Política

G20 começa com desafios da taxação de super-ricos e combate à fome

Ricardo Stuckert/PR

Começa nesta segunda-feira (18/11) a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, com a participação de dezenas de chefes de Estado. Ao longo de dois dias, o grupo vai discutir os temas prioritários da presidência brasileira e, ao final, deve entregar uma declaração com os principais pontos acordados.

As autoridades tentam encontrar um consenso em relação a temas como a taxação dos super-ricos, o combate à fome e à pobreza, o financiamento de ações para mitigar efeitos das mudanças climáticas e a reforma das instituições internacionais.

Durante o período no comando do G20, o Brasil pautou a proposta de tributar em 2% as fortunas dos bilionários. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende que o montante seja destinado para o combate às desigualdades em países que mais necessitam.

O debate sobre a questão, no entanto, tem sofrido resistência do governo argentino, chefiado pelo presidente Javier Milei, que é contra a proposta. O titular da Casa Rosada desembarcou no Rio de Janeiro nesse domingo (17/11).

Outra prioridade brasileira é o combate à fome. Nesta segunda-feira, na abertura da cúpula, ocorrerá o lançamento oficial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa que visa ampliar políticas de transferência de renda para populações vulneráveis. A meta é alcançar 500 milhões de pessoas até 2030.

Além do Brasil, já anunciaram que endossarão o projeto: Alemanha, Noruega, Paraguai, Bangladesh, União Europeia e União Africana. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também confirmou apoio à proposta.

No sábado (16/11), Lula defendeu que a fome seja tratada como “questão política”. “A fome não é uma questão da natureza. A fome não é uma questão alheia ao ser humano. A fome hoje é tratada como se não existisse por conta da irresponsabilidade de todos nós, governantes do planeta Terra. E é por isso que nós estamos tratando a fome como uma questão política”, disse o presidente em discurso.

Metrópoles

 

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Cidades

Natal terá semana com dois feriados; veja o que abre e fecha do comércio na capital potiguar

Foto: Celso Tavares

Capital do Rio Grande do Norte, Natal terá dois feriados seguidos, nesta semana. Pela primeira vez, será comemorado o feriado nacional da Consciência Negra, na quarta-feira (20). Na quinta-feira (21), a cidade terá celebração do feriado de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira do município.

Por causa das datas comemorativas, o comércio da capital deverá ter alterações nos horários de atendimento e alguns estabelecimentos não vão abrir ao público.

Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal, o comércio terá horários diferenciados nos dois dias.

A única exceção é do shopping Cidade Verde, que fica em Parnamirim e vai funcionar normalmente na quinta-feira (21).

Comércio de rua

  • Centro da Cidade: Fechado
  • Alecrim: aberto das 8h às 14hs
  • Zona Norte: aberto das 08h às 13h
  • Serviços essenciais das 8h às 20h.

Shopping Centers

  • Praia Shopping
    Praça de alimentação aberta a partir das 11h;
    Demais lojas, abetas das 14h às 20h;
    Para os cinemas, deve ser consultada a programação no site
  • Cidade Jardim
    Alimentação – aberto a partir das 12h
    Lojas e quiosques – aberto das 14h às 20h
    Partage Norte Shopping
    Lojas e quiosques: 15h às 21h
    Lojas Âncoras e Megalojas: Abertura facultativa a partir das 12h, e obrigatória das 15h às 21h
    Praça de Alimentação e Lazer: das 11h às 22h
    Academia: das 8h às 17h
    Cinema: conforme programação.
  • Natal Shopping
    Alimentação e Lazer: 11h às 22h
    Quiosques Alimentação: 13h às 21h
    Lojas e Quiosques: 15h às 21h
    Lojas Mega e Âncoras: 12h às 21h
    Alpendre: 14h às 23h
    Academia Bodytech: 8h às 18h
    Cinema: Conforme programação
  • Via Direta
    Aberto das 14h às 20h
  • Midway Mall
    Alimentação e lazer: das 11h às 22h
    Demais lojas: a partir de 12h às 21h
    Cinemark aberto conforme programação
    Supermercado Pão de Açúcar das 7h às 22h;
  • Shopping 10 – Fechado
  • Shopping Cidade Verde (horário diferenciado apenas na quarta, 20)
    Alimentação e lazer -12h as 21h
    Lojas diversas -15h as 20h
    Clínicas – fechadas

Supermercados: abertos das 7h às 22hs

G1 RN

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Geral

Em cinco anos, previdência privada cresce 14% e alcança R$ 5,16 bi no RN

Foto: Magnus Nascimento

O volume de investimentos para a previdência privada no Rio Grande do Norte alcançou o montante de R$ 5,16 bilhões de 2019 a 2023, com um crescimento de 14% no período.

Os dados são da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, que contabiliza os aportes para previdência complementar aberta no Brasil, e apontam que em 2019 foram registrados 989 milhões em contribuições. No ano passado, foram R$ 1,12 bilhão. Em 2024, até agosto, o Estado acumula R$ 790 milhões em investimentos, alta de 2,9% se comparado com igual recorte de 2023, que contabilizou R$ 767 milhões.

Os valores englobam os dois produtos atuais – o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) -, e Previdência Tradicional (PrevTrad), que antecedeu os dois planos atuais. A médica Larissa Freire, de 43 anos, e o publicitário José Filho, de 30 anos, são exemplos de potiguares que optaram pela previdência privada. Planejamento para o futuro, possibilidade de uma renda além da aposentadoria social e preocupações com a instabilidade econômica e política do País estão entre os motivos citados pelos dois para adesão ao modelo.

Maior expectativa de vida estimula investimentos

O consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, Erli Bandeira, afirma que o movimento de expansão de previdência privada no Rio Grande do Norte e no País é impulsionado por fatores como a expectativa de uma maior longevidade da população e as incertezas quanto ao sistema de previdência pública. E um sinal disso é que a carteira de previdência privada da instituição cresceu 22,5% em setembro deste ano, em comparação com dezembro do ano passado.

A cooperativa de crédito alcançou no estado um rendimento de R$ 12,6 milhões nesse período. De forma geral, os investimentos de longo prazo têm ganhado cada vez mais adeptos no mercado financeiro. “Com a melhora do cenário econômico, as pessoas estão cada vez mais atentas ao planejamento do próprio futuro financeiro e buscam formas de garantir uma aposentadoria tranquila, especialmente após a reforma da Previdência de 2019 e os balanços deficitários da Seguridade Social. O investimento em uma Previdência complementar é um reflexo direto desses fatores”, analisa Bandeira.

O consultor avalia, ainda, que as cooperativas, de olho nesse movimento, têm buscado oferecer cada vez mais produtos acessíveis. “Esse aumento no saldo da previdência mostra que as cooperativas estão oferecendo soluções acessíveis e adequadas às necessidades dos nossos associados. Com apenas R$ 50 por mês, é possível começar uma previdência e garantir a melhora do padrão de vida no futuro. Com baixas taxas de administração e taxa zero de carregamento, os planos de previdência são uma alternativa concreta para quem busca segurança financeira”, comenta.

De acordo com ele, uma mudança recente impactou positivamente o setor, e uma nova regulamentação da Receita Federal deve aumentar a adesão à previdência privada. Instituída em agosto, a Instrução Normativa nº 2.209 permite aos participantes de planos de previdência complementar escolherem o regime de tributação no momento da obtenção do benefício ou do primeiro resgate. “Essa opção pode reduzir a carga tributária para quem mantiver o investimento por longos períodos, especialmente no regime regressivo, cujas alíquotas diminuem com o tempo. A medida busca facilitar a decisão dos associados, e se aplica a diversos tipos de planos, incluindo PGBL e VGBL”, explica.

Números – Previdência privada no RN e no Brasil

– R$ 5,16 bilhões é o volume de investimentos em previdência privada entre 2019 e 2023 no RN

– R$ 790 milhões é o volume de investimentos no RN em previdência privada em 2024, até agosto

– R$ 723,9 bilhões é o volume de investimentos em previdência privada entre 2019 e 2023 no Brasil

– R$ 131,4 bilhões é o volume de investimentos no Brasil em previdência privada em 2024, até agosto

Tribuna do Norte

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Geral

Fenômeno quer presidir CBF e Guardiola treinando Seleção Brasileira

Foto: Reprodução/Instagram/@ronaldo

O pentacampeão Ronaldo Fenômeno tem a intenção de se tornar presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e já teria um plano para colocar Pep Guardiola no comando da Seleção Brasileira.

Ronaldo conta com o apoio de nomes importantes do futebol brasileiro, incluindo Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians.

Caso seja eleito presidente da CBF, Ronaldo pretende contratar Guardiola, atualmente no Manchester City, para treinar a Seleção Brasileira.

Guardiola já estaria ciente do projeto. Ronaldo e Guardiola atuaram juntos no Barcelona na temporada 1996-97, conquistando a Supercopa da Espanha, Supercopa da Europa e Copa do Rei.

No entanto, uma recente assembleia da CBF pode atrapalhar os planos de Ronaldo.

A entidade aprovou uma alteração no estatuto que permite um terceiro mandato ao presidente da CBF. Anteriormente, o estatuto permitia apenas uma reeleição, totalizando dois mandatos.

A informação foi divulgada pelo jornal espanhol Sport, que destaca que o ex-atacante já tomou a decisão de participar do pleito que ocorre em março de 2026.

Com a mudança, o atual presidente, Ednaldo Rodrigues, que está no cargo por força de liminar, poderá ser reeleito até duas vezes, permanecendo no cargo até 2034.

Essa alteração no estatuto beneficia diretamente Rodrigues, dificultando a candidatura de Ronaldo.

Ronaldo Fenômeno, com seu plano ambicioso de trazer Guardiola para a Seleção, enfrenta agora o desafio de superar as novas regras estatutárias da CBF para alcançar a presidência da entidade.

Diário do Poder

 

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Brasil

Elite dos servidores gera gasto de R$ 20 bi com supersalários nos últimos 6 anos

Foto: Wilson Pedrosa/Estadão

O pagamento de auxílios e penduricalhos acima do teto remuneratório do funcionalismo público, atualmente previsto em R$ 44 mil, custou aos cofres públicos ao menos R$ 20 bilhões entre 2018 e 2024. É o que mostra o estudo desenvolvido pela instituição República.org no Anuário de Gestão de Pessoas no Serviço Público.

Os dados foram obtidos a partir do painel Dados JusBR, da Transparência Brasil. O levantamento considerou os ganhos de servidores da ativa, inativos e pensionistas, incluindo juízes, desembargadores e procuradores, que figuram entre as principais carreiras com remunerações acima do teto, formando uma elite do funcionalismo público.

Outro indicador do estudo mostra que o percentual de servidores do Judiciário e Ministério Público que receberam pelo menos um mês de supersalário ao ano cresceu de 83%, em 2018, para 92% neste ano.

Esses ganhos acima do permitido por lei são puxados pelas verbas indenizatórias, também conhecidas como penduricalhos, que consistem em benefícios reconhecidos por lei ou por atos normativos que não incidem no teto por não se enquadrarem como remuneração. O chamado teto constitucional estabelece que a remuneração máxima não pode ultrapassar o que ganha um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

“São benefícios que acabam se transformando em privilégios quando você compara com outros servidores”, explicou a cientista política Vanessa Campagnac, que integra o grupo de autores do levantamento.

“Essas são exceções do serviço público. A grande massa de servidores públicos ganha muito menos, não têm esses benefícios, nunca vão extrapolar o teto e são aqueles geralmente que estão trabalhando nos municípios”, disse. “O perfil típico no serviço público brasileiro são mulheres negras trabalhando nos municípios, que estão muito longe dessa pequena parcela que ganha muito. Uma exceção da exceção que onera”, completou.

De acordo com o estudo da República.org, 62% do valor extrateto vem de rubricas consideradas indenizatórias pelo projeto de lei dos supersalários, que tramita no Senado. Esses ganhos extras são geralmente obtidos a partir de demandas de associações e grupos organizados ao judiciário e aos órgãos de controle das carreiras.

Um exemplo desses benefícios é a chamada licença-compensatória, que é uma espécie de gratificação por acúmulo de função. Entre janeiro de 2024 e julho de 2024, o valor pago por esse benefício cresceu 400%, saltando de um valor próximo de R$ 100 milhões para mais de R$ 300 milhões. Campagnac afirma que o crescimento dos gastos com esse tipo de auxílio está relacionado à profusão de novos penduricalhos.

A análise desenvolvida pela organização não governamental (ONG) República.org no estudo é de que o projeto dos supersalários, nos moldes em que é discutido atualmente, regulamenta essas rubricas e autoriza o seu caráter extrateto ao invés de limitá-lo. Os pesquisadores avaliam que o texto da lei precisa diminuir consideravelmente a quantidade de verbas indenizatórias e o limite desses benefícios para que o teto remuneratório seja, de fato, efetivo.

O ex-deputado federal Rubens Bueno, que relatou o projeto dos supersalários na Câmara, afirma que os R$ 20 bilhões gastos nos últimos seis anos com verbas acima do teto são “privilégios e abusos continuados ao longo dos anos e a olhos vistos das maiores autoridades do País”.

Bueno, por outro lado, avalia que o projeto em discussão no Senado corrige esses problemas. Para ele, excluir as exceções incluídas no texto, que regulamentam algumas rubricas, “geraria injustiças de toda sorte”. O ex-deputado argumenta que o ponto forte da medida é identificar de maneira clara os pagamentos acima do limite.

“Sobrarão dois caminhos para os que pretenderem implantar nova verba remuneratória excluída do limite e não contemplada na futura lei: convencer os legisladores de que a medida é justa, com a consequente alteração do texto em questão, ou cometer crime e responder por seu cometimento”, afirmou.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. O Brasil é um dos poucos países do mundo onde alguns servidores públicos ganham mais que os patrões que são o povo.

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Política

Senado retoma análise de projeto para dar mais transparência a emendas

Pedro França/Agência Senado

O plenário do Senado retoma, nesta segunda-feira (18), a votação do projeto de lei que busca dar mais transparência às emendas parlamentares. Os pagamentos estão suspensos por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) há cerca de três meses, até que o Congresso dê mais transparência e rastreabilidade aos empenhos.

Os parlamentares aprovaram o texto-base da proposta na quarta-feira (13), mas combinaram de apreciar os destaques à proposta um dia depois, em virtude do avançar das horas. Na quinta-feira (14), contudo, as atividades da Casa foram suspensas em razão do atentado próximo à Câmara dos Deputados, ocorrido durante a votação do projeto.

Como mostrou o R7, o relator do parecer na Casa, senador Angelo Coronel (PSD-BA), ajustou o texto, retomando a possibilidade de o governo federal bloquear os empenhos para cumprir a regra fiscal.

Como houve mudanças em relação ao texto aprovado na Câmara, o projeto vai precisar ser votado de novo pelos deputados, caso o parecer do relator seja mantido. De oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PL apresentou um destaque para evitar que o governo possa bloquear o pagamento das emendas.

Na Câmara, a retirada do termo “bloqueio” ocorreu após pedidos da oposição. A ala argumentava que o governo, a fim de conter gastos, não poderia bloquear a disponibilização dos recursos, apenas contingenciar, ou seja, congelar o pagamento.

O relator do Senado, porém, disse ter tido o aval do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para modificar o parecer.

Outro ajuste promovido por Coronel foi no número de emendas indicadas pelas bancadas. Na Câmara, os empenhos foram nivelados, e todos os estados receberiam até oito emendas por bancada a cada ano. Coronel aumentou essa quantidade para dez.

Coronel ainda ajustou outro trecho da proposta para que, a partir de 2026, os limites das emendas correspondam ao limite “do exercício imediatamente anterior para emendas não impositivas, atualizado pela variação acumulada do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), publicado pela IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ou por outro índice que o substitua, considerados os valores apurados no período de 12 meses encerrado em junho do exercício anterior ao que se refere a lei orçamentária anual”.

Na segunda-feira (18), o presidente Lira deve convocar sessão deliberativa presencial na Câmara. Dessa forma, a proposição poderia ser reavaliada pelos deputados na próxima semana.

A execução das emendas está bloqueada pela falta de transparência e de rastreabilidade. O projeto de lei cria formas de rastrear e avaliar a destinação dos recursos indicados por deputados e senadores, além de estabelecer medidas para evitar a fragmentação dos recursos.

R7

 

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Brasil

PF investigará incêndio na casa de homem que morreu em frente ao STF

Divulgação/Corpo de Bombeiros SC

A Polícia Federal (PF) vai investigar o incêndio no imóvel onde morava o homem-bomba Francisco Wanderley Luiz. A casa pegou fogo na manhã de domingo (17), em Rio do Sul, em Santa Catarina.

O caso deve ser incluído nas investigações sobre as explosões na Praça dos Três Poderes.

Segundo a Polícia Militar, a ex-esposa de Francisco é suspeita de atear fogo no local.

Daiane Dias ficou ferida na ocorrência e chegou a ser resgatada por um vizinho, que relatou à CNN que a mulher apresentava queimaduras pelo corpo quando foi retirada da casa. Ela foi levada a um hospital das proximidades com queimaduras de terceiro grau pelo corpo.

A Polícia Civil foi acionada para periciar o imóvel. Técnicos utilizam drones para captar imagens que serão utilizadas na investigação da ocorrência.

CNN Brasil

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Economia

Pacote de corte de gastos está pronto e só depende do Ministério da Defesa, diz Haddad

Gabriela Biló – 5.nov.2024/Folhapress

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o pacote de gastos do governo está pronto e só depende de ajustes com um ministério, o da Defesa. Segundo Haddad, o conjunto de medidas acertado com o presidente Lula (PT) é do tamanho que a área econômica elaborou.

Haddad falou ao canal CNBC Brasil, em entrevista veiculada na noite deste domingo (17).

“Está fechado com o presidente o conjunto de medidas e vamos anunciar brevemente. Está faltando resposta de um ministério, o Ministério da Defesa. Tivemos boas reuniões com ministro, com os comandantes das Forças, pedimos para incorporar o máximo possível para aproveitar o ensejo e corrigir distorções”.

O ministro disse ser esperado que titulares de outras áreas pressionem para que os recursos das suas respectivas pastas sejam poupados. “Fui ministro da Educação e já reclamei também. Cada ministério defende sua agenda, mas o que estamos fazendo é para que todos possam crescer juntos. O pior dos mundos seria disputar fatias de um bolo que não aumenta.”

A expectativa para o anúncio do governo sobre o pacote de gastos veio acompanhada de pressões na Esplanada dos Ministérios. Além da Defesa, dois ministros (Luiz Marinho, do Trabalho, e Carlos Lupi, da Previdência) chegaram a ameaçar, em entrevistas, deixar os cargos caso cortes avançassem sobre uma agenda social e de direitos.

Ao canal de notícias, Haddad defendeu a necessidade de fazer os ajustes nas contas públicas para garantir a sustentabilidade e credibilidade do arcabouço fiscal. “O objetivo é que o Brasil continue crescendo com sustentabilidade”.

O pacote de medidas de contenção de gastos, elaborado por Haddad, deve ter um impacto de cerca de R$ 70 bilhões nas contas públicas nos primeiros dois anos. “[O pacote] tem o tamanho que a Fazenda apresentou para o presidente”, disse o ministro na entrevista deste domingo.

A economia é estimada por integrantes do governo Lula em R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões em 2025. Já em 2026, o alívio é calculado em R$ 40 bilhões.

O ministro afirmou que a reforma tributária e o arcabouço foram realizações muito positivas para a economia brasileira, mas que precisam ser intensificadas com o ajuste das contas públicas e com o combate dos gastos tributários, de focar quem tem renda e não paga impostos.

“Precisamos fazer com que a despesa cresça num ritmo moderado e que a receita seja recomposta. Perdemos muita receita dando incentivo para empresário e, muitas vezes, não vem nada em troca”.

Os valores do pacote foram divulgados primeiro pela revista Veja e confirmados pela Folha —na entrevista de domingo, ele não falou em valores. Na última quarta (13), Haddad disse que o impacto do pacote seria expressivo, mas não citou valores.

Uma das principais medidas deve ser a limitação do ganho real do salário mínimo, com o objetivo de alinhar a política de valorização às regras do arcabouço fiscal —cujo limite de despesas tem expansão real de 0,6% a 2,5% ao ano.

Pela regra atual, o salário mínimo teria ganho real de 2,9% em 2025, conforme o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Em 2026, a alta seria acima de 3%, considerando as projeções para o crescimento neste ano.

O anúncio das ações que compõem o pacote ocorrerá após a Cúpula do G20, que acontece no Rio de Janeiro na segunda (18) e na terça (19).

Haddad disse que o Brasil vai insistir no G20 em uma visão de um projeto sustentável planetário, e citou o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e sua promessa de fazer uma grande deportação de imigrantes.

“Elegeram um presidente que quer deportar; os americanos aprovaram, ok. Mas vai fazer o que com as pessoas?”, disse ele ao canal de TV. “Não adianta impedir venezuelanos, africanos ou mexicanos de sair e procurar oportunidades. Porque tem de construir as oportunidades”.

Folha de São Paulo

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Brasil

Ministro de Lula defende Janja: falou o que estava preso na garganta

Reprodução 

O ministro do desenvolvimento agrário e agricultura familiar, Paulo Teixeira, defendeu neste domingo (17.nov.2024) a primeira-dama Janja Lula da Silva após ela xingar o bilionário sul-africano Elon Musk.

Teixeira disse que a mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou “o que estava preso nas nossas gargantas” a respeito do empresário, escolhido pelo presidente Donald Trump (Republicano) para integrar o seu governo a partir de 2025.

Janja disse “fuck you, Elon Musk”– “vá se foder”, da tradução do inglês– durante um painel sobre combate à desinformação do G20, no sábado (16.nov). Para o ministro, a fala dela reflete o “sentimento” quanto à “interferência negativa na política internacional” de Musk.

AVALIAÇÃO DE JANJA

Pesquisa PoderData realizada de 12 a 14 de outubro de 2024 mostra que ficaram estáveis os indicadores sobre o despenho da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, 57 anos. Quase não houve mudança em relação ao que o PoderData havia registrado há 5 meses.

Dentre os 83% de eleitores que dizem conhecer Janja “bem” ou “de ouvir falar”, 30% aprovam a atuação da primeira-dama no governo de seu marido, Luiz Inácio Lula da Silva, 78 anos.

Nesse mesmo estrato, a maior parte dos entrevistados (47%) declara desaprovar a atuação de Janja. Outros 22% não souberam responder.

Os dados do PoderData indicam que o protagonismo da primeira-dama no cotidiano do Planalto tem sido mais negativo do que positivo.

Poder 360

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Geral

‘A França se opõe’, diz Macron sobre acordo entre União Europeia e Mercosul

Foto: Ludovic MARIN / AFP

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou neste domingo (17), em Buenos Aires, que seu país não “assinará como está” o tratado de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, garantindo que deseja “tranquilizar os agricultores” ao afirmar que “a França é contra” o acordo. A declaração ocorreu após sua viagem à Argentina, onde Macron se encontrou duas vezes com o presidente do país, Javier Milei.

— A França se opõe a este acordo. E vou lhes dizer: o presidente (Javier) Milei, ele mesmo me disse que não estava satisfeito com este texto — contou Macron,

O presidente francês contou ainda que havia alertado Milei de que “para a Argentina, o acordo UE-Mercosul seria muito ruim para sua reindustrialização” e, no caso da França, “seria muito ruim para a agricultura”.

Ao falar com a imprensa na pista do aeroporto em Buenos Aires, antes de seguir para o Brasil, onde participará da cúpula do G20 na segunda e terça-feira, Macron ressaltou: “Não acreditamos no pré-acordo tal como foi negociado.”

Questionado sobre a possibilidade de a União Europeia ignorar a posição francesa, Macron respondeu:

— Não acredito (…) Reconheço na presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, um grande respeito pela França.

A Comissão Europeia, apoiada por países como Alemanha e Espanha, espera assinar até o final do ano o tratado de livre comércio negociado ao longo de décadas com o Mercosul.

Os agricultores franceses, apoiados pela classe política, no entanto, planejam se mobilizar contra o acordo a partir de segunda-feira.

— Não podemos pedir aos nossos agricultores […] que mudem suas práticas, que prescindam determinados produtos fitossanitários, para ter uma produção de “alta qualidade”, e ao mesmo tempo, abrir nosso mercado para importações em massa de produtos que não respeitam os mesmos critérios, destacou o presidente francês — destacou o presidente francês.

O Globo

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Geral

VÍDEO: Após coletiva na Amazônia, Joe Biden caminha em direção à mata, e cena vira meme

Vídeo: Casa Branca/Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu entrevista coletiva em Manaus, após visitar o Museu da Amazônia (MUSA) na tarde deste domingo (17/11).

Após as declarações, o presidente americano se despediu da imprensa com aceno e caminhou em direção à mata.

A cena curiosa instigou os espectadores e logo gerou diversos memes nas redes sociais. Alguns usuários chegaram a dizer nos comentários para o mandatário ter cuidado e não se perder. Outros disseram que ele foi atender ao chamado da natureza.

Metrópoles

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