“Se a guerra é o que os EUA querem, seja uma guerra tarifária, uma guerra comercial ou qualquer outro tipo de guerra, estamos prontos para lutar até o fim”, disse Jian durante uma conferência de imprensa na terça-feira.
No dia seguinte, a embaixada chinesa em Washington reforçou a mensagem ao reproduzi-la em uma publicação no X. O post acompanha críticas aos EUA, acusados pelo país asiático de usar a crise do fentanil como “desculpa esfarrapada” para justificar as tarifas.
“Intimidação não nos assusta. Pressão, coerção ou ameaças não são a maneira certa de lidar com a China”, disse Jian.
A escalada das tensões voltou a crescer na terça-feira, quando Trump anunciou um aumento das tarifas sobre importações chinesas, elevando-as de 10% para 20%, medida que atinge cerca de US$ 1,4 trilhão (cerca de R$ 8,12 trilhões) em produtos — incluindo bens do México e Canadá, segundo a Tax Foundation.
Alegando combater o fluxo de fentanil para os EUA, Trump responsabilizou países estrangeiros pela crise dos opióides. Em retaliação, a China impôs tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas americanos, defendendo a ação como necessária para “proteger seus direitos e interesses”, nas palavras de Jian.
R7
Comente aqui