Foto 1: Agência Brasil/Vladimir Platonow; Foto 2: Fernando Frazão/Agência Brasil
O primeiro contingente de homens da Forças Armadas que farão um cerco à Rocinha chegou exatamente às 16h10 na comunidade, na zona sul da cidade. Cerca de 150 soldados do Exército e da Aeronáutica entraram na parte baixa da comunidade junto ao túnel Zuzu Angel.
Eles foram acompanhados por policiais militares e alguns grupos se espalharam pelas principais ruas da localidade, no interior da favela.
A missão principal das Forças Armadas é fazer um cerco à Rocinha para apoiar as op
A comunidade da Rocinha, a maior do Rio de Janeiro, é alvo de operações diárias da Polícia Militar desde o último domingo (17), quando houve confrontos entre grupos criminosos rivais pelo controle de pontos de venda da comunidade.
Flávia Fróes, advogada que já defendeu chefes do Comando Vermelho, apresentou no STF, nesta quarta-feira (5), imagens e fotos coletadas pelo Instituto Anjos da Liberdade sobre a megaoperação nas favelas da Penha e do Alemão. Ela criticou a exclusão do Instituto da audiência pelo ministro Alexandre de Moraes, afirmando que “se tirar a legitimidade da participação da advogada pelo fato de no passado ela ter advogado para alguém que é membro de organização, deslegitimaria até o relator do próprio julgamento”.
No depoimento, Fróes acusou policiais do Rio de execuções sumárias e torturas e afirmou que o material apresentado busca garantir “uma investigação que seja clara, que seja límpida, que possa ser auditável”. Ela reforçou que “não podemos permitir que os próprios assassinos se auto-investiguem” e disse que o Instituto acompanha familiares das vítimas na Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
A advogada lançou uma acusação explosiva contra o Estado e a mídia: “É inadmissível que o STF seja colocado em cheque por uma mídia sensacionalista. Isso coloca em dúvida toda a segurança jurídica do Brasil, sobretudo em tempos como o de agora, em que há um golpe em andamento”. Ela afirmou ainda que o Instituto traz dados concretos sobre “novos massacres anunciados pelo Estado”.
Fróes destacou o alcance nacional do Instituto Anjos da Liberdade, dizendo que a organização está presente em 26 estados e no Distrito Federal e que cumpre “um papel social e urgente de denunciar atentados à democracia”.
Segundo ela, a instituição pretende levar o caso à mídia internacional, incluindo The Guardian, The Economist e emissoras europeias, para cobrar medidas e punições na Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Ela resumiu: “O argumento de exclusão do Instituto é que eu seria advogada de alguém condenado por crime de organização criminosa. Isso não é verdade. Estou aqui como defensora de direitos humanos, e não como advogada de criminosos”.
A zona Leste de Natal viveu mais uma tarde de tensão nesta quarta-feira (5). Após uma madrugada de tiroteio, o Helicóptero Potiguar 01 da Secretaria de Segurança (Sesed) sobrevoou o bairro e viaturas do Choque cercaram a área, tentando prender os responsáveis pela ação armada. Moradores relatam trânsito lento e medo generalizado.
A investida acontece depois que pelo menos 15 suspeitos abriram fogo contra a PM durante a Operação Madrugada Segura. Até agora, ninguém foi preso, e a polícia segue com o cerco para capturar os criminosos.
Mensagens recebidas pelo Via Certa Natal indicam que os ataques foram do Comando Vermelho. O grupo, que se autodenomina Sindicato do Crime, avisou que “não vai desistir do comando da comunidade” e disse repudiar “toda essa situação”.
A investigação da PCPI (Polícia Civil do Piauí) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPPI (Ministério Público do Piauí) aponta que o PCC movimentou R$ 5 bilhões usando 49 postos de combustíveis, em três estados das regiões Nordeste e Norte.
Esses estabelecimentos estão sendo bloqueados judicialmente, na manhã desta quarta-feira (5), conforme revelou a CNN.
A investigação diz que todo o montante das empresas investigadas foi de “movimentações financeiras atípicas”. E detalha que, se considerar apenas as movimentações a crédito de empresas sediadas no Piauí, o total é de R$ 300 milhões monitorados.
Além dos postos interditados, a operação Carbono Oculto 86 também cumpre 17 mandados de busca e apreensão contra investigados no Piauí, Maranhão, Tocantins e em São Paulo. Segundo os investigadores, o foco principal é o grupo investigado na capital paulista.
A polícia diz que a facção utilizava uma complexa estrutura de empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar capitais ilícitos, fraudar o mercado de combustíveis e ocultar patrimônio.
A investigação revelou interconexão direta entre empresários locais e os mesmos fundos e operadores financeiros investigados pela Operação Carbono Oculto, que integrou Receita Federal, Ministério Público de São Paulo e Polícia Militar paulista para desarticular um esquema nacional de lavagem de dinheiro de organizações criminosas.
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de São Gonçalo do Amarante está cada vez mais conectado às novas tecnologias, oferecendo mais praticidade e agilidade no atendimento à população.
Agora, os usuários contam com duas modalidades digitais para facilitar o contato com o SAAE.
A primeira é a Agência Virtual, disponível no site oficial do órgão, que permite realizar diversos serviços sem sair de casa, incluindo o pagamento das faturas com cartão de crédito, com opção de parcelamento em até 12 vezes.
A segunda é o aplicativo “SAAE Fácil”, disponível para Android e iOS. A ferramenta reúne atendimento via WhatsApp, acesso à Agência Virtual e solicitações como nova ligação, comunicação de vazamentos e acompanhamento de protocolos.
De acordo com a diretora do SAAE, Talita Dantas, o objetivo é tornar o atendimento mais simples e acessível. “O objetivo dessas ferramentas é facilitar o acesso dos usuários aos serviços do SAAE. Pelo aplicativo, é possível solicitar atendimento de forma rápida, sem deslocamento. E o parcelamento no cartão de crédito oferece mais liberdade para que cada usuário escolha a forma de pagamento que melhor se adapta à sua realidade.”
Com essas ferramentas, o SAAE moderniza seus serviços e se aproxima cada vez mais da população. Para mais detalhes, acesse: www.saae.saogoncalo.rn.gov.br ou entre em contato pelo WhatsApp: (84) 3278-2290.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira (5) que o governo federal é “terminantemente contra” o projeto de lei que equipara facções criminosas ao terrorismo. Segundo ela, a proposta poderia abrir brecha para intervenção estrangeira no Brasil.
“O terrorismo tem objetivo político e ideológico. Pela legislação internacional, dá guarida para que outros países possam fazer intervenção no nosso país. Nós não concordamos com isso, nós já temos uma legislação sobre facções criminosas”, disse Gleisi no Palácio do Planalto.
A ministra destacou que o governo prioriza, após a aprovação do Imposto de Renda, o PL Antifacção e a PEC da Segurança.
“Eu espero que o relator realmente apure seu relatório para que a gente aprove o mais rápido possível, para nos dar condições de fazer operações integradas. A gente espera que o Senado aprove o projeto como ele está”, afirmou.
Gleisi também disse ter cobrado celeridade na tramitação dessas pautas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e aos líderes partidários.
“Gostaríamos que agora em novembro nós pudéssemos aprovar esses dois instrumentos, que eles dão condições ao governo federal de atuar de maneira mais organizada e planejada com estados e municípios”, completou.
O PL Antiterrorismo, defendido pela oposição, estava na pauta da CCJ da Câmara, mas teve a análise adiada. O texto, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE) e relatado por Nikolas Ferreira (PL-MG), prevê classificar como terrorismo as ações de facções que busquem “impor domínio ou controle de área territorial”.
O PT alega que a proposta é inconstitucional. Atualmente, a pena para atos de terrorismo no Brasil é de 12 a 30 anos de prisão.
A Polícia Civil da Bahia investiga quatro alunos de 12 anos suspeitos de planejar envenenar duas professoras de uma escola no bairro São Caetano, em Salvador. O caso teria ocorrido na última sexta-feira (31).
Segundo o boletim registrado, três meninas e um menino combinaram colocar chumbinho em doces que seriam entregues às docentes. A motivação seria o receio de serem colocados em recuperação escolar.
O plano foi descoberto após um colega denunciar a intenção à direção, evitando o crime. Confrontados, os alunos admitiram o plano, mas negaram ter levado o veneno para a escola.
O caso é apurado pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra Criança e Adolescente (Dercca) e pela Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).
Os estudantes foram afastados das aulas presenciais e estão recebendo acompanhamento psicológico.
Em nota, a Secretaria da Educação da Bahia informou que acompanha o caso e reforçou que a segurança no ambiente escolar é prioridade.
A segunda “superlua” de 2025 será nesta quarta-feira (5) e poderá ser vista em todo o Brasil e no exterior. A superlua do Castor, a “maior e mais brilhante” deste ano, segundo o Observatório Nacional, permanecerá visível por três dias consecutivos.
A melhor hora para apreciar o espetáculo será logo após o pôr do sol. Em São Paulo, o nascer da lua deve ocorrer por volta das 18h45; em Belém, às 18h14; e no Recife, às 17h28 – horários aproximados, que variam conforme a região e o fuso local.
O fenômeno poderá ser observado a olho nu em todo o Brasil, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis. Ele poderá ser observado sem a necessidade de telescópios ou equipamentos especiais.
Um mês depois, no dia 4 de dezembro, aparecerá a terceira e última superlua de 2025.
A classe política foi pega de surpresa. O vereador Wiginis da Gás (União Brasil) da base do prefeito de Mossoró Allyson Bezerra teve cargos exonerados da administração sem sequer ser comunicado previamente após anunciar apoio para candidaturas de de Nina Souza a deputada federal e também para Ivanilson Oliveira a deputado estadual.
Wiginis do Gás foi o primeiro a tornar público o apoio as nomes que buscarão cargos no legislativo nas próximas eleições de 2026. Na mesma data em que anunciou os candidatos que vai apoiar, Wiginis viu nomes ligados a ele serem exonerados.
O Censo 2022 revelou que 825 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos vivem em algum tipo de união conjugal no Rio Grande do Norte, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em todo o Brasil, o número chega a 34.412 pessoas nessa faixa etária, sendo 77% meninas.
O levantamento faz parte do questionário da amostra sobre nupcialidade e estrutura familiar. O IBGE destaca que as informações se baseiam em declarações dos moradores, sem comprovação documental ou legal das uniões.
Entre os jovens que vivem em união, 7% estão casados no civil e religioso, 4,9% apenas no civil, 1,5% só no religioso e 87% vivem em união consensual, ou seja, sem registro formal.
A legislação brasileira proíbe o casamento civil para menores de 16 anos, salvo em casos excepcionais autorizados pela Justiça. Mesmo assim, o IBGE ressalta que seu objetivo é retratar a realidade social, e não verificar a legalidade das situações.
Segundo Luciene Aparecida Longo, técnica do instituto, o Censo inclui perguntas sobre uniões a partir dos 10 anos para identificar práticas que possam orientar políticas públicas. “O IBGE quer mostrar o retrato do país, inclusive o que está fora da legalidade, para que o poder público possa agir”, afirmou.
O levantamento também mostrou que a maioria das crianças e adolescentes em união se declaram pardas (20.414), seguidas de brancas (10.009), pretas (3.246), indígenas (483) e amarelas (51). Entre os estados, São Paulo tem o maior número de casos absolutos.
A Seape (Secretaria de Administração Penitenciária) do governo do Distrito Federal (GDF) enviou um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pedindo que Jair Bolsonaro (PL) seja submetido a uma avaliação médica para averiguar a “compatibilidade” do quadro clínico do ex-presidente com a assistência médica que as prisões de Brasília conseguem oferecer.
De acordo com o documento obtido pela CNN Brasil, o ofício se fez necessário tendo em vista a proximidade do julgamento dos recursos dos réus do núcleo 1 da trama golpista e, por consequência, de uma eventual prisão de Bolsonaro.
No ofício, a Seape menciona as cirurgias abdominais realizadas pelo ex-presidente, bem como os atendimentos médicos e complicações de saúde que ele teve durante o tempo de prisão domiciliar, decretada em agosto.
O recurso de Bolsonaro começará a ser julgado na próxima sexta-feira (7) em plenário virtual. No modelo, os ministros terão uma semana para registrar os votos, só então o resultado é declarado.
Se rejeitados, as defesas terão cinco dias para apresentarem um segundo recurso, que também deverá ser analisado de forma virtual pelos ministros da Primeira Turma.
É só após a rejeição deste segundo embargo que uma eventual prisão será decretada. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por liderar uma tentativa de golpe de Estado.
O local do cumprimento da pena não está definido. O Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, é uma das opções. A defesa deve pedir prisão domiciliar alegando idade avançada e condições delicadas de saúde.
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