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Investigações da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) apontam que o INSS foi omisso no caso da suposta fraude bilionária em descontos de beneficiários apesar dos alertas de órgãos de controle.
As informações da Polícia Federal contradizem os argumentos apresentados pelo governo Lula. Em nota oficial divulgada na última sexta-feira (25), o INSS disse que adotou providências que facilitam o cancelamento dos descontos pelos usuários e implementou regras mais duras para acordos com entidades. A PF, porém, fez cronologia dos atos da direção do INSS que mostram que o próprio órgão abriu exceções às regras que ele mesmo criou para desbloquear os descontos em folha e ainda ignorou seis alertas feitos pela CGU (Controladoria-Geral da União) entre maio e julho de 2024.
A partir das investigações, a Justiça Federal afastou o presidente do INSS e outros quatro dirigentes da cúpula do órgão. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro Carlos Lupi (Previdência) voltou a negar omissão, atribuiu as irregularidades à gestão anterior e disse que até demitiu um diretor do INSS que não teria dado andamento a uma auditoria. O UOL questionou o ministro sobre os fatos apontados pela PF. Em nota, o Ministério informou que não comenta investigações sob sigilo e reencaminhou a nota oficial divulgada sexta.
PF chegou a citar falas do então presidente do INSS em 2024 informando que havia adotado medidas para combater a fraude. Investigadores, porém, identificaram que iniciativas não tiveram sucesso devido às ações da própria direção do INSS, incluindo do então presidente Alessandro Stefanutto, para burlar os critérios mais rigorosos.
Descontos começaram a crescer de forma desproporcional em 2019, no governo Bolsonaro, diz PF. Foi neste ano que começaram a ser firmados os acordos de cooperação técnica, que permitiam o desconto direto em folha dos aposentados e pensionistas do INSS de mensalidades pagas a entidades que ofereciam benefícios. Estes acordos foram todos suspensos após a operação da PF na semana passada.
O INSS não comentou sobre as acusações da PF. AReportagem solicitou posicionamento ao órgão na quinta-feira passada e, em resposta, recebeu a mesma nota que divulgaram no site. Nela, INSS não cita especificamente as acusações da PF e afirma que começou a testar o sistema de biometria do Dataprev em maio do ano passado, mas que ele só foi implementado, de fato, em fevereiro de 2025.
Confira abaixo a cronologia feita pela investigação da PF:
14 de março de 2024 – INSS edita a instrução normativa 162 que condicionava os novos descontos de beneficiários à adoção de tecnologias de assinatura eletrônica avançada e biometria. Os parâmetros destas tecnologias para dificultar fraudes seriam definidos pelo Dataprev, estatal responsável por gerir a base de dados do INSS.
10 de abril de 2024 – INSS envia medida cautelar à Dataprev informando que não seriam permitidos novos descontos em folha que não respeitassem as novas regras a partir de maio daquele ano. Na prática, a medida representou um bloqueio dos descontos na folha dos beneficiários naquele momento.
11 de abril de 2024 – INSS divulga em seu site o bloqueio dos descontos até que as novas tecnologias do Dataprev para garantir a segurança do sistema fossem implementadas.
24 de maio de 2024 – Em paralelo aos bloqueios, diretoria de Benefícios do INSS inicia tratativas com o Dataprev para buscar uma “solução transitória” para os descontos voltarem a ser feitos em junho daquele ano com base em propostas apresentadas por duas entidades, sendo uma delas o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), que tem como vice-presidente um dos irmãos do presidente Lula, conhecido como Frei Chico.
29 de maio de 2024 – Dataprev responde o INSS e diz que as propostas das duas entidades não atendem aos requisitos da instrução normativa e que seria “prudente” aguardar até setembro de 2024, previsão para implementação da própria tecnologia do Dataprev.
30 de maio de 2024 – Diretoria de Benefícios pede ao então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que a regra “transitória” já comece a valer em junho daquele ano.
5 de junho de 2024 – Presidente do INSS autoriza que regra transitória comece a valer em junho daquele ano apenas para três entidades: Sindpani, Amar BR e Masterprev. A tecnologia prevê “assinatura eletrônica avançada e biometria facial com validação em bases biométricas públicas” que não havia sido chancelada pelo Dataprev.
Junho de 2024 – PF e CGU descobrem que, além destas três entidades, em junho daquele ano foram autorizados os descontos em folha de outras 30 entidades às quais a investigação não teve acesso ao procedimento de autorização.
10 de junho de 2024 – INSS pede à Dataprev que analise uma documentação eletrônica sobre o portal de assinaturas eletrônicas da Masterprev.
13 de junho de 2024 – Dataprev informa ao INSS que a documentação encaminhada não é suficiente para atestar que o sistema de assinaturas da Masterprev atende aos parâmetros técnicos necessários.
19 de setembro de 2024 – CGU cobra providências sobre entidades que receberam recursos de descontos em folha e não prestaram informações adequadas para explicar os descontos ao órgão de controle. Além disso, a CGU reiterou outros seis pedidos de providências encaminhados entre maio e julho daquele ano e estavam sem resposta.
16 de outubro de 2024 – CGU solicita reunião com direção do INSS para checar se implementaram as recomendações feitas por eles. Reunião é marcada para o dia 11 de novembro.
14 de novembro de 2024 – Após constatar que medidas recomendadas para mitigar as fraudes não haviam sido atendidas, CGU emite nova nota técnica alertando que a regra transitória adotada pelo INSS para liberar os descontos trouxe “riscos significativos” de perpetuação das fraudes e de descontos indevidos.
O que dizem a PF e a CGU
Além dos desbloqueios “excepcionais” feitos no ano passado, PF e CGU também apontam que foram assinados sete novos acordos com entidades em 2024. Tudo isso feito quando já havia auditorias e alertas da CGU, do TCU (Tribunal de Contas da União) e da própria auditoria interna do INSS, segundo a investigação. Na representação, a PF não lista quais seriam estas sete entidades.
Nesse contexto, o desbloqueio de benefícios de maneira excepcional sem previsão normativa e a autorização de inclusão de novos descontos baseados em termo de compromisso de que os sistemas das entidades estariam em aderência aos requisitos técnicos se caracterizam como atos temerários ante a quantidade de problemas relatados na mídia (…) bem como pela Auditoria-Geral do INSS, que reforçam o risco assumido pela direção do INSS ao autorizar e demandar à DATAPREV ajustes em sistema para permitir a inclusão de descontos mediante a utilização de biometria alternativa, medida que, como antes registrado, não possui previsão normativa.Trecho de auditoria da CGU que embasou investigação da PF.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) deflagrou nesta terça-feira (29), a “Operação Inimigo Oculto”, para cumprir mandado de busca e apreensão contra uma policial civil investigada por envolvimento com organização criminosa. A ação foi coordenada pelo Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD), com apoio da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo as investigações, a servidora, lotada em uma unidade plantonista, acessava de forma irregular procedimentos sigilosos da DHPP relacionados a investigações envolvendo policiais militares, em sua maioria vinculados ao 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM). As informações confidenciais eram repassadas a esses agentes ou a pessoas próximas a eles.
Além do repasse a policiais militares, foi constatado que a investigada também compartilhava dados de processos envolvendo facções criminosas. Parte dos PMs beneficiados com as informações sigilosas já foi presa e responde a investigações por envolvimento com grupos de extermínio e milícias.
De acordo com a Polícia, as informações vazadas chegaram a ser divulgadas nas redes sociais, sendo utilizadas como ferramenta de autopromoção por parte de integrantes de milícias.
A PCRN apurou ainda que os acessos indevidos ao sistema interno ocorriam simultaneamente a ligações telefônicas feitas pela investigada aos policiais militares sob investigação, agravando a gravidade da conduta.
Com base nos elementos reunidos, a Justiça determinou o cumprimento de mandado de busca e apreensão e o afastamento cautelar da policial civil do cargo pelo prazo de 90 dias.
O prefeito de Pureza, Ricardo Brito, concedeu entrevista ao vivo à jornalista Anna Ruth, da Band RN, nesta segunda (28), na qual comemorou o resultado da mais recente pesquisa da Perfil Pesquisas, que apontou 90,50% de aprovação popular para sua gestão. Em sua fala, Ricardo destacou as prioridades do seu governo, os avanços conquistados e os novos projetos para o município.
Entre os temas abordados, o prefeito reafirmou que saúde e educação seguem como pilares da administração. Para o segundo semestre, Ricardo anunciou que o foco será o fortalecimento da infraestrutura da cidade, visando receber melhor os turistas e reforçar a assistência social. Uma das ações previstas é a implantação do programa “Prefeitura Itinerante”, que levará serviços públicos diretamente às comunidades mais distantes, garantindo atendimento a quem mais precisa.
O chefe do Executivo também ressaltou a importância do alinhamento com deputados e senadores, o que resultou na conquista de cerca de R$ 5 milhões em recursos para este ano, a serem investidos principalmente em obras de pavimentação.
Outro ponto destacado foi a recuperação financeira do município. “Pegamos a Prefeitura com quase R$ 11 milhões de déficit previdenciário. Hoje, estamos em dia com a Previdência e conseguimos quitar parcelamentos herdados da gestão anterior”, afirmou o prefeito.
O fortalecimento do turismo é outra prioridade. Ricardo falou sobre a participação de Pureza na Femptur (Feira dos Municípios e Produtos Turísticos do RN) e sobre as obras de melhoria da infraestrutura do Olheiro de Pureza, um dos principais pontos turísticos da região.
Encerrando a entrevista, o prefeito reforçou a marca de sua gestão: “Queremos uma Pureza melhor para todos, com salários em dia, serviços funcionando e o povo orgulhoso. Estamos trabalhando para devolver a Pureza o título de Rainha do Mato Grande”, concluiu.
O iFood aumentará o pagamento mínimo para entregas dos atuais R$ 6,50 a R$ 7,50 para automóveis e motos, enquanto bicicletas terão alta de R$ 6,50 para R$ 7. As mudanças passam a valer no dia 1° de junho.
Os aumentos para os entregadores de bicicleta são de 7,7%, enquanto para os entregadores de carro e moto o aumento será de 15,4%.
Os trabalhadores recebem valores adicionais por cada entrega extra feita na mesma rota ou por quilômetro rodado, além da taxa mínima.
Em paralelo, o iFood padronizou, desde janeiro, as entregas feitas com bicicleta em até quatro quilômetros e ampliará o seguro em caso de ferimento grave ou falecimento.
As entregas feitas de bicicleta passam a ter, em média, quatro quilômetros. O iFood pondera que as distâncias podem ser maiores, a depender de particularidades regionais.
Outra mudança anunciada foi a ampliação do seguro pessoal em casos graves de acidente.
O valor pago por conta da Incapacidade Temporária (DIT) foi ampliado de sete para 30 dias. O valor pago por indenização em casos de morte ou invalidez pode chegar a R$ 120 mil. A companhia não informou o valor anterior.
O seguro pessoal abarca o reembolso ou cobertura total de despesas médicas e hospitalares em rede credenciada, no caso de acidentes graves. Em caso de morte, o plano contempla o auxílio-funeral, apoio emocional e financeiro para as famílias e apoio com educação dos filhos até 18 anos.
O seguro pessoal é oferecido gratuitamente a todos os entregadores ativos na plataforma desde 2019. Não é necessária inscrição ou qualquer tipo de pagamento.
Para ativar o seguro, o entregador ou familiar pode fazer a solicitação via aplicativo, site ou no telefone 0800 725 2144.
“Estamos sempre ouvindo nossos entregadores e buscando entender suas necessidades para oferecer soluções reais. Este novo pacote é resultado direto desse diálogo, com o objetivo de aumentar seus ganhos e garantir que sua experiência na plataforma seja cada vez melhor”, explica Johnny Borges, Diretor de Impacto Social do iFood.
Apesar do reajuste no pagamento mínimo para entregas, o valor está abaixo do defendido por movimentos de entregadores. A categoria esteve em greve no início do mês de abril.
Os entregadores exigem um pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e R$ 2,50 por quilômetro rodado, limites de 3 quilômetros para entregas com bicicletas e o fim do agrupamento de corridas sem a devida compensação financeira.
O movimento, denominado “Breque dos APPs”, é liderado por entregadores em São Paulo.
Galvão Bueno criticou a criação da camisa vermelha da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026. No Galvão e Amigos desta segunda-feira (28), o apresentador questionou: “O que isso tem a ver com a nossa história?”.
“Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime. Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da Seleção, em acordo com a CBF, para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e vai ter uma vermelha. O que isso tem a ver com a história? Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro”, disse.
O comentarista Walter Casagrande complementou a crítica de Galvão sobre a decisão da fornecedora, em parceria com a CBF, e afirmou: “Não vejo motivo para mexer na nossa história dessa maneira”.
“É um horror. Não vejo motivo para mexer na nossa história dessa maneira. Teve a branca, depois a azul. Não tem que fugir das cores da bandeira do Brasil. A nossa história é aquela. O mundo conhece a gente desse jeito”, comentou Casagrande.
Com o surgimento da nova cor, a camisa azul da Seleção Brasileira deixará de ser usada a partir da próxima competição mundial. A decisão também foi criticada pelos comentaristas Falcão, Mauro Naves e pelo ex-jogador Ricardo Rocha.
“Um horror. Eu tenho a segunda camisa, a azul da Olimpíada de 1972. É lindíssima”, disse Paulo Roberto Falcão.
“Também não concordo. Se fosse um jogo comemorativo… mas em uma Copa não vejo a menor necessidade”, criticou Mauro Naves.
O campeão mundial com a Seleção, Ricardo Rocha, afirmou que a atitude é “uma falta de respeito com a camisa azul”.
“Não vejo a menor necessidade. Você pode fazer comemorativa, agora em uma Copa do Mundo… e outra coisa, é uma falta de respeito. A primeira Copa foi com a camisa azul”.
Um detento da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, Grande Natal, foi assassinado dentro de uma das celas na tarde de segunda-feira (28). A Secretaria da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap) confirmou a morte do interno, de 23 anos, custodiado na Cela 6 do Pavilhão 1. Um suspeito foi identificado. A motivação será esclarecida através de investigação da Polícia Civil.
De acordo com a Seap, os policiais penais perceberam uma movimentação atípica na cela e foram averiguar o que ocorria. Ao chegar, perceberam o interno já ao chão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, porém ao chegar ao local o interno já se encontrava sem vida. No momento do ocorrido a cadeia se encontrava com suas atividades normais sendo realizadas de forma rotineira.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e Polícia Judiciária foram acionados e se dirigiram ao local para realização dos procedimentos cabíveis. Apesar do ocorrido, a unidade seguiu com suas atividades normais. O advogado da vítima e seus familiares foram comunicados.
Suspeito de pagar propina a diretores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para favorever entidades envolvidas no bilionário esquema de descontos indevidos sobre aposentadorias, o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, recebia uma comissão de 27,5% sobre cada valor descontado de aposentados pelas associações para as quais atuou.
O Metrópoles teve acesso a um contrato celebrado pelo lobista (foto em destaque) com o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap), uma das entidades que foram alvo da Operação Sem Desconto, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal (PF) e que culminou na demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
O contrato é de setembro de 2023. Naquele mês, a entidade faturou R$ 574 mil com descontos de mensalidade associativa, cifra semelhante a dos meses anteriores. Após o termo firmado com o “Careca do INSS”, houve uma forte alta de filiações. Em dezembro, a associação já faturava R$ 2,6 milhões por mês. Essa cifra subiu até os R$ 9,9 milhões mensais no primeiro semestre de 2024.
O contrato assinado com a Prospect, empresa de Antunes, tem dois serviços previstos. Um deles é a “assessoria comercial para angariação de novos associados elegíveis ao desconto de taxa associativa junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”.
Em outra frente, o “Careca do INSS” atuava na “realização de auditoria interna pela contratada quando solicitado pelo INSS, consultoria para ajustes estatutários necessários ao melhor desempenho das atividades da associação junto ao INSS, consultoria para estruturação e manutenção do acordo de cooperação técnica vigente”.
O acordo de cooperação técnica, ao qual o contrato se refere, é o convênio firmado com o INSS para que a entidade seja autorizada a descontar mensalidades diretamente da folha de seus filiados, antes mesmo de o benefício ser depositado na conta do aposentado.
A remuneração do lobista tem como base seu êxito no aumento dos associados. Segundo o documento, “27,5% da taxa associativa mensal efetivamente recebida pela Cebap referente aos novos associados prospectados e formalizados pela Prospect”.
Segundo a Polícia Federal, Antunes é suspeito de diversos pagamentos de propina a dirigentes do INSS, como o ex-diretor de Benefícios André Fidelis, o ex-diretor de Integridade Alexandre Guimarães, e o ex-procurador-geral do instituto Virgílio Oliveira Filho.
Como foi a atuação do Careca do INSS
A atuação de Antunes também foi revelada pelo Metrópoles em julho do ano passado e aprofundada pela Polícia Federal (PF). A reportagem havia mostrado que o “Careca do INSS” recebeu procuração para atuar pela Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec) perante o órgão. A quebra de sigilo de Antunes mostra que ele recebeu R$ 11 milhões somente da entidade.
Outra cifra de R$ 1 milhão foi paga diretamente pela Benfix, empresa de Maurício Camisotti, apontado como empresário que arquitetou, por meio do uso de laranjas, três associações que faturaram R$ 580 milhões somente no último ano. Enquanto parentes e funcionários estão nos quadros das associações, Camisotti e suas empresas receberam R$ 43 milhões delas.
Todas elas acumulam denúncias de descontos indevidos de aposentados que nunca ouviram falar das entidades. Também somam milhares de decisões judiciais que lhes impõem indenizações a título de danos morais de vítimas que as processaram. Camisotti também foi alvo de buscas e bloqueios na Operação Sem Desconto.
Em julho de 2024, o Metrópoles mostrou que o lobista é dono de uma frota de carros de luxo, como Porsche e BMW, e tem mais de uma dezena de empresas abertas em seu nome.
É por meio da empresa de consultoria Prospect, cuja movimentação milionária foi identificada pela PF, que ele presta serviços a entidades que queriam celebrar ou manter acordos com o INSS para efetuar descontos sobre aposentadorias, boa parte deles questionados na Justiça por terem sido feitos sem o consentimento do segurado.
Em 2019, o Brasil assistiu ao lançamento de uma ofensiva contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que custavam bilhões aos cofres públicos. A iniciativa partiu de uma sugestão do então Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, hoje senador pelo Rio Grande do Norte. Sob o comando do Ministério da Economia, Marinho propôs medidas para revisar benefícios com indícios de irregularidades e coibir descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A ideia ganhou forma na Medida Provisória (MP) 871/2019, formalmente proposta pelo presidente Jair Bolsonaro em 18 de janeiro de 2019, conforme exige a Constituição Federal.
A MP 871/2019, apelidada de “pente-fino do INSS”, trouxe mudanças significativas. Além de criar programas para revisar benefícios e oferecer bônus a servidores que identificassem fraudes, a medida instituiu a exigência de revalidação, a cada três anos, das autorizações para descontos associativos em benefícios previdenciários. Essa regra visava impedir que entidades descontassem valores de aposentados sem consentimento, uma prática que alimentava esquemas fraudulentos. Após intensa tramitação no Congresso, a MP foi aprovada e convertida na Lei nº 13.846/2019, sancionada por Bolsonaro em 18 de junho de 2019. Marinho, principal articulador, celebrou a economia projetada de R$ 9,8 bilhões em 12 meses.
A regra da revalidação trienal funcionou como um obstáculo a fraudes, mas sua história deu uma reviravolta em 2022. Durante a tramitação da MP 1.107/2022, que originalmente tratava de microcrédito digital para empreendedores, um dispositivo estranho ao tema original – conhecido como “jabuti” – foi inserido no texto. Esse jabuti revogou a exigência de revalidação dos descontos associativos, facilitando a retomada de práticas fraudulentas. A manobra legislativa ocorreu na Câmara dos Deputados, sob relatoria do deputado Luis Miranda (Republicanos-DF), e foi aprovada em votação simbólica, sem registro individual dos votos.
A articulação para incluir o jabuti teve o Partido dos Trabalhadores (PT) como protagonista. Pressionado por associações de aposentados e entidades sindicais, o PT liderou o lobby para eliminar a revalidação, alegando que a regra era burocrática e prejudicava filiados de organizações legítimas. Deputados petistas, com apoio de partidos como PSB, PDT e União Brasil, garantiram a aprovação do texto na Câmara em julho de 2022. No Senado, a relatora Margareth Buzetti (PP-MT) defendeu o texto sem alterações, e a votação, também simbólica, ocorreu em agosto de 2022, convertendo a MP na Lei nº 14.431/2022.
A revogação da regra antifraude, aprovada sem grande alarde, teve consequências graves. Investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), como a Operação Sem Desconto, revelaram que a mudança abriu brechas para esquemas que geraram prejuízos de quase R$ 8 bilhões entre 2016 e 2024, com 64% das fraudes ocorrendo após 2022. O caso expôs a vulnerabilidade do sistema previdenciário e levantou críticas à articulação do PT, embora não haja provas de que o partido tivesse intenção de facilitar fraudes. Parlamentares do PT defendem que a revogação buscava atender demandas de aposentados, mas o impacto negativo da medida alimentou debates sobre a responsabilidade legislativa.
Enquanto Rogério Marinho, hoje senador, vê sua iniciativa de 2019 ser desmontada, a revogação do mecanismo antifraude permanece como exemplo de como “jabutis” legislativos podem comprometer políticas públicas. A história da MP 871/2019 e sua alteração em 2022 reflete os desafios de equilibrar interesses políticos e a proteção do sistema previdenciário brasileiro.
Quer enganar quem essa estórinha? Essa Lei, a PEC Kamikaze, operação nas rodovias, operação punhal verde amarelo, reunião com embaixadores, ataque as urnas e tdas as medidas que culminou com o terrotismo do 8/1, foram atos do desooverno bolsonaro. Fato!
Santos? Tá mais pra demônio! O negócio dos ladrões da extrema esquerda é acusar seus adversários dos mesmos crimes que eles cometeram e cometem, tentando nivelar por baixo.
Cite um único CNPJ que tenha recebido dinheiro de forma nebulosa em razão de algum ato de Bolsonaro.
Imbecil kkkkkk O cara é tão idiota que não consegue aceitar a corrupção do ladrão de 9 dedos.
Você é enganado o tempo todo pelo “nine” e nem percebe. né jumento?
O cabra se dar ao trabalho de defender ladrão de aposentado tem que ser “diferente”, como se diz lá em nós. Mas pra quem acredita no golpe sem armas, sem feridos, e sem exército, faz muito sentido. Se a globo mandar comer cocô, um desse aí mistura com açucar e bota pra dentro.
E por acaso o roubo começou em 2019. Querem enganar quem?
O diretor do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Valdés, enfatizou que o Brasil tem um “desafio fiscal muito forte” e que um ponto central é se o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentará novas medidas para conter o crescimento da dívida pública.
“O Brasil tem um desafio fiscal muito forte, e eles estão tomando medidas para estabilizar a dívida, mas a discussão que temos com eles é se teremos mais ações nesta direção”, afirmou ele em entrevista coletiva.
O FMI estima que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve aumentar de 87,3%, em 2024, para 92% neste ano. Ao fim do governo Lula, o organismo estima piora de mais de 12 pontos porcentuais, para 96% em 2026, o patamar de endividamento mais elevado desde 2020.
“Muitos países terão níveis de dívida com índices que retornarão ao pico da covid-19”, reforçou o diretor do FMI. Valdés enfatizou ainda a importância de o Brasil cumprir a meta de superávit primário neste ano.
Quanto aos juros, Valdés destacou que o Banco Central (BC) brasileiro tem mantido uma política monetária “rigorosa” no País, buscando voltar a inflação à meta de 3% com tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo. “Dadas as incertezas neste ambiente, é muito importante que os bancos centrais reforcem o compromisso com a independência”, disse.
Desaceleração
Valdés disse que políticas econômicas mais rígidas devem causar uma “desaceleração relevante” do Brasil em 2025. O FMI espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça 2,0% em 2025, uma queda de 0,2 ponto porcentual ante sua última projeção, de janeiro. No ano passado, a economia brasileira cresceu 3,4%.
“Continuamos esperando uma desaceleração relevante no Brasil, impulsionada por políticas mais rígidas apropriadas”, afirmou Valdés.
“se o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentará novas medidas para conter o crescimento da dívida pública.” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
O que a gente ver é só gente reclamando…e famílias se endividando. Senhores Deputados federais e Senadores… que se dizem representar o povo, façam alguma coisa por favor!!
A mulher de 53 anos que levou mais de 1,5 mil picadas de abelhas dentro de um carro em Parnamirim, na Grande Natal, recebeu alta do hospital neste domingo (27) depois de quase um mês internada. Marinez Miranda chegou a ficar na UTI, em estado grave, neste período.
“Foi um sentimento de alegria e também de ter voltado para a minha família, né, que pensava que não ia voltar mais quando disseram que foi essa quantidade [de picadas que sofreu], que eu não sabia que tinha sido essa quantidade”, disse Marinez sobre ter deixado o hospital.
O caso aconteceu no dia 29 de março deste ano. Marinez estava com o dois sobrinhos dentro de um carro do tipo Kombi, quando o caminhão que estava na frente na estrada bateu em um enxame em Parnamirim.
Após as abelhas invadirem a Kombi, Marinez e os sobrinhos saíram do veículo e tentaram se desevencilhar.
“Quando eu saí, as abelhas vieram com tudo contra mim. Aí eu comecei matar, matar, matar. Quanto mais matava, mais tinha. Eu comecei a andar a pé. Elas iam picando e eu ia matando”, lembrou.
“Chegou em certo ponto, eu parei. Fiquei um bom tempo em pé ainda para ver se elas iam embora. Depois sentei e elas continuavam em cima de mim”, contou.
Marinez relatou que percebeu uma abelha diferente na perna dela, que ela suspeitou que pudesse ser uma abelha-rainha, e, então a matou. “Ela era maior, da cor do chão. Quando matei ela foi que as outras abelhas foram se afastando do meu corpo”, disse.
Internação foi de quase 1 mês
A mulher foi levada inicialmente para a UPA da Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal, que confirmou o número de picadas no laudo médico.
Três dias depois ela conseguiu transferência para a UTI do Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal. Depois, completou o período de internação no Hospital de Macaíba.
Em certo momento da internação, segundo a família, ela não estava aceitando bem a medicação e estava com pouca consciência.
Marinez contou que as picadas deixavam uma sensação de dormência no corpo e que temia perder a capacidade de andar, já que enfrenta outros problemas de saúde em decorrência de um AVC.
“Eu ficava com medo de elas picarem minhas pernas, estava a todo o tempo passando a mão para não picar mais na minha perna, porque eu tava sentindo que estavam dormentes já”, disse.
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