relacionada, experiência profissional e reputação ilibada.
Os conselhos são responsáveis por definir diretrizes e fiscalizar as empresas, e os representantes recebem remuneração adicional, conhecida como jeton. Em alguns casos, o pagamento é mensal. Em outros, ocorre por participação em reuniões.
Segundo dados do Ministério da Gestão, o valor varia de R$ 1,7 mil, no conselho da Termobahia (subsidiária da Petrobras), a R$ 13,8 mil mensais, no colegiado da Petrobras.
Levantamento do jornal Folha de S.Paulo aponta casos em que os conselheiros têm formação distante das exigidas por lei. Algumas indicações parecem atender a critérios políticos. Quem sugere os nomes são o ministério responsável pela área e a pasta da Gestão, que pode indicar um representante por empresa.
Governo Lula indicou mulher de Haddad para conselho
Ana Estela Haddad, 58, é conselheira da Dataprev, estatal responsável por armazenar e processar dados de benefícios sociais. É mulher do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O cargo no conselho rende R$ 4,1 mil por mês.
Com formação em odontologia, ela é mestre e doutora em ciências odontológicas e professora titular da Universidade de São Paulo. Atua como secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde.
O Ministério da Gestão afirmou que todos os conselheiros indicados atendem aos critérios legais de formação e experiência. A pasta, no entanto, não detalhou quais pontos dos currículos justificam as nomeações.
“A compatibilidade entre a formação acadêmica, a experiência profissional e o cargo é verificada no momento da submissão da candidatura ao comitê de elegibilidade de cada empresa estatal, a quem cabe atestar que o conhecimento acadêmico do indicado o torna apto e capaz de exercer adequadamente as atribuições do cargo”, afirmou o ministério.
O Vaticano divulgou nesta terça-feira (22) as primeiras imagens do papa Francisco no caixão. Em uma das fotos, o secretário de estado, cardeal Pietro Parolin aparece rezando ao lado de Francisco.
As fotos foram feitas na Casa Santa Marta, onde viveu o pontífice.
Desde às 4h pelo horário de Brasília, os cardeais estão reunidos para decidir a data e os detalhes do funeral de Francisco. O Vaticano já havia divulgado que a cerimônia deve ocorrer entre sexta (25) e domingo (27).
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, afirmou nesta 2ª feira (21.abr.2025) que a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra ele e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado é política e sem base técnica. A declaração foi feita durante entrevista ao jornalista Cesar Filho, exibida no SBT Brasil.
Esta foi a 1ª entrevista concedida desde que passou pela 7ª cirurgia por complicações da facada que sofreu em 2018. Bolsonaro está internado na UTI do hospital DF Star, em Brasília. Disse que a previsão é de ficar “no mínimo” mais uma semana internado.
Segundo o ex-presidente, as acusações não têm fundamento, pois ele estava nos Estados Unidos no 8 de Janeiro. “Como é que eu posso deteriorar um patrimônio se estava fora do Brasil?”, declarou. Para Bolsonaro, a acusação de tentativa de golpe “é uma brincadeira”.
“Golpe de Estado sem liderança, sem tropa, sem armas, num domingo, sem o respectivo presidente para você destituir naquele momento. Então, não tem cabimento esse tipo de acusação contra mim ou contra quem quer que seja que está nesse processo”, disse.
O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou em 26 de março, por unanimidade, a denúncia contra Bolsonaro e outros 7 acusados. Com a decisão, o ex-presidente se tornou réu, e a Corte abriu uma ação penal que pode resultar em condenação de até 43 anos de prisão.
Além da crítica à denúncia, Bolsonaro respondeu a outras questões relacionadas ao processo que julgará se o ex-presidente é culpado pela tentativa de golpe. Ele também falou sobre justiça eleitoral e sobre a morte do papa. Leia o que Bolsonaro disse:
prisão – Bolsonaro negou temer uma possível prisão. Disse que os processos contra ele são “intermináveis” e criticou os inquéritos conduzidos pelo STF. “Eu não tenho preocupação nenhuma, zero. Agora vou falar: é um processo conduzido desde o começo, com inquéritos intermináveis, que duram 6 anos. O Supremo vai focar na minuta do golpe e também naquele plano de assassinar autoridades, que seria o plano do punhal verde e amarelo”;
minuta do golpe – “Chamam de minuta do golpe, né? Minuta do golpe, segundo eles, está em cima de um dispositivo funcional, estado de defesa. Quando acabaram as eleições, nós peticionamos ao Tribunal Superior Eleitoral sobre algumas inconsistências que havíamos notado. […] No dia seguinte, o presidente do TSE, o sr. Alexandre de Moraes, mandou arquivar e nos aplicou uma multa de 22 milhões de reais. Eu duvido que um só advogado diga que seu cliente foi multado por ter peticionado ao juiz. O único multado foi o nosso partido”;
Justiça Eleitoral – “A Justiça Eleitoral muda rapidamente o seu perfil. Lá são mandatos passageiros, né? Muda muito rapidamente”;
papa Francisco – “Lamento a morte, como lamento a morte de qualquer pessoa pelo Brasil — qualquer pessoa, não, né? Grande parte das pessoas pelo Brasil afora. Mas é um momento lamentável, e eu quero, obviamente, que a fumaça branca apareça novamente o mais rápido possível no Vaticano”.
Ministra responsável pela articulação política do governo, Gleisi Hoffmann passou a atuar nos bastidores em favor da candidatura do ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva à presidência do PT. O objetivo da titular da Secretaria de Relações Institucionais é reduzir o racha interno e unificar a corrente majoritária do partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB).
No ano passado, quando a pretensão de Edinho em assumir o comando da legenda já circulava, Gleisi, que estava na presidência da sigla, chegou a defender a escolha de alguém do Nordeste para sucedê-la.
Em março, um dia antes de deixar a presidência do PT para assumir o cargo na Esplanada, a ministra fez uma reunião em seu apartamento na qual dirigentes da CNB apresentaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva objeções ao nome de Edinho. Depois que a realização do encontro vazou, Lula demonstrou irritação em conversas internas.
A mudança de postura de Gleisi ocorreu após a sua nomeação à pasta. A ministra teve pelo menos duas reuniões com Edinho desde que passou a despachar no Planalto. Edinho é o nome preferido de Lula, que, porém, ainda não deu declarações públicas a seu favor. A eleição interna, com voto direto de todos os filiados, está marcada para 6 de julho.
Aliados do ex-prefeito dizem que foi firmado um acordo para que o presidente não se manifeste e Edinho possa, assim, construir uma liderança interna sem a necessidade de intervenção do padrinho, o que poderia enfraquecê-lo.
Quaquá entra no páreo
Até Gleisi virar ministra, em março, Edinho enfrentava uma forte resistência ao seu nome dentro da CNB. Hoje, de forma reservada, muitas lideranças que se opunham ao ex-prefeito admitem que será impossível não declarar apoio ao nome preferido de Lula.
Na semana passada, porém, o prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, que também faz parte da corrente majoritária, anunciou a sua candidatura ao posto. Crítico de Edinho, Quaquá diz que o candidato de Lula nunca sujou o pé de barro e não tem condições de unificar a legenda.
A estratégia de Gleisi, por ora, é amarrar a adesão de outras lideranças da CNB a Edinho e deixar Quaquá isolado. Quando estava à frente do PT, a ministra teve embates com o prefeito de Maricá. O prognóstico no partido é que, com o voto direto, Quaquá, mesmo sem apoio de figuras expressivas, possa ter uma quantidade de votos suficientes para provocar um segundo turno. Neste ano, segundo levantamento da direção do PT, o Rio, onde o prefeito de Maricá tem influência, foi o estado que mais ganhou filiados: 82 mil.
Além da união em torno de Edinho, Gleisi quer pacificar a decisão sobre os demais cargos da executiva nacional na chapa. Há uma disputa, principalmente, sobre a tesouraria. Nos bastidores, Edinho tem afirmado que não quer a permanência da atual titular, Gleide Andrade, uma das lideranças da CNB. Logo após assumir, em março, Gleisi disse que Gleide sofria ataques anônimos e era alvo de misoginia.
“Trabalho para buscar unidade nesse campo majoritário em torno da candidatura do Edinho. Isso não passa só pela figura do candidato, mas por toda composição da direção partidária”, afirma Gleisi.
Presidente do PT de 2011 a 2017, Rui Falcão também se lançou e tenta atrair o apoio de membros da corrente majoritária descontentes com Edinho. Próximo a Lula, o deputado integra o grupo Novo Rumo e tem o apoio de núcleos como a Democracia Socialista, o Avante e o Trabalho. Também estão na disputa Romênio Pereira, da corrente Movimento PT, e Valter Pomar, da Articulação de Esquerda.
O STF (Supremo Tribunal Federal) julga nos dias 22 e 23 de abril o “núcleo 2″ dos denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O julgamento será na Primeira Turma. No dia 22, serão realizadas duas sessões: a primeira começará às 9h30, e a segunda, às 14h. Na quarta-feira (23), o caso será retomado, se necessário, entre 8h e 10h.
No “núcleo 2″, são seis denunciados:
Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal);
Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República);
Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência da República);
Marília Ferreira de Alencar (delegada da Polícia Federal);
Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e
Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).
Se a denúncia for aceita, os denunciados viram réus. Nessa fase, o colegiado examina se a denúncia atende aos requisitos legais e avalia se a acusação apresentou elementos suficientes para a abertura de uma ação penal contra os acusados.
Assim como ocorreu no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o STF deve aumentar o policiamento e vai restringir os acessos às dependências do local nos dias das sessões. Aqui no Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado no Rio Grande do Norte depois de passar mal durante uma visita ao interior do estado. Bolsonaro e outras sete pessoas já viraram réus por tentativa de golpe do Estado.
O Vaticano anunciou que o funeral do papa Francisco será às 5h de sábado (26), 10h no horário local de Roma. A data e outros detalhes foram decididos durante reunião de cardeais nesta terça-feira (22).
Segundo o Vaticano, às 5h de sábado (no horário de Brasília) será celebrada a Santa Missa Exequial do papa Francisco na Basílica de São Pedro e será presidida cardeal Giovanni Battista.
A Missa Exequial é uma celebração litúrgica católica realizada por conta do falecimento de uma pessoa e no momento do funeral. O rito está previsto no livro “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, que determina as cerimônias fúnebres do pontífice.
O caixão com o corpo do pontífice será trasladado da Capela de Santa Marta para a Basílica de São Pedro na quarta-feira às 4h no horário de Brasília, 9h no horário local, e ficará exposto para homenagens do público. O traslado terá procissão que passará pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protótomártires Romanos, sairá pelo Arco dos Sinos em direção à Praça de São Pedro e entrará na basílica pela porta central.
O funeral de Francisco será cercado por uma série de cerimônias da Igreja Católica para se despedir do pontífice. Mais cedo, o Vaticano havia informado que a cerimônia deve ocorrer entre sexta-feira (25) e domingo (28).
Francisco morreu aos 88 anos na segunda-feira (21). O Vaticano informou que o papa sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardíaca irreversível.
Nos próximos dias, a Igreja Católica deve realizar uma série de cerimônias para se despedir de Francisco. Os ritos são divididos em três etapas, que vão desde a preparação do corpo até o enterro.
A primeira etapa foi feita ainda na segunda-feira, quando a Igreja confirmou oficialmente a morte do papa e selou os aposentos papais.
Nas próximas horas, o corpo de Francisco deve ser vestido com batina branca e vestes vermelhas e colocado em um caixão de madeira simples. A urna funerária será levada em procissão até a Basílica de São Pedro, onde ficará exposta por três dias.
O Vaticano anunciou que o corpo do papa será levado à basílica na manhã de quarta-feira (23). A partir desse dia, os fiéis poderão prestar as últimas homenagens.
Após a exposição pública, um pano branco será colocado sobre o rosto de Francisco. Em seguida, será celebrada uma missa fúnebre, com uma homilia sobre a vida e a espiritualidade do papa.
Depois da missa, o corpo será levado em procissão por Roma até a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde será sepultado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou um vídeo na noite desta 2ª feira (21.abr.2025) em que elenca uma série de temas que foram defendidos pelo papa Francisco (1936-2025) durante seu pontificado, que durou 12 anos. O petista lamentou a morte do religioso e pediu que “Deus abençoe a humanidade”.
Ao lembrar da paixão de Francisco pelo futebol, Lula disse que ele era “o mais brasileiro dos argentinos”. Nascido no bairro Flores, em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio torcia com entusiasmo pelo San Lorenzo, que era da mesma região onde cresceu.
“Embora o dia de hoje seja de muita tristeza, vamos nos lembrar para sempre da alegria do papa Francisco. Do sorriso que iluminava a tudo e a todos. O entusiasmo pela vida, o bom humor, o otimismo, a paixão pelo futebol, qualidade que fazia dele o mais brasileiro dos argentinos”, disse.
No vídeo, Lula disse que Francisco foi o papa do acolhimento e que seu afeto era “livre de preconceitos e julgamentos no mundo que sofre com a discriminação e com intolerância”.
“Francisco foi o papa de todos, mas principalmente dos excluídos, dos mais pobres, dos injustiçados, dos imigrantes, dos que não têm voz, das vítimas da fome e do abandono”, afirmou o presidente.
Lula relatou também que em um dos seus encontros com o papa, os 2 discutiram a necessidade de uma aliança global contra a fome, iniciativa que seu governo lançou durante a reunião do G20 no Brasil, em novembro de 2024.
O presidente mencionou ainda trecho da mensagem do papa “Urbi et Orbi” de 20 de abril de 2025, em que disse que “o amor venceu o ódio, a verdade venceu a mentira, o perdão venceu a vingança”.
Lula e a primeira-dama Janja Lula da Silva irão a Roma para participar do velório e do funeral do pontífice.
O funeral deve ser realizado no período de 6ª feira (25.abr) a domingo (27.abr).
Os procedimentos devem levar 9 dias e foram simplificados por Francisco em novembro de 2024. Por isso, ainda não há a confirmação de data para o embarque de Lula. A comitiva que acompanhará o presidente deve ser divulgada na 3ª feira (22.abr).
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